quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Brinde Ao Povo 2010 = JF Nogueira da Regedoura

Um Ano de 2010 prospero para todos os Nogueirenses.
Estes são os meus sinceros desejos sem excepeção de alguém

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cultivo de Pai Natal

Um Natal pleno de felicidade
Confraternização Natalicia
Natal:-2009
Cultivo do Pai Natal:
Tradição ainda é o que era.
Sou totalmente a favor do culto do Pai Natal, indiferente a se ele é profano ou religioso. Ou se é as das coisas, dependendo da interpretação de cada um.Importante para mim é saber e sentir, que quando se apróxima a data 24/25 de Dezembro, uns tempos antes, a grande maioria se moiliza para conviver amorosamente todos estes dias . É-me indiferente e nem me importa saber a que o ligam, mesmo que não sou professante de qualquer religiosidade. Sou a favor do Pai Natal, porque ele continua dentro do meu coração, e sei que existe dentro de cada um, e que não é de agora, mas que tem sido transportado de geração em geração. Fui assim educado, porque os meus progenitores, e todos os daquele tempo, acreditavam e sentiam necessidade desse Pai Natal. Talvez para eles a parte religiosa era a que mais os mobilizava. Fui assim orientado a dirigir-me à lareira na casa da minha aldeia, e lá encontrar uns presentinhos, que apesar de muito pobres em valor material,eram portadores de uma riqueza incalculável porque eram lá colocados com muito sacrifício, cheios de amor, carinho e fraternidade. Foi assim ate à partida de meus avós, depois dos meus Pais, quando eu já contava mais de cinco décadas, assim irácontinuar nas minhas filhas dasdo o seu apego..Adoro ver, porque é bonito e saudável os familiares e amigos imcunbidos do espirito natalício. Enquanto não é possivel fazer-se um Natal todos os dias(que eu acredito que venha a acontecer), pelo menos que se mantenham estes dias. Durante todo o mês, ocorrem eventos assinalando a època, permite a muitos daqueles que durante um, vários, ou até em toda a sua vida nunca receberam um pingo de amor, mas vêm chegada a oportunidade de poderem desfrutar desses dias solidários. Dos muitos voluntariados, novos em cada ano aparecem a partilharem pela primeira vez, apercebendo-se do valor que representa a solidariedade e ajuda voluntária, acabam nos se integrarem no voluntariado diário. Em que ruas da amargura andaria a partilha e solidariedade e amor pelo próximo, não fosse a prenda no Sapatinho. É que para receber prenda de amor e fraternidade, não existem idades.Por mim vou continuar a adorar e a sustentar a existência do Pai Natal que tenho dentro de mim. Preciso acreditar e acredito mesmo, neste Pai Natal que só me trás coisas boas. É bom, é fraterno e Solidário.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Período Crucial da Minha Vida
Foi bom. Foi muito bom. Foi Maravilhoso
Foram seguramente, quatro anos marcantes.
Ao dizer-se que se trata de um Clube criado num café, situado no Caramulo em Nogueira da Regedoura, pressupõe tratar-se de um grupo de copos, que apenas se refugia em dar uns pontapés à bola e arranjarem um alibi para dar coberutra a desacatos constantes ou provocações.
Erro Crasso!.....
Foi criado por um grupo de Jovens, que não se reviam na politíca do Clube da Terra, que optaram por irem buscar jogadores de fora, e os da casa poucas ou nenhumas oportunidades lhe eram dadas.
Havia ainda o Centro de Trabalhadores de Pousadela, mas não funcionava, ou estava fundido num único com o Relampago Nogueirense.
Também e ainda ,porque o Futebol de Salão (hoje futsal) estava em voga, e causava frenesin, com a criação deste clube a rapaziada, pode estar presente e participar em vários Torneios, o que aconteceu, com participações em Espinho, S. Paio de Oleiros e Fiães etc. para lá dos inúmeros jogos amigáveis de futebol de onze.
No período que cá cheguei, e fui convidado para Director, o Clube mantinha uma actividade regular.
Queria o Senhor Presidente Carlos Silva (Tijela) recandidar-se, mas segundo ele até desejava fazê-lo, mas necessitava de arranjar algunas tropas activas e capazes de dar outra dinamica ao clube.
Aceitei o desafio e fiquei deveras agradado com tal convite, pois ainda não havia muito tempo que tinha saído de uns dos meus maiores tormentos. Tinha deixado de beber. Este convite vinha mesmo a talhe de foice.
Depois de conhecer o nome de uns tantos membros que o Carlos tinha convidado e tinham aceite, tinha poucas dúvidas que estaria reunida uma equipa para que se fizesse invoações.
Do Dito ao Feito Foi um Ápíce!....Continua
Lusitanos parte II:-
Após as eleições, começamos de imediato a trabalhar,começamos a encher um Loto todas as semanas , a aumentar o número de Associados e a procurar ptrocinadores para as duas equipas,
Assim aconteceu, semanalmente os Lotos eram cheios

Tempos de Criança





Memórias da minha Juventude:
Reporto-me ao adágio popular "Quem tem vagar faz colheres", também não é menos verdade que escrever é um vício, mas quase que uma mordidela que raramente cicatriza.



Escrevemos, porque gostamos de escrever, mas também o fazemos, na convicção de que aquilo que escrevemos alguém lerá e daí tirará ilações. Escrevemos ainda porque enquanto e durante o tempo que o fazemos, por vezes voltamos a viver essa realidade. Sentindo as mesmas sensações, apesar de em tempos diferentes.

Tempos de criança
Com certa saudade, recordo-me dos meus tempos de criança.
Nunca poderei esquecer, as dificuldades acrescidas que me foram impostas pelos miúdos/as de Cancelos , tendo eu os meus quatro anos de idade e que não aceitaram a minha integração, só pelo pecado mortal que eu tnha ao vir viver definitivamente para o lugar de Cancelos.
Num àpice, passei de menino querido a indesejável, pois para eles uma coisa era eu estar amiúdadas vezes a particpar nas suas brinaceiras por vir a casa dos meus avós paternos, outra a ousadia de para cá ter vindo definitivamente.
Certamente porque na casa em que vim habitar, tinha aí nascido um miúdo de nome António Pires, e como tal juntamente com os avós, passaria definitivamente a viver em Sebolido, um pouco mais acima.
Deste miúdo que com apenas um ano e pouco de vida, caíu pela ribanceira abaixo e por sorte ficou preso numa árvore, a qual o terá se livrado de morrer afogado.
O Tono Pires, não era melhor nem pior do que eu, veio a ser um traquina como todos nós, só que tinha nascido em Cancelos, e no entender deles, se calhar, eu não tinha o direito de vir habitar a casa onde ele tinha nascido, mas que meus pais tinham comprado.
A aceitação e reintegração, foi deveras penosa, mas com o tempo veio a ser plena.
Recordações:-
Ao recordar-me das brincadeiras de criança e das aventuras, quando mim mãe me obrigava a tomar conta dos meus irmão mais novos, mas tenho de me penitenciar, porque raramente cumpria essas ordem, pois o chamamento dos outros miúdos falavam mais alto eeram determinantes para o incomprimento.
Certo que o castigo era certo, mas de que valia se comecei a ficar tão malhadiço, que dia em que isso não acontecesse, levava-me a pensar estavam zangados comigo, e que me ignoravam, confesso que em dia que por incomprimentos não me castigassem, sentia ser um dia triste e diferente, dos tais dias em que falta sempre qualquer coisa de que estamosà espera.
Nesse tempo qualquer criançaa não podia brincar de manhã à noite, ois tinham que se ocupar das tarefas do dia a dia da casa, ou seja transportar a àgua necessária ao copnsumo da casa, transportada em canecos de madeira, limpar a casa, ajudando a fazer camas e a esvaziar os bacios qe se chamavam penicos e ir todos os dias todos os dias ao monte buscar lenha, para depois cozinhar e nos aquecer. Era como a formiga, amealhar de verão para gastar de inverno, só que a escassês de lenha era tal que só se arranjaria a grandes distâncias e como tal pouca se podia trazer, o que obrigava que em pleno inverno tivessemos de andar a acarretar lenha verde e a queimá-la directamente.
Morava no recanto do tapado do Coelho, ficava a mais de mil metros onde nos juntavamos todos, para dali partir para as mais variadas bricadeiras, por vezes bastante bruscas, tal era a intensidade com que as viviamos.
Fosse a jogar ao pião a nicar,as guerras de bolas de lodo, ou os barquinhos à vela, feitos de papel, casca de pinheiro, ou um de pausito ou tábuazita qualquer, enfim tudo servia para brincar havia que dar graças em cada momento à nossa imaginação, normalmente ainda acrescidas das corridas obrigatórias organizadas pelo Mudo, em que o primeiro e único prémio, era sempre uma cavilha velha, que depois de exibida pelo vencedor, lhe a tinhamos que devolver novamente, para que houvesse prémio no dia seguinte.
Cozer a Fornada:
Lembro-me perfeitamente dos dias em que se cozia a broa (Pão de Milho). Nesse dia havia sempre bolo quente, por vezes com sardinha assada no próprio bolo em que a gordura xtraída das sardinhas infiltrava-se na massa, deixando ficar nesta, um paladar excelente, comendo-se bolo quente com meia sardinha ejá se ficava satisfeito, ficando na boca aquele gosto saboroso, durante a noite, era saboreado, porque era o grande manjar dos pobres.
Na minha casa eramos sete pessoas os progenitores e cinco filhos, os ganhos eram muito escassos, prinicipalmente nos meses de inverno, uma sardinha para o Progenitor e meia sardinha para os restantes.
Ficava-se a lamber os dedos e enchia-se a barriga com mais uma fatia do tal bolo quente e a malga do caldo de couves e ás vezes feijão.
Nesse dia da cozedura, deitava-se na lareira o borralho saído do forno quente, colocando-se ali uma panela de ferro de três pernas, onde por vezes se coziam couves e batatas quando havia com uma barbatana de bacalhau ou sardinhas salgadas.
Depois de tudo bem cozido, escuava-se tudo numa escudela de madeira ou barro com muitos furos, deitando-se tudo numa grande prateira de barro vidrado e colocada em cima da mesa da cozinha, sem toalha, porque não havia, garfos de ferro, por vezes bastante negros, almotolia do azeite da terra fabricado ou extraído da azeitona, no engenho da Quinta de Santa Cruz ou na Quinta da Moira.
Depois da ceia a mãe de joelhos com os filhos à sua volta em cima do soalho de madeira ao Senhor seu Deus por tudo quanto lhe tinha sido dado nesse dia, rezando o terço, sem que ninguém arreda-se pé.
Depois disto enquanto a fogueira continua a dar calor, os mais velhos metiam a meada nos braços e desenrolavam-na para depois outros a enfiarem na agulha, enquanto o progenitor continuava a fazer rede.
Esses meus tempos de criança foram passados com enormes dificuldades, mas de felicidade plena.
Dificuldades, porque nos meses de Inverno não havia a sacra de pesca, nem dos campitos, nem mesmo o ordenado pelo trabalho de barqueiro adventicio do meu progenitros nos rabões de transporte de carvão de Germunde para o Porto.
Foram tempos dificeis mas alegres, não haviam guloseimas para ninguém, dos dois anos em diante, a papinha dos mais pequenos, era o muado ou restolho do caldo e para que houvesse muado deitavam-se no caldo quando este fervia, algumas côdeas de broa sêca e muitas vezes com bolor, trazidas pela minha prima barrota que deficiente andava a pedir. As coisas melhoravam um bocadito em épocas de fruta já que eramos hábeis a roubar a fruta dos outros.
Tarde tive calçado novo, até ai usei alpercatas de pano e sola de borracha com uns cordéis amarrados e socas de madeira com uma tira de lona ou cabedal.
Esta era a vida quotidiana das crianças do meu tempo, passava-se fome e frio, não se exigia, cumpria-se porque pedir a quem não tem é a mesma coisa é a mesma coisa que querer dar e não ter, como infelizmente era a praxe nesse tempo.
O Inverno:
Na quadra de inverno, tiritava-se de frio, o que nos valia era a lenha que na quadra de Verão se ia buscar aos montados da região, tendo sempre muita sorte porque parte dos proprietários não se zangavam de lhes tirar a lenha das suas propriedades. Eramos metidos na cama cedo, camas de ferro e com colchão de lona, cheio de palhga e centeio, com uma abertura a meio a fim de a mexer, tirarou meter mais palha onde se metiam dois ou três em cada cama, cobertois com mantas de tiras e lá se dormia sossegadamente tranquilos da vda, por vezes a ser incomodado pelos persevejos.
Conclusões:
Foi esta a vida da grande maioria das crianças do meu tempo, que hoje a nossa juventude não acredita nesta realidade, mas não me envergonho por isso porque era a vivência daquele tempo. Certas crianças hoje talvez não possam dar o valor à vida de quem ainda hoje é pobre, porque desconhecem na totalidade o que é ser pobre do antigamente. Por aqi, poderei afirmar categóricamente que os mais pobresda nossa terra actualmente, são muito mais reicos do que os ricos do meu tempo. Tempo de muita miséria e de muita penúria, mas tempo de muita amizade e de muita consideração uns para com os outros, o que hoje não encontramos mesmo com grandes conhecimentos e formações académicas. Porque hoje falta muita coisa ao ser humano, amizade, fraternidade, clareza, caridade, abnegação e o mais im poortante, a solidariede entre pessoas já que ainda haveria muito a dizer. mas ficará para outra oportunidade.
Introduzi algo também de Ario Soares um Rimauense, que infelizmente já não está entre nós no "Jornal a ""VOZ""

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Rios de Amor

Sonhar AcordadoAcreditar
Os que sonham de dia têm conhecimento de muitas coisas escapam aos que sonham de noite. Edgar Allan Pol

Marinheiro
Não temas arriscar-te quando um barco avança ele equilibra-se


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Homens de Convicções- S. Paio de Oleiros

Nos 4 anos que esteve preso politícamente em Peniche, sua irmã foi impecável
Quem não se lembra da luta constante do velho Camarada Prazeres. Saudade

Os Três Zés!




Assistindo às Comemorações do 25 de Abri Dois Velhos reistentes, o Cunha e o Zé Fial, acompanhado do Zé Maria


Num jantar nas comemorações de mais um 25 de Abril

Mais uma colagem de cartazes, vendo-se o Zé Maria Fial em Cima da Escada



Uma Boa Fotografia

Adorava uma boa fotogafia, que nem sempre era conseguida


Tás lindo
Adorava uma boa tainada, era um bom garfo

Nunca se cansava de ouvir cantar o seu grande amigo Pinto de Oliveira

sábado, 28 de novembro de 2009

Dia dos Penedos

Na Biblioteca Municipal de Penafiel

Relembrando conversas d´outro tempo

Casos Influentes
Era assim que falavamos aqui na nossa Aldeia, este morcão é mesmo um penedo.
Era a nossa linguagem, não nos sentíamos dimuidos por isso, pois quem a nós se nos dirigia nestes termos, era alguém que procurava passar numa mensagem com o propósito de nos incentivar, para que fossemos bons aprendizes e abrissemos a mente para ali alojar alguma coisa.

Recebi hoje e merecidamente essa chamada de atênção, fui alertado para não misturar alhos com bogalhos, devia seguido rigídamente essa orientação, mas a vontade de descarregar para o Blogger o que tinha armazenado falou mais alto. (Penitêncio-me)
Podia deitar tudo a perder, pois separar as águas, vai dar uma trabalheira do Caneco, o meu professor vai dar a Cezar o que é de Cezar, vou ficar-lhe a dever mais esta.
Tenho as minhas desilusões, os meus amigos até muitas vezes fazem-me chamadas de atênção, por entenderem que eu sou um banana, porque acredito de mais e depois sofro, quando sou traído.
É verdade e não lhe quero retirar nem uma virgula ao que falam ou escrevem, mas como poderei deixar de acreditar, quando recebo provas de amizades puras que compensam todas as outras.
Muito sinceramente acredito que recebo muito, mas muito mais, do que aquilo que dou.
Corro o risco de quem me lêr, concluír que escrevo, escrevo e não digo nada. Se calhar é correcta esta avaliação, mas por vezes divagamos, e principalmente, quando queremos reconhecer o amigo que nos ajuda, que nos dá força, e nos desafia para que avancemos, nós temos dificuldade em tratar o problema, porque são pessoas que dão porque são boas, porque gostam de partilhar, mesmo sabendo que o aluno é faltoso.
Tenho o privilégio de ser seu amigo, e ele que me desculpe, mas certo que tem contribuído de forma decisiva, para que me sinta activo e caminhe para a realização . Peço-te paciência e humildemente te lembro, não foras tu e as coisas não teriam avançado:
Foi uma enorme honra ser por ti convidado e teres partilhado comigo na Biblioteca Municipal de Penafiel e a força que me transmitis-te para que me realize, podendo contar sempre contigo e me desculpares pelos erros acima cometidos, segunndo as tuas palavras que são testamentos. Por tudo Obrigado Manuel Araújo Cunha.
Como sabes apareceu outro Filho da Escola Carlos Tintinaine, que tem sido espetacular depois de o ter conhecido na quinta - feira em casa dele na Póvoa do Varzim, que dizer!.... Vou fazer questão de nos juntar os três para um almoço algures na nossa terra e aí sim vou sentir-me enorme. Obrigados.
Comentário final:
Com professores destes o aluno não pode falhar. Um abraço deste Marujo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Gente da Minha Terra

Ninfa do Douro
Testemunho de um rio que corre com destinos incertos. Umas vezes pelas Intepérides, outras pelas atrocidades.
Mas os Rios são Eternos como expressa o Autor.
Ao longo da sua leitura percorremos uma estrada liquida de sonhos, que nos embalam em paisagens lindíssimas e na simplicidade e lealdade das suas gentes.
A bordo do Pirata Azul, saberemos que os desenhos que o amor rabisca nos corações de alguns, podem não passar de uma breve e fugaz ilusão mas o mais certo é ficarem a germinar na incubadora dos dias à espera de um dia resplandecer em frutos.

Filho da Escola

Honra para mim, poder contar com esta dádiva do bom Amigo e Filho
da Escola servindo tal como eu na Marinha de Guerra Portuguesa. Ambos estivemos em
terras Moçambicanas, apesar de não nos termos encontrado, na altura eu estava no Lago Niassa e o Manuel que tinha como destino lá ir parar, acabou por ficar Lourenço Marques, por vontade de um Oficial.
Precioso contributo vitaminado, que fortalece e crementa o nosso amor ao Rio e às nossas Gentes, o mesmo é dizer que nos delicia a todos nós, nesta verdadeira homenagem.

Revejo-me na obra e nas suas citações. Trata-se de obra de com um grau elevadíssimo de profissionalismo a a ligação perfeita à alta qualidade.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Vida de entre Vidas - Pesca Fluvial

Lingueta
Lingueta Reconstruída
O dia Nasce
A Noite Escurece
A Natureza Cresce
Mas os Verdadeiros Amigos
Esses Nunca se Esquece


Dedicado aos Pescadores artesanais, que já partiram, com muito afecto amor e carinho incluíndo os de Rio Mau/Cancelos/Sebolido Midões/ e Pedorido. .




Devido Reconhecimento

A Reconstrução da Lingueta que em tempos fora construída pelas Companhias detentoras do Vinho Espumante do Douro e que serviram para desembarcar e reembarcar as Pipas, que eram armazenadas nu,a casa no Tapado do Coelho,sendo que o mesmo acontecia a cerca de uma milha, onde ali também construíram uma outra lingueta, que agora se encontra submersa motivado pela subida do caudal do rio, implantada na Quinta da Abitureira.

Urgia local de atracação

Embarcações atracadas na lingueta dos pescadores marinheiros em 21/03/2009


Os Pescadores dirigem-se ao Barco Rabelo para trocarem Peixe por Jeropiga Dois Pescadores Colhem a Rede, o outro Pescador levanta a Tralha Superior para que o peixe não possa fugir. 4 Pescadores com a Varga, dirigem-se para o Areio, onde darão inicio à Campanha

RECORDAR É VIVER -
ERA ASSIM A PESCA ARTESANAL NOS AREIOS DE PEDORIDO, MIDÕES E DORT´S.
RELATO ILUCIDATIVO DOS APETRECHOS E PESSOAS PARA A PESCA AO SÁVEL E LAMPREIA

INTRODUÇÃO:
Vou procurar ser o mais imparcial possivel, para que não caia na tentação de puxar a brasa em demasia á sardinha. Nasci no seio de uma grande familia de Pescadores,tanto pelo lado materno, como pelo paterno. Naturalmente e seguindo aquela máxima "Filho de Peixe Sabe Nadar". Naturalmente, também eu teria de ser pescador. Trabalhei com todo quase todo o tipo de redes que era utilizada na pesca. Sendo até que a maioria delas as preparei ou ajudei a preparar. Não será muito importante opinar, se dos Lugares e Freguesias Ribeirinhas e neste caso concreto, se os pescadores de Cancelos juntamente com Midões, terão sido proporcionalmente, aqueles que mais se dedicaram a estas lides. Ou mesmo se a sua sabedoria, superava os outros pescadores do Lugar de Rio Mau e da Freguesia de Pedorido, que quando o caudal do rio o permitia pescavam no areio de Pedorido, sendo que os de Cancelos e Midões pescavam no Areio de Midões. Quando o Caudal cobria os dois Areios, todos se juntavam e pescavam no Areio Dort´s, já que este era o maior de todos os areios ao longo do Rio Douro e como tal só em grandes cheias não era possivel pescar. Pelo que me foi dado conhecer estou convicto que todos no seu conjunto levariam vantagens a pescadores d'outras paragens. Já que as suas ligações com outras tarefas eram constantes.
Casa onde existiu uma Loja de Mercearia e Taberna, como também era o Loocal onde se localizava a compra e venda do Sável e da Lampreia. Que os Pesacadores de Cancelos e Midões pescavam foisse no Areio de Midões ou Areio DÓrtes.


CONSIDERAÇÕES :-
Por mim conhecendo os pescadores destes lugares,(tendo pescado com os maiores vultos).merecidamente terá de ter destaque especial, aqueles que viviam quase exclusivamente da pesca . Todos os outros se dedicavam com total empenho. Gente que muito para lá da enorme necessidade que tinham da caça do Pescado.Já que por vezes,esta era a única fonte de rendimento, que entrava em suas casas. Muitas vezes esta era única fonte de rendimento, a sua sobrevivência e dos seu dependentes. Era contagiante notar a maneira como deixavam transparecer uma enorme alegria e o sentimento de paixão e amor que nutriam, fosse pela sã camaradagem, (a partilha) fosse pelo amor ao seu rio Douro.

NÚMERO DE REDES E PESCADORES POR CADA VARGA.
Tempos houve em que Midões e Cancelos chegaram a ter 32 Vargas. Como cada Varga ocupava 4 pessoas, logo 120 pessoas (Homens - Mulheres, Adolescentes e Crianças),que se ocupavam desde meados de Janeiro até fins de Maio. Sendo que depois vários homens continuavam, quando terminava a pesca ao Sável e Lampreia, normalmente no mês de Maio, até fins de Setembro,continuavam a a pesca, utilizando outro tipo de redes e o pescado eram várias espécies de peixe miúdo.

PESCADORES QUE CONTINUAVAM NA PESCA AO PEIXE MIÚDO.
Destes homens destacam-se pescadores, como os Ti´s Jaquim Ferreira( O Garguenteiro),Albano, Carlos e Américo Rouxinóis, Luis Gordinha e Francisco Mota. Muitos outros pescavam dois ou mais anos ,como eu e tantos outros, Jovens e Adultos. Interrompendo, quando se arranjava um trabalho de rentabilidade continuada.

AS ESPÉCIES MAIS APRFECIADAS ERAM O SÁVEL E A LAMPREIA.
Certo que as espécies mais preferidas pelos pescadores e querm as podiam comer económicamente, eram o Sável e a Lampreia. espécies que faziam parte da economias da região. Apreciados e servidos á mesa de muito boa gente.

SAIBA COMO ERAM MANUSEADAS ESSAS REDES E MÉTODO DE UTILIZAÇÃO.
Importa ilucidar como eram manuseadas essas redes e a maneira como eram utilizadas. As redes de arrasto utilizadas para a pesca do Sável e Lampreia só era possivel manuseá -las, utilizando um Barco.

O BARCO VALBOEIRO OU SAVEIRO, SENDO QUE TODOS ELES TNHAM UM NOME PRÓPRIO. Tinha um cumprimento que variava entre os seis e oito metros. Com cerca de 2m de largura, forma abdicada, construído em madeira de pinho e eucalipto.Composto por:- Sagro, Costado, Cavernas, Proa, Coqueiro,Chileira, Taburnos,Toste, Chilote,Terlinga e Draga.Utensilios :- Dois ou mais Remos. Paus de Vela, Bela Bicheiro e Bartedouro. Como nota curiosa. Quando fui para a Marinha e fui estudar marinharia, apenas dois ou três nomes eram usados. O Bartedouro,os Remos, o Mastro e a Vela.

COMO ERAM PREPARADAS AS REDES DE ARRASTO PARA A PESCA AO (SÁVEL E LAMPREIA).
As redes de Arrasto normalmente eram feitas por Pescadores com maior conhecimentos e Arte. O fio era feito de linho, que as próprias mulheres fiavam,com as rocas e fusos, passavam depois para o sarilho, onde ficava em meadas.Estas meadas depois passavam para um novelo,depois para as agulhas de madeira, de madeira também era feita uma forma, para se fazer a malha á medida que em média era de 6o. Para se começar a fazer a peça, haviam 3 maneiras de o fazer; o cabeção,o radial ( que se poderia começar com 3 malhas e o cabresto,todos serviam para iníciar, à peça de rede a confeccionar.

OS ELEMENTOS DE UMA VARGA ERAM QUATRO.
TINHAM REGRAS E HAVIA DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.
Eram compostos por 4 elementos, homens mulheres e Jovens a partir de tenra idade.Assim se organizava a Companha.
Imprescindível um Barco, o qual tinha de estar matriculado na Hidráulica do Douro.
Teria de ter-se normalmente 8 peças de rede (sendo que cada duas peças mais a pessoa correspondia a um quinhão).Cada peça teria de ter 6,5 braças de comprimento, por 3 braças de largura. Sendo que o total das 8 peças correspondia a uma rede com 140 metros, com 3 braças de altura. Eram ligadas as peças umas ás outras por um fio mais forte.Nas laterais por cordas finas em linho ou algodão, cujo nome eram tralhas,estas eram maiores que as redes para servirem de forcadas, ou melhor para serem depois ligadas a um corda mais grossa chamada tôro. O nome dado aos extremos das redes no sentido de comprimento era cabeções e as cordas que eram ligados a estes forcadas.Ligadas depois de entrançadas aos aludidos tôros de proa e do traste, cordas que tinham o seguinte comprimento. Tôro de proa ligado á furcada tinha 50 metros e o tôro do traste 100 metros. Junto das furcadas era-lhe colocado um cabeceiro (chicharo), que servia de pesquisa para determinar o angulo que a própria rede poderia fazer no percurfso, ao deitar o lanço no tôro do traste. Era feita uma asa, que enfiava numa caverna do barco para nã se soltar casualmente.

TINGINDELA DAS PEÇAS DA REDE DAS VARGAS.
Quando os Panos das redes estavam totalmente prontos,arranjavam-se cascas de Salgueiro, pisavam -se numas pias ou pios, feito em pedra dura. metiam-se dentro de uma Panela de Ferro compradas na Fundição de Crestuma, era cheia de água,era feita uma grande fogueira, depois de bem fervida,a água era metida em grandes gamelas de madeira, onde as redes que tinham side feitas em cru, era mesgulhadas e depois de bem tingidas eram retiradas e colocadas numas forquetas chamadas varais, para que as redes secassem.

ENTRALHAMENTO DAS PEÇAS DA VARGA.
Por cima levava 1 rodela de cortiça,de oito em oito casas era feito um buraco ao meio para enfiarem na tralha superior.
Por baixo com os mesmos espaços levava uma pedra de Xisto, (eram pedra de lousa que se carregavam da Serra da Louseira),arredondavam - se, era-lhes feito um buraco, sendo que no mesmo se enfiava um fio que amarrava á tralha. Para o entralhamento, usava-se uma peça de madeira a que à qual se dava o nome de bitola.

TUDO PRONTO PARA SE DAR INÍCIO Á COMPANHA.
A rede era acomodada sobre a chileira.Os quatro pescadores que faziam parte da Varga, rumavam ao Areio que seria o de Midões, se o Leito do rio o permmitisse ou Areio Dort´s se o Caudal do rio imergisse o Areio de Midões. Se aqui se juntavam as Vargas deste Lugar e de Cancelos no Areio Dort´s juntavam-se ainda os de Rio Mau e Pedorido, sendo que todos pescavam com direito igual.
Aproava-se o barco ao Areio, dois pescadores saíam para terra levando consigo a ponta do tôro da proa, os outros dois começavam a remavar rumo á outra margem de costas para ela (começavam a sacar - "sacar-remar ao contrário").
Começando a largar a rede teria necessáriamente de haver grande cuidado, por parte do elemento que sacava junto ao traste, cabia-lhe a responsabilidade de ver, se a rede que ía entrando na água não caía entrelaçada. Porque se tal acontecesse o lanço ficar irremediávelmente inutilizádo. Pelo areio seguiam os outros 2 elementos, puxando para terra e sempre para a frente as forcadas, para que a rede do seu lado fosse encostada o mais possivel á margem. Isto para que o peixe não podesse fugir ao bater de frente na rede. Os outros dois elementos depois de largar a rede,largavam a corda, atracando ao areio e indo meter a asa num pau espetado no areio. (Chamado Estacão) Depois desta operação folgavam um pouco. Continuava a coordenação entre os 4 elementos, para que o cerco fosse completo com as duas extremidades. A certa altura, seguia-se a operação singer a rede. Os dois que seguiam com o tôro da proa fincavam os pés juntos no areio e íam deslizando, era um esforço grande, normalmente deixavam maracas com regueiras. Quando estava na posição de ser colhida, era dado um berro, dizendo larga, quando tal acontecia já estavam dois elementos a equilibrar as extremidades, ficando assim paralelas,afim de serem colhidas ao mesmo tempo. Largava a corda imediatamente e´dirigia-se ao estacão, chegado lá tirava a asa e corria para o barco trazendo-o o mais possivel para junto do local onde estava a ser colhida a rede. esta operação era feita 2 elementos, enquanto o outro se metia água dentro (já que em tempo não havia galochas (botas de água))e pegava na tralha quer prendia as rodelas de cortiça, segurava-a para cima e levvantava-a para evitar que o peixe que tivesse sido cercado e cada vez mais preso na rede guinasse de um lado para o outro e corresse o cerco de alto abaixo, tentando fugir, o que várias vezes conseguia, quando arrombava a rede.

OPERAÇÃO COLHER A REDE.
Enquanto a rede era colhida, o quarto elemento colhia as cordas e tirava alguns gravatos que estivessedm junto da rede. A rede colhida, tirava-se o peixe, estendendo-o no areio, enquanto 2 dos elementos,davam uma viragem á rede para que ela ficasse ás direitas, para ser novamente metida no barco, procurando detectar ao mesmo tempo qualquer tipo de buraco ou desentralho , ou ainda falta de pedras.

COLHENDO A REDE PARA O BARCO.
A rede era colhida e ficava em feição de ser remendados os buracos, os desentralhos e recolocar as pedras perdidas.

HAVIA UM RESPONSÁVEL PELA VENDA DO PEIXE.
Havia em Cancelos um comprador do peixe, que normalmente a ele os Pescadores de Cancelos vendiam Peixe, contudo algumas vezes vendiam-no no próprio areio, quando tal acontecia o elemento responsável pela venda entrava em negociação com o comprador, normalemnte este, também era responsável pelo livro onde apontava o dinheiro realizado, o qual guardava e depois de tirado o necessário para as despesas de manutenção era repartido de acordo com o que cada um tinha direito.Como exemplo: Vários pescadores não tinham redes, pelo que apenas recebiam meio quinhão, ou seja a totalidade do dinheiro apurado depois de retirado o da despesas era dividido em 8 partes iguais.

OUTRAS REDES QUE ERAM UTILIZADAS PARA PESCAR O MESMO PESCADO A

CABACEIRA
O nome poderá estar relaccinado com a adaptação de duas ou 3 bóias de cortiça,ás quais se dá o nome de cabaceiros (Vulgarmente chamado Chicharo). É necessário meter-lhe estes chicharos (cabaceiros) e uns contrapesos de pedra, para que a rede se mantenha sempre perpendicular. Variava entre os 12 e 15 metros. Tinha um rabo, e dentro deste um outro, que o peixe quando batia na rede,voltava para trás e entrava nesse saco que fechava e não dava para sair. Tinha de ser levantada várias vezes,durante o dia e noite, já que ao entrar Lampreias começava a enrolar, não permitindo a entrada a outros.Na outra extremidade saía uma corda, a qual servia para a amarrar a uma fraga, ou então á pesqueira.As Pesqueira eram construídas pelos proprietário dos terrenos,que quando as não utilizavam alugavam.Recebendo uma quantidade de lampreia a combinar por esse aluguer.Haviam várias a de Santa Cruz,Carneiro, Açorda e a do Atloleiro. As Fragas a da Pica,da Raiva e a de Quebra-Figos.

ARANHÔ OU ARANHUÇO.
Este tipo de pesca era feito em local fixo o mais utilizado era o Remesal em Midôes e o Remoinho em Rio Mau de entre outros. Era necessário uma grande revessa (água a trabalhar ao contrário) o barco ficava de proa para a corrente do rio, a ré com uma corda amarrada aás rochas, para não deixar o barco deslizar.O Aranhô era localizado na proa, a parte que ficava á ssuperficie, era presa com umas cordas ao barco e na outra eram colocados uns calhaus,presos por umas guitas, que ficavam prontas a serem utilizadas pelo pescador. Depois de armado, com a força da água da revessa ficava enfolado. Sentado segurava os tensos, para quando o peixe batesse na rede puxava os contrapesos para o barco e o peixe ficava irremediávelmente cercado.Era uma pesca que exigia uma enorme concentração e paciência. Acompanhei várias noites o meu Pai a pescar no Remesal e muitas delas nem uma picadela dava.

O ALAR.
Eram necessárias muitas estacas de pinho e eucalipto,que espetadas no areio emergido formavam um circo tipo V no sentido da corrente das águas, na maior abertura do cerco entravam as lampreias e no vértice era colocada uma nassa própria, feita de vergas e rede fazendo um arco, para prender as lampreias. Exigia um enorme esforço, mas era basgtante rendoso, já que por vezes se pescava grandes quantidades. Também esta rede foi utilizada primeiro por uma Sociedade de Pescadores de Cancelos e Midões e depois por outros pesacadores.
REDE DE VERÂO - OU DE ARRASTO DO PEIXE MIÚDO.
Também ela exigia um número de 4 pescadores.Homens se destacaram e sempre se dedicaram durante as suas vidas a este tipo de pescaria,uma das razões era a paixão que tinham pelo rio e fazere andar naquilo que gostavam, para eles seria mais de meio sustento.Justo aqui recordar os seus nomes: O Avô Jaquim Ferreira, O Ti Albano, O Ti Carlos Rouxinol, O Tio Luis Gordinha, O Tio Francisco Mota e recem falecido Américo Rouxinol. Muitos e muitos outras pescaram durante dois ou m ais anos, mas ao deparar-se um trabalho mais compensatório, suspenderam esta actividade. Fizeram-no com imensa pena. Mas infelizmente não restava alternativa.

REDE DE ARRASTO - ESCALEIRA.
Era uma rede mais baixa do que a varga, a rede era de pesca ao peixe miúdo,igual á de Verão, pescada por três elementos, como tal a malha muita mais pequena. Levava rodelas de cortiça e chumbo,tralhas, forcadas, tôros e chicharo(cabaceiro) mas mais pequeno. Era utilizada em locais de pouca profundidade.com ela pescava-se o Muge, Barbo,Escalo, Pica, Savelha.CHUMBEIRALevava muito chumbo. Era utilizada para a pesca do peixe miúdo. Utilizada nos tempos de cheias no rio, e nas revessas, nos rios e afluentes. Tinha um formato arredondado,cobria uma área cerca de 10 metros, e uma altura de dois metros e meio e presa a uma corda paróximadamente com 20 metros. Fechada em cima e ía aumentando com a feitura de cambos. O aumento no meio de duas malhas. Era lançada e abria, com o peso do chumbo ía rápidamente assim aberta até ao solo. Depois puxando lentamente pela corda ela ía fechando. Era entralhada e faziá-se umas bolsas, onde o peixe entrava, sendo que várias vezes algum peixe vinha embrunhado na rede. Esta rede era utilizada por muito pescadores.

BARBAL OU MUSGUEIRA.
Durante muitos anos a sua utilização era proibida.
Como o próprio nome indica era princialmente para a pesca do Barbo.Era feita de duas redes, sendo que uma delas era mais larga chamada albitana,o peixe entrava e fazia saco,assim se ganhava tempo suficiente para fazer o cerco. Este cerco normalmente era feito ao meio do rio, utilizavasse um barco e este cerco demorava cefrca de meia hora.PARDELHOSRede de pequena dimensões,colocadas em pontos corrente das águas. são presos para as rochas, levando chumbo, numa das partes laterais e na outra umas pequenas rodelas de cortiça para fazer o equilibrio e lá se deitavam.Normalmente deitavam-se á noite e levantavam-se de manhã. O peixe emanhava e não lhes era possivel saír, porque as barbatanas não lhe pedrmitiam se soltarem.

ESPINHELA

COMO FOI ACABANDO A PESCA DO SÁVEL E DA LAMPREIA!....
O Assoreamento que a partir dos finais dos anos cinquentaAS MEMÓRIAS NÃO SE APAGAM COM O TEMPO- A MINHA HOMENAGEM ÁS EX-COLÓNIAS- PAÍSES AFRICANOS DE EXPRESSÃO LINGUÍSTICA PORTUGUESA.


Areio de Midões - Raiva
Vista do Sr. do Bonfim - Sebolido


Um elo de amor ao rio. A paisagem mostra o Areio de Midões-Raiva do Peso e o Areio D'órt's - Sebolido

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eleições 2009

Campanhas 2009
Disse-me quem sempre lá tem estado e foi votante em todos os actos Elewitorais, que até ao dia de hoje era impensável tal acontecimento na pacata e hospitaleira Freguesia de Sebolido, onde o seu número de Eleitores não chega aos milhar.
Principalmente e quando no passado dia 3 em Rio Mau, as campanhas dos Candidatos, metendo o Quim Roscas e parceiro do Telerural, o Porco assado e muito mais.
Certo que a nossa Freguesia ficou mais poluída, já que as caravanas da Lista Independente a ColigaçãoPSD/CDS, os Candidatos Camarários e a Lista do P.S. concorrente á Assembleia de Freguesia de Sebolido fizeram circular durante horas inúmeros carros.
Um observador atento e que ideológicamente não está ligado a nenhuma destas candidaturas, e já que delas seguramente sairá o Presidente da Junta de Freguesia de Sebolido, o Presidente da Camara Municiapal de Penafiel e o Presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, apenas terá um forte desejo e não esita em fazer um apêlo ou se for mais importante um pedido:- Que independentemente de quem for eleito para nos Governar, passem a ter a respeitabilidade de todos os Sebolidenses, mas mesmo todos, independentemente de serem os eleitos nas listas em que votaram.
Pois o povo é soberano e quem vier a ser o escolhido parar os representar, merece e tem obrigatóriamente que lhe guardarem esse respeito.
Os que vierem a serem eleitos, que de imediato dispam as roupas da partidarite e que se empenhem totalmente e percebam que a nossa Freguesia de Sebolido e os Sebolidenses, não podem continuar a pagar facturas para as quais não contribuem.
Quem já conta largas dezenas de anos e conhece a história do nosso lugar e posterior Freguesia com mais de 300 anos, sabe que esta freguesia e suas gentes laboriosas e hospitaleiras que se calhar o seu grande pecado foi o de serem demasiadamente humildes, como tal presas fáceis e por isso vitimas e prejudicadas .
Primeiro integrados como lugar na Freguesia de Canelas, depois quando nos tornamos em Freguesia e de de bom grado recebemos e aceitámos a integração do Lugar de Rio Mau, que voluntariamente e fazendo crer que o faziam num gesto de boa vontade e de elegante vizinhança, quizeram de livre vontade pertencerem ánossa Freguesia. Mas claro como a água limpída, quando a Esmola é demasiada grande o pobre deve precaver-se .
Não ingénuamente que o fizeram e sempre souberam levar o melhor quinhão, deixando quando muito para não se tornar alarmante umas miseras migalhas para nós e sempre porque eram maiorias e tinham os Senhores tais sempre ocupavam os Lugares chaves que lhe permitissem dividir o bolo a seu belo prazer.
Souberam hábilmente fomentar em Sebolido os grupinhos de divisão enquanto entre si tiveram a mestria de crementar e alicerçar a união e amor ao seu lugar.
Tenho pelo povo Rimauense uma enorme admiração e estima e em muitos casos um forte amor, mas sei que aqueles a que me refiro encontrei-os na própria História do História e daqui levavam bons dividendos, mesmo o forte do Azeite em plantações de Baldios. A conclusão não é minha, mas sim de verdades indesmentiveis.
Pelo que não será demais um apelo a quem nos vai Governar que dediquem um pouco mais de atênção a esta freguesia que muito dele carece e que nos propocionem condições e meios para que Sebolido tenha o mesmo direito a desenvolver-se ao nivel das restantes 37 Freguesia do Concelho.= Também não existem grandes dúvidas, que para que tal aconteça, as gentes de Sebolido têm de acabar com a fomentação da divisão e unir-se para reapróximar todos os Conterraneos e mesmo todos juntos, ainda poderemos sermos poucos, mas que sirvamos para passarmos a auferir daquilo a que por direito próprio nós e a nossa Freguesia justificadamente merece.
Nós passamos. Mas as gerações vindouras farão a história e serão justas na sua avaliação.
SEGURAMENTE TEREMOS DE TRABALHAR NO SENTIDO DE TORNAR A NOSSA TERRA NUM LUGAR ONDE TENHAMOS ORGULHO E CONDIÇÕES DE CÁ PODERMOS VIVER

Centro e Autárquicas 2009
Como Secretário da Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, pugnei para que todas as Forças e Coligações fossem tratadas rigorosamente igual.
= Durante várias anos tem a Colectividades saído prejudicada pelos ataques constantes em épocas Eleitorais.
= Acreditava que fosse possivel deixarem de lado certos preconceitos e dispusessem da Colectividade como um enorme legada pelos nossos antepassados, e onde muitos de nós começamos a dar os primeirois passos na Educação e nos ministraram ali uma Educação que nos permitiu resistir e ser exemplo durante as largas dezenas de anos que já contamos.
= Fui rigoroso na entrega do documento que disponibilizavamos as Estalações para eventgos partidárias em conformidade com a lei, no tempo que durava a pré-campanha e Campanha dos dois actos Eleitorais.
= Os actos ficam sempre com quem os pratica.
= Contudo com Director do Centro Recreativo e Sebolidense não poderei deixar de lamentar profundamente tal procedimento.
= Nada me move cpntra nenhuma força partidária concorrente em Sebolido ou no Concelho, em primeiro porque não voto na Freguesia, em segundo porque estou ligado por convicção ideológica á C.D.U. Mas foi um compromisso solene de que como Director seria imparcial e abstinente.
= Contudo é um direito que me assiste de poder elogiar a actuação dos Candidatos do PSD/CDS, os quais no passado dia 5 de Outubro nos honraram com a sua presença, e a solicitação minha com responsável pela Cultura ao visitarem a nossa Biblioteca ofertarem livros, on Senhor Candidato Dr. Alberto Santos 2 exemplar da obra que Editou e o Senhor Candidato a Presidente da Assembleia Municipal Dr.Lobo Xavier a Oferta de uma Colecção de livros da sua Colecção Pessoal. É justo que reconheçamos esta disponibilidade de colaboração.
= O mesmo tem acontecido com a Lista Independente que depois da sua apresentação ontem se fizeram representar.
= Quando falhamos estamos sempre a tempo de corrigir e indeferentemente de quem for eleito Presidente da Junta da minha Freguesia de Sebolido, ponha de arte todas as querelas pessoais e apoie a Colectividade de todos nós Sebolidenses.
Oito anos sem qualquer tipo de apoio do nosso Executivo, é uma pena demasdiada pesada.
= Se esta regra de cooperação se vier a concretizar por quem vencer as eleições terá a minha total solidariedade, de contrário o problema de não subsidiar o Centro Recreativo e Cultural de Sebolido será sempre um ponto de discórdia.
= Como Cancelense/Sebolidense nada me move contra o actual Executivo e reconheço que Cancelos desfrutou de melhoramentos razoáveis.
= Vença quem vencer o povo é soberano, quem for eleito merece e deve ser respeitado como entidade máxima, mas o exemplo deve vir de quem coordena e incentiva os valores Culturais e Recreativos da nossa Terra.
Não sou perfeito nem tenho essa pretensão, mas na coninuidade dos muitos anos que levo como elemento de Associações e Coletividades em regime de total voluntariado sempre colocarei os interesses da Colectividade acima dos interesses pessoais.

Vozes do Sousa e Canarinho
Dos conhecimento primórdios; conta o historial:- Quando citado do Rio com o nome de RIU MAO, nome este, que mais tarde viria a dar lugar ao Povoado com o mesmo nome,e depois Rio Mau, depois Lugar vindo a ser pertença da Freguesia de Pedorido,e a sua Capela Pobre e como tal não sujeita a Pagamentos e a pdertencer á Igreja de Santa Eulália,onde existiam três Padres, sendo que um deles segundo suspeita que tinham os próprios Padres escrevia um deles pedindo segredo ao Bispo, prestes a ser Pai. Quando o Caudal do Rio Douro,não se tornava impeditivo ocorrido pelas intepérides que provocavam fortes Cheias. Quando viável a Travessia entre Margens,um deste, Padres (usualmente o mais recentemente ali colocadoera desiganado para a realização da Missa na Capela.
Não havia Igreja em Sebolido e Povo deste lugar tinha de se deslocar á Igreja de S. Brás em Canelas.
Era um desafio acrescido, já que enfrentavam o perigo iminente e que poderiam em muitos casos ser fatal,ao se deslocarem para a Freguesia e poderem assistir á Missa,o perigo constante dos ataques de Lobos mais que muitos e que os ataques eram frequentes e mortifedros ao pequeno descuido de indefesa). Não se conhecem muitos dados elucidativos onde eram sepultados os restos Mortais em ambos os Povoados. (Sendo que os de Sebolido e depois da Implantação da Ireja começaram a serem aí sepultados, até á feiturta do Cemitério). Por vontade própria!... Mas diz a Sabedoria Popular.E essa poucas vezes se engana. Que quando a esmola é grande. O Pobre desconfia) Desvinculou-se desta e integrando-se na Freguesia de Sebolido, quando esta se desvinculou como lugar da Freguesia de Canelas, já lá vão 200 e muitos anos. Embora não sendo esta uma questão de fundo para o assunto abordar, é contudo importante realçar que são sobejamente conhecidas, em estudos aprofundados e desapaixonados que o principal objectivo que norteou esta voluntária integração nesta recem- promovido Lugar a Freguesia de Sebolido, apenas objectava,tornarem-se e decorridos alguns anos, em Freguesia e com paninhos de lã, quase como quem quer o adormecimento, tornarem-se tanto quanto rápidamente possivel em Freguesia, mesmo que para tal tivesse Sebolido,de voltar novamente a ser Lugar e a partir de então vir a pertencer a esta nova Freguesia. Era um sonho em que acreditavam ser possivel, os escritos de nomes sonantes do Lugar de Rio Mau o referem e não escondem o quanto os incomodavam passados muitos anos continuarem integrados e como Lugar na Freguesia de Sebolido e à qual de livre vontade a escolheram e passaram a pertencer-lhe. Durante mais de Centena Meia de Anos mantiveram esta ambição, conseguiram impôr os Presidentes de Junta Rimauenses , assim como ainda O Regedor. Durante Larguissimas dezenas de anos. O Povo da Freguesia de Sebolido principalmente da parte do Lugar,gente que a sua maior parte viviam quase em exclusivo da Agricultura e como tal a mais sub-desenvolvidos. O Medo de serem obrigados a se tornarem membros de uma nova Freguesia que era seu Lugar mantinha-os inconstantes e todos e quaiqueres movimentos pelo mais bem intencionados, para eles apenas visavam a independência. O Lugar de Cancelos e anteriormente a 1948. Ano em que a estrada começou a ser rasgada, era de longe superior, já que todo o Comércio se movimentava pelo Rio. Tinham Cultura superior à grande maioria dos do Lugar, a Exemplo - Os muitos Filhos da Malhada, dos Pedros,O Tonino, O Frederico, O Jigueiro, O Venâncio, O Barrigudo,a Alzira O Sapateiro, O Palhas, O Albano A Patelinha, o Jaquim Ferreira a todos eles faltou o TI ea Ti,tantos outros. Muitas histórias ocorreram, mas uma das mais importantes, foi quando se decidiu pelos anos cinquenta fazer um Cortejo de Oferendas para obras na Igreja Paroquial decidiram organizarem-se e fazerem o seu próprio Cortejo, conseguiram trazer o Ribeirinho que era de Rio Mau mas tin ha e Casado com uma mulher de Cancelos e cá vivia e porque era membro do Rancho Folclórico de Santa Maria de Sardoura tendo levado o Ensaiador Quim Ferreira, tendo Sebolido de recorrer ao Fajardo de Rio Mau.Começaram os de Cancelos de Imediato os ensaios na Casa do Porco pertença do Ti Manel Guerra. Cantavamos então: Senhor do Bonfim é nosso, uma mini Capela que com o dádiva de dois Cancelensse radicados no Brasil tinha sido construída e que ainda hoje se lá mantém, Junto à Verma do lado direito Marginal saída Povoação de Sebolido.
Então cantava-se :-
Senhor do Bonfim é nosso ò laré.
E a torre da nossa Igreja ó laré .
Por ser pequeninos não importa nada:
Só o que nós queremos é a conta arrunmada.
Estava aqui dada com toda a clareza a resposta aos complexos do Povo de Sebolido mais da parte do Lugar que vivia com o complecite de inferioridade das Independências.Verdade que o Povo de Rio Mau os chamados homens fortes de então sabiam tirar partido de serem maioritários, forçosamente tinham de se desenvolvderem superiormente aos de Sebolido, já que o Amor que nutriam e em muitos casos, ainda nutrem actualmente pela sua Terra, era mais que previsivel, mas não perdiam pitada para se imporem e apropriarem-se segundo muito mprovávelmente a lei os facultaria de Platarem Oliveiras por todo os Baldios de Cancelos, Caminhos Públicos, Chegando mesmo a Platar em propriedades privadas e naquelas em que as confrontrações dos terrenos eram e são contigo amigo Rio Douro. Era a Lei das Balas. Foi todo este desenrolar que culminou que em 1961 se lá tivesse levado o celebre Burro e deixado frente ao então Presidente da Junta. C. Martins. Felizmente Sebolido e Rio Mau separaram-se nos anos oitenta, mas ficou bem patente que a vontade de do dá cá toma lá quase nada. Hoje e passados todos estes anos e apesar de ambos os Presidentes estarem ligados por laços familiares e serem da mesma familia politíca. As Limitações ainda estão indefinidas, o mesmo ao que parece essa visão e dúvida mantém-se em relacção à Histórica :Lendária e Hospitaleira Vila e Freguesia de Melres Gondomar. Como diz a sabedoria popular " Já vai da Sorte". As Histórias maravilhosas vividas lá e com os Jovens da minha Idade e a forma Carinhosa e receptividade com que lá sou recebido é para mim um estimulante de enorme importância mas a força dedicação, Paixão e amor pelo Lugar de Cancelos e Sebolido. Me levam por vezes a ter ciúmes da união e Paixão das Gentes de Rio Mau. Porque o mesmo a não acontece com a Gente da Terra que Tenho Guardada Eternamente no meu Coração. Como eu Gostaria de Poder dizer como digo que apesar de ter convivido com pessoas que tiveram de deixar de residir na Freguesia mas nem uma a exemplo, encontrei, que tivesse levantado um problema critíco ou uma pequena frase de desconforto em relacção á sua terra, ao contrário de gente de cá e que infelizmente, como a quererem justificar o que só nasua tacanha imaginação perdura, que só eles continuam a convencerem. Optam por criticar a Terra que tudo lhes deu. Sem nada lhes pedirem em troca. E que se tivessem sabido aproveitar a maravinhosa Escola de Vida que nos davam os nossos antepassados, hojem poderiam serem verdadeiros catedráticos e viverem e não vegetarem. Mas como inteligente é quem comete erros novos e os mque teimam em repetir erros velhos a história não os lembrará seguramente. Mas enfim e o mais importante é que a vida continua e cada vez a Freguesia acorda e entra no dia seguinte, mais convidativa e a nos proporcionar novos desfios. No Fundo uma perfeita terceira classe em prova na Escola de Rio Mau e uma Obra Completa em Cancelos e Escola de Sebolido, hoje Centro Recreativo. Amigo Douro, podias ter avisado que são 6 da manhã e que para quem há mais de uma semana não se pode sentar na cadeira motivado pelas Amborródias e por este motivo, a tal ter obrigado, hoje no regresso,exagerou!.... Mas Falar contigo :- É tão bom. Tão Meigo - Tão Doce:_ Tão Apaixonante , que daqui a pouco voltamos a ver-nos e a palrar mais.- Há jà Agora :-Ontem pela Tardinha, quando me preparava para escoar a água ao Barco,deparo duas LONTRAS. Estavam na Lingueta. que Pena não ter comigo a Máquina Fotográfica. Paciência!... Deve Haver Nova Maré, já que o Marinheiro vai lá estar mais assiduamente, a esperar por ela. Pois é?...´~E o Ter de Ser, Provadamente est Que que tem Força devoradora. Mas Tudo Bem O tempo. Aqui não se passa o Tempo. Vive-se Constantemente.È Uma Caixa Inesgotável de Surpresas. Quando tiver de partir, não me vai custar Morrer. Vou sim Sentir imensa falta ao saber que tenho de Deixar tudo o que Amo.
Amigo Convido-te a irmos nanar um pouco.
Fala com o Vento que não sopra forte em demasia, para nos facilitar a que eu e tu possamos descansarmos calmazmente esta manhã, depois de longos dias de Fortes Invernias..


domingo, 18 de janeiro de 2009

Fotos - Navios, Rabões-Hino aos Mineiros do Pejão- Quadras -FREGUESIAS DE MELRES RIO MAU/ SEBOLIDO E PEDORIDO

Amigo
Vamos relatar as últimas quadras e com elas terminar o número de Documentos que me foram entregues pelo António Monteiro, esperando que brevemente ele nos possa fornecer mais alguns, já que ele conserva um reportório enriquecedor.

Quadras Soltas

Quem passa por Rio Mau
Sem querer tem de parar
Seu coração fica preso
Logo ao seu primeiro olhar

Rio Mau por seres bonito
Há gente que te tem Raiva
Mas continuas sorrindo
Frente a Gondomar e Paiva

A nossa Sobreira Bela
Um Rinque de Patinagem
Tudo pula, tudo brinca
Tudo em sã camaradagem

Sobreira de Rio Mau
Com os teus carros de praça
Cada vez és mais bonita
Cada vez tu tens mais graça

Rio Mau e Pedorido
São dois lindos Povoados
Veêm-se todos os dias
Parecem dois namorados

Entre os dois existe um Rio
O segundo do País
Não é de Cobre nem Prata
Mas é Douro que se díz

No próxima mensagem irá encontrar Fotos que respeitam ao ano de 1956.
Sendo que a primeira é de um viveiro feito em madeira e que era pertença de cada equipa de pescadores de uma varga(4), nos quais se guardavam as Lampreias.

2º:- O recolher da rede (Varga) da Pesca do Sável e Lampreia no Areio Dórt´s,na Freguesia de Sebolido, tendo como fundo o Pitoresco Lugar de Rio Mau (l957)

3ª Uma Frota de Rabões atracados no Freixo em Campanhã, Barcos que transportavam o Carvão muitos metros abaixo do leito do Rio Douro (Minas do Pejão) cuja empresa era Carbonifera do Douro. Carvão esse que era transportado desde Germunde por esses mesmos Rabões.

4ª- Um Pescador exibindo uma Lampreia pescada no Areio Dórt´s- Sebolido e o Rio Douro
Vendo-se o Areal o maior de todos os existentes no Rio.

5ª- Os Barcos (Navios de Carga - Cargueiros) que a fotografia mostra. Ficaram retidos por não lhes ser permitido saír a Barra do Douro, pela mesma devido ao mau tempo se encontrar fechada. Redporta-nos ao Ano 1957.