quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Brinde Ao Povo 2010 = JF Nogueira da Regedoura
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Cultivo de Pai Natal
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Foram seguramente, quatro anos marcantes.
Tempos de Criança
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Rios de Amor
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Homens de Convicções- S. Paio de Oleiros
Os Três Zés!
sábado, 28 de novembro de 2009
Dia dos Penedos
Casos Influentes
Era assim que falavamos aqui na nossa Aldeia, este morcão é mesmo um penedo.
Era a nossa linguagem, não nos sentíamos dimuidos por isso, pois quem a nós se nos dirigia nestes termos, era alguém que procurava passar numa mensagem com o propósito de nos incentivar, para que fossemos bons aprendizes e abrissemos a mente para ali alojar alguma coisa.
Recebi hoje e merecidamente essa chamada de atênção, fui alertado para não misturar alhos com bogalhos, devia seguido rigídamente essa orientação, mas a vontade de descarregar para o Blogger o que tinha armazenado falou mais alto. (Penitêncio-me)
Podia deitar tudo a perder, pois separar as águas, vai dar uma trabalheira do Caneco, o meu professor vai dar a Cezar o que é de Cezar, vou ficar-lhe a dever mais esta.
Tenho as minhas desilusões, os meus amigos até muitas vezes fazem-me chamadas de atênção, por entenderem que eu sou um banana, porque acredito de mais e depois sofro, quando sou traído.
É verdade e não lhe quero retirar nem uma virgula ao que falam ou escrevem, mas como poderei deixar de acreditar, quando recebo provas de amizades puras que compensam todas as outras.
Muito sinceramente acredito que recebo muito, mas muito mais, do que aquilo que dou.
Corro o risco de quem me lêr, concluír que escrevo, escrevo e não digo nada. Se calhar é correcta esta avaliação, mas por vezes divagamos, e principalmente, quando queremos reconhecer o amigo que nos ajuda, que nos dá força, e nos desafia para que avancemos, nós temos dificuldade em tratar o problema, porque são pessoas que dão porque são boas, porque gostam de partilhar, mesmo sabendo que o aluno é faltoso.
Tenho o privilégio de ser seu amigo, e ele que me desculpe, mas certo que tem contribuído de forma decisiva, para que me sinta activo e caminhe para a realização . Peço-te paciência e humildemente te lembro, não foras tu e as coisas não teriam avançado:
Foi uma enorme honra ser por ti convidado e teres partilhado comigo na Biblioteca Municipal de Penafiel e a força que me transmitis-te para que me realize, podendo contar sempre contigo e me desculpares pelos erros acima cometidos, segunndo as tuas palavras que são testamentos. Por tudo Obrigado Manuel Araújo Cunha.
Como sabes apareceu outro Filho da Escola Carlos Tintinaine, que tem sido espetacular depois de o ter conhecido na quinta - feira em casa dele na Póvoa do Varzim, que dizer!.... Vou fazer questão de nos juntar os três para um almoço algures na nossa terra e aí sim vou sentir-me enorme. Obrigados.
Comentário final:
Com professores destes o aluno não pode falhar. Um abraço deste Marujo
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Gente da Minha Terra
Testemunho de um rio que corre com destinos incertos. Umas vezes pelas Intepérides, outras pelas atrocidades.
Mas os Rios são Eternos como expressa o Autor.
Ao longo da sua leitura percorremos uma estrada liquida de sonhos, que nos embalam em paisagens lindíssimas e na simplicidade e lealdade das suas gentes.
A bordo do Pirata Azul, saberemos que os desenhos que o amor rabisca nos corações de alguns, podem não passar de uma breve e fugaz ilusão mas o mais certo é ficarem a germinar na incubadora dos dias à espera de um dia resplandecer em frutos.
Filho da Escola
Honra para mim, poder contar com esta dádiva do bom Amigo e Filho
da Escola servindo tal como eu na Marinha de Guerra Portuguesa. Ambos estivemos em
terras Moçambicanas, apesar de não nos termos encontrado, na altura eu estava no Lago Niassa e o Manuel que tinha como destino lá ir parar, acabou por ficar Lourenço Marques, por vontade de um Oficial.
Precioso contributo vitaminado, que fortalece e crementa o nosso amor ao Rio e às nossas Gentes, o mesmo é dizer que nos delicia a todos nós, nesta verdadeira homenagem.
Revejo-me na obra e nas suas citações. Trata-se de obra de com um grau elevadíssimo de profissionalismo a a ligação perfeita à alta qualidade.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Vida de entre Vidas - Pesca Fluvial
Dedicado aos Pescadores artesanais, que já partiram, com muito afecto amor e carinho incluíndo os de Rio Mau/Cancelos/Sebolido Midões/ e Pedorido. .
A Reconstrução da Lingueta que em tempos fora construída pelas Companhias detentoras do Vinho Espumante do Douro e que serviram para desembarcar e reembarcar as Pipas, que eram armazenadas nu,a casa no Tapado do Coelho,sendo que o mesmo acontecia a cerca de uma milha, onde ali também construíram uma outra lingueta, que agora se encontra submersa motivado pela subida do caudal do rio, implantada na Quinta da Abitureira.
Urgia local de atracação
Embarcações atracadas na lingueta dos pescadores marinheiros em 21/03/2009
Os Pescadores dirigem-se ao Barco Rabelo para trocarem Peixe por Jeropiga Dois Pescadores Colhem a Rede, o outro Pescador levanta a Tralha Superior para que o peixe não possa fugir. 4 Pescadores com a Varga, dirigem-se para o Areio, onde darão inicio à Campanha
RECORDAR É VIVER -
ERA ASSIM A PESCA ARTESANAL NOS AREIOS DE PEDORIDO, MIDÕES E DORT´S.
RELATO ILUCIDATIVO DOS APETRECHOS E PESSOAS PARA A PESCA AO SÁVEL E LAMPREIA
INTRODUÇÃO:
Vou procurar ser o mais imparcial possivel, para que não caia na tentação de puxar a brasa em demasia á sardinha. Nasci no seio de uma grande familia de Pescadores,tanto pelo lado materno, como pelo paterno. Naturalmente e seguindo aquela máxima "Filho de Peixe Sabe Nadar". Naturalmente, também eu teria de ser pescador. Trabalhei com todo quase todo o tipo de redes que era utilizada na pesca. Sendo até que a maioria delas as preparei ou ajudei a preparar. Não será muito importante opinar, se dos Lugares e Freguesias Ribeirinhas e neste caso concreto, se os pescadores de Cancelos juntamente com Midões, terão sido proporcionalmente, aqueles que mais se dedicaram a estas lides. Ou mesmo se a sua sabedoria, superava os outros pescadores do Lugar de Rio Mau e da Freguesia de Pedorido, que quando o caudal do rio o permitia pescavam no areio de Pedorido, sendo que os de Cancelos e Midões pescavam no Areio de Midões. Quando o Caudal cobria os dois Areios, todos se juntavam e pescavam no Areio Dort´s, já que este era o maior de todos os areios ao longo do Rio Douro e como tal só em grandes cheias não era possivel pescar. Pelo que me foi dado conhecer estou convicto que todos no seu conjunto levariam vantagens a pescadores d'outras paragens. Já que as suas ligações com outras tarefas eram constantes.
Casa onde existiu uma Loja de Mercearia e Taberna, como também era o Loocal onde se localizava a compra e venda do Sável e da Lampreia. Que os Pesacadores de Cancelos e Midões pescavam foisse no Areio de Midões ou Areio DÓrtes.
CONSIDERAÇÕES :-
Por mim conhecendo os pescadores destes lugares,(tendo pescado com os maiores vultos).merecidamente terá de ter destaque especial, aqueles que viviam quase exclusivamente da pesca . Todos os outros se dedicavam com total empenho. Gente que muito para lá da enorme necessidade que tinham da caça do Pescado.Já que por vezes,esta era a única fonte de rendimento, que entrava em suas casas. Muitas vezes esta era única fonte de rendimento, a sua sobrevivência e dos seu dependentes. Era contagiante notar a maneira como deixavam transparecer uma enorme alegria e o sentimento de paixão e amor que nutriam, fosse pela sã camaradagem, (a partilha) fosse pelo amor ao seu rio Douro.
NÚMERO DE REDES E PESCADORES POR CADA VARGA.
Tempos houve em que Midões e Cancelos chegaram a ter 32 Vargas. Como cada Varga ocupava 4 pessoas, logo 120 pessoas (Homens - Mulheres, Adolescentes e Crianças),que se ocupavam desde meados de Janeiro até fins de Maio. Sendo que depois vários homens continuavam, quando terminava a pesca ao Sável e Lampreia, normalmente no mês de Maio, até fins de Setembro,continuavam a a pesca, utilizando outro tipo de redes e o pescado eram várias espécies de peixe miúdo.
PESCADORES QUE CONTINUAVAM NA PESCA AO PEIXE MIÚDO.
Destes homens destacam-se pescadores, como os Ti´s Jaquim Ferreira( O Garguenteiro),Albano, Carlos e Américo Rouxinóis, Luis Gordinha e Francisco Mota. Muitos outros pescavam dois ou mais anos ,como eu e tantos outros, Jovens e Adultos. Interrompendo, quando se arranjava um trabalho de rentabilidade continuada.
AS ESPÉCIES MAIS APRFECIADAS ERAM O SÁVEL E A LAMPREIA.
Certo que as espécies mais preferidas pelos pescadores e querm as podiam comer económicamente, eram o Sável e a Lampreia. espécies que faziam parte da economias da região. Apreciados e servidos á mesa de muito boa gente.
SAIBA COMO ERAM MANUSEADAS ESSAS REDES E MÉTODO DE UTILIZAÇÃO.
Importa ilucidar como eram manuseadas essas redes e a maneira como eram utilizadas. As redes de arrasto utilizadas para a pesca do Sável e Lampreia só era possivel manuseá -las, utilizando um Barco.
O BARCO VALBOEIRO OU SAVEIRO, SENDO QUE TODOS ELES TNHAM UM NOME PRÓPRIO. Tinha um cumprimento que variava entre os seis e oito metros. Com cerca de 2m de largura, forma abdicada, construído em madeira de pinho e eucalipto.Composto por:- Sagro, Costado, Cavernas, Proa, Coqueiro,Chileira, Taburnos,Toste, Chilote,Terlinga e Draga.Utensilios :- Dois ou mais Remos. Paus de Vela, Bela Bicheiro e Bartedouro. Como nota curiosa. Quando fui para a Marinha e fui estudar marinharia, apenas dois ou três nomes eram usados. O Bartedouro,os Remos, o Mastro e a Vela.
COMO ERAM PREPARADAS AS REDES DE ARRASTO PARA A PESCA AO (SÁVEL E LAMPREIA).
As redes de Arrasto normalmente eram feitas por Pescadores com maior conhecimentos e Arte. O fio era feito de linho, que as próprias mulheres fiavam,com as rocas e fusos, passavam depois para o sarilho, onde ficava em meadas.Estas meadas depois passavam para um novelo,depois para as agulhas de madeira, de madeira também era feita uma forma, para se fazer a malha á medida que em média era de 6o. Para se começar a fazer a peça, haviam 3 maneiras de o fazer; o cabeção,o radial ( que se poderia começar com 3 malhas e o cabresto,todos serviam para iníciar, à peça de rede a confeccionar.
OS ELEMENTOS DE UMA VARGA ERAM QUATRO.
TINHAM REGRAS E HAVIA DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.
Eram compostos por 4 elementos, homens mulheres e Jovens a partir de tenra idade.Assim se organizava a Companha.
Imprescindível um Barco, o qual tinha de estar matriculado na Hidráulica do Douro.
Teria de ter-se normalmente 8 peças de rede (sendo que cada duas peças mais a pessoa correspondia a um quinhão).Cada peça teria de ter 6,5 braças de comprimento, por 3 braças de largura. Sendo que o total das 8 peças correspondia a uma rede com 140 metros, com 3 braças de altura. Eram ligadas as peças umas ás outras por um fio mais forte.Nas laterais por cordas finas em linho ou algodão, cujo nome eram tralhas,estas eram maiores que as redes para servirem de forcadas, ou melhor para serem depois ligadas a um corda mais grossa chamada tôro. O nome dado aos extremos das redes no sentido de comprimento era cabeções e as cordas que eram ligados a estes forcadas.Ligadas depois de entrançadas aos aludidos tôros de proa e do traste, cordas que tinham o seguinte comprimento. Tôro de proa ligado á furcada tinha 50 metros e o tôro do traste 100 metros. Junto das furcadas era-lhe colocado um cabeceiro (chicharo), que servia de pesquisa para determinar o angulo que a própria rede poderia fazer no percurfso, ao deitar o lanço no tôro do traste. Era feita uma asa, que enfiava numa caverna do barco para nã se soltar casualmente.
TINGINDELA DAS PEÇAS DA REDE DAS VARGAS.
Quando os Panos das redes estavam totalmente prontos,arranjavam-se cascas de Salgueiro, pisavam -se numas pias ou pios, feito em pedra dura. metiam-se dentro de uma Panela de Ferro compradas na Fundição de Crestuma, era cheia de água,era feita uma grande fogueira, depois de bem fervida,a água era metida em grandes gamelas de madeira, onde as redes que tinham side feitas em cru, era mesgulhadas e depois de bem tingidas eram retiradas e colocadas numas forquetas chamadas varais, para que as redes secassem.
ENTRALHAMENTO DAS PEÇAS DA VARGA.
Por cima levava 1 rodela de cortiça,de oito em oito casas era feito um buraco ao meio para enfiarem na tralha superior.
Por baixo com os mesmos espaços levava uma pedra de Xisto, (eram pedra de lousa que se carregavam da Serra da Louseira),arredondavam - se, era-lhes feito um buraco, sendo que no mesmo se enfiava um fio que amarrava á tralha. Para o entralhamento, usava-se uma peça de madeira a que à qual se dava o nome de bitola.
TUDO PRONTO PARA SE DAR INÍCIO Á COMPANHA.
A rede era acomodada sobre a chileira.Os quatro pescadores que faziam parte da Varga, rumavam ao Areio que seria o de Midões, se o Leito do rio o permmitisse ou Areio Dort´s se o Caudal do rio imergisse o Areio de Midões. Se aqui se juntavam as Vargas deste Lugar e de Cancelos no Areio Dort´s juntavam-se ainda os de Rio Mau e Pedorido, sendo que todos pescavam com direito igual.
Aproava-se o barco ao Areio, dois pescadores saíam para terra levando consigo a ponta do tôro da proa, os outros dois começavam a remavar rumo á outra margem de costas para ela (começavam a sacar - "sacar-remar ao contrário").
Começando a largar a rede teria necessáriamente de haver grande cuidado, por parte do elemento que sacava junto ao traste, cabia-lhe a responsabilidade de ver, se a rede que ía entrando na água não caía entrelaçada. Porque se tal acontecesse o lanço ficar irremediávelmente inutilizádo. Pelo areio seguiam os outros 2 elementos, puxando para terra e sempre para a frente as forcadas, para que a rede do seu lado fosse encostada o mais possivel á margem. Isto para que o peixe não podesse fugir ao bater de frente na rede. Os outros dois elementos depois de largar a rede,largavam a corda, atracando ao areio e indo meter a asa num pau espetado no areio. (Chamado Estacão) Depois desta operação folgavam um pouco. Continuava a coordenação entre os 4 elementos, para que o cerco fosse completo com as duas extremidades. A certa altura, seguia-se a operação singer a rede. Os dois que seguiam com o tôro da proa fincavam os pés juntos no areio e íam deslizando, era um esforço grande, normalmente deixavam maracas com regueiras. Quando estava na posição de ser colhida, era dado um berro, dizendo larga, quando tal acontecia já estavam dois elementos a equilibrar as extremidades, ficando assim paralelas,afim de serem colhidas ao mesmo tempo. Largava a corda imediatamente e´dirigia-se ao estacão, chegado lá tirava a asa e corria para o barco trazendo-o o mais possivel para junto do local onde estava a ser colhida a rede. esta operação era feita 2 elementos, enquanto o outro se metia água dentro (já que em tempo não havia galochas (botas de água))e pegava na tralha quer prendia as rodelas de cortiça, segurava-a para cima e levvantava-a para evitar que o peixe que tivesse sido cercado e cada vez mais preso na rede guinasse de um lado para o outro e corresse o cerco de alto abaixo, tentando fugir, o que várias vezes conseguia, quando arrombava a rede.
OPERAÇÃO COLHER A REDE.
Enquanto a rede era colhida, o quarto elemento colhia as cordas e tirava alguns gravatos que estivessedm junto da rede. A rede colhida, tirava-se o peixe, estendendo-o no areio, enquanto 2 dos elementos,davam uma viragem á rede para que ela ficasse ás direitas, para ser novamente metida no barco, procurando detectar ao mesmo tempo qualquer tipo de buraco ou desentralho , ou ainda falta de pedras.
COLHENDO A REDE PARA O BARCO.
A rede era colhida e ficava em feição de ser remendados os buracos, os desentralhos e recolocar as pedras perdidas.
HAVIA UM RESPONSÁVEL PELA VENDA DO PEIXE.
Havia em Cancelos um comprador do peixe, que normalmente a ele os Pescadores de Cancelos vendiam Peixe, contudo algumas vezes vendiam-no no próprio areio, quando tal acontecia o elemento responsável pela venda entrava em negociação com o comprador, normalemnte este, também era responsável pelo livro onde apontava o dinheiro realizado, o qual guardava e depois de tirado o necessário para as despesas de manutenção era repartido de acordo com o que cada um tinha direito.Como exemplo: Vários pescadores não tinham redes, pelo que apenas recebiam meio quinhão, ou seja a totalidade do dinheiro apurado depois de retirado o da despesas era dividido em 8 partes iguais.
OUTRAS REDES QUE ERAM UTILIZADAS PARA PESCAR O MESMO PESCADO A
CABACEIRA
O nome poderá estar relaccinado com a adaptação de duas ou 3 bóias de cortiça,ás quais se dá o nome de cabaceiros (Vulgarmente chamado Chicharo). É necessário meter-lhe estes chicharos (cabaceiros) e uns contrapesos de pedra, para que a rede se mantenha sempre perpendicular. Variava entre os 12 e 15 metros. Tinha um rabo, e dentro deste um outro, que o peixe quando batia na rede,voltava para trás e entrava nesse saco que fechava e não dava para sair. Tinha de ser levantada várias vezes,durante o dia e noite, já que ao entrar Lampreias começava a enrolar, não permitindo a entrada a outros.Na outra extremidade saía uma corda, a qual servia para a amarrar a uma fraga, ou então á pesqueira.As Pesqueira eram construídas pelos proprietário dos terrenos,que quando as não utilizavam alugavam.Recebendo uma quantidade de lampreia a combinar por esse aluguer.Haviam várias a de Santa Cruz,Carneiro, Açorda e a do Atloleiro. As Fragas a da Pica,da Raiva e a de Quebra-Figos.
ARANHÔ OU ARANHUÇO.
Este tipo de pesca era feito em local fixo o mais utilizado era o Remesal em Midôes e o Remoinho em Rio Mau de entre outros. Era necessário uma grande revessa (água a trabalhar ao contrário) o barco ficava de proa para a corrente do rio, a ré com uma corda amarrada aás rochas, para não deixar o barco deslizar.O Aranhô era localizado na proa, a parte que ficava á ssuperficie, era presa com umas cordas ao barco e na outra eram colocados uns calhaus,presos por umas guitas, que ficavam prontas a serem utilizadas pelo pescador. Depois de armado, com a força da água da revessa ficava enfolado. Sentado segurava os tensos, para quando o peixe batesse na rede puxava os contrapesos para o barco e o peixe ficava irremediávelmente cercado.Era uma pesca que exigia uma enorme concentração e paciência. Acompanhei várias noites o meu Pai a pescar no Remesal e muitas delas nem uma picadela dava.
O ALAR.
Eram necessárias muitas estacas de pinho e eucalipto,que espetadas no areio emergido formavam um circo tipo V no sentido da corrente das águas, na maior abertura do cerco entravam as lampreias e no vértice era colocada uma nassa própria, feita de vergas e rede fazendo um arco, para prender as lampreias. Exigia um enorme esforço, mas era basgtante rendoso, já que por vezes se pescava grandes quantidades. Também esta rede foi utilizada primeiro por uma Sociedade de Pescadores de Cancelos e Midões e depois por outros pesacadores.
REDE DE VERÂO - OU DE ARRASTO DO PEIXE MIÚDO.
Também ela exigia um número de 4 pescadores.Homens se destacaram e sempre se dedicaram durante as suas vidas a este tipo de pescaria,uma das razões era a paixão que tinham pelo rio e fazere andar naquilo que gostavam, para eles seria mais de meio sustento.Justo aqui recordar os seus nomes: O Avô Jaquim Ferreira, O Ti Albano, O Ti Carlos Rouxinol, O Tio Luis Gordinha, O Tio Francisco Mota e recem falecido Américo Rouxinol. Muitos e muitos outras pescaram durante dois ou m ais anos, mas ao deparar-se um trabalho mais compensatório, suspenderam esta actividade. Fizeram-no com imensa pena. Mas infelizmente não restava alternativa.
REDE DE ARRASTO - ESCALEIRA.
Era uma rede mais baixa do que a varga, a rede era de pesca ao peixe miúdo,igual á de Verão, pescada por três elementos, como tal a malha muita mais pequena. Levava rodelas de cortiça e chumbo,tralhas, forcadas, tôros e chicharo(cabaceiro) mas mais pequeno. Era utilizada em locais de pouca profundidade.com ela pescava-se o Muge, Barbo,Escalo, Pica, Savelha.CHUMBEIRALevava muito chumbo. Era utilizada para a pesca do peixe miúdo. Utilizada nos tempos de cheias no rio, e nas revessas, nos rios e afluentes. Tinha um formato arredondado,cobria uma área cerca de 10 metros, e uma altura de dois metros e meio e presa a uma corda paróximadamente com 20 metros. Fechada em cima e ía aumentando com a feitura de cambos. O aumento no meio de duas malhas. Era lançada e abria, com o peso do chumbo ía rápidamente assim aberta até ao solo. Depois puxando lentamente pela corda ela ía fechando. Era entralhada e faziá-se umas bolsas, onde o peixe entrava, sendo que várias vezes algum peixe vinha embrunhado na rede. Esta rede era utilizada por muito pescadores.
BARBAL OU MUSGUEIRA.
Durante muitos anos a sua utilização era proibida.
Como o próprio nome indica era princialmente para a pesca do Barbo.Era feita de duas redes, sendo que uma delas era mais larga chamada albitana,o peixe entrava e fazia saco,assim se ganhava tempo suficiente para fazer o cerco. Este cerco normalmente era feito ao meio do rio, utilizavasse um barco e este cerco demorava cefrca de meia hora.PARDELHOSRede de pequena dimensões,colocadas em pontos corrente das águas. são presos para as rochas, levando chumbo, numa das partes laterais e na outra umas pequenas rodelas de cortiça para fazer o equilibrio e lá se deitavam.Normalmente deitavam-se á noite e levantavam-se de manhã. O peixe emanhava e não lhes era possivel saír, porque as barbatanas não lhe pedrmitiam se soltarem.
ESPINHELA
COMO FOI ACABANDO A PESCA DO SÁVEL E DA LAMPREIA!....
O Assoreamento que a partir dos finais dos anos cinquentaAS MEMÓRIAS NÃO SE APAGAM COM O TEMPO- A MINHA HOMENAGEM ÁS EX-COLÓNIAS- PAÍSES AFRICANOS DE EXPRESSÃO LINGUÍSTICA PORTUGUESA.
Areio de Midões - Raiva
Vista do Sr. do Bonfim - Sebolido
Um elo de amor ao rio. A paisagem mostra o Areio de Midões-Raiva do Peso e o Areio D'órt's - Sebolido
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Eleições 2009
Disse-me quem sempre lá tem estado e foi votante em todos os actos Elewitorais, que até ao dia de hoje era impensável tal acontecimento na pacata e hospitaleira Freguesia de Sebolido, onde o seu número de Eleitores não chega aos milhar.
Principalmente e quando no passado dia 3 em Rio Mau, as campanhas dos Candidatos, metendo o Quim Roscas e parceiro do Telerural, o Porco assado e muito mais.
Certo que a nossa Freguesia ficou mais poluída, já que as caravanas da Lista Independente a ColigaçãoPSD/CDS, os Candidatos Camarários e a Lista do P.S. concorrente á Assembleia de Freguesia de Sebolido fizeram circular durante horas inúmeros carros.
Um observador atento e que ideológicamente não está ligado a nenhuma destas candidaturas, e já que delas seguramente sairá o Presidente da Junta de Freguesia de Sebolido, o Presidente da Camara Municiapal de Penafiel e o Presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, apenas terá um forte desejo e não esita em fazer um apêlo ou se for mais importante um pedido:- Que independentemente de quem for eleito para nos Governar, passem a ter a respeitabilidade de todos os Sebolidenses, mas mesmo todos, independentemente de serem os eleitos nas listas em que votaram.
Pois o povo é soberano e quem vier a ser o escolhido parar os representar, merece e tem obrigatóriamente que lhe guardarem esse respeito.
Os que vierem a serem eleitos, que de imediato dispam as roupas da partidarite e que se empenhem totalmente e percebam que a nossa Freguesia de Sebolido e os Sebolidenses, não podem continuar a pagar facturas para as quais não contribuem.
Quem já conta largas dezenas de anos e conhece a história do nosso lugar e posterior Freguesia com mais de 300 anos, sabe que esta freguesia e suas gentes laboriosas e hospitaleiras que se calhar o seu grande pecado foi o de serem demasiadamente humildes, como tal presas fáceis e por isso vitimas e prejudicadas .
Primeiro integrados como lugar na Freguesia de Canelas, depois quando nos tornamos em Freguesia e de de bom grado recebemos e aceitámos a integração do Lugar de Rio Mau, que voluntariamente e fazendo crer que o faziam num gesto de boa vontade e de elegante vizinhança, quizeram de livre vontade pertencerem ánossa Freguesia. Mas claro como a água limpída, quando a Esmola é demasiada grande o pobre deve precaver-se .
Não ingénuamente que o fizeram e sempre souberam levar o melhor quinhão, deixando quando muito para não se tornar alarmante umas miseras migalhas para nós e sempre porque eram maiorias e tinham os Senhores tais sempre ocupavam os Lugares chaves que lhe permitissem dividir o bolo a seu belo prazer.
Souberam hábilmente fomentar em Sebolido os grupinhos de divisão enquanto entre si tiveram a mestria de crementar e alicerçar a união e amor ao seu lugar.
Tenho pelo povo Rimauense uma enorme admiração e estima e em muitos casos um forte amor, mas sei que aqueles a que me refiro encontrei-os na própria História do História e daqui levavam bons dividendos, mesmo o forte do Azeite em plantações de Baldios. A conclusão não é minha, mas sim de verdades indesmentiveis.
Pelo que não será demais um apelo a quem nos vai Governar que dediquem um pouco mais de atênção a esta freguesia que muito dele carece e que nos propocionem condições e meios para que Sebolido tenha o mesmo direito a desenvolver-se ao nivel das restantes 37 Freguesia do Concelho.= Também não existem grandes dúvidas, que para que tal aconteça, as gentes de Sebolido têm de acabar com a fomentação da divisão e unir-se para reapróximar todos os Conterraneos e mesmo todos juntos, ainda poderemos sermos poucos, mas que sirvamos para passarmos a auferir daquilo a que por direito próprio nós e a nossa Freguesia justificadamente merece.
Nós passamos. Mas as gerações vindouras farão a história e serão justas na sua avaliação.
SEGURAMENTE TEREMOS DE TRABALHAR NO SENTIDO DE TORNAR A NOSSA TERRA NUM LUGAR ONDE TENHAMOS ORGULHO E CONDIÇÕES DE CÁ PODERMOS VIVER
Centro e Autárquicas 2009
Como Secretário da Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, pugnei para que todas as Forças e Coligações fossem tratadas rigorosamente igual.
= Durante várias anos tem a Colectividades saído prejudicada pelos ataques constantes em épocas Eleitorais.
= Acreditava que fosse possivel deixarem de lado certos preconceitos e dispusessem da Colectividade como um enorme legada pelos nossos antepassados, e onde muitos de nós começamos a dar os primeirois passos na Educação e nos ministraram ali uma Educação que nos permitiu resistir e ser exemplo durante as largas dezenas de anos que já contamos.
= Fui rigoroso na entrega do documento que disponibilizavamos as Estalações para eventgos partidárias em conformidade com a lei, no tempo que durava a pré-campanha e Campanha dos dois actos Eleitorais.
= Os actos ficam sempre com quem os pratica.
= Contudo com Director do Centro Recreativo e Sebolidense não poderei deixar de lamentar profundamente tal procedimento.
= Nada me move cpntra nenhuma força partidária concorrente em Sebolido ou no Concelho, em primeiro porque não voto na Freguesia, em segundo porque estou ligado por convicção ideológica á C.D.U. Mas foi um compromisso solene de que como Director seria imparcial e abstinente.
= Contudo é um direito que me assiste de poder elogiar a actuação dos Candidatos do PSD/CDS, os quais no passado dia 5 de Outubro nos honraram com a sua presença, e a solicitação minha com responsável pela Cultura ao visitarem a nossa Biblioteca ofertarem livros, on Senhor Candidato Dr. Alberto Santos 2 exemplar da obra que Editou e o Senhor Candidato a Presidente da Assembleia Municipal Dr.Lobo Xavier a Oferta de uma Colecção de livros da sua Colecção Pessoal. É justo que reconheçamos esta disponibilidade de colaboração.
= O mesmo tem acontecido com a Lista Independente que depois da sua apresentação ontem se fizeram representar.
= Quando falhamos estamos sempre a tempo de corrigir e indeferentemente de quem for eleito Presidente da Junta da minha Freguesia de Sebolido, ponha de arte todas as querelas pessoais e apoie a Colectividade de todos nós Sebolidenses.
Oito anos sem qualquer tipo de apoio do nosso Executivo, é uma pena demasdiada pesada.
= Se esta regra de cooperação se vier a concretizar por quem vencer as eleições terá a minha total solidariedade, de contrário o problema de não subsidiar o Centro Recreativo e Cultural de Sebolido será sempre um ponto de discórdia.
= Como Cancelense/Sebolidense nada me move contra o actual Executivo e reconheço que Cancelos desfrutou de melhoramentos razoáveis.
= Vença quem vencer o povo é soberano, quem for eleito merece e deve ser respeitado como entidade máxima, mas o exemplo deve vir de quem coordena e incentiva os valores Culturais e Recreativos da nossa Terra.
Não sou perfeito nem tenho essa pretensão, mas na coninuidade dos muitos anos que levo como elemento de Associações e Coletividades em regime de total voluntariado sempre colocarei os interesses da Colectividade acima dos interesses pessoais.
Vozes do Sousa e Canarinho
Dos conhecimento primórdios; conta o historial:- Quando citado do Rio com o nome de RIU MAO, nome este, que mais tarde viria a dar lugar ao Povoado com o mesmo nome,e depois Rio Mau, depois Lugar vindo a ser pertença da Freguesia de Pedorido,e a sua Capela Pobre e como tal não sujeita a Pagamentos e a pdertencer á Igreja de Santa Eulália,onde existiam três Padres, sendo que um deles segundo suspeita que tinham os próprios Padres escrevia um deles pedindo segredo ao Bispo, prestes a ser Pai. Quando o Caudal do Rio Douro,não se tornava impeditivo ocorrido pelas intepérides que provocavam fortes Cheias. Quando viável a Travessia entre Margens,um deste, Padres (usualmente o mais recentemente ali colocadoera desiganado para a realização da Missa na Capela.
Não havia Igreja em Sebolido e Povo deste lugar tinha de se deslocar á Igreja de S. Brás em Canelas.
Era um desafio acrescido, já que enfrentavam o perigo iminente e que poderiam em muitos casos ser fatal,ao se deslocarem para a Freguesia e poderem assistir á Missa,o perigo constante dos ataques de Lobos mais que muitos e que os ataques eram frequentes e mortifedros ao pequeno descuido de indefesa). Não se conhecem muitos dados elucidativos onde eram sepultados os restos Mortais em ambos os Povoados. (Sendo que os de Sebolido e depois da Implantação da Ireja começaram a serem aí sepultados, até á feiturta do Cemitério). Por vontade própria!... Mas diz a Sabedoria Popular.E essa poucas vezes se engana. Que quando a esmola é grande. O Pobre desconfia) Desvinculou-se desta e integrando-se na Freguesia de Sebolido, quando esta se desvinculou como lugar da Freguesia de Canelas, já lá vão 200 e muitos anos. Embora não sendo esta uma questão de fundo para o assunto abordar, é contudo importante realçar que são sobejamente conhecidas, em estudos aprofundados e desapaixonados que o principal objectivo que norteou esta voluntária integração nesta recem- promovido Lugar a Freguesia de Sebolido, apenas objectava,tornarem-se e decorridos alguns anos, em Freguesia e com paninhos de lã, quase como quem quer o adormecimento, tornarem-se tanto quanto rápidamente possivel em Freguesia, mesmo que para tal tivesse Sebolido,de voltar novamente a ser Lugar e a partir de então vir a pertencer a esta nova Freguesia. Era um sonho em que acreditavam ser possivel, os escritos de nomes sonantes do Lugar de Rio Mau o referem e não escondem o quanto os incomodavam passados muitos anos continuarem integrados e como Lugar na Freguesia de Sebolido e à qual de livre vontade a escolheram e passaram a pertencer-lhe. Durante mais de Centena Meia de Anos mantiveram esta ambição, conseguiram impôr os Presidentes de Junta Rimauenses , assim como ainda O Regedor. Durante Larguissimas dezenas de anos. O Povo da Freguesia de Sebolido principalmente da parte do Lugar,gente que a sua maior parte viviam quase em exclusivo da Agricultura e como tal a mais sub-desenvolvidos. O Medo de serem obrigados a se tornarem membros de uma nova Freguesia que era seu Lugar mantinha-os inconstantes e todos e quaiqueres movimentos pelo mais bem intencionados, para eles apenas visavam a independência. O Lugar de Cancelos e anteriormente a 1948. Ano em que a estrada começou a ser rasgada, era de longe superior, já que todo o Comércio se movimentava pelo Rio. Tinham Cultura superior à grande maioria dos do Lugar, a Exemplo - Os muitos Filhos da Malhada, dos Pedros,O Tonino, O Frederico, O Jigueiro, O Venâncio, O Barrigudo,a Alzira O Sapateiro, O Palhas, O Albano A Patelinha, o Jaquim Ferreira a todos eles faltou o TI ea Ti,tantos outros. Muitas histórias ocorreram, mas uma das mais importantes, foi quando se decidiu pelos anos cinquenta fazer um Cortejo de Oferendas para obras na Igreja Paroquial decidiram organizarem-se e fazerem o seu próprio Cortejo, conseguiram trazer o Ribeirinho que era de Rio Mau mas tin ha e Casado com uma mulher de Cancelos e cá vivia e porque era membro do Rancho Folclórico de Santa Maria de Sardoura tendo levado o Ensaiador Quim Ferreira, tendo Sebolido de recorrer ao Fajardo de Rio Mau.Começaram os de Cancelos de Imediato os ensaios na Casa do Porco pertença do Ti Manel Guerra. Cantavamos então: Senhor do Bonfim é nosso, uma mini Capela que com o dádiva de dois Cancelensse radicados no Brasil tinha sido construída e que ainda hoje se lá mantém, Junto à Verma do lado direito Marginal saída Povoação de Sebolido.
Então cantava-se :-
Senhor do Bonfim é nosso ò laré.
E a torre da nossa Igreja ó laré .
Por ser pequeninos não importa nada:
Só o que nós queremos é a conta arrunmada.
Estava aqui dada com toda a clareza a resposta aos complexos do Povo de Sebolido mais da parte do Lugar que vivia com o complecite de inferioridade das Independências.Verdade que o Povo de Rio Mau os chamados homens fortes de então sabiam tirar partido de serem maioritários, forçosamente tinham de se desenvolvderem superiormente aos de Sebolido, já que o Amor que nutriam e em muitos casos, ainda nutrem actualmente pela sua Terra, era mais que previsivel, mas não perdiam pitada para se imporem e apropriarem-se segundo muito mprovávelmente a lei os facultaria de Platarem Oliveiras por todo os Baldios de Cancelos, Caminhos Públicos, Chegando mesmo a Platar em propriedades privadas e naquelas em que as confrontrações dos terrenos eram e são contigo amigo Rio Douro. Era a Lei das Balas. Foi todo este desenrolar que culminou que em 1961 se lá tivesse levado o celebre Burro e deixado frente ao então Presidente da Junta. C. Martins. Felizmente Sebolido e Rio Mau separaram-se nos anos oitenta, mas ficou bem patente que a vontade de do dá cá toma lá quase nada. Hoje e passados todos estes anos e apesar de ambos os Presidentes estarem ligados por laços familiares e serem da mesma familia politíca. As Limitações ainda estão indefinidas, o mesmo ao que parece essa visão e dúvida mantém-se em relacção à Histórica :Lendária e Hospitaleira Vila e Freguesia de Melres Gondomar. Como diz a sabedoria popular " Já vai da Sorte". As Histórias maravilhosas vividas lá e com os Jovens da minha Idade e a forma Carinhosa e receptividade com que lá sou recebido é para mim um estimulante de enorme importância mas a força dedicação, Paixão e amor pelo Lugar de Cancelos e Sebolido. Me levam por vezes a ter ciúmes da união e Paixão das Gentes de Rio Mau. Porque o mesmo a não acontece com a Gente da Terra que Tenho Guardada Eternamente no meu Coração. Como eu Gostaria de Poder dizer como digo que apesar de ter convivido com pessoas que tiveram de deixar de residir na Freguesia mas nem uma a exemplo, encontrei, que tivesse levantado um problema critíco ou uma pequena frase de desconforto em relacção á sua terra, ao contrário de gente de cá e que infelizmente, como a quererem justificar o que só nasua tacanha imaginação perdura, que só eles continuam a convencerem. Optam por criticar a Terra que tudo lhes deu. Sem nada lhes pedirem em troca. E que se tivessem sabido aproveitar a maravinhosa Escola de Vida que nos davam os nossos antepassados, hojem poderiam serem verdadeiros catedráticos e viverem e não vegetarem. Mas como inteligente é quem comete erros novos e os mque teimam em repetir erros velhos a história não os lembrará seguramente. Mas enfim e o mais importante é que a vida continua e cada vez a Freguesia acorda e entra no dia seguinte, mais convidativa e a nos proporcionar novos desfios. No Fundo uma perfeita terceira classe em prova na Escola de Rio Mau e uma Obra Completa em Cancelos e Escola de Sebolido, hoje Centro Recreativo. Amigo Douro, podias ter avisado que são 6 da manhã e que para quem há mais de uma semana não se pode sentar na cadeira motivado pelas Amborródias e por este motivo, a tal ter obrigado, hoje no regresso,exagerou!.... Mas Falar contigo :- É tão bom. Tão Meigo - Tão Doce:_ Tão Apaixonante , que daqui a pouco voltamos a ver-nos e a palrar mais.- Há jà Agora :-Ontem pela Tardinha, quando me preparava para escoar a água ao Barco,deparo duas LONTRAS. Estavam na Lingueta. que Pena não ter comigo a Máquina Fotográfica. Paciência!... Deve Haver Nova Maré, já que o Marinheiro vai lá estar mais assiduamente, a esperar por ela. Pois é?...´~E o Ter de Ser, Provadamente est Que que tem Força devoradora. Mas Tudo Bem O tempo. Aqui não se passa o Tempo. Vive-se Constantemente.È Uma Caixa Inesgotável de Surpresas. Quando tiver de partir, não me vai custar Morrer. Vou sim Sentir imensa falta ao saber que tenho de Deixar tudo o que Amo.
Amigo Convido-te a irmos nanar um pouco.
Fala com o Vento que não sopra forte em demasia, para nos facilitar a que eu e tu possamos descansarmos calmazmente esta manhã, depois de longos dias de Fortes Invernias..
domingo, 18 de janeiro de 2009
Fotos - Navios, Rabões-Hino aos Mineiros do Pejão- Quadras -FREGUESIAS DE MELRES RIO MAU/ SEBOLIDO E PEDORIDO
Vamos relatar as últimas quadras e com elas terminar o número de Documentos que me foram entregues pelo António Monteiro, esperando que brevemente ele nos possa fornecer mais alguns, já que ele conserva um reportório enriquecedor.
Quadras Soltas
Quem passa por Rio Mau
Sem querer tem de parar
Seu coração fica preso
Logo ao seu primeiro olhar
Rio Mau por seres bonito
Há gente que te tem Raiva
Mas continuas sorrindo
Frente a Gondomar e Paiva
A nossa Sobreira Bela
Um Rinque de Patinagem
Tudo pula, tudo brinca
Tudo em sã camaradagem
Sobreira de Rio Mau
Com os teus carros de praça
Cada vez és mais bonita
Cada vez tu tens mais graça
Rio Mau e Pedorido
São dois lindos Povoados
Veêm-se todos os dias
Parecem dois namorados
Entre os dois existe um Rio
O segundo do País
Não é de Cobre nem Prata
Mas é Douro que se díz
No próxima mensagem irá encontrar Fotos que respeitam ao ano de 1956.
Sendo que a primeira é de um viveiro feito em madeira e que era pertença de cada equipa de pescadores de uma varga(4), nos quais se guardavam as Lampreias.
2º:- O recolher da rede (Varga) da Pesca do Sável e Lampreia no Areio Dórt´s,na Freguesia de Sebolido, tendo como fundo o Pitoresco Lugar de Rio Mau (l957)
3ª Uma Frota de Rabões atracados no Freixo em Campanhã, Barcos que transportavam o Carvão muitos metros abaixo do leito do Rio Douro (Minas do Pejão) cuja empresa era Carbonifera do Douro. Carvão esse que era transportado desde Germunde por esses mesmos Rabões.
4ª- Um Pescador exibindo uma Lampreia pescada no Areio Dórt´s- Sebolido e o Rio Douro
Vendo-se o Areal o maior de todos os existentes no Rio.
5ª- Os Barcos (Navios de Carga - Cargueiros) que a fotografia mostra. Ficaram retidos por não lhes ser permitido saír a Barra do Douro, pela mesma devido ao mau tempo se encontrar fechada. Redporta-nos ao Ano 1957.