quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Entre-os -Rios

Não dá para perceber!.....Não há duas sem três
Eu não percebo, dizem -me que não percebem tambem, eu não entendo, mas dizem-me que não entendem tambem. Digo que sei o porquê, a mim dizem-me que tambem sabem.
Propositamente quem me forneceu esta foto não fotografou a outra ponte implantada acima lado esquerdo, a uns oitocentos metros, que liga Entre-os -Rios ao Torrão, passando por cima do Rio Tâmega.
Pelas piores razões, quem não se recorda do nome, que durante tanto tempo encheu as primeiras páginas de Jornais, e era primeira notícia nas nossas e Rádios e Televisões, mesmo quando já ninguem queria ouvir falar da tragédia.
Desde tenra Idade filho de pescadores, sendo eu pescador tambem, e homem do rio, que conhecia a história da velha ponte, contada pelo meu avô, que era natural daqui, que lhe diziam os antigos que a um dos pegões não tinham conseguido dar-lhe a segurança que desejavam, porque não terem conseguido vencer a força da àgua que nascia.
Sabe-se ainda, que na maioria cheia registada no Douro que data de 1909 e uma outra em 1962 que apenas ficou o caudal do rio abaixo um metro, que foi tal a força da corrente e a expressura das arvores, que os Pilares tinham sido abalados. Tendo mesmo chegado a estar na primeira as tropas de Engenharia prontas a cortá-la se o caudal do Rio não parrasse de subir, pois chega ao tabuleiro com o ancoramento das águas, as duas localidas ficariam imersas.
Desmoronou-se um Pilar, a ponte partiu-se e mais de meia centena perderam a vida.
Nos dias que se seguiram, que bem pregaram os Freis Tomáses, o que resultou, foi uma construção apressada e a uns escassos metros uma outra ponte,que como se pode perceber não resolveu nada a quem vem do Porto e precisa de seguir para Penafiel, ou para Marco de Canavezes, passando pelo Torrão, terão forçosamente de passarem por uma estrada estreita, curvosa e atravessar aquele que poderia ser um lugar sossegado, não fora o barulho constante dos carros e camiões que por ali passam.
Sem questionar a necesidade de duas pontes a que se encontra mais acima a "Ponte de Pedra de nome Duarte Pacheco", o que se lamenta, é que uma das outras duas pontes, não tenha sido deslocada oito quilómetros mais abaixo em Rio Mau/Pedorido e serviria muitos milhares de pessoas.
Ponte já reinvindicada há muitos anos e que se justificava totalmente.
Neste local, desde há várias centenas de anos existia uma ligação entre as duas margens, feita por uam barcaça, que alegam ser por razões de custos "que dizem não ser possivel custear", o povo numa larga exentsão de muitos quilómetros está privado de atravessar duma para a outra margem, sem que para issso tenham de fazer muitissimas milhas, o que lhes torna a vida ainda de dificuladades ainda muito mais acrescidas.
Enquanto não se decidem a construir a ponte ao que parece muitas vezes prometida nesta localidade, reparem que a travessia, mesmo que seja por barca é premente.
Que as Juntas de Fregueisa se unam e reivindiquem sempre, e não em altura de eleições.

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