domingo, 31 de agosto de 2008

Gosto do Meu Rio - Foi dos Legados mais Preciosos que Herdei dos Meus Antepassados

Não nos deixaram, importâncias monetários ou imóveis de valores consideráveis, pois no tempo do meu avó que nem reformas existiam , a casita habitacional quando era dos próprios, funcionava naquele tempo práticamente como garantia, que haveria sempre um filho que assumiria a responsabilidade de olhar por eles até ao final dos seus dias, o filho que o assumisse receberia em troca a citada habitação. Com os meus avós isso maconteceu. Mas e apesar de a casa ter sido para um tio meu a maior herança que foi herdada pelo meu Pai que me doou a mim essa riqueza inegociável que foi a minha parte de ter o Douro junto a mim e dentro do meu coração. A minha vida de Pescador e posteriormente de Marin heiro, permitiu-me conhecer bem os Pescadores, os do Rio e os do mar.nem uns nem outros foram pessoas de amealharem fortunas, bem pelo contrário gente que lutou com tenacidade e coragem para enfrentar as adversidades da vida. Suportaram porque o esforço era atenuado pelo amor e dedicação ás fainas piscatórias. O meu avó que era natural do Torrão, talvez com o medo da maior cheia até hoje no Douro em 1909, o tenha trazido até Cancelos, o meu Pai que pelo casamento se ligou a uma Familia de onde estavam os outros grande pescadores, tais como o Ti Américo Rouxinol, com 90 anos e ainda vivo, Tios Luis Gordin ha e Tio Francisço Mota, o Ti Albano, pescadores que viveram quase exclusivamente da Pesca. Foram estes que transmitiram e a muitos outros o bichinho da continuidade, onde infelizmente pelas imposiçõescom legislações quanto a mim por gente sem qualquer ligação ao rio e há faina piscatória, têm vindo a desaparecer, porque não permitem que se pesque com redes entre Barragens. Para quem vê diáriamente as continuidades de peixes no manto do rio, apesar de meterem espécie para comerem-se uns aos outros , a exemplo o Achegá, a Perca e o Perca Lúcia, seria talvez importante repensar estas limitações e a captura de várias espécies dariam para muita alimentação e o nosso rio não se importaria com isso porque ao estar mais limpo de Algas e outras coisas mais a reprodução seria muito superior.O meu apego ao rio e há pesca talvez me limite um pouco no desejo, mas não pedindo coisas irrealistas, muitas medidas poderiam ser reimplantadas e em vez de os pescadores serem cada vez mais limitados e om firme propósito de acabar com eles seriam incentivos importantissimos para que a sua paixão e apego há pesca os levasse a não procurar meios que no seguimento criam situaçoes no minímo embaraçosas, por vezes de recuperação improvável. Sei que o meu envolvimento, permitiram-me desamarrar amarras de dependências que sem ested incentivo, seriam muitissmos mais difíceis. Serei suspeito nas minhas ambições, mas ninguem me poderá acusar que não procurarei deixar para as gerações futguras e este alerta actual de saberem que oeste Lugares e Freguesias foram terras de pescadores e que era de inteira justiça perpetuar as suas memórias, estes homens e mulheres, foram um espécie de peixe mamifero que nunca se deixaram arrastar para a destruição do rio nem das suas espécie, gente que cumpriu nescrupulosamente as regras, mesmo que para o conseguirem tivessem tido de passar fome e os seus dependentes tambem. mas foram fieis e leais aquilo que amavam e era o seu bedm precioso. O NOsso Lindo Douro.
Sabemos que Pescadores, Caçadores, Bebedores Excessivos e outros são brilhantes mentirosos, se os bebedores são mentirosos perigosos, os pescadores são mentiras que nao prejudicam nem ofende ninguem, mas mentiras ocasionais e de arranjo. Sed os pescadores são cinícos enquando pescam, acabado a faina são pessoas maravilhosas que partilham entre si a solidariedade. Se o familiar de um naufrago não consegue odiar o rio ou o mar porque lhe levou o seu ente-querido, tambem os pescadores entre si são pessoas com um mundo muito próprio. No tempo em que dura o tempo de pesca somos invejosos, até porque com cita um provérbio Chinês se qaueres ser amigo do teu amigo, não lhe ofereças o peixe mas antes ensina-o a pescar. Reconheço qued quando psco com alguem a minha vontade é pescar muito mais que os colegas, mas acabada a pescaria faço questão de repartir por igual. É este sentir que nos faz diferentes. Apesar de todas as contrariedades o Rio Douro em cada dia que passa para mim a sua beleza e todo o resto que me envolve é mais belo e mais cativantedd e aumenta a cumplicidade entre ambos. Mas é salutar que assim seja, saio sempre mais leve e satisfeito por esztar mais preparado para o dia a dia seguinte. Sei que o Rio em tempo algum pactuou com parasitas em muitas ocasiões parece mesmo ter tido o poderio de decidir e dos enormissimos casos que conheços que foi chamado a decidir decidiu bem. O exemplo mais flagrante era o do Doutor de Midões um homem cheiode massa mas rico avafrento, que metia duas redes quando estavam para sair levantava as mãos com a rezar dizendo; Senhor dai-me muito peixinho , que eu preciso desse dinheirinho, Era quase sempre penalizado pçorque as redes dele ou porque quem lhe as entralhava já o fazia de propósito entrlhando mal, ou nporque então tinha o que merecia. Quando o caudal do rio o permitia e sempre que o areio de Midões não estivesse submerso, pescavam os pescadores das duas m argens, sendo que das quatro pessoas que faziam parte de uma rede por vezes eram metade de cada lado. Chegaram a haver 22 redes. Mas como anteriormente referi o Pscador não era capaz de comer e calar. Um belo dia o meu avô que passava por grandes dificuldades económicas não andava mais ninguem a pescar deitou a rede e apanhou sedte lam preis em vez de se calar e continuar a tentar apanhar mais, não veio logo chamar pela minha avó, pica 1, pica 2 e pica até sete os outros pecadores logo se aperceberam e foram todos a correr e o meu av+om andou 2 dias sem pescar rigorosamente mais nadda para castigo nem uma savelha. O seu filkhon talvez o maior Pescador de todos os temçpos porque no tempo de pesca não tinha sono e bastava-lhe que dormisse uma hora por noite para zse aguentar, passava noites inteiras no Ermo do Remesal a pescar aom Aranhô, sem problemas, mas quando andasse rio abaixo ou rio acima começa a ver bruxas, tardes e .lubizomes,homens que tremiam como varas verdes, mas quando confrotados e para não darem partes de fracos resçpondiam que não era frio mas nervos, Se os velhos lobos dpo mar andam e ajudam não por interesse mas por dever, os pescadores do rio andam pelo amor e afecto que tem ao seu rio e ás suas lides. Quem tem a sorte de trerf uma casa junto a esta maravilha tedm um contributo valiosissimo para a felicidade. Por mim só há uma única hipótese de trocar esta casa e este rio : essa hipótese única , a de poder continuar a partilhar os três o que temos vindo a partilhar até aqui e fazê-lo em cada dia que vivemos com maior intensidade.
ESTE MEU RIO ESTÁ NO MEU CORAÇÃO REPLETO DE AFECTO

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