tag:blogger.com,1999:blog-9688469759190704662024-03-21T23:44:14.947+00:00Terras, Rio e MarConversas com um rioValdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-20608664181383827462010-10-22T22:50:00.005+01:002010-10-22T22:58:04.862+01:00Junta de Freguesia de Sebolido e Raiva =Cancelos e Midões Amor Eterno = A Sebolido uma Sólida PaixãoSó podia ter estes dois grandes amores.<br />Só nestes dois Lugares poderia ter nascido e crescido e continuar a visitar e lá viver muitos dos meus dias.<br />Assim espero continuar sempre e enquanto o meu estado físico o permitir.Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-28263138659640226262010-01-18T02:41:00.005+00:002010-01-18T02:47:45.058+00:00Junta de Freguesia de Nogueira Da Regedoura = Vida e Obra de Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares Assassinado pela DGS/PIDE 1942<strong><span style="font-size:130%;">Neste Blogue pode ver:-</span></strong><br /><strong>Dr. Carlos</strong><br /><strong>=O Executivo de Nogueira da Regedoura e o Povo perpetuaram a sua memória</strong><br /><strong>=Ciclistas de Renome</strong>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-64513695082710190802010-01-07T00:25:00.003+00:002010-01-07T13:41:20.960+00:00Sporting Clube de Espinho= Futebol e Jornal Defesa de Espinho<div align="center"><strong>Uma Fotografia às vezes è muito de nós</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-WxVOgL1Ghi-HvKyAHCBxf2DCMa8CioI3vXfwLXk83h7ijvd491VNm_oHzgT7aal87_Ni2cKY-VZ5D0L79byiFGSJCOL7sU2-j-6ignvxa-iEenf0zOl_HOSx-VWwWct0Akcg41sjO4Fy/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423787811199606306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 271px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-WxVOgL1Ghi-HvKyAHCBxf2DCMa8CioI3vXfwLXk83h7ijvd491VNm_oHzgT7aal87_Ni2cKY-VZ5D0L79byiFGSJCOL7sU2-j-6ignvxa-iEenf0zOl_HOSx-VWwWct0Akcg41sjO4Fy/s400/Digitalizar0004.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Agradecimento ao Jornal Defesa de Espinho que me cedeu a Fotografia de 1969</strong> </div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-28977101308142401222010-01-06T01:42:00.002+00:002010-01-06T21:36:08.007+00:00Entre-os -Rios<div align="center"><strong>Não dá para perceber!.....</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDnuXJfXId_rxnbXzCVY4bI8g3sHK7CqKfFgV6K8Mb0j9wtFP-prkoj3Ue8C6QGawVSl8obkhREkyf5DItj6e7lvJBr1XIzbOWHs0wl7ZHEfAmev7lTkElXRYsUZ8mVKkUUOPtzZH7t5gf/s1600-h/IMG_0085.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423436724911133042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDnuXJfXId_rxnbXzCVY4bI8g3sHK7CqKfFgV6K8Mb0j9wtFP-prkoj3Ue8C6QGawVSl8obkhREkyf5DItj6e7lvJBr1XIzbOWHs0wl7ZHEfAmev7lTkElXRYsUZ8mVKkUUOPtzZH7t5gf/s400/IMG_0085.JPG" border="0" /></a><strong>Não há duas sem três</strong><br /><div align="left">Eu não percebo, dizem -me que não percebem tambem, eu não entendo, mas dizem-me que não entendem tambem. Digo que sei o porquê, a mim dizem-me que tambem sabem.</div><div align="left">Propositamente quem me forneceu esta foto não fotografou a outra ponte implantada acima lado esquerdo, a uns oitocentos metros, que liga Entre-os -Rios ao Torrão, passando por cima do Rio Tâmega.</div><div align="left"> Pelas piores razões, quem não se recorda do nome, que durante tanto tempo encheu as primeiras páginas de Jornais, e era primeira notícia nas nossas e Rádios e Televisões, mesmo quando já ninguem queria ouvir falar da tragédia.</div><div align="left"> Desde tenra Idade filho de pescadores, sendo eu pescador tambem, e homem do rio, que conhecia a história da velha ponte, contada pelo meu avô, que era natural daqui, que lhe diziam os antigos que a um dos pegões não tinham conseguido dar-lhe a segurança que desejavam, porque não terem conseguido vencer a força da àgua que nascia.</div><div align="left"> Sabe-se ainda, que na maioria cheia registada no Douro que data de 1909 e uma outra em 1962 que apenas ficou o caudal do rio abaixo um metro, que foi tal a força da corrente e a expressura das arvores, que os Pilares tinham sido abalados. Tendo mesmo chegado a estar na primeira as tropas de Engenharia prontas a cortá-la se o caudal do Rio não parrasse de subir, pois chega ao tabuleiro com o ancoramento das águas, as duas localidas ficariam imersas. </div><div align="left"> Desmoronou-se um Pilar, a ponte partiu-se e mais de meia centena perderam a vida.</div><div align="left"> Nos dias que se seguiram, que bem pregaram os Freis Tomáses, o que resultou, foi uma construção apressada e a uns escassos metros uma outra ponte,que como se pode perceber não resolveu nada a quem vem do Porto e precisa de seguir para Penafiel, ou para Marco de Canavezes, passando pelo Torrão, terão forçosamente de passarem por uma estrada estreita, curvosa e atravessar aquele que poderia ser um lugar sossegado, não fora o barulho constante dos carros e camiões que por ali passam.</div><div align="left"> Sem questionar a necesidade de duas pontes a que se encontra mais acima a "Ponte de Pedra de nome Duarte Pacheco", o que se lamenta, é que uma das outras duas pontes, não tenha sido deslocada oito quilómetros mais abaixo em Rio Mau/Pedorido e serviria muitos milhares de pessoas. </div><div align="left"> Ponte já reinvindicada há muitos anos e que se justificava totalmente.</div><div align="left"> Neste local, desde há várias centenas de anos existia uma ligação entre as duas margens, feita por uam barcaça, que alegam ser por razões de custos "que dizem não ser possivel custear", o povo numa larga exentsão de muitos quilómetros está privado de atravessar duma para a outra margem, sem que para issso tenham de fazer muitissimas milhas, o que lhes torna a vida ainda de dificuladades ainda muito mais acrescidas.</div><div align="left">Enquanto não se decidem a construir a ponte ao que parece muitas vezes prometida nesta localidade, reparem que a travessia, mesmo que seja por barca é premente.</div><div align="left"><strong> </strong>Que as Juntas de Fregueisa se unam e reivindiquem sempre, e não em altura de eleições.</div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-1579703054990397172009-12-31T00:29:00.003+00:002010-01-03T23:23:41.370+00:00Brinde Ao Povo 2010 = JF Nogueira da Regedoura<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jgtEtOzEfF4Fs-RP-zcEPunL4v_4RpIVWIa6dqhIS_Qx3N7GNJkymkQHqmqFLOGLFlNRZ3QTAe4S3yb10d_Yy7IrnQ27Uhmam-dox3ijvnFqC3cicvgGvZg0JcZGFklOq_JkzMbrTsAq/s1600-h/xz4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421190948446904594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jgtEtOzEfF4Fs-RP-zcEPunL4v_4RpIVWIa6dqhIS_Qx3N7GNJkymkQHqmqFLOGLFlNRZ3QTAe4S3yb10d_Yy7IrnQ27Uhmam-dox3ijvnFqC3cicvgGvZg0JcZGFklOq_JkzMbrTsAq/s400/xz4.jpg" border="0" /></a> <div style="TEXT-ALIGN: center" align="center"><strong>Um Ano de 2010 prospero para todos os Nogueirenses</strong>.</div><div style="TEXT-ALIGN: center" align="center">Estes são os meus sinceros desejos sem excepeção de alguém</div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-82195519398799003542009-12-17T18:15:00.001+00:002009-12-17T18:51:48.372+00:00Cultivo de Pai Natal<div align="center"> <strong>Um Natal pleno de felicidade</strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_bI8lLgJh6-U/Syp0gmgA-LI/AAAAAAAAA5g/QaTl-bZYGUo/s1600-h/GetAttachment1.jpg"> </a></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416269605305907378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 218px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_bI8lLgJh6-U/Syp0gmgA-LI/AAAAAAAAA5g/QaTl-bZYGUo/s320/GetAttachment1.jpg" border="0" /> <strong>Confraternização Natalicia</strong><br /><div align="center">Natal:-2009 </div><div align="justify">Cultivo do Pai Natal:</div><div align="center"> Tradição ainda é o que era.</div><div align="justify"> Sou totalmente a favor do culto do Pai Natal, indiferente a se ele é profano ou religioso. Ou se é as das coisas, dependendo da interpretação de cada um.Importante para mim é saber e sentir, que quando se apróxima a data 24/25 de Dezembro, uns tempos antes, a grande maioria se moiliza para conviver amorosamente todos estes dias . É-me indiferente e nem me importa saber a que o ligam, mesmo que não sou professante de qualquer religiosidade. Sou a favor do Pai Natal, porque ele continua dentro do meu coração, e sei que existe dentro de cada um, e que não é de agora, mas que tem sido transportado de geração em geração. Fui assim educado, porque os meus progenitores, e todos os daquele tempo, acreditavam e sentiam necessidade desse Pai Natal. Talvez para eles a parte religiosa era a que mais os mobilizava. Fui assim orientado a dirigir-me à lareira na casa da minha aldeia, e lá encontrar uns presentinhos, que apesar de muito pobres em valor material,eram portadores de uma riqueza incalculável porque eram lá colocados com muito sacrifício, cheios de amor, carinho e fraternidade. Foi assim ate à partida de meus avós, depois dos meus Pais, quando eu já contava mais de cinco décadas, assim irácontinuar nas minhas filhas dasdo o seu apego..Adoro ver, porque é bonito e saudável os familiares e amigos imcunbidos do espirito natalício. Enquanto não é possivel fazer-se um Natal todos os dias(que eu acredito que venha a acontecer), pelo menos que se mantenham estes dias. Durante todo o mês, ocorrem eventos assinalando a època, permite a muitos daqueles que durante um, vários, ou até em toda a sua vida nunca receberam um pingo de amor, mas vêm chegada a oportunidade de poderem desfrutar desses dias solidários. Dos muitos voluntariados, novos em cada ano aparecem a partilharem pela primeira vez, apercebendo-se do valor que representa a solidariedade e ajuda voluntária, acabam nos se integrarem no voluntariado diário. Em que ruas da amargura andaria a partilha e solidariedade e amor pelo próximo, não fosse a prenda no Sapatinho. É que para receber prenda de amor e fraternidade, não existem idades.Por mim vou continuar a adorar e a sustentar a existência do Pai Natal que tenho dentro de mim. Preciso acreditar e acredito mesmo, neste Pai Natal que só me trás coisas boas. É bom, é fraterno e Solidário.</div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-71245702436924339712009-12-15T18:57:00.001+00:002009-12-15T18:57:39.923+00:00<div align="center"><strong>Período Crucial da Minha Vida</strong></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Il-9EXrOfIEwfo2ATyjyX5A3iAAAM-NFKrpd6pVduJZmy08I3ERbRsFIQYsqqe-tmwc7pup4IbB-lQvyrLbbSr2mlrb3ncO8p0ZuP9-RKOxiqlgBeKen1fJR5SMzCCNSlJUIijCiMEgt/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415197460852229794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 326px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Il-9EXrOfIEwfo2ATyjyX5A3iAAAM-NFKrpd6pVduJZmy08I3ERbRsFIQYsqqe-tmwc7pup4IbB-lQvyrLbbSr2mlrb3ncO8p0ZuP9-RKOxiqlgBeKen1fJR5SMzCCNSlJUIijCiMEgt/s400/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><strong>Foi bom. Foi muito bom. Foi Maravilhoso</strong><br /><span style="color:#cc0000;">Foram seguramente, quatro anos marcantes.</span><br /><div align="left"></div><div align="left">Ao dizer-se que se trata de um Clube criado num café, situado no Caramulo em Nogueira da Regedoura, pressupõe tratar-se de um grupo de copos, que apenas se refugia em dar uns pontapés à bola e arranjarem um alibi para dar coberutra a desacatos constantes ou provocações.</div><div align="left"><span style="color:#cc0000;">Erro Crasso</span>!.....</div><div align="left">Foi criado por um grupo de Jovens, que não se reviam na politíca do Clube da Terra, que optaram por irem buscar jogadores de fora, e os da casa poucas ou nenhumas oportunidades lhe eram dadas.</div><div align="left">Havia ainda o Centro de Trabalhadores de Pousadela, mas não funcionava, ou estava fundido num único com o Relampago Nogueirense.</div><div align="left">Também e ainda ,porque o Futebol de Salão (hoje futsal) estava em voga, e causava frenesin, com a criação deste clube a rapaziada, pode estar presente e participar em vários Torneios, o que aconteceu, com participações em Espinho, S. Paio de Oleiros e Fiães etc. para lá dos inúmeros jogos amigáveis de futebol de onze.</div><div align="left">No período que cá cheguei, e fui convidado para Director, o Clube mantinha uma actividade regular.</div><div align="left">Queria o Senhor Presidente Carlos Silva (Tijela) recandidar-se, mas segundo ele até desejava fazê-lo, mas necessitava de arranjar algunas tropas activas e capazes de dar outra dinamica ao clube. </div><div align="left">Aceitei o desafio e fiquei deveras agradado com tal convite, pois ainda não havia muito tempo que tinha saído de uns dos meus maiores tormentos. Tinha deixado de beber. Este convite vinha mesmo a talhe de foice.</div><div align="left">Depois de conhecer o nome de uns tantos membros que o Carlos tinha convidado e tinham aceite, tinha poucas dúvidas que estaria reunida uma equipa para que se fizesse invoações.</div><div align="left">Do Dito ao Feito Foi um Ápíce!....Continua </div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong>L</strong><strong>usitanos parte II:-</strong></div><div align="left"><strong></strong>Após as eleições, começamos de imediato a trabalhar,começamos a encher um Loto todas as semanas , a aumentar o número de Associados e a procurar ptrocinadores para as duas equipas,</div><div align="left">Assim aconteceu, semanalmente os Lotos eram cheios</div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-69327317371770690552009-12-15T14:55:00.001+00:002009-12-15T18:55:01.360+00:00Tempos de Criança<p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgatgehKRch2KKA9KcuYuhVmUimLXkMmZhvLOVns7Qlfao96GBPjt-iR6cSvo15Kp2am-8NYS0HgJay5SzNzo-uhmGiErKvuZhLqLSESzTg67RTaBeKkUO-fkUbC43lwwPaZWxREL6LlMyK/s1600-h/pescadoresso5_TRM3.jpg"></a></p><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgatgehKRch2KKA9KcuYuhVmUimLXkMmZhvLOVns7Qlfao96GBPjt-iR6cSvo15Kp2am-8NYS0HgJay5SzNzo-uhmGiErKvuZhLqLSESzTg67RTaBeKkUO-fkUbC43lwwPaZWxREL6LlMyK/s1600-h/pescadoresso5_TRM3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415477498629892914" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgatgehKRch2KKA9KcuYuhVmUimLXkMmZhvLOVns7Qlfao96GBPjt-iR6cSvo15Kp2am-8NYS0HgJay5SzNzo-uhmGiErKvuZhLqLSESzTg67RTaBeKkUO-fkUbC43lwwPaZWxREL6LlMyK/s320/pescadoresso5_TRM3.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="center"><strong><span style="color:#33cc00;">Memórias da minha Juventude:</span></strong></div>Reporto-me ao adágio popular "Quem tem vagar faz colheres", também não é menos verdade que escrever é um vício, mas quase que uma mordidela que raramente cicatriza.<br /><br /><br /><br /><div align="left">Escrevemos, porque gostamos de escrever, mas também o fazemos, na convicção de que aquilo que escrevemos alguém lerá e daí tirará ilações. Escrevemos ainda porque enquanto e durante o tempo que o fazemos, por vezes voltamos a viver essa realidade. Sentindo as mesmas sensações, apesar de em tempos diferentes.</div><br /><div align="center"><strong><span style="color:#009900;">Tempos de criança</span></strong></div><div align="center">Com certa saudade, recordo-me dos meus tempos de criança.</div><div align="left">Nunca poderei esquecer, as dificuldades acrescidas que me foram impostas pelos miúdos/as de Cancelos , tendo eu os meus quatro anos de idade e que não aceitaram a minha integração, só pelo pecado mortal que eu tnha ao vir viver definitivamente para o lugar de Cancelos.</div><div align="left">Num àpice, passei de menino querido a indesejável, pois para eles uma coisa era eu estar amiúdadas vezes a particpar nas suas brinaceiras por vir a casa dos meus avós paternos, outra a ousadia de para cá ter vindo definitivamente.</div><div align="left">Certamente porque na casa em que vim habitar, tinha aí nascido um miúdo de nome António Pires, e como tal juntamente com os avós, passaria definitivamente a viver em Sebolido, um pouco mais acima.</div><div align="left">Deste miúdo que com apenas um ano e pouco de vida, caíu pela ribanceira abaixo e por sorte ficou preso numa árvore, a qual o terá se livrado de morrer afogado.</div><div align="left">O Tono Pires, não era melhor nem pior do que eu, veio a ser um traquina como todos nós, só que tinha nascido em Cancelos, e no entender deles, se calhar, eu não tinha o direito de vir habitar a casa onde ele tinha nascido, mas que meus pais tinham comprado.</div><div align="left">A aceitação e reintegração, foi deveras penosa, mas com o tempo veio a ser plena.</div><div align="left"><strong><span style="color:#33cc00;">Recordações:-</span></strong></div><div align="left">Ao recordar-me das brincadeiras de criança e das aventuras, quando mim mãe me obrigava a tomar conta dos meus irmão mais novos, mas tenho de me penitenciar, porque raramente cumpria essas ordem, pois o chamamento dos outros miúdos falavam mais alto eeram determinantes para o incomprimento.</div><div align="left">Certo que o castigo era certo, mas de que valia se comecei a ficar tão malhadiço, que dia em que isso não acontecesse, levava-me a pensar estavam zangados comigo, e que me ignoravam, confesso que em dia que por incomprimentos não me castigassem, sentia ser um dia triste e diferente, dos tais dias em que falta sempre qualquer coisa de que estamosà espera.</div><div align="left">Nesse tempo qualquer criançaa não podia brincar de manhã à noite, ois tinham que se ocupar das tarefas do dia a dia da casa, ou seja transportar a àgua necessária ao copnsumo da casa, transportada em canecos de madeira, limpar a casa, ajudando a fazer camas e a esvaziar os bacios qe se chamavam penicos e ir todos os dias todos os dias ao monte buscar lenha, para depois cozinhar e nos aquecer. Era como a formiga, amealhar de verão para gastar de inverno, só que a escassês de lenha era tal que só se arranjaria a grandes distâncias e como tal pouca se podia trazer, o que obrigava que em pleno inverno tivessemos de andar a acarretar lenha verde e a queimá-la directamente.</div><div align="left">Morava no recanto do tapado do Coelho, ficava a mais de mil metros onde nos juntavamos todos, para dali partir para as mais variadas bricadeiras, por vezes bastante bruscas, tal era a intensidade com que as viviamos. </div><div align="left">Fosse a jogar ao pião a nicar,as guerras de bolas de lodo, ou os barquinhos à vela, feitos de papel, casca de pinheiro, ou um de pausito ou tábuazita qualquer, enfim tudo servia para brincar havia que dar graças em cada momento à nossa imaginação, normalmente ainda acrescidas das corridas obrigatórias organizadas pelo Mudo, em que o primeiro e único prémio, era sempre uma cavilha velha, que depois de exibida pelo vencedor, lhe a tinhamos que devolver novamente, para que houvesse prémio no dia seguinte. </div><div align="left"><strong><span style="color:#33cc00;">Cozer a Fornada:</span></strong></div><div align="left">Lembro-me perfeitamente dos dias em que se cozia a broa (Pão de Milho). Nesse dia havia sempre bolo quente, por vezes com sardinha assada no próprio bolo em que a gordura xtraída das sardinhas infiltrava-se na massa, deixando ficar nesta, um paladar excelente, comendo-se bolo quente com meia sardinha ejá se ficava satisfeito, ficando na boca aquele gosto saboroso, durante a noite, era saboreado, porque era o grande manjar dos pobres.</div><div align="left">Na minha casa eramos sete pessoas os progenitores e cinco filhos, os ganhos eram muito escassos, prinicipalmente nos meses de inverno, uma sardinha para o Progenitor e meia sardinha para os restantes.</div><div align="left">Ficava-se a lamber os dedos e enchia-se a barriga com mais uma fatia do tal bolo quente e a malga do caldo de couves e ás vezes feijão.</div><div align="left">Nesse dia da cozedura, deitava-se na lareira o borralho saído do forno quente, colocando-se ali uma panela de ferro de três pernas, onde por vezes se coziam couves e batatas quando havia com uma barbatana de bacalhau ou sardinhas salgadas.</div><div align="left">Depois de tudo bem cozido, escuava-se tudo numa escudela de madeira ou barro com muitos furos, deitando-se tudo numa grande prateira de barro vidrado e colocada em cima da mesa da cozinha, sem toalha, porque não havia, garfos de ferro, por vezes bastante negros, almotolia do azeite da terra fabricado ou extraído da azeitona, no engenho da Quinta de Santa Cruz ou na Quinta da Moira.</div><div align="left">Depois da ceia a mãe de joelhos com os filhos à sua volta em cima do soalho de madeira ao Senhor seu Deus por tudo quanto lhe tinha sido dado nesse dia, rezando o terço, sem que ninguém arreda-se pé.</div><div align="left">Depois disto enquanto a fogueira continua a dar calor, os mais velhos metiam a meada nos braços e desenrolavam-na para depois outros a enfiarem na agulha, enquanto o progenitor continuava a fazer rede.</div><div align="left">Esses meus tempos de criança foram passados com enormes dificuldades, mas de felicidade plena. </div><div align="left">Dificuldades, porque nos meses de Inverno não havia a sacra de pesca, nem dos campitos, nem mesmo o ordenado pelo trabalho de barqueiro adventicio do meu progenitros nos rabões de transporte de carvão de Germunde para o Porto. </div><div align="left">Foram tempos dificeis mas alegres, não haviam guloseimas para ninguém, dos dois anos em diante, a papinha dos mais pequenos, era o muado ou restolho do caldo e para que houvesse muado deitavam-se no caldo quando este fervia, algumas côdeas de broa sêca e muitas vezes com bolor, trazidas pela minha prima barrota que deficiente andava a pedir. As coisas melhoravam um bocadito em épocas de fruta já que eramos hábeis a roubar a fruta dos outros.</div><div align="left">Tarde tive calçado novo, até ai usei alpercatas de pano e sola de borracha com uns cordéis amarrados e socas de madeira com uma tira de lona ou cabedal.</div><div align="left">Esta era a vida quotidiana das crianças do meu tempo, passava-se fome e frio, não se exigia, cumpria-se porque pedir a quem não tem é a mesma coisa é a mesma coisa que querer dar e não ter, como infelizmente era a praxe nesse tempo.</div><div align="left"><strong><span style="color:#33cc00;">O Inverno:</span></strong></div><div align="left">Na quadra de inverno, tiritava-se de frio, o que nos valia era a lenha que na quadra de Verão se ia buscar aos montados da região, tendo sempre muita sorte porque parte dos proprietários não se zangavam de lhes tirar a lenha das suas propriedades. Eramos metidos na cama cedo, camas de ferro e com colchão de lona, cheio de palhga e centeio, com uma abertura a meio a fim de a mexer, tirarou meter mais palha onde se metiam dois ou três em cada cama, cobertois com mantas de tiras e lá se dormia sossegadamente tranquilos da vda, por vezes a ser incomodado pelos persevejos. </div><div align="left"><span style="color:#33ff33;"><strong>Conclusões:</strong></span></div><div align="left">Foi esta a vida da grande maioria das crianças do meu tempo, que hoje a nossa juventude não acredita nesta realidade, mas não me envergonho por isso porque era a vivência daquele tempo. Certas crianças hoje talvez não possam dar o valor à vida de quem ainda hoje é pobre, porque desconhecem na totalidade o que é ser pobre do antigamente. Por aqi, poderei afirmar categóricamente que os mais pobresda nossa terra actualmente, são muito mais reicos do que os ricos do meu tempo. Tempo de muita miséria e de muita penúria, mas tempo de muita amizade e de muita consideração uns para com os outros, o que hoje não encontramos mesmo com grandes conhecimentos e formações académicas. Porque hoje falta muita coisa ao ser humano, amizade, fraternidade, clareza, caridade, abnegação e o mais im poortante, a solidariede entre pessoas já que ainda haveria muito a dizer. mas ficará para outra oportunidade.</div><div align="left"><strong>Introduzi algo também de Ario Soares um Rimauense, que infelizmente já não está entre nós no "Jornal a ""VOZ""</strong></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-84102860302442206882009-12-10T00:34:00.000+00:002009-12-15T19:08:31.998+00:00Rios de Amor<div align="center"><strong>Sonhar Acordado</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkKwJ47NhxFapLxRistVJc0JtPrGsn_kbA2KUTCmOedW4JKAsREwVQNx669nfqv4fINdb_0lCdo7F6F2HZBaEUMZvFP3Xa55YPIYVZ3xGSEm2QqhOKpGBcndi1sU0eS4r0IV_fjTmh2ak/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413396124218348642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 316px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkKwJ47NhxFapLxRistVJc0JtPrGsn_kbA2KUTCmOedW4JKAsREwVQNx669nfqv4fINdb_0lCdo7F6F2HZBaEUMZvFP3Xa55YPIYVZ3xGSEm2QqhOKpGBcndi1sU0eS4r0IV_fjTmh2ak/s400/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><strong>Acreditar</strong><br />Os que sonham de dia têm conhecimento de muitas coisas escapam aos que sonham de noite. Edgar Allan Pol<br /><br /><strong>Marinheiro</strong></div><div align="center">Não temas arriscar-te quando um barco avança ele equilibra-se</div><div align="center"><br /><br /></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-32048842232585383942009-12-03T01:53:00.001+00:002010-01-07T17:03:26.672+00:00Homens de Convicções- S. Paio de Oleiros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7ssufTSIVSl_vcxUvwcM-wYatuxLANM5UtSnux1H_5LBKCiGuiWcKZlJtpsuI3ktvXFAq4TSVjYAAHswFfpw3G6P7CpgLVyL2CFQb0NJmbM9aPrguZ4otvp01WTMSndqfFSPdas55z7P/s1600-h/Valdemar32.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410822233802951682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 292px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7ssufTSIVSl_vcxUvwcM-wYatuxLANM5UtSnux1H_5LBKCiGuiWcKZlJtpsuI3ktvXFAq4TSVjYAAHswFfpw3G6P7CpgLVyL2CFQb0NJmbM9aPrguZ4otvp01WTMSndqfFSPdas55z7P/s320/Valdemar32.jpg" border="0" /></a> <strong>Nos 4 anos que esteve preso politícamente em Peniche, sua irmã foi impecável</strong><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMAvYtUhlqRA-KWknmh32IpAlsVXhjMa0q3aolT0tMLCs753fCBS9J2wJinK7PhLR4xJug_-ke-e21z80L4-rXD5WdwhxtSoMw0o3ACasOJI7wsopbkpNuknMH0uUi3Z26YD6wdLfEUmIm/s1600-h/Valdemar30.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410822229710098562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 235px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMAvYtUhlqRA-KWknmh32IpAlsVXhjMa0q3aolT0tMLCs753fCBS9J2wJinK7PhLR4xJug_-ke-e21z80L4-rXD5WdwhxtSoMw0o3ACasOJI7wsopbkpNuknMH0uUi3Z26YD6wdLfEUmIm/s320/Valdemar30.jpg" border="0" /></a> <strong>Quem não se lembra da luta constante do velho Camarada Prazeres. Saudade</strong><br /><br /><div></div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-66855633663457188452009-12-03T01:51:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.835+00:00Os Três Zés!<div> </div><br /><div> </div><br /><div> </div><br /><div align="center"><strong> Assistindo às Comemorações do 25 de Abri</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoX7FV4QzhgRhpZR0PqF_7WwjBLFheaKGeTBgWaBJwlRXIsNLANKI6m0weW1mh_-uN8gSu2yemNjrnNhGGeQbr3AC7ZMpI7EU8PwJDK-8AYoW2eCSt2W6f4Q5bm7C6sZnQ-Scab0hYyeWI/s1600-h/Valdemar29.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821937011422690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 239px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoX7FV4QzhgRhpZR0PqF_7WwjBLFheaKGeTBgWaBJwlRXIsNLANKI6m0weW1mh_-uN8gSu2yemNjrnNhGGeQbr3AC7ZMpI7EU8PwJDK-8AYoW2eCSt2W6f4Q5bm7C6sZnQ-Scab0hYyeWI/s320/Valdemar29.jpg" border="0" /></a> <strong>Dois Velhos reistentes, o Cunha e o Zé Fial, acompanhado do Zé Maria</strong><br /></div><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgigzSW9NQ7h1bfOjlJoWq-e4WIs6rpE0cIdZYiPZopm20hMRiJZvbbdJ-eweKX9CHGVkPdoWxmXh_DgDBNa_yd5Wev2PwFFhk2L8jgM6X2_ZH2TRnJG7-6VgmUGcsQPE5lgpUe5FQtTxqv/s1600-h/Valdemar28.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821932186855554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 246px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgigzSW9NQ7h1bfOjlJoWq-e4WIs6rpE0cIdZYiPZopm20hMRiJZvbbdJ-eweKX9CHGVkPdoWxmXh_DgDBNa_yd5Wev2PwFFhk2L8jgM6X2_ZH2TRnJG7-6VgmUGcsQPE5lgpUe5FQtTxqv/s320/Valdemar28.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Num jantar nas comemorações de mais um 25 de Abril</strong><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5bHwJ3fCkgNes6_NsTmpsDuCa8ou0YJPbz_34TOE5ozeNpMOzJBW34-vlYP7pFA6X35eQy-9PpmSkn11ib-P4z9jJKWRUZWlwQC9dd6O86laRUGx5PKTWYpjEg2frVCStZAw6rAaCngrS/s1600-h/Valdemar27.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821929401200354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5bHwJ3fCkgNes6_NsTmpsDuCa8ou0YJPbz_34TOE5ozeNpMOzJBW34-vlYP7pFA6X35eQy-9PpmSkn11ib-P4z9jJKWRUZWlwQC9dd6O86laRUGx5PKTWYpjEg2frVCStZAw6rAaCngrS/s320/Valdemar27.jpg" border="0" /></a> <strong> Mais uma colagem de cartazes, vendo-se o Zé Maria Fial em Cima da Escada</strong><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-1324454360450417172009-12-03T01:50:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.837+00:00Uma Boa Fotografia<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0tz-J97V2w8sIzIRVH73YaTk58DpfmajmXESWmSHLBkAZHdA_sJxUquMFSgeSaIIoPDZkMIPpikm0ejStMcQqCcG34my2eRPqaWqjF57FFjKDMBXZc4OQ4GnzH8pPgDm7h9vGUlIdQ6V3/s1600-h/Valdemar26.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821654746487730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0tz-J97V2w8sIzIRVH73YaTk58DpfmajmXESWmSHLBkAZHdA_sJxUquMFSgeSaIIoPDZkMIPpikm0ejStMcQqCcG34my2eRPqaWqjF57FFjKDMBXZc4OQ4GnzH8pPgDm7h9vGUlIdQ6V3/s320/Valdemar26.jpg" border="0" /></a> <strong>Adorava uma boa fotogafia, que nem sempre era conseguida</strong><br /><strong></strong><br /><br /><strong>Tás lindo</strong><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGh7op-0kMFdxigOQcY9Ozo6zw1-ps-n1Q7kmDwYL4llQg_092tm3FBDmtE2qqqAQjZkqCDOCk5x77xVYw9sM_LvUdY9nCPojsG7KxF4-J_USuSk-6H1t0MeslsCDbaapqefcmYNd2IVx2/s1600-h/Valdemar25.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821648665536578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGh7op-0kMFdxigOQcY9Ozo6zw1-ps-n1Q7kmDwYL4llQg_092tm3FBDmtE2qqqAQjZkqCDOCk5x77xVYw9sM_LvUdY9nCPojsG7KxF4-J_USuSk-6H1t0MeslsCDbaapqefcmYNd2IVx2/s320/Valdemar25.jpg" border="0" /></a><strong>Adorava uma boa tainada, era um bom garfo</strong><br /><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbCjDXZGE9SXsN9T9HSwTFxrfWDmlfzoYuY460wVxEasBqATo7aaBQoj40xEgV755bjWo9uFi2Vcqk3v43ugJIWSBXgeMcvMlsUE-vDLdzykrndwmjVs8fgyWTNySDktB5-53kc6swU39l/s1600-h/Valdemar24.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410821644589269554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbCjDXZGE9SXsN9T9HSwTFxrfWDmlfzoYuY460wVxEasBqATo7aaBQoj40xEgV755bjWo9uFi2Vcqk3v43ugJIWSBXgeMcvMlsUE-vDLdzykrndwmjVs8fgyWTNySDktB5-53kc6swU39l/s320/Valdemar24.jpg" border="0" /></a> <strong>Nunca se cansava de ouvir cantar o seu grande amigo Pinto de Oliveira</strong></div></div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-54153468826945371492009-11-28T01:14:00.003+00:002009-12-26T20:58:04.764+00:00Dia dos Penedos<div align="center"><strong>Na Biblioteca Municipal de Penafiel</strong><br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-IxpB86ITGLanXDUJwnKoM5r_L4bknih7H3vEquj9BsLe5_0ocIlDiVPyF1lsfUFR0hg59SsfJz9Vu-iIOkf51V3qk_cicSixqQ6arX3ePJ6H8X94DzWYXKz-vYaG5ZCuO1phNTad1Gz/s1600/HPIM0849.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409251811671301922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-IxpB86ITGLanXDUJwnKoM5r_L4bknih7H3vEquj9BsLe5_0ocIlDiVPyF1lsfUFR0hg59SsfJz9Vu-iIOkf51V3qk_cicSixqQ6arX3ePJ6H8X94DzWYXKz-vYaG5ZCuO1phNTad1Gz/s320/HPIM0849.JPG" border="0" /> <p align="center"></a><strong>Relembrando conversas d´outro tempo </strong></p><p align="left"><strong>Casos Influentes</strong><br /> Era assim que falavamos aqui na nossa Aldeia, este morcão é mesmo um penedo.<br />Era a nossa linguagem, não nos sentíamos dimuidos por isso, pois quem a nós se nos dirigia nestes termos, era alguém que procurava passar numa mensagem com o propósito de nos incentivar, para que fossemos bons aprendizes e abrissemos a mente para ali alojar alguma coisa. </p><p align="left"> Recebi hoje e merecidamente essa chamada de atênção, fui alertado para não misturar alhos com bogalhos, devia seguido rigídamente essa orientação, mas a vontade de descarregar para o Blogger o que tinha armazenado falou mais alto. (Penitêncio-me)<br />Podia deitar tudo a perder, pois separar as águas, vai dar uma trabalheira do Caneco, o meu professor vai dar a Cezar o que é de Cezar, vou ficar-lhe a dever mais esta.<br />Tenho as minhas desilusões, os meus amigos até muitas vezes fazem-me chamadas de atênção, por entenderem que eu sou um banana, porque acredito de mais e depois sofro, quando sou traído.<br />É verdade e não lhe quero retirar nem uma virgula ao que falam ou escrevem, mas como poderei deixar de acreditar, quando recebo provas de amizades puras que compensam todas as outras.<br />Muito sinceramente acredito que recebo muito, mas muito mais, do que aquilo que dou.<br />Corro o risco de quem me lêr, concluír que escrevo, escrevo e não digo nada. Se calhar é correcta esta avaliação, mas por vezes divagamos, e principalmente, quando queremos reconhecer o amigo que nos ajuda, que nos dá força, e nos desafia para que avancemos, nós temos dificuldade em tratar o problema, porque são pessoas que dão porque são boas, porque gostam de partilhar, mesmo sabendo que o aluno é faltoso.<br />Tenho o privilégio de ser seu amigo, e ele que me desculpe, mas certo que tem contribuído de forma decisiva, para que me sinta activo e caminhe para a realização . Peço-te paciência e humildemente te lembro, não foras tu e as coisas não teriam avançado:<br />Foi uma enorme honra ser por ti convidado e teres partilhado comigo na Biblioteca Municipal de Penafiel e a força que me transmitis-te para que me realize, podendo contar sempre contigo e me desculpares pelos erros acima cometidos, segunndo as tuas palavras que são testamentos. Por tudo Obrigado Manuel Araújo Cunha.<br />Como sabes apareceu outro Filho da Escola Carlos Tintinaine, que tem sido espetacular depois de o ter conhecido na quinta - feira em casa dele na Póvoa do Varzim, que dizer!.... Vou fazer questão de nos juntar os três para um almoço algures na nossa terra e aí sim vou sentir-me enorme. Obrigados.<br />Comentário final:<br />Com professores destes o aluno não pode falhar. Um abraço deste Marujo</p>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-61860806639165726142009-07-10T10:36:00.000+01:002009-12-12T16:59:45.840+00:00Gente da Minha Terra<strong>Ninfa do Douro</strong><br />Testemunho de um rio que corre com destinos incertos. Umas vezes pelas Intepérides, outras pelas atrocidades.<br />Mas os Rios são Eternos como expressa o Autor.<br />Ao longo da sua leitura percorremos uma estrada liquida de sonhos, que nos embalam em paisagens lindíssimas e na simplicidade e lealdade das suas gentes.<br />A bordo do Pirata Azul, saberemos que os desenhos que o amor rabisca nos corações de alguns, podem não passar de uma breve e fugaz ilusão mas o mais certo é ficarem a germinar na incubadora dos dias à espera de um dia resplandecer em frutos.<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;"></span></strong><p><strong> Filho da Escola</strong></p><p><strong> </strong>Honra para mim, poder contar com esta dádiva do bom Amigo e Filho<br />da Escola servindo tal como eu na Marinha de Guerra Portuguesa. Ambos estivemos em<br />terras Moçambicanas, apesar de não nos termos encontrado, na altura eu estava no Lago Niassa e o Manuel que tinha como destino lá ir parar, acabou por ficar Lourenço Marques, por vontade de um Oficial.<br />Precioso contributo vitaminado, que fortalece e crementa o nosso amor ao Rio e às nossas Gentes, o mesmo é dizer que nos delicia a todos nós, nesta verdadeira homenagem. </p><p>Revejo-me na obra e nas suas citações. Trata-se de obra de com um grau elevadíssimo de profissionalismo a a ligação perfeita à alta qualidade.</p><strong></strong><strong></strong><strong></strong>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-73479223461618691502009-02-27T21:54:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.842+00:00Vida de entre Vidas - Pesca Fluvial<div align="center"><strong>Lingueta </strong><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjELOAhxQD0URNyaDF5I2NkhKVKPuoLf3zX3e0lD1Ec3l3Bi_xwGnkCyRiP2fXwW9S-Gj9DMiNLpcaeaPZeii2adn-SfRiJmsgXF4pMo4kjaWulNsJdY7-UcFUcNfzRDupJBxBDsUJf7Rvc/s1600-h/HPIM0308.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321726844101175538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjELOAhxQD0URNyaDF5I2NkhKVKPuoLf3zX3e0lD1Ec3l3Bi_xwGnkCyRiP2fXwW9S-Gj9DMiNLpcaeaPZeii2adn-SfRiJmsgXF4pMo4kjaWulNsJdY7-UcFUcNfzRDupJBxBDsUJf7Rvc/s320/HPIM0308.JPG" border="0" /></a></div><div align="center"><strong>Lingueta Reconstruída</strong></div><div align="center"> </div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">O dia Nasce</div><div align="center">A Noite Escurece</div><div align="center">A Natureza Cresce</div><div align="center">Mas os Verdadeiros Amigos</div><div align="center">Esses Nunca se Esquece</div><br /><br /><p>Dedicado aos Pescadores artesanais, que já partiram, com muito afecto amor e carinho incluíndo os de Rio Mau/Cancelos/Sebolido Midões/ e Pedorido. . </p><br /><br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhriwXI1ZcXA4d1hRsoTBC3gVwJ95VTFBpbaAGgpmi23RK1ETZRVXXqCH96AgZ7qzhV75uuC0dU0_BSaX2nGnCNO-q9PON3xK2s7i6hUlI7efqZTodpeLd4xmnxgkK_7dsDZoXKmvc5ytwl/s1600-h/HPIM0288%5B1%5D"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316107867246317266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhriwXI1ZcXA4d1hRsoTBC3gVwJ95VTFBpbaAGgpmi23RK1ETZRVXXqCH96AgZ7qzhV75uuC0dU0_BSaX2nGnCNO-q9PON3xK2s7i6hUlI7efqZTodpeLd4xmnxgkK_7dsDZoXKmvc5ytwl/s320/HPIM0288%5B1%5D" border="0" /></a> <br /><strong>Devido Reconhecimento</strong></p><p> A Reconstrução da Lingueta que em tempos fora construída pelas Companhias detentoras do Vinho Espumante do Douro e que serviram para desembarcar e reembarcar as Pipas, que eram armazenadas nu,a casa no Tapado do Coelho,sendo que o mesmo acontecia a cerca de uma milha, onde ali também construíram uma outra lingueta, que agora se encontra submersa motivado pela subida do caudal do rio, implantada na Quinta da Abitureira.<br /><br /></p><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJs2O5iizMbiDhmUSerj6YNMTBRV9QihCSFGmPIi70jA2si5IWPA69l4xNBOsmYUkjXjlIxwbTg_jik5gRTfcD4wIhWvJasC9EBTJDe2b8ZRByjAbwAOMOx_cBfhyn-LNhH29RIVoq-LjC/s1600-h/HPIM0255%5B1%5D"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316107466183846978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJs2O5iizMbiDhmUSerj6YNMTBRV9QihCSFGmPIi70jA2si5IWPA69l4xNBOsmYUkjXjlIxwbTg_jik5gRTfcD4wIhWvJasC9EBTJDe2b8ZRByjAbwAOMOx_cBfhyn-LNhH29RIVoq-LjC/s320/HPIM0255%5B1%5D" border="0" /></a></p><p><span style="color:#33cc00;"></span><span style="font-size:130%;"><span style="color:#33cc00;">Urgia local de atracação</span> </span></p><p>Embarcações atracadas na lingueta dos pescadores marinheiros em 21/03/2009<br /></p><p><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcP8IaMri-LDiFGQj6NjyQFVJ6dYd1LbLGFS0of-vXbD01A7_E5Ird8ZPli4zRUSKZFZuIzASpFvxR8su4G-yIFcqvNtedypShbUMF9xI5BHOj12bx_5n3CtDWJKUgyiu_s4G8pO_b7O6/s1600-h/pescadores1dq2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308304684824379250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 171px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcP8IaMri-LDiFGQj6NjyQFVJ6dYd1LbLGFS0of-vXbD01A7_E5Ird8ZPli4zRUSKZFZuIzASpFvxR8su4G-yIFcqvNtedypShbUMF9xI5BHOj12bx_5n3CtDWJKUgyiu_s4G8pO_b7O6/s320/pescadores1dq2.jpg" border="0" /></a> Os Pescadores dirigem-se ao Barco Rabelo para trocarem Peixe por Jeropiga <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUfyJPMRz7lRJLbV88P05fk7ktlhheZ1YW7di1qnHMnwjKrXFVdMMf4NjXgZTv06m5mnJ2yykgcnXuyOqqpGCePiIJDcT5JDePIUqIUc9l1UVwvwP2VWWjX3Y2KmP9qwFVWrJ6LfvDHtZN/s1600-h/HPIM0226.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308304309402870850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUfyJPMRz7lRJLbV88P05fk7ktlhheZ1YW7di1qnHMnwjKrXFVdMMf4NjXgZTv06m5mnJ2yykgcnXuyOqqpGCePiIJDcT5JDePIUqIUc9l1UVwvwP2VWWjX3Y2KmP9qwFVWrJ6LfvDHtZN/s320/HPIM0226.JPG" border="0" /></a> Dois Pescadores Colhem a Rede, o outro Pescador levanta a Tralha Superior para que o peixe não possa fugir.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhNRN9lris5zJcl_AH0_nYWo0noHhn955e6_HC383mHsSJK54ItxGm5dkI8QlacR2H2AGzLIXbkekbe01syAKIWquxlEBPz5YLNE5po_r0i-1bh7IRHyPMGFW83eHWGuW3NKUwzdrT1CVI/s1600-h/pescadoresso5.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308304304023030338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 178px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhNRN9lris5zJcl_AH0_nYWo0noHhn955e6_HC383mHsSJK54ItxGm5dkI8QlacR2H2AGzLIXbkekbe01syAKIWquxlEBPz5YLNE5po_r0i-1bh7IRHyPMGFW83eHWGuW3NKUwzdrT1CVI/s320/pescadoresso5.jpg" border="0" /></a> 4 Pescadores com a Varga, dirigem-se para o Areio, onde darão inicio à Campanha<br /><br />RECORDAR É VIVER -<br />ERA ASSIM A PESCA ARTESANAL NOS AREIOS DE PEDORIDO, MIDÕES E DORT´S.<br />RELATO ILUCIDATIVO DOS APETRECHOS E PESSOAS PARA A PESCA AO SÁVEL E LAMPREIA<br /><br />INTRODUÇÃO:<br />Vou procurar ser o mais imparcial possivel, para que não caia na tentação de puxar a brasa em demasia á sardinha. Nasci no seio de uma grande familia de Pescadores,tanto pelo lado materno, como pelo paterno. Naturalmente e seguindo aquela máxima "Filho de Peixe Sabe Nadar". Naturalmente, também eu teria de ser pescador. Trabalhei com todo quase todo o tipo de redes que era utilizada na pesca. Sendo até que a maioria delas as preparei ou ajudei a preparar. Não será muito importante opinar, se dos Lugares e Freguesias Ribeirinhas e neste caso concreto, se os pescadores de Cancelos juntamente com Midões, terão sido proporcionalmente, aqueles que mais se dedicaram a estas lides. Ou mesmo se a sua sabedoria, superava os outros pescadores do Lugar de Rio Mau e da Freguesia de Pedorido, que quando o caudal do rio o permitia pescavam no areio de Pedorido, sendo que os de Cancelos e Midões pescavam no Areio de Midões. Quando o Caudal cobria os dois Areios, todos se juntavam e pescavam no Areio Dort´s, já que este era o maior de todos os areios ao longo do Rio Douro e como tal só em grandes cheias não era possivel pescar. Pelo que me foi dado conhecer estou convicto que todos no seu conjunto levariam vantagens a pescadores d'outras paragens. Já que as suas ligações com outras tarefas eram constantes.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-w7fZdFlRfMHOf_551xFohVYFtYhSf9d0Mq_HQRFbWINnfbzwSAeu5Dyx88HWnh3DlqKX0kmE6MmBotL7JJc8rJkrKyIEaEiJOWbd20bEbdf1GCpKUg5MgfIOa2_I9FUJDGmB2gM-ikg-/s1600-h/Rio+Douro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394268870708565890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 486px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-w7fZdFlRfMHOf_551xFohVYFtYhSf9d0Mq_HQRFbWINnfbzwSAeu5Dyx88HWnh3DlqKX0kmE6MmBotL7JJc8rJkrKyIEaEiJOWbd20bEbdf1GCpKUg5MgfIOa2_I9FUJDGmB2gM-ikg-/s320/Rio+Douro.jpg" border="0" /></a> Casa onde existiu uma Loja de Mercearia e Taberna, como também era o Loocal onde se localizava a compra e venda do Sável e da Lampreia. Que os Pesacadores de Cancelos e Midões pescavam foisse no Areio de Midões ou Areio DÓrtes.<br /></p><div><br />CONSIDERAÇÕES :-<br />Por mim conhecendo os pescadores destes lugares,(tendo pescado com os maiores vultos).merecidamente terá de ter destaque especial, aqueles que viviam quase exclusivamente da pesca . Todos os outros se dedicavam com total empenho. Gente que muito para lá da enorme necessidade que tinham da caça do Pescado.Já que por vezes,esta era a única fonte de rendimento, que entrava em suas casas. Muitas vezes esta era única fonte de rendimento, a sua sobrevivência e dos seu dependentes. Era contagiante notar a maneira como deixavam transparecer uma enorme alegria e o sentimento de paixão e amor que nutriam, fosse pela sã camaradagem, (a partilha) fosse pelo amor ao seu rio Douro.<br /><br />NÚMERO DE REDES E PESCADORES POR CADA VARGA.<br />Tempos houve em que Midões e Cancelos chegaram a ter 32 Vargas. Como cada Varga ocupava 4 pessoas, logo 120 pessoas (Homens - Mulheres, Adolescentes e Crianças),que se ocupavam desde meados de Janeiro até fins de Maio. Sendo que depois vários homens continuavam, quando terminava a pesca ao Sável e Lampreia, normalmente no mês de Maio, até fins de Setembro,continuavam a a pesca, utilizando outro tipo de redes e o pescado eram várias espécies de peixe miúdo.<br /><br />PESCADORES QUE CONTINUAVAM NA PESCA AO PEIXE MIÚDO.<br />Destes homens destacam-se pescadores, como os Ti´s Jaquim Ferreira( O Garguenteiro),Albano, Carlos e Américo Rouxinóis, Luis Gordinha e Francisco Mota. Muitos outros pescavam dois ou mais anos ,como eu e tantos outros, Jovens e Adultos. Interrompendo, quando se arranjava um trabalho de rentabilidade continuada.<br /><br />AS ESPÉCIES MAIS APRFECIADAS ERAM O SÁVEL E A LAMPREIA.<br />Certo que as espécies mais preferidas pelos pescadores e querm as podiam comer económicamente, eram o Sável e a Lampreia. espécies que faziam parte da economias da região. Apreciados e servidos á mesa de muito boa gente.<br /><br />SAIBA COMO ERAM MANUSEADAS ESSAS REDES E MÉTODO DE UTILIZAÇÃO.<br />Importa ilucidar como eram manuseadas essas redes e a maneira como eram utilizadas. As redes de arrasto utilizadas para a pesca do Sável e Lampreia só era possivel manuseá -las, utilizando um Barco.<br /><br />O BARCO VALBOEIRO OU SAVEIRO, SENDO QUE TODOS ELES TNHAM UM NOME PRÓPRIO. Tinha um cumprimento que variava entre os seis e oito metros. Com cerca de 2m de largura, forma abdicada, construído em madeira de pinho e eucalipto.Composto por:- Sagro, Costado, Cavernas, Proa, Coqueiro,Chileira, Taburnos,Toste, Chilote,Terlinga e Draga.Utensilios :- Dois ou mais Remos. Paus de Vela, Bela Bicheiro e Bartedouro. Como nota curiosa. Quando fui para a Marinha e fui estudar marinharia, apenas dois ou três nomes eram usados. O Bartedouro,os Remos, o Mastro e a Vela.<br /><br />COMO ERAM PREPARADAS AS REDES DE ARRASTO PARA A PESCA AO (SÁVEL E LAMPREIA).<br />As redes de Arrasto normalmente eram feitas por Pescadores com maior conhecimentos e Arte. O fio era feito de linho, que as próprias mulheres fiavam,com as rocas e fusos, passavam depois para o sarilho, onde ficava em meadas.Estas meadas depois passavam para um novelo,depois para as agulhas de madeira, de madeira também era feita uma forma, para se fazer a malha á medida que em média era de 6o. Para se começar a fazer a peça, haviam 3 maneiras de o fazer; o cabeção,o radial ( que se poderia começar com 3 malhas e o cabresto,todos serviam para iníciar, à peça de rede a confeccionar.<br /><br />OS ELEMENTOS DE UMA VARGA ERAM QUATRO.<br />TINHAM REGRAS E HAVIA DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.<br />Eram compostos por 4 elementos, homens mulheres e Jovens a partir de tenra idade.Assim se organizava a Companha.<br />Imprescindível um Barco, o qual tinha de estar matriculado na Hidráulica do Douro.<br />Teria de ter-se normalmente 8 peças de rede (sendo que cada duas peças mais a pessoa correspondia a um quinhão).Cada peça teria de ter 6,5 braças de comprimento, por 3 braças de largura. Sendo que o total das 8 peças correspondia a uma rede com 140 metros, com 3 braças de altura. Eram ligadas as peças umas ás outras por um fio mais forte.Nas laterais por cordas finas em linho ou algodão, cujo nome eram tralhas,estas eram maiores que as redes para servirem de forcadas, ou melhor para serem depois ligadas a um corda mais grossa chamada tôro. O nome dado aos extremos das redes no sentido de comprimento era cabeções e as cordas que eram ligados a estes forcadas.Ligadas depois de entrançadas aos aludidos tôros de proa e do traste, cordas que tinham o seguinte comprimento. Tôro de proa ligado á furcada tinha 50 metros e o tôro do traste 100 metros. Junto das furcadas era-lhe colocado um cabeceiro (chicharo), que servia de pesquisa para determinar o angulo que a própria rede poderia fazer no percurfso, ao deitar o lanço no tôro do traste. Era feita uma asa, que enfiava numa caverna do barco para nã se soltar casualmente.<br /><br />TINGINDELA DAS PEÇAS DA REDE DAS VARGAS.<br />Quando os Panos das redes estavam totalmente prontos,arranjavam-se cascas de Salgueiro, pisavam -se numas pias ou pios, feito em pedra dura. metiam-se dentro de uma Panela de Ferro compradas na Fundição de Crestuma, era cheia de água,era feita uma grande fogueira, depois de bem fervida,a água era metida em grandes gamelas de madeira, onde as redes que tinham side feitas em cru, era mesgulhadas e depois de bem tingidas eram retiradas e colocadas numas forquetas chamadas varais, para que as redes secassem.<br /><br />ENTRALHAMENTO DAS PEÇAS DA VARGA.<br />Por cima levava 1 rodela de cortiça,de oito em oito casas era feito um buraco ao meio para enfiarem na tralha superior.<br />Por baixo com os mesmos espaços levava uma pedra de Xisto, (eram pedra de lousa que se carregavam da Serra da Louseira),arredondavam - se, era-lhes feito um buraco, sendo que no mesmo se enfiava um fio que amarrava á tralha. Para o entralhamento, usava-se uma peça de madeira a que à qual se dava o nome de bitola.<br /><br />TUDO PRONTO PARA SE DAR INÍCIO Á COMPANHA.<br />A rede era acomodada sobre a chileira.Os quatro pescadores que faziam parte da Varga, rumavam ao Areio que seria o de Midões, se o Leito do rio o permmitisse ou Areio Dort´s se o Caudal do rio imergisse o Areio de Midões. Se aqui se juntavam as Vargas deste Lugar e de Cancelos no Areio Dort´s juntavam-se ainda os de Rio Mau e Pedorido, sendo que todos pescavam com direito igual.<br />Aproava-se o barco ao Areio, dois pescadores saíam para terra levando consigo a ponta do tôro da proa, os outros dois começavam a remavar rumo á outra margem de costas para ela (começavam a sacar - "sacar-remar ao contrário").<br />Começando a largar a rede teria necessáriamente de haver grande cuidado, por parte do elemento que sacava junto ao traste, cabia-lhe a responsabilidade de ver, se a rede que ía entrando na água não caía entrelaçada. Porque se tal acontecesse o lanço ficar irremediávelmente inutilizádo. Pelo areio seguiam os outros 2 elementos, puxando para terra e sempre para a frente as forcadas, para que a rede do seu lado fosse encostada o mais possivel á margem. Isto para que o peixe não podesse fugir ao bater de frente na rede. Os outros dois elementos depois de largar a rede,largavam a corda, atracando ao areio e indo meter a asa num pau espetado no areio. (Chamado Estacão) Depois desta operação folgavam um pouco. Continuava a coordenação entre os 4 elementos, para que o cerco fosse completo com as duas extremidades. A certa altura, seguia-se a operação singer a rede. Os dois que seguiam com o tôro da proa fincavam os pés juntos no areio e íam deslizando, era um esforço grande, normalmente deixavam maracas com regueiras. Quando estava na posição de ser colhida, era dado um berro, dizendo larga, quando tal acontecia já estavam dois elementos a equilibrar as extremidades, ficando assim paralelas,afim de serem colhidas ao mesmo tempo. Largava a corda imediatamente e´dirigia-se ao estacão, chegado lá tirava a asa e corria para o barco trazendo-o o mais possivel para junto do local onde estava a ser colhida a rede. esta operação era feita 2 elementos, enquanto o outro se metia água dentro (já que em tempo não havia galochas (botas de água))e pegava na tralha quer prendia as rodelas de cortiça, segurava-a para cima e levvantava-a para evitar que o peixe que tivesse sido cercado e cada vez mais preso na rede guinasse de um lado para o outro e corresse o cerco de alto abaixo, tentando fugir, o que várias vezes conseguia, quando arrombava a rede.<br /><br />OPERAÇÃO COLHER A REDE.<br />Enquanto a rede era colhida, o quarto elemento colhia as cordas e tirava alguns gravatos que estivessedm junto da rede. A rede colhida, tirava-se o peixe, estendendo-o no areio, enquanto 2 dos elementos,davam uma viragem á rede para que ela ficasse ás direitas, para ser novamente metida no barco, procurando detectar ao mesmo tempo qualquer tipo de buraco ou desentralho , ou ainda falta de pedras.<br /><br />COLHENDO A REDE PARA O BARCO.<br />A rede era colhida e ficava em feição de ser remendados os buracos, os desentralhos e recolocar as pedras perdidas.<br /><br />HAVIA UM RESPONSÁVEL PELA VENDA DO PEIXE.<br />Havia em Cancelos um comprador do peixe, que normalmente a ele os Pescadores de Cancelos vendiam Peixe, contudo algumas vezes vendiam-no no próprio areio, quando tal acontecia o elemento responsável pela venda entrava em negociação com o comprador, normalemnte este, também era responsável pelo livro onde apontava o dinheiro realizado, o qual guardava e depois de tirado o necessário para as despesas de manutenção era repartido de acordo com o que cada um tinha direito.Como exemplo: Vários pescadores não tinham redes, pelo que apenas recebiam meio quinhão, ou seja a totalidade do dinheiro apurado depois de retirado o da despesas era dividido em 8 partes iguais.<br /><br />OUTRAS REDES QUE ERAM UTILIZADAS PARA PESCAR O MESMO PESCADO A<br /><br />CABACEIRA<br />O nome poderá estar relaccinado com a adaptação de duas ou 3 bóias de cortiça,ás quais se dá o nome de cabaceiros (Vulgarmente chamado Chicharo). É necessário meter-lhe estes chicharos (cabaceiros) e uns contrapesos de pedra, para que a rede se mantenha sempre perpendicular. Variava entre os 12 e 15 metros. Tinha um rabo, e dentro deste um outro, que o peixe quando batia na rede,voltava para trás e entrava nesse saco que fechava e não dava para sair. Tinha de ser levantada várias vezes,durante o dia e noite, já que ao entrar Lampreias começava a enrolar, não permitindo a entrada a outros.Na outra extremidade saía uma corda, a qual servia para a amarrar a uma fraga, ou então á pesqueira.As Pesqueira eram construídas pelos proprietário dos terrenos,que quando as não utilizavam alugavam.Recebendo uma quantidade de lampreia a combinar por esse aluguer.Haviam várias a de Santa Cruz,Carneiro, Açorda e a do Atloleiro. As Fragas a da Pica,da Raiva e a de Quebra-Figos.<br /><br />ARANHÔ OU ARANHUÇO.<br />Este tipo de pesca era feito em local fixo o mais utilizado era o Remesal em Midôes e o Remoinho em Rio Mau de entre outros. Era necessário uma grande revessa (água a trabalhar ao contrário) o barco ficava de proa para a corrente do rio, a ré com uma corda amarrada aás rochas, para não deixar o barco deslizar.O Aranhô era localizado na proa, a parte que ficava á ssuperficie, era presa com umas cordas ao barco e na outra eram colocados uns calhaus,presos por umas guitas, que ficavam prontas a serem utilizadas pelo pescador. Depois de armado, com a força da água da revessa ficava enfolado. Sentado segurava os tensos, para quando o peixe batesse na rede puxava os contrapesos para o barco e o peixe ficava irremediávelmente cercado.Era uma pesca que exigia uma enorme concentração e paciência. Acompanhei várias noites o meu Pai a pescar no Remesal e muitas delas nem uma picadela dava.<br /><br />O ALAR.<br />Eram necessárias muitas estacas de pinho e eucalipto,que espetadas no areio emergido formavam um circo tipo V no sentido da corrente das águas, na maior abertura do cerco entravam as lampreias e no vértice era colocada uma nassa própria, feita de vergas e rede fazendo um arco, para prender as lampreias. Exigia um enorme esforço, mas era basgtante rendoso, já que por vezes se pescava grandes quantidades. Também esta rede foi utilizada primeiro por uma Sociedade de Pescadores de Cancelos e Midões e depois por outros pesacadores.<br />REDE DE VERÂO - OU DE ARRASTO DO PEIXE MIÚDO.<br />Também ela exigia um número de 4 pescadores.Homens se destacaram e sempre se dedicaram durante as suas vidas a este tipo de pescaria,uma das razões era a paixão que tinham pelo rio e fazere andar naquilo que gostavam, para eles seria mais de meio sustento.Justo aqui recordar os seus nomes: O Avô Jaquim Ferreira, O Ti Albano, O Ti Carlos Rouxinol, O Tio Luis Gordinha, O Tio Francisco Mota e recem falecido Américo Rouxinol. Muitos e muitos outras pescaram durante dois ou m ais anos, mas ao deparar-se um trabalho mais compensatório, suspenderam esta actividade. Fizeram-no com imensa pena. Mas infelizmente não restava alternativa.<br /><br />REDE DE ARRASTO - ESCALEIRA.<br />Era uma rede mais baixa do que a varga, a rede era de pesca ao peixe miúdo,igual á de Verão, pescada por três elementos, como tal a malha muita mais pequena. Levava rodelas de cortiça e chumbo,tralhas, forcadas, tôros e chicharo(cabaceiro) mas mais pequeno. Era utilizada em locais de pouca profundidade.com ela pescava-se o Muge, Barbo,Escalo, Pica, Savelha.CHUMBEIRALevava muito chumbo. Era utilizada para a pesca do peixe miúdo. Utilizada nos tempos de cheias no rio, e nas revessas, nos rios e afluentes. Tinha um formato arredondado,cobria uma área cerca de 10 metros, e uma altura de dois metros e meio e presa a uma corda paróximadamente com 20 metros. Fechada em cima e ía aumentando com a feitura de cambos. O aumento no meio de duas malhas. Era lançada e abria, com o peso do chumbo ía rápidamente assim aberta até ao solo. Depois puxando lentamente pela corda ela ía fechando. Era entralhada e faziá-se umas bolsas, onde o peixe entrava, sendo que várias vezes algum peixe vinha embrunhado na rede. Esta rede era utilizada por muito pescadores.<br /><br />BARBAL OU MUSGUEIRA.<br />Durante muitos anos a sua utilização era proibida.<br />Como o próprio nome indica era princialmente para a pesca do Barbo.Era feita de duas redes, sendo que uma delas era mais larga chamada albitana,o peixe entrava e fazia saco,assim se ganhava tempo suficiente para fazer o cerco. Este cerco normalmente era feito ao meio do rio, utilizavasse um barco e este cerco demorava cefrca de meia hora.PARDELHOSRede de pequena dimensões,colocadas em pontos corrente das águas. são presos para as rochas, levando chumbo, numa das partes laterais e na outra umas pequenas rodelas de cortiça para fazer o equilibrio e lá se deitavam.Normalmente deitavam-se á noite e levantavam-se de manhã. O peixe emanhava e não lhes era possivel saír, porque as barbatanas não lhe pedrmitiam se soltarem.<br /><br />ESPINHELA<br /><br />COMO FOI ACABANDO A PESCA DO SÁVEL E DA LAMPREIA!....<br />O Assoreamento que a partir dos finais dos anos cinquenta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiCYP8ZoKNLJYYrA6jajGNZep3KaiSHmwWwU7KCfYP4o83jgOi6QqxLiPbjGr3k2oO0NsXU96dJ997VIDo6NnbX-_tnUYToT5YzXr0BlAoDCW7ziY8lXrELGzmV_RaLJBvvcXlG39DHU7l/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5309868310627960642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiCYP8ZoKNLJYYrA6jajGNZep3KaiSHmwWwU7KCfYP4o83jgOi6QqxLiPbjGr3k2oO0NsXU96dJ997VIDo6NnbX-_tnUYToT5YzXr0BlAoDCW7ziY8lXrELGzmV_RaLJBvvcXlG39DHU7l/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNXVNs0Rf_XNOpC3OdRxB3FIOFYbaTNWkNj41AD8GaDbDeBP27h3vVO-MmnizXo0NwRyYaOclSYyjdbG7qDlATJoSrHxCXKU_GBaUWXriyYX4VGkuTQOdJdwia2-IBrlcZ8a0nxCcOTq7H/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5309868303197200338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNXVNs0Rf_XNOpC3OdRxB3FIOFYbaTNWkNj41AD8GaDbDeBP27h3vVO-MmnizXo0NwRyYaOclSYyjdbG7qDlATJoSrHxCXKU_GBaUWXriyYX4VGkuTQOdJdwia2-IBrlcZ8a0nxCcOTq7H/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a>AS MEMÓRIAS NÃO SE APAGAM COM O TEMPO- A MINHA HOMENAGEM ÁS EX-COLÓNIAS- PAÍSES AFRICANOS DE EXPRESSÃO LINGUÍSTICA PORTUGUESA.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIAaFqeuTywAgbhwbsybALXqfluI9Ycvf8_HLyk6geIjmK7Zb-Xao1Q8Q-KW8GOPa4xARBVS-LFRJy7RB8qaTeH9LHEJdVFczFyjTVlk9I2RCVTlsBZxIzHCoLW2uc8gf-SVhmXIRFGRi/s1600-h/Digitalizar0007.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5312761637439495298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIAaFqeuTywAgbhwbsybALXqfluI9Ycvf8_HLyk6geIjmK7Zb-Xao1Q8Q-KW8GOPa4xARBVS-LFRJy7RB8qaTeH9LHEJdVFczFyjTVlk9I2RCVTlsBZxIzHCoLW2uc8gf-SVhmXIRFGRi/s320/Digitalizar0007.jpg" border="0" /></a><br />Areio de Midões - Raiva<br />Vista do Sr. do Bonfim - Sebolido<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDe_cHyw81y0XEGTx11BYy6RDGAbxaAt7RNqq1jBuOytY_redNuXjOCetPBlTEVF0s8f9HDNvcAFACMcjs-LiybSIkiNvGFjiabjwh1RsrA8apRxYCAGzpvGV6dAAJxxunutPMnS3zzof/s1600-h/Digitalizar0008.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5312761623519086338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 225px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDe_cHyw81y0XEGTx11BYy6RDGAbxaAt7RNqq1jBuOytY_redNuXjOCetPBlTEVF0s8f9HDNvcAFACMcjs-LiybSIkiNvGFjiabjwh1RsrA8apRxYCAGzpvGV6dAAJxxunutPMnS3zzof/s320/Digitalizar0008.jpg" border="0" /></a><br />Um elo de amor ao rio. A paisagem mostra o Areio de Midões-Raiva do Peso e o Areio D'órt's - Sebolido </div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-90432016331651288052009-02-06T03:02:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.846+00:00Eleições 2009<strong>Campanhas 2009</strong><br />Disse-me quem sempre lá tem estado e foi votante em todos os actos Elewitorais, que até ao dia de hoje era impensável tal acontecimento na pacata e hospitaleira Freguesia de Sebolido, onde o seu número de Eleitores não chega aos milhar.<br />Principalmente e quando no passado dia 3 em Rio Mau, as campanhas dos Candidatos, metendo o Quim Roscas e parceiro do Telerural, o Porco assado e muito mais.<br />Certo que a nossa Freguesia ficou mais poluída, já que as caravanas da Lista Independente a ColigaçãoPSD/CDS, os Candidatos Camarários e a Lista do P.S. concorrente á Assembleia de Freguesia de Sebolido fizeram circular durante horas inúmeros carros.<br />Um observador atento e que ideológicamente não está ligado a nenhuma destas candidaturas, e já que delas seguramente sairá o Presidente da Junta de Freguesia de Sebolido, o Presidente da Camara Municiapal de Penafiel e o Presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, apenas terá um forte desejo e não esita em fazer um apêlo ou se for mais importante um pedido:- Que independentemente de quem for eleito para nos Governar, passem a ter a respeitabilidade de todos os Sebolidenses, mas mesmo todos, independentemente de serem os eleitos nas listas em que votaram.<br />Pois o povo é soberano e quem vier a ser o escolhido parar os representar, merece e tem obrigatóriamente que lhe guardarem esse respeito.<br />Os que vierem a serem eleitos, que de imediato dispam as roupas da partidarite e que se empenhem totalmente e percebam que a nossa Freguesia de Sebolido e os Sebolidenses, não podem continuar a pagar facturas para as quais não contribuem.<br />Quem já conta largas dezenas de anos e conhece a história do nosso lugar e posterior Freguesia com mais de 300 anos, sabe que esta freguesia e suas gentes laboriosas e hospitaleiras que se calhar o seu grande pecado foi o de serem demasiadamente humildes, como tal presas fáceis e por isso vitimas e prejudicadas .<br />Primeiro integrados como lugar na Freguesia de Canelas, depois quando nos tornamos em Freguesia e de de bom grado recebemos e aceitámos a integração do Lugar de Rio Mau, que voluntariamente e fazendo crer que o faziam num gesto de boa vontade e de elegante vizinhança, quizeram de livre vontade pertencerem ánossa Freguesia. Mas claro como a água limpída, quando a Esmola é demasiada grande o pobre deve precaver-se .<br />Não ingénuamente que o fizeram e sempre souberam levar o melhor quinhão, deixando quando muito para não se tornar alarmante umas miseras migalhas para nós e sempre porque eram maiorias e tinham os Senhores tais sempre ocupavam os Lugares chaves que lhe permitissem dividir o bolo a seu belo prazer.<br />Souberam hábilmente fomentar em Sebolido os grupinhos de divisão enquanto entre si tiveram a mestria de crementar e alicerçar a união e amor ao seu lugar.<br />Tenho pelo povo Rimauense uma enorme admiração e estima e em muitos casos um forte amor, mas sei que aqueles a que me refiro encontrei-os na própria História do História e daqui levavam bons dividendos, mesmo o forte do Azeite em plantações de Baldios. A conclusão não é minha, mas sim de verdades indesmentiveis.<br />Pelo que não será demais um apelo a quem nos vai Governar que dediquem um pouco mais de atênção a esta freguesia que muito dele carece e que nos propocionem condições e meios para que Sebolido tenha o mesmo direito a desenvolver-se ao nivel das restantes 37 Freguesia do Concelho.= Também não existem grandes dúvidas, que para que tal aconteça, as gentes de Sebolido têm de acabar com a fomentação da divisão e unir-se para reapróximar todos os Conterraneos e mesmo todos juntos, ainda poderemos sermos poucos, mas que sirvamos para passarmos a auferir daquilo a que por direito próprio nós e a nossa Freguesia justificadamente merece.<br />Nós passamos. Mas as gerações vindouras farão a história e serão justas na sua avaliação.<br />SEGURAMENTE TEREMOS DE TRABALHAR NO SENTIDO DE TORNAR A NOSSA TERRA NUM LUGAR ONDE TENHAMOS ORGULHO E CONDIÇÕES DE CÁ PODERMOS VIVER<br /><br /><strong>Centro e Autárquicas 2009</strong><br />Como Secretário da Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, pugnei para que todas as Forças e Coligações fossem tratadas rigorosamente igual.<br />= Durante várias anos tem a Colectividades saído prejudicada pelos ataques constantes em épocas Eleitorais.<br />= Acreditava que fosse possivel deixarem de lado certos preconceitos e dispusessem da Colectividade como um enorme legada pelos nossos antepassados, e onde muitos de nós começamos a dar os primeirois passos na Educação e nos ministraram ali uma Educação que nos permitiu resistir e ser exemplo durante as largas dezenas de anos que já contamos.<br />= Fui rigoroso na entrega do documento que disponibilizavamos as Estalações para eventgos partidárias em conformidade com a lei, no tempo que durava a pré-campanha e Campanha dos dois actos Eleitorais.<br />= Os actos ficam sempre com quem os pratica.<br />= Contudo com Director do Centro Recreativo e Sebolidense não poderei deixar de lamentar profundamente tal procedimento.<br />= Nada me move cpntra nenhuma força partidária concorrente em Sebolido ou no Concelho, em primeiro porque não voto na Freguesia, em segundo porque estou ligado por convicção ideológica á C.D.U. Mas foi um compromisso solene de que como Director seria imparcial e abstinente.<br />= Contudo é um direito que me assiste de poder elogiar a actuação dos Candidatos do PSD/CDS, os quais no passado dia 5 de Outubro nos honraram com a sua presença, e a solicitação minha com responsável pela Cultura ao visitarem a nossa Biblioteca ofertarem livros, on Senhor Candidato Dr. Alberto Santos 2 exemplar da obra que Editou e o Senhor Candidato a Presidente da Assembleia Municipal Dr.Lobo Xavier a Oferta de uma Colecção de livros da sua Colecção Pessoal. É justo que reconheçamos esta disponibilidade de colaboração.<br />= O mesmo tem acontecido com a Lista Independente que depois da sua apresentação ontem se fizeram representar.<br />= Quando falhamos estamos sempre a tempo de corrigir e indeferentemente de quem for eleito Presidente da Junta da minha Freguesia de Sebolido, ponha de arte todas as querelas pessoais e apoie a Colectividade de todos nós Sebolidenses.<br />Oito anos sem qualquer tipo de apoio do nosso Executivo, é uma pena demasdiada pesada.<br />= Se esta regra de cooperação se vier a concretizar por quem vencer as eleições terá a minha total solidariedade, de contrário o problema de não subsidiar o Centro Recreativo e Cultural de Sebolido será sempre um ponto de discórdia.<br />= Como Cancelense/Sebolidense nada me move contra o actual Executivo e reconheço que Cancelos desfrutou de melhoramentos razoáveis.<br />= Vença quem vencer o povo é soberano, quem for eleito merece e deve ser respeitado como entidade máxima, mas o exemplo deve vir de quem coordena e incentiva os valores Culturais e Recreativos da nossa Terra.<br />Não sou perfeito nem tenho essa pretensão, mas na coninuidade dos muitos anos que levo como elemento de Associações e Coletividades em regime de total voluntariado sempre colocarei os interesses da Colectividade acima dos interesses pessoais.<br /><p><strong>Vozes do Sousa e Canarinho</strong><br />Dos conhecimento primórdios; conta o historial:- Quando citado do Rio com o nome de RIU MAO, nome este, que mais tarde viria a dar lugar ao Povoado com o mesmo nome,e depois Rio Mau, depois Lugar vindo a ser pertença da Freguesia de Pedorido,e a sua Capela Pobre e como tal não sujeita a Pagamentos e a pdertencer á Igreja de Santa Eulália,onde existiam três Padres, sendo que um deles segundo suspeita que tinham os próprios Padres escrevia um deles pedindo segredo ao Bispo, prestes a ser Pai. Quando o Caudal do Rio Douro,não se tornava impeditivo ocorrido pelas intepérides que provocavam fortes Cheias. Quando viável a Travessia entre Margens,um deste, Padres (usualmente o mais recentemente ali colocadoera desiganado para a realização da Missa na Capela.<br />Não havia Igreja em Sebolido e Povo deste lugar tinha de se deslocar á Igreja de S. Brás em Canelas.<br />Era um desafio acrescido, já que enfrentavam o perigo iminente e que poderiam em muitos casos ser fatal,ao se deslocarem para a Freguesia e poderem assistir á Missa,o perigo constante dos ataques de Lobos mais que muitos e que os ataques eram frequentes e mortifedros ao pequeno descuido de indefesa). Não se conhecem muitos dados elucidativos onde eram sepultados os restos Mortais em ambos os Povoados. (Sendo que os de Sebolido e depois da Implantação da Ireja começaram a serem aí sepultados, até á feiturta do Cemitério). Por vontade própria!... Mas diz a Sabedoria Popular.E essa poucas vezes se engana. Que quando a esmola é grande. O Pobre desconfia) Desvinculou-se desta e integrando-se na Freguesia de Sebolido, quando esta se desvinculou como lugar da Freguesia de Canelas, já lá vão 200 e muitos anos. Embora não sendo esta uma questão de fundo para o assunto abordar, é contudo importante realçar que são sobejamente conhecidas, em estudos aprofundados e desapaixonados que o principal objectivo que norteou esta voluntária integração nesta recem- promovido Lugar a Freguesia de Sebolido, apenas objectava,tornarem-se e decorridos alguns anos, em Freguesia e com paninhos de lã, quase como quem quer o adormecimento, tornarem-se tanto quanto rápidamente possivel em Freguesia, mesmo que para tal tivesse Sebolido,de voltar novamente a ser Lugar e a partir de então vir a pertencer a esta nova Freguesia. Era um sonho em que acreditavam ser possivel, os escritos de nomes sonantes do Lugar de Rio Mau o referem e não escondem o quanto os incomodavam passados muitos anos continuarem integrados e como Lugar na Freguesia de Sebolido e à qual de livre vontade a escolheram e passaram a pertencer-lhe. Durante mais de Centena Meia de Anos mantiveram esta ambição, conseguiram impôr os Presidentes de Junta Rimauenses , assim como ainda O Regedor. Durante Larguissimas dezenas de anos. O Povo da Freguesia de Sebolido principalmente da parte do Lugar,gente que a sua maior parte viviam quase em exclusivo da Agricultura e como tal a mais sub-desenvolvidos. O Medo de serem obrigados a se tornarem membros de uma nova Freguesia que era seu Lugar mantinha-os inconstantes e todos e quaiqueres movimentos pelo mais bem intencionados, para eles apenas visavam a independência. O Lugar de Cancelos e anteriormente a 1948. Ano em que a estrada começou a ser rasgada, era de longe superior, já que todo o Comércio se movimentava pelo Rio. Tinham Cultura superior à grande maioria dos do Lugar, a Exemplo - Os muitos Filhos da Malhada, dos Pedros,O Tonino, O Frederico, O Jigueiro, O Venâncio, O Barrigudo,a Alzira O Sapateiro, O Palhas, O Albano A Patelinha, o Jaquim Ferreira a todos eles faltou o TI ea Ti,tantos outros. Muitas histórias ocorreram, mas uma das mais importantes, foi quando se decidiu pelos anos cinquenta fazer um Cortejo de Oferendas para obras na Igreja Paroquial decidiram organizarem-se e fazerem o seu próprio Cortejo, conseguiram trazer o Ribeirinho que era de Rio Mau mas tin ha e Casado com uma mulher de Cancelos e cá vivia e porque era membro do Rancho Folclórico de Santa Maria de Sardoura tendo levado o Ensaiador Quim Ferreira, tendo Sebolido de recorrer ao Fajardo de Rio Mau.Começaram os de Cancelos de Imediato os ensaios na Casa do Porco pertença do Ti Manel Guerra. Cantavamos então: Senhor do Bonfim é nosso, uma mini Capela que com o dádiva de dois Cancelensse radicados no Brasil tinha sido construída e que ainda hoje se lá mantém, Junto à Verma do lado direito Marginal saída Povoação de Sebolido.<br />Então cantava-se :-<br />Senhor do Bonfim é nosso ò laré.<br />E a torre da nossa Igreja ó laré .<br />Por ser pequeninos não importa nada:<br />Só o que nós queremos é a conta arrunmada.<br />Estava aqui dada com toda a clareza a resposta aos complexos do Povo de Sebolido mais da parte do Lugar que vivia com o complecite de inferioridade das Independências.Verdade que o Povo de Rio Mau os chamados homens fortes de então sabiam tirar partido de serem maioritários, forçosamente tinham de se desenvolvderem superiormente aos de Sebolido, já que o Amor que nutriam e em muitos casos, ainda nutrem actualmente pela sua Terra, era mais que previsivel, mas não perdiam pitada para se imporem e apropriarem-se segundo muito mprovávelmente a lei os facultaria de Platarem Oliveiras por todo os Baldios de Cancelos, Caminhos Públicos, Chegando mesmo a Platar em propriedades privadas e naquelas em que as confrontrações dos terrenos eram e são contigo amigo Rio Douro. Era a Lei das Balas. Foi todo este desenrolar que culminou que em 1961 se lá tivesse levado o celebre Burro e deixado frente ao então Presidente da Junta. C. Martins. Felizmente Sebolido e Rio Mau separaram-se nos anos oitenta, mas ficou bem patente que a vontade de do dá cá toma lá quase nada. Hoje e passados todos estes anos e apesar de ambos os Presidentes estarem ligados por laços familiares e serem da mesma familia politíca. As Limitações ainda estão indefinidas, o mesmo ao que parece essa visão e dúvida mantém-se em relacção à Histórica :Lendária e Hospitaleira Vila e Freguesia de Melres Gondomar. Como diz a sabedoria popular " Já vai da Sorte". As Histórias maravilhosas vividas lá e com os Jovens da minha Idade e a forma Carinhosa e receptividade com que lá sou recebido é para mim um estimulante de enorme importância mas a força dedicação, Paixão e amor pelo Lugar de Cancelos e Sebolido. Me levam por vezes a ter ciúmes da união e Paixão das Gentes de Rio Mau. Porque o mesmo a não acontece com a Gente da Terra que Tenho Guardada Eternamente no meu Coração. Como eu Gostaria de Poder dizer como digo que apesar de ter convivido com pessoas que tiveram de deixar de residir na Freguesia mas nem uma a exemplo, encontrei, que tivesse levantado um problema critíco ou uma pequena frase de desconforto em relacção á sua terra, ao contrário de gente de cá e que infelizmente, como a quererem justificar o que só nasua tacanha imaginação perdura, que só eles continuam a convencerem. Optam por criticar a Terra que tudo lhes deu. Sem nada lhes pedirem em troca. E que se tivessem sabido aproveitar a maravinhosa Escola de Vida que nos davam os nossos antepassados, hojem poderiam serem verdadeiros catedráticos e viverem e não vegetarem. Mas como inteligente é quem comete erros novos e os mque teimam em repetir erros velhos a história não os lembrará seguramente. Mas enfim e o mais importante é que a vida continua e cada vez a Freguesia acorda e entra no dia seguinte, mais convidativa e a nos proporcionar novos desfios. No Fundo uma perfeita terceira classe em prova na Escola de Rio Mau e uma Obra Completa em Cancelos e Escola de Sebolido, hoje Centro Recreativo. Amigo Douro, podias ter avisado que são 6 da manhã e que para quem há mais de uma semana não se pode sentar na cadeira motivado pelas Amborródias e por este motivo, a tal ter obrigado, hoje no regresso,exagerou!.... Mas Falar contigo :- É tão bom. Tão Meigo - Tão Doce:_ Tão Apaixonante , que daqui a pouco voltamos a ver-nos e a palrar mais.- Há jà Agora :-Ontem pela Tardinha, quando me preparava para escoar a água ao Barco,deparo duas LONTRAS. Estavam na Lingueta. que Pena não ter comigo a Máquina Fotográfica. Paciência!... Deve Haver Nova Maré, já que o Marinheiro vai lá estar mais assiduamente, a esperar por ela. Pois é?...´~E o Ter de Ser, Provadamente est Que que tem Força devoradora. Mas Tudo Bem O tempo. Aqui não se passa o Tempo. Vive-se Constantemente.È Uma Caixa Inesgotável de Surpresas. Quando tiver de partir, não me vai custar Morrer. Vou sim Sentir imensa falta ao saber que tenho de Deixar tudo o que Amo.<br />Amigo Convido-te a irmos nanar um pouco.<br />Fala com o Vento que não sopra forte em demasia, para nos facilitar a que eu e tu possamos descansarmos calmazmente esta manhã, depois de longos dias de Fortes Invernias..<br /><br /><br /></p>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-62692410829518712532009-01-18T18:13:00.000+00:002009-12-12T17:13:57.541+00:00Fotos - Navios, Rabões-Hino aos Mineiros do Pejão- Quadras -FREGUESIAS DE MELRES RIO MAU/ SEBOLIDO E PEDORIDO<strong>Amigo</strong><br />Vamos relatar as últimas quadras e com elas terminar o número de Documentos que me foram entregues pelo António Monteiro, esperando que brevemente ele nos possa fornecer mais alguns, já que ele conserva um reportório enriquecedor.<br /><br /><strong>Quadras Soltas</strong><br /><br />Quem passa por Rio Mau<br />Sem querer tem de parar<br />Seu coração fica preso<br />Logo ao seu primeiro olhar<br /><br />Rio Mau por seres bonito<br />Há gente que te tem Raiva<br />Mas continuas sorrindo<br />Frente a Gondomar e Paiva<br /><br />A nossa Sobreira Bela<br />Um Rinque de Patinagem<br />Tudo pula, tudo brinca<br />Tudo em sã camaradagem<br /><br />Sobreira de Rio Mau<br />Com os teus carros de praça<br />Cada vez és mais bonita<br />Cada vez tu tens mais graça<br /><br />Rio Mau e Pedorido<br />São dois lindos Povoados<br />Veêm-se todos os dias<br />Parecem dois namorados<br /><br />Entre os dois existe um Rio<br />O segundo do País<br />Não é de Cobre nem Prata<br />Mas é Douro que se díz<br /><br />No próxima mensagem irá encontrar Fotos que respeitam ao ano de 1956.<br />Sendo que a primeira é de um viveiro feito em madeira e que era pertença de cada equipa de pescadores de uma varga(4), nos quais se guardavam as Lampreias.<br /><br />2º:- O recolher da rede (Varga) da Pesca do Sável e Lampreia no Areio Dórt´s,na Freguesia de Sebolido, tendo como fundo o Pitoresco Lugar de Rio Mau (l957)<br /><br />3ª Uma Frota de Rabões atracados no Freixo em Campanhã, Barcos que transportavam o Carvão muitos metros abaixo do leito do Rio Douro (Minas do Pejão) cuja empresa era Carbonifera do Douro. Carvão esse que era transportado desde Germunde por esses mesmos Rabões.<br /><br />4ª- Um Pescador exibindo uma Lampreia pescada no Areio Dórt´s- Sebolido e o Rio Douro<br />Vendo-se o Areal o maior de todos os existentes no Rio.<br /><br />5ª- Os Barcos (Navios de Carga - Cargueiros) que a fotografia mostra. Ficaram retidos por não lhes ser permitido saír a Barra do Douro, pela mesma devido ao mau tempo se encontrar fechada. Redporta-nos ao Ano 1957.Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-3281540345034428292008-12-08T23:02:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.851+00:00Regresso ao Activo = EleiçõesAPÓS UNS ANOS NA RESERVA VIGILANTE, A NECESSIDADE DO REGRESSO AO ACTIVO<br />ELEIÇÕES LEGISLATIVAS REALIZADAS NO DIA 26 DE SETEMBRO DE 2009<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9rLWeJza-EuvhXoORLebAHZtjcXW4DX90WNG_GD_bzv2zMdpBwuhLvqfJ0oGn4DZSlv0O1qcUxseetQ-nKpgOlkLU-A18VGBtkh70Hw6D_f9a2_4DJr_ool1PKi_B57URW8h_MKIDcHQv/s1600-h/HPIM0763.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386487561861813906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9rLWeJza-EuvhXoORLebAHZtjcXW4DX90WNG_GD_bzv2zMdpBwuhLvqfJ0oGn4DZSlv0O1qcUxseetQ-nKpgOlkLU-A18VGBtkh70Hw6D_f9a2_4DJr_ool1PKi_B57URW8h_MKIDcHQv/s320/HPIM0763.JPG" border="0" /></a> COMO VICE PRESIDENTE NA MESA NÚMERO QUATRO EM NOGUEIRA REGEDOURA<br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Pl1yo_1H9dz60NGUdOLjq3xRw9x_j8Qoj7eCFfl1tlX48g2nXQpkhYDRIZQyICilRFFGMyUf2ZE5awaUZtLxtnRxjk7CZECIVV-ad8iWaNPqCF4yriARAgTFx4T4wp9fZ69UsMc9QFGV/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386485780964196546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 339px; CURSOR: hand; HEIGHT: 352px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Pl1yo_1H9dz60NGUdOLjq3xRw9x_j8Qoj7eCFfl1tlX48g2nXQpkhYDRIZQyICilRFFGMyUf2ZE5awaUZtLxtnRxjk7CZECIVV-ad8iWaNPqCF4yriARAgTFx4T4wp9fZ69UsMc9QFGV/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><br />A FOTOGRAFIA COM CERCA DE QUARENTA E CINCO ANOS MOSTRA O SEGUINTE:</div><div>O MEU MANO JOAQUIM FERREIRA, NA SERRA DE S. DOMINGOS, A FREG. DA RAIVA AO FUNDO DO LADO DIREITO, MAIS ACIMA O CAROÇO (AREIO) FRENTE AO PESO, DE FRENTE O AREIO D´ORTES, SENDO AQUELE DE MAIOR EXTENSÃO EM TODO O DOURO<br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwMOzg3HLtwv-dz4PzVUeut10ozCUumJvFZf3NFHoRfQTD2igcGxdbsB9sHzKaoKBwFdRCR9fgxmX-l6Oa4FmG556Dql-nVEsA7zdSX06gtvp4luewyRmUyI68HLBwM2HHmgh5rZPBdf-A/s1600-h/HPIM0225.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292993531783457474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwMOzg3HLtwv-dz4PzVUeut10ozCUumJvFZf3NFHoRfQTD2igcGxdbsB9sHzKaoKBwFdRCR9fgxmX-l6Oa4FmG556Dql-nVEsA7zdSX06gtvp4luewyRmUyI68HLBwM2HHmgh5rZPBdf-A/s320/HPIM0225.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgt9PcKFYzF1nyLnovz4RQnPBDQJh1LLLG0jwQwbw7MLrhrmvQ_p2Eo5vR-8zAK_tUQaCkS_7Tx43pYIxlt4a3gpwN3oBPlGYIgOwkj-7JeKUAMT0vOR4YJweIj_ODBsDJYcYdoc7PFMa4/s1600-h/HPIM0226.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292993526544842914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgt9PcKFYzF1nyLnovz4RQnPBDQJh1LLLG0jwQwbw7MLrhrmvQ_p2Eo5vR-8zAK_tUQaCkS_7Tx43pYIxlt4a3gpwN3oBPlGYIgOwkj-7JeKUAMT0vOR4YJweIj_ODBsDJYcYdoc7PFMa4/s320/HPIM0226.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqobrKUV4m2rQwoJnwqwLFb1JGjab4UW9kh8CT-q8YgG1dSbilXLGJ3uD94JKuyaDxpJWpU7Yrx8C1xxo2dgyJTfABmojJEJ_vKplJlZCDrvS6cVq-BXHEpbQN1WZ_QykQ8m70KI1nMpV/s1600-h/HPIM0220.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292993521472399426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqobrKUV4m2rQwoJnwqwLFb1JGjab4UW9kh8CT-q8YgG1dSbilXLGJ3uD94JKuyaDxpJWpU7Yrx8C1xxo2dgyJTfABmojJEJ_vKplJlZCDrvS6cVq-BXHEpbQN1WZ_QykQ8m70KI1nMpV/s320/HPIM0220.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDo_B9thLsmla2r-J94Ch5o4-sz42pvKQnYc3q9ywEPiI2YDH9dku_bNzylnuwBNduGM36SlYE_nF6Ecj1FGwVVNqavdkqe1_sq7Yis6_Kuv3zvSbGLiuk2Guvj8JPaB2uY1c9kaUurrl/s1600-h/HPIM0227.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292993516390163826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDo_B9thLsmla2r-J94Ch5o4-sz42pvKQnYc3q9ywEPiI2YDH9dku_bNzylnuwBNduGM36SlYE_nF6Ecj1FGwVVNqavdkqe1_sq7Yis6_Kuv3zvSbGLiuk2Guvj8JPaB2uY1c9kaUurrl/s320/HPIM0227.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrt02ao7WjgMjJjpAL8UL1mJz8L_TIKogcvJ27C9QCCROrqCh3lWFYJvn9vdgHv4EpGE94p5e0Y0V3vUIcrcSqD8oOGgoOhGPeXAkfWBrTgww-shG1dRDziH46ja8a9fEAniFoFe_ZB8X/s1600-h/HPIM0222.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292993516937640354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrt02ao7WjgMjJjpAL8UL1mJz8L_TIKogcvJ27C9QCCROrqCh3lWFYJvn9vdgHv4EpGE94p5e0Y0V3vUIcrcSqD8oOGgoOhGPeXAkfWBrTgww-shG1dRDziH46ja8a9fEAniFoFe_ZB8X/s320/HPIM0222.JPG" border="0" /></a> QUERIDO AMIGO RIO DOURO - VAMOS CONVERSAR - SABES QUE RECORDAR É VIVER<br />Sim meu Bom Amigo, quando menos esperamos as surpresas agradáveis deparam-se-nos. Para melhor se perceber, uns dias atrás um Amigo meu, sabendo que eu gosto de coisas que se liguem por referências ás Freguesias circunvizinhas e testemunhos das suas Gentes, trouxe-me uns exemplares de Boletins Informativos, cujo titulo era " A VOZ" publicados pelo C.P.T. de RIO MAU,são exemplares datados de 1997. Nessa ocasião não vinha assiduamente cá acima, contudo ainda tive oportunidade de ter lido uns dois ou três números. Sinceramente tinha gostado do formato, a forma como da qualidade dos escritos.<br />Sinceramente hoje quando me foi dado ler, fiquei deveras surpreendido pela positiva. Era de uma qualidade e utilidadede extrema importância.<br />Encontrei nestes exemplares estudos respeitantes ás Freguesias de Rio Mau e Sebolido, que ainda não possuía, assim como dados respeitantes á Pesca Artesanal espectaculares. Consta o Nomes, medidas e formas de utilização das redes, bem como números de *Pescadores e em muitos casos os seus nomes. Muitos desses eu conheci. . Ao Amigo que desenvolveu este trabalho, que infelizmente já partiu. Certo que não tive grande ligação com ele, mas nem por isso quero deixar de lhe agradecer este o valor deste importantissimo ilucidativo trabalho. .A sua Fotografia não serviu para que o identificasse. Contactei Amigos meus para saber de quem se tratava e foi-me dito que era um Senhor que tinhas tal como meu Pai tirado a 4ª Classe nos Adultos. Fiquei maravilhado por saber que a Alma de Um Povo continua Viva, por gente não Letrada, mas que tudo fazem para deixar um legado para as Gerações vindouras. Nada me move contra os Letrados, até porque dispendi um grande esforço, para dar um Curso Superior ás minhas Filhas, mas a constação de uma realidade, nunca poderá ser escondida,nem escamoteada de verdade . Num tempo em que cada vez mais Jovens tem formação Académica, bom seria que se empenhassem na recolha de usos e costumes dos seus antepassados. Mas até ao Lavar dos Cestos é Vindima. Como tal vamos continuar a que valores como estes não se percam. Convictamente acredito que a minha geração tem uma responsabilidade acrescida, pois temos ainda a possibilidade de recolher testemunhos que se foram passando de Pais para Filhos e que hoje pelo Frenezim da Vida que talvez possa contribuir para o pouco diálogo existente entre familias e amigos, contribuem para que se vão perdendo,estes valores. Se a curto prazo e enquanto por cá andamos não os deixarmos registados.<br />Amigo Douro fiquei imensamente satisfeito, por saber que em Rio Mau existe uma Rua que faz referência aos antigos Pescadores, lamentando que tal não aconteça na Freguesia de Sebolido e concretamente no Lugar de Cancelos, onde apenas duas familias não vivianm em parte da Pesca e nelas não existiam Pescadores.. Mas por insistência minha nas Assembleias de Freguesia, ficou registada a promessa que quando se abrir novas Ruas elas terão o Nome de Pescadores e Agricultores. Vamos aguardando., acreditando que um dia esta promessa se venha a tornar realidade. Contudo já foi muito positivo esta reivindicação,constar em Acta da Assembleia de Freguesia.<br />Pena é que o Boletim tenha terminado.<br />Sei que não é fácil.<br />Sou responsável pelo Boletim que temos vindo a Publicar no Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, com distribuição gratuita aos Associados, mas a falta de colaboradores,é a principal adversidade. Na esperança de melhores dias vamos enquanto possivel continuar a publicá-lo.<br />Neta Leitura Amigo reforcei o que já sabia.<br />O Povo de Rio Mau Adora a sua Terra.<br />Sobressai esse Amor, em tudo o que escrevem, relaccionado com a sua Terra e nas referências elogiosos aos seus Conterrâneos e Migrantes.<br />Bem Hajam.<br /><br />PEDIR DESCULPA NUNCA SERÁ UM SINAL DE COBARDIA, MAS INDICADOR, DE UMA POSTURA DIGNA<br /><br />Quero pedir-te desculpa se for caso disso por nestes dois dias te ter dado pouca atenção, se calhar até terás pensado que como na outra semana andei todos os dias metido dentro de ti e como sabes por me ter descuidado deixei o barco afastar-se e até deu direito a tomar aquela banhoca espectacular.`Mas verdade que estive embora que por pouco tempo na tua margem junto á lingueta Bi-Centenária, a tal que aos poucos as suas pedras se foram desmoronando e que já poucas existiam. Acalentava este sonho antigo de um dia as repor acaba de ser concretizado, assim já posso meu quando o teu caudal estiver um pouco mais alto levar os meus convidados familiares e outros amigos a te deliciarem. Foram razoáveis connosco ao baixarem por uns dias um pouco as tuas águas,foram obrigados pois tinham a necessidade de o fazerem para construir o Novo Cais nas Fontainhas, Lugar da Freguesia da Raiva Vila do Cativante Concelho de Castelo de Paiva. Ao me aperceber disso aproveitei com dois elementos a quem paguei e já está conseguido o objectivo primordial. Está liberto para poder ser concluído definitivamente. Os Pescadores já começaram a cheirar e rapidamente riscaram projectos para os pesqueiros, a minha Filha e Genro também já se sentaram lá hoje a te deliciarem, no sábado a mais nova a Carla Florbela também o fez. deixaram a promessa que agora nas férias do Natal vão estar mais tempo junto a ti.<br />O Nosso bom Amigo Dr. Amorim,contribuiu monetariamente e esteve cá no Sábado a apreciar e aprovou a cem por cento, ficou contentíssimo e que no Ano Novo cá estará para experimentar o novo posto de Pescaria.<br />Para mim as coisas também vão melhorar ao ter melhoria nos acessos.<br />Senti-me feliz por esta concretização e com umas coisas puxam as outras com diz o meu Irmão Quim, lá veio á memória a inspiração para os versos que relatam uma verdade indesmentível e porque eu declamava alto essas lembranças de pequenino as fui recordando e para que constem vou publicá-las, porque num dos seus contos relata e muito bem o nosso bom Amigo e também ele membro que serviu a gloriosa Armada o Manuel Araújo da Cunha num dos seus livros.<br />"Em Cancelos a fome nos tempos em que não nos abastecias era negra e ninguém tinha um vintém.<br />Mas mesmo sem isso a nossa felicidade era total e hoje sei que com o passar dos anos temos um enorme armmazem onde armazenamos maravilhosas experiência e sabedoria e neste tu cá tu lá continuamos a manter intactas as nossa faculdades mentais e intelectuais.<br />Digo-te amiúdas vezes temos de ser exigentes em não deixar perder pitada do que sabemos, mas lá vai então o relato da Lembrança de Miúdo:-<br /><br />RECORDAÇÕES QUE NÃO ME ENVERGONHAM - VIVIA ESTES DIAS COM PLENA FELICIDADE<br />Lembranças da Minha Pequenice.<br /><br />(O LAR ONDE NASCI)<br /><br />Eu nasci num lar tão pobre<br />Tão pobre como fui e sou<br />Pobre com grande pobreza<br />Foi o que minha vida herdou<br /><br />Foi o lar da minha vida<br />Que nem um berço tinha<br />Meus Pais dormiam na Sala<br />Eu ficava na cozinha<br /><br />Era tão pequenina a casa<br />Que não dava para arrumação<br />Pois meus Pais não tinham posses<br />Para me comprar um colchão<br /><br />Era assim nesse meu tempo<br />Os Colchões feitos de sacos<br />Cheios com palha de centeio<br />E os Travesseiros de farrapos<br /><br />Mas compraram uma boa casa<br />Pouco abaixo dos Portelos<br />Num lindo e adorado Lugar<br />Que dá pelo nome de Cancelos<br /><br />E ainda muito pequenino<br />E não tendo com quem ficar<br />Minha Mãe tinhas de ir ao Monte<br />Mas tinha que me levar<br /><br />Era uma Pescadora/Lenheira<br />Estivesse calor ou muito frio<br />Apanhar Carqueja e Queiró<br />Que carregava até ao Rio<br /><br />Eram Botenos que bem amarrados<br />Em conta um Cento e Meio<br />Com este peso todo á cabeça<br />Ainda com um Filho no Seio<br /><br />Já nesta casa fui crescendo<br />Vivendo esta vida marota<br />Foi então que fui pedir<br />Com a minha Prima Barrota<br /><br />E a pedir de porta em porta<br />Pelos Lugares e Freguesias<br />Regressando contente a casa<br />No final de todos os Dias<br /><br />Com a códea enganava o Estômago<br />Distraíndo algumas vezes a Fome<br />Valeu a pena pois fui ensinado<br />Que quem não pede não come.<br /><br />Cresci assim no dia a dia<br />Seguinte foi ir para a Escola<br />Meus Pais compraram-me Livros<br />Lápis, Lousa, Vata e a Sacola<br /><br />Mas a fome também me deu<br />Muita calma e paciência<br />Não um Super-Dotado<br />Mas com muita Inteligência<br /><br />Aprendi bem a contar<br />O mesmo a ler e a escrever<br />Aprendi muito a respeitar<br />E também a saber a obedecer<br /><br />Tudo isto me recorda<br />Uma miséria infernal<br />Havia tudo p´rós ricos<br />Neste nosso belo Portugal<br /><br />Mas valeu-me esta lição<br />Com pobreza mas honradez<br />Mas tenho esta enorme fortuna<br />Ser um honrado Português.<br /><br />Longe vão os tempo felizmente,em que quem nascia pobre estava condenado a ser pobre toda a vida.<br />Passar toda a Vida, sem casa, sem familia e sem guarida, vivendo em eterna solidão, como se a culpa fosse deles que nasceram. E nã daqueles que fingiram que não se aperceberam. Que um desteds pobres deveria ser um irmão.<br /><br />O amor a eles como a Ti Rio Douro,é como o Oceano que vi sempre o começo, mas nunca cheguei ao fim.<br />Amor reciproco que perdura e perdurará, para lá de mim, já que tu és Eterno.<br />Nunca o Barco andará à deriva porque a espadela a guiará.<br /><br />REFERÊNCIAS A SANTA EULÁLIA PEDORIDO- LUGAR DE RIO MAU E CONCELHO DA RAIVA - SEBOLIDO<br />Amigo hoje vamos falar de coisas que se passaram enquanto a hoje Freguesia de Rio Mau foi em tempos um Lugar da Freguesia de Santa Eulália de Pedorido, nos tempos a que a Freguesia da Raiva era Concelho ( Conforme comprova o Pelourinho lá Existente) e como tal ainda hoje lá mantém o Pelourinho quem sobe da Igreja para cima ao lado esquerdo esse símbolo é a distinção e documenta essa veracidade. Mas hoje é para falar da antiga Capela de Rio Mau que já há muitos anos carecia de obras ou de ser substituída.<br />Sempre era protelada a decisão, mas também da actual Igreja, do Atoleiro e de nós. De nós Amigo, porque o que aqui vou falar concerteza já é do teu conhecimento, mas sei que teimas e muito bem em não relatares mesmo aos teus maiores Amigos e Admiradores relatos importantes a que tenhas assistido e por vezes não por culpa tua mas das intepérides de que não és responsável a que sejas obrigado a ser falado em que a culpa te poderá ser atribuída.<br />Ainda bem que assim é.<br />Por vezes quando assisto e assisto porque me não posso desviar a comentários menos abonatórios a teu respeito, sinceramente que antes me incomodavam, hoje não ligo patavina porque sei serem de quem nada percebe daquilo que te diz respeito, dos tais que são os únicos detentores de todas as sabedorias e todo o resto.<br />Mas de rios e mares nada percebem e falar-lhes de margens, caudais, bombordos ou Estibordos é segundo eles tratá-los mal.<br />Mas como dizem os Cristãos aquela máximas de Pai perdoa-lhes que eles não sabem o que dizem e menos o que fazem,como tal merecem ser desculpados.<br />Também tu e nossos amigos temos de fazer o mesmo.<br />Mas como os teus e nossos amigos são mais que muitos então vamos falando porque eles terão pachorra para nos ler e conhecer e registar os nossos testemunhos que poderão não ser muito atractivos, mas tem o valor de serem reais sem um minímo de ficção.<br />Os nossos amigos que nos os dão a conhecer, são como o algodão. Não enganam.<br />São pessoas desprovidas de qualquer pretensão de protagonismo.<br />São feitas referências á Capela de Rio Mau num trabalho excelente que mais tarde desenvolveremos onde não era permitido a travessia de uma margem para a outra em alturas que as tuas águas aumentavam e a corrente se tornava mais forte.<br />Como os Padres em número de 3 a sua residência era em Pedorido então nessas ocasiões na era celebrada missa na Capela.Era referido ainda que a população era pobre e como tal isenta de pagar impostos, relata o que a Capela possuía e tudo era valioso tinha recebido obras de conservação e garantia longos anos sem necessidades.<br />Os anos de duração das madeiras eram limitadas, com o decorrer dos anos a necessidade de obras e aumento da Capela ou uma Igreja com maiores dimensões para que todos os Cristãos ja que vinham crescendo podessem assistir ás missas.<br />Choviam as promessas.<br />Obras Nicles.<br />Até que farto, já não acreditando nessas promessas o nosso Saudoso Amigo Rimauense homem dotado de uma inspiração poética invejável decide tornar pública a sua insatisfação.<br />Foi como atear um fosforo a uma porção de gasolina.<br />Após a publicação dos versos foi um ver se te havias e em vez de o vai fazer-se. Começou de imediato a ser feito.Há copisas sérias que podem ser ditas a brincar.<br />Este trabalho e o impacto que teve foi real.<br />A acdeleração daconstrução da Igreja, em boa parte a ele se deve.<br />Só é possível perpetuá-la pelo empenho e dedicação do meu querido e bom Amigo que me deu este privilégio de eu poder publicar em primeira mão estes dois preciosos documentos.<br />A Ti António Monteiro, permite que te reconheça com toda a minha gratidão e distinção.<br />Ao teu grande Amigo. Saudoso Ricardo M. Sousa, esteja onde estiver!.. Concerteza muito contente ficará; ao saber que foste um fiel depositário de documentos tão importantes que os soubes -tes valorizar e é a ti por mérito devido que cabe a responsabilidade de através do meu Blog o imortalizares. É convicção que ambos esais de parabéns por este legado.<br /><br />HOMENS E POETAS POPULARES RIMAUENSES<br />Autor das Quadras:- Ricardo M. Sousa<br />Dono do Documento António Monteiro:-<br />Transcrito por:- Valdemar (Ferreira "O Marinheiro").<br /><br />(ANTIGA CAPELA DE RIO MAU)<br />Ao entrar na Sacristia<br />Da minha pobre Capela<br />Distraído saudei<br />Dois obreiros mestre dela<br /><br />Mas qual foi o espanto<br />Que de repente notei<br />Uma vóz como dum Santo<br />Bons dias eu te darei<br /><br />Olhei logo em redor<br />Mas não via ali ninguém<br />Então outra voz mais forte<br />Me saudou a mim também<br /><br />Agora tremo de susto<br />Quem me fala são retratos<br />Fico firme mas com custo<br />Mas eles estão pacatos<br /><br />Amigo, me disse o Magro<br />Quero que digas ao Povo<br />Estou aqui á Cem anos<br />Não vejo nada de novo<br /><br />Cem anos já se lá vão<br />Tanta Gente vi entrar<br />Mas nem só um conseguiu<br />Esta Capela aumentar<br /><br />Temos estado caladinhos<br />A ver o que vós fazeis<br />Vamos nascer e morrer<br />Na vida só dando leis.<br /><br />O mais gordo disse então<br />O que pensa esta Gente<br />Talvez pense que a Capela<br />Sirva sempre Eternamente<br /><br />Eu quero que vós saibais<br />O que disse S.João<br />Numa noite de Inverno<br />Ao ribombar dum Trovão<br /><br />Fugei Santos e Santinhos<br />De novo vamos morrer<br />O Forro alaca já<br />As Telhas com nós vem ter<br /><br />O relógio está no fim<br />O Caruncho nos sufoca<br />Para maior desgraça os sinos<br />Quase nenhum deles toca<br /><br />Vai Ricardo sê feliz<br />Diz a todos o que sinto<br />Faz pregão do que te diz<br />O José Bernardes Pinto.<br /><br />No Lugar de Rio Mau existiu em tempos uma Pensão que no seu auge foi das mais badalas do Norte as suas referências de bem receber e bem servir trouxeram a este pitoresco Lugar com a colaboração das suas gentes hospitaleiras Ilustres Personagens, muitos deles desconhecidos.<br />Perante a presença de muitos deles algumas vezes me interroguei se estaria na presença de Santos ou Pecadores. Para lá dos habituais estágios de Jogadores de Futebol e Ciclistas muitos outros aqui vinham parar.<br />Hoje e depois de o António Monteiro me ter entregue e eu lido e relido estes maravilhosos versos as minhas dúvidas não se dissiparam mas sim aumentaram.<br />Secretamente e meio envergonhado fui á Janela da minha Sala e uma vez mais e em vóz alta de forma a que o meu eco de pronúncia a ele chegasse e poder ter um pequeno sinal.<br />Mais o meu Amigo Rio peferiu continuar a deliciar-se e continuar a receber a forte chuva que nele entrava e como a fazer-se de alonso nem resposta nem recado me deu isto como quem diz um segredo é para guardar e se queres dissipar dúvidas continua a indagar. Obrigado amigo tu és mesmo o máximo.É por estas e outras mais que cada vez gosto mais de ti se ainda for possível gostar mais e melhor. Mas não vou desistir de te consultar, sempre que tiver essa necessidade. Sabes que também sou de convicções fortes e não desisto fácilmente. Para continuar a ser homem de causas e não de casos tenho de ser persistente.<br /><br />PENSÃO DE S. JOÃO em RIO MAU - SEBOLIDO<br /><br />Já chegou a Fama ao Céu<br />Desta moderna Pensão<br />Pois já temos dois almoços<br />P´ra S.Pedro e S. João<br /><br />S. Pedro e S.João<br />No Céu fizeram barulho<br />Querem vir cá á Pensão<br />Ás papas de sarrabulho<br /><br />S.to António também quis<br />Participar nesta Guerra<br />Já não Hei-des só os dois<br />Também vou aquela terra<br /><br />S. Martinho o rei da pinga<br />Entrou na discussão<br />E disse: Amigos calma<br />Eu também vou á Pensão<br /><br />Nisto entrou S.Gregório<br />Mas este muito zangado<br />Vós hei-des para as papas<br />Eu vou ao Sável assado<br /><br />Convém ir junto connosco<br />A Maria das Candeias<br />P´ra ver Dona Carolina<br />A preparar as Lampreias<br /><br />Lá o arroz das Lampreias<br />Disse S.Brás de Canelas<br />Foi a coisinha melhor<br />Que me passou nas Goelas<br /><br />Diz S. Pedro a S.João<br />Que sarilhos nos metemos<br />Um Autocarro não chega<br />Vão ir todos os que temos<br /><br />Santos Anjos e Arcanjos<br />Disse S. Paulo Doutor<br />Se não houver Autocarros<br />Vai um disco Voador<br /><br />Vai tudo P´ra Rio Mau<br />Disse S.Judas Tadeu<br />Querubins e Serafins<br />Vai ficar vazio o Céu<br /><br />Amigo apesar de ser duas da manhã e tu relagadamente continuares a te deliciares com as chuvas que te vão proporcionando teres recebido águas mais límpidas também eu me fui maravilhando com este interessante diálogo juntando a isto o sabores calor que fui recebendo da Antiga Lareira este tempo foi maravilhoso. Agora vou encerrar a escrita e reler o Livro do Amigo que viveu aqui junto a nós e foi como Marinheiro que nos visitou, infelizmente na Tragédia de Entre-os-Rios mas que ele teve a coragem e sabedoria de perpetuar como ninguém de entre tanta fanfarronice de expressão de sentimentos no mínimo duvidosos e até arrisco a afirmar que segundo a minha conclusão pessoal muitas das choramingas e lamentações apenas tinham um único sentido. Provocar o protagonismo que de outra forma nunca seria conseguido. Muitos poucos hoje se atrevem ou querem falar da tragédia, mas quem como tu vês diariamente os Cemitérios de Oliveira do Arda e Raiva e eu que por lá passo amiudadas vezes juntando ainda os de Sebolido e Sardoura, jamais a esqueceremos e a todo o momento me recordo e faço votos que estejam onde estiverem descansem em paz. Mas o Livro do Comandante da minha Querida e Amada (Marinha de Guerra Portuguesa ficará eternamente como um testemunho de seriedade e gratidão. As gentes dos dois Concelhos que não são Burras sabem valorizar quem os perpetua. Por mim Obrigado Sr. Comandante Augusto EzequielPELA MISSÃO EM CASTELO DE PAIVA.Amigo Rio Douro, hoje vamos voltar a conversar neste Blog, já que temos vindo a fazê-lo na Terra Rio e Mar- Como já várias vezes temos conversado é nesse Blogue que falamos de coisas mais diversas, enquanto reservamos para este o que parece ser uma linha do princípio para que foi criado. Sabes que ambos são nossos e que os nossos Amigos nos lêem em ambos. Mas falar da hoje Freguesia de Rio Mau, que em tempos foi Lugar de Pedorido e depois de Sebolido tem para nós um carinho especial, já que tu a banhas e eu constantemente atravesso a Freguesia e todo o nosso passado a ela está ligado. Sabes bem que tenho por essa gente um carinho e admiração especial. Talvez agora possa dar um pequeno contributo, para minimizar as traquinices do meu tempo de Jovem. Mas sei que também eles por nós têm um carinho especial. Quando e após uma semana totalmente a relembrar-me dos maravilhosos anos da Empresa Carbonífera do Douro e dos anos em que lá trabalhei e que tantos amigos lá ganhei, pensava eu que estava chegada a altura de começar a escrever esta fase da minha vida, partilhando grandes alegrias com estes meus amigos e eles comigo, mas eis que me surge a oportunidade de ter de me ir encontrar com o Amigo António Monteiro, pois graças a ele que ao me ter entregue uns Poemas do Saúdo Ricardo M. Sousa os meus blogs fossem lidos atentamente por uma sua familiar nascida e residente no País Irmão (Brasil) e assim hoje poder ter contribuído que esses laços familiares se venham a reforçar. Foi graças ao trabalho guardado a sete chaves pelo António que assim foi possível a Dona Sílvia reviver locais que uma vez conheceu há muitos anos aqui em Rio Mau e realizar o sonho de conhecer algo respeitante a estes seus familiares. Para estabelecer esse contacto fui falar com o Senhor Rolando Sousa que me relatou coisas maravilhosas que divulgarei em outra ocasião. Foi então que uma vez mais o Monteiro me surpreendeu ao fazer-me entrega de mais uns Poemas do Saudoso Poeta, pelo valor dos mesmos e o que eles representam e para que a Dona Sílvia tenha mais este conhecimento. Optei por lhes dar total prioridade.<br /><br />CONVERSA A TRÊS: -<br /><br />O FILHO A MORTE E A MÃE<br /><br />PEDIDO DO FILHO Á MORTE=<br />Ó Morte tão traiçoeira<br />Tu que não poupas a ninguém<br />Olha! Mas demora muito<br />A levares a minha Mãe<br /><br />RESPOSTA DA MORTE :-<br />A minha vida é matar<br />Tudo o que vive no Mundo<br />Quer de noite quer de dia<br />Não perco um só segundo<br /><br />RESPOSTA DO FILHO :-<br />Sim morte tu tens razão<br />Mas leva o que é mau<br />E deixa o que é bom<br />Tu levando a minha Mãe<br />Golpeias meu coração<br /><br />MORTE SENSIBILIZADA<br />Podes ficar descansado<br />Tua Mãe não vai comigo<br />Por seres um bom filho<br />Longos anos estará contigoO<br /><br />FILHO INFORMA A MÃE<br />Mãe eu já pedi á morte<br />Que não te levasse cedo<br />O Mundo sem ti é escuro<br />Ó minha Mãe, tenho medo<br /><br />A MÃE PARA O FILHO<br />Obrigado filho amado<br />Tesouro do meu coração<br />Assim pensem estes filhos<br />Destes Pais que aqui estão<br /><br />ENTÃO O FILHO LAMENTA<br />Quantos Paizinhos no Mundo<br />Poderiam ainda hoje viver<br />Se os filhos os amassem<br />Do Coração a valer<br /><br />FELICITAÇÕES DE FILHO<br />Ó Mães de Rio Mau<br />Deste palco vos saúdo<br />Quem tem Pai tem grande bem<br />Mas ter Mãe é melhor que tudo.<br /><br />MENSAGEM TERNA E DOCE DO FILHO<br />Quem não Ama Pai e Mãe<br />Antes filho não o fosse<br />Pai que palavra tão Linda<br />Mãe que palavra tão Doce<br /><br />Amigo desculpa por voltar a repetir o que ontem já disse: - Mas as novas Tecnologias por vezes reservam-nos umas surpresas inesperadas e quem sabe se não serão um teste á nossa capacidade, se estaremos ou não preparados para calmamente aceitar estes percalços e se temos a mobilização mental necessária para de novo voltarmos a reescrever. Se o conseguimos fazer, duas coisas podemos ter a certeza é que mentalmente estamos bem e que o trabalho que desejamos dar a conhecer é deveras importante como a principio nos parecer que seja. Assim e depois de a discriminação de este pequeno pormenor estão criadas as condições para que voltemos a desenvolver esse mesmo trabalho e o dar a conhecer a quem estiver interessado: -<br /><br />OS COPOS E UM NEGÓCIO NA FEIRA DE S. MARTINHO EM PENAFIEL (QUE SE REALIZA NO MÊS DE NOVEMBRO.<br /><br />Certa vez no S. Martinho<br />Com a fartura do Vinho<br />Mau negócio eu fiz<br />Comprei Vaca, saiu Bói<br />E assim me obrigou<br />A eu lá voltar outra vez<br /><br />Quando á Feira cheguei<br />Com o mesmo Senhor dei<br />Mas em grande burburinho<br />Agarreio pelo Pescoço<br />Tem paciência meu Moço<br />São coisas de S. Martinho<br /><br />Desfiz então o engano<br />Com esse mesmo Fulano<br />Que se chamava Ventura<br />Deixamos de andar á rasca<br />E voltamos para a Tasca<br />Beber mais e á fartura<br /><br />Eram copos e mais copos<br />Já sorriam os Cachopos<br />De ver nossas posições<br />Tanto eu como o Ventura<br />Com a Fralda á dependura<br />Um bom par de Borrachões<br /><br />Começam haver sarilhos<br />Com a força dos quartilhos<br />Embora mal medidos<br />Nisto oiço uma voz<br />Que veio bem até nós<br />Estes dois estão perdidos<br /><br />Já de fraca catadura<br />Despedi-me do Ventura<br />E saí ao Zigue-Zague<br />De repente bem um murro<br />Oiço dizer está seguro<br />Não vai daqui sem que pague<br /><br />Ouvi o melhor discurso<br />Em toda a minha vida<br />Do Ventura com firmeza<br />Larguem esse meu Amigo<br />Ponham-no livre de perigo<br />Sou eu que pago a despesa<br /><br />Tinha eu deixado a Vaca<br />Preza a uma estaca<br />A um cantinho da Feira<br />Mas o raio da Canalha<br />Que nessa Feira não falha<br />Fez a sua brincadeira<br /><br />Agora que vejo eu<br />Ó Meu Santo Deus do Céu<br />Mas que grande desalento<br />A minha linda Vaquinha<br />Não está lá coitadinha<br />Mas sim um velho Jumento<br /><br />Tentei pôr tudo em cacos<br />Mas apanhei dois supapos<br />E eu com minha razão<br />Alguém disse cena feia<br />É metê-lo na Cadeia<br />Esse grande Borrachão<br /><br />Com a cabeça toldada<br />Não esperei por mais nada<br />Tratei foi de vir-me embora<br />E de regresso, mas sózinho<br />Quantas vezes pelo caminho<br />Vi chegada a minha hora<br /><br />É feio ser-se Borracho<br />Um grande defeito que acho<br />Agora com mais juízo<br />Ser alegre e sorridente<br />Que o seja toda a Gente<br />Ser Borracho não é preciso<br /><br />É tão Lindo quando partimos e deixamos para os nossos conterrâneos expressos os sentimento e o amor que nutrimos pelas Terras que nos viram nascer e Crescer.<br />Bem hajam estes apaixonados.<br /><br />DA JANELA DA MINHA CASA EM RIO MAU EU VEJO<br />Da minha janela eu vejo<br />Os Lugares de Outeiro e S. João<br />Vejo as Moças na Fonte<br />Com o Caneco na mão<br /><br />Vejo o Rio e o Ribeiro<br />Quando estou ao meu Janêlo<br />Vejo o Lugar de Pustercos<br />Os de Castelão e Portelho<br /><br />Também vejo a Estrada<br />De todos Sala de Estar<br />Deslumbro bem a Sobreira<br />O Coração do Lugar<br /><br />Vejo minha Mãe rezando<br />Ao cantinho da cozinha<br />A pedir a Deus do Céu<br />P´ra nos dar a saúdinha<br /><br />Sou feliz em minha casa<br />Sou feliz eu bem o sei<br />Eu não troco a minha casa<br />Pelo Palácio de um Rei<br /><br />NOÇÃO E LÚCIDEZ DE TER DADO VIDA Á VIDA - RICARDO M. SOUSA<br />Quando na fase terminal e já padecendo de cegueira total teve este testemunho fabuloso que demonstra todo o carinho e amor que nutria pela sua Terra, pela sua Banda Músical e pelo seu Rio Douro.<br />EU JÁ MORRI.<br />Morri porque não posso ver a Banda, não vejo o Lugar da Sobreira nem o Rio Douro.<br /><br />Nota: -<br />Este Poeta autodidacta,deixou um espólio que seria de valor cultural incalculável, mas que infelizmente se poderá ter perdido por na ocasião da sua morte estar em poder de um seu amigo e que os familiares de Ricardo M. Sousa não terem conseguido como o encontrar, o que poderá ter acontecido também ele já ter partido dado que era uma pessoa de Idade avançada.<br /><br />Apraz-me registar a Quadra que dedicou às Fragas de Sebolido.<br />È aqui que o Poeta pensa e Clama.<br />Sem Deus seria impossivel tão bonito panorama.<br /><br />A última Quadra do Poeta:-<br /><br />Muito Lindo é na Vida<br />Saber a Vida Levar<br />Quem na Vida nã faz Vida<br />Tem na Vida Que Chorar.<br /><br />Amigo Descansa em Paz.<br /><br />Por mim vou continuar a procurar recolher mais testemunhos.<br /><br />Tenho programado para breve novo contacto.</div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-12290639803845340292008-12-06T10:59:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.856+00:00Um Conto de Natal<div align="justify"><strong>Natal<br /><br />Conto<br /><br />E ele a dar-lhe e a burra a fugir. Tanto já se tinha esforçado para vender os toiros em condições vantajosas que perdeu a conta aos artifícios montados nesse firme propósito de fazer o negócio que agora acabara de concluir na feira de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Melres</span>.<br /> Nem em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Canedo</span> lhos quiseram por duas notas de cem mil <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">reis</span> a quantia que correspondia exactamente à última avaliação feita pelo Roto de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Cabeçais</span> nos vinte e cinco em Entre-os-rios.<br />- Tratantes, passa um homem um ano inteiro a pastar e a engordar o gado e agora dão-lhe aquela miséria de compensação por tanto esforço! Ele é erva, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">folhelho</span>, palha e muitas vezes milho do canastro para manter uns bois sempre na esperança de, depois de bem medrados, tirar deles um suplementar rendimento de forma a poder sobreviver enfrentando as muitas adversidades que podem surgir sem a gente contar.<br />- Cento e oitenta paus por dois touros; bichos graúdos, possantes, capazes de lavrar num só dia dois campos de milho ou acartar do monte, cinco ou seis carros de mato, é mesmo a gozar com quem trabalha a terra!<br />Mas pronto, agora é rezar-lhes pela alma, no fundo o que interessava mesmo era sentir no bolso das calças de ganga o bafo das notas que pareciam <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">acabadinhas</span> de fazer na Casa da Moeda. São raras, quem tiver a felicidade de deitar os olhos em cima de uma montanha daquelas, todas de vinte escudos, pode considerar-se um homem rico.<br />Caminhava em direcção a casa pelos caminhos do monte levando numa mão a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">soga</span> agora desocupada e na outra a vara de marmeleiro com que tocou os animais até à <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Melres</span>.<br />- Isto de antecipar as feiras também tem que se lhe diga, um homem faz contas à vida e tudo o que lhe alterar o calendário religiosamente estabelecido no princípio do ano, acaba sempre por trazer grandes contrariedades. Falhou um dia de poda lá em baixo nas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Enxurreiras</span> e ainda por cima se havia de fazer bom tempo era hoje.<br /> Tarde de Dezembro, véspera de Natal e ele a passar nas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Corgas</span> a digerir um negócio que sem ser bom ou mau, acabou por não atingir os desejados objectivos.<br /> Anoitecia, o sino da igreja de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Sebolido</span> batia as cinco horas da tarde e o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Ratana</span> aconchegou-se um pouco mais dentro da samarra tentando impedir que o ar gelado de Inverno lhe penetrasse no corpo e chegasse até aos ossos.<br /> Já perto do povoado, ali onde os caminhos se encontram e prometem variadas e incógnitas direcções, parou a contemplar a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">capelinha</span> da Senhora do Monte. De chapéu na mão, sim porque um verdadeiro devoto tem de se descobrir e guardar respeito às coisas de da fé, benzeu-se e fez uma prolongada vénia. Um homem trás sempre dentro da solidão sentimental da sua vida intangíveis mistérios e ele na condição de criatura feita à imagem e semelhança de Deus, não escapava aos propósitos do destino e carregava também a pesar-lhe em cima do lombo, inquietações, angústias e medos e muito mais coisas que o iam minando como a aguardente a um alcoólico.<br />Como se de repente lhe viessem à cabeça todas as dolorosas realidades da vida, avançou para a entrada da capela disposto a rezar. Foi um desejo imprevisto, um baque no coração que não tem explicação mas que lhe condicionou todas as vontades previsíveis e lhe ordenou numa hipnose estranha o que tinha de fazer. <br />- O meu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Quim</span>! - Exclamou<br />O filho ausente na tropa a lutar na Guiné, nesse ultramar que derrete juventudes inocentes e que já há dois N<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">atais</span> não se sentava à mesa da ceia, entrou-lhe pelo pensamento dentro com um tiro desferido à queima – roupa que o degolasse ali, entupido por um nó que se formou de repente na garganta e a ferida da sua quase insuportável ausência, aquela fenda no peito que lhe andava a esmagar o coração, principiou de novo a sagrar.<br />Ajoelhou na terra húmida do recinto e, como um naufrago aflito no mar alto que visse ao longe o navio da salvação, ergueu as mãos ao céu e soltou o apelo que o devorava:<br />- Senhor, eu sei que sou pecador que decerto nem mereço um simples olhar da Vossa Divina Graça mas se poderes trazei de volta o meu pequeno, não por mim mas pela minha Ana que morre de saudades do filho! Não sabemos dele há mais de dois meses, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Maioto</span> carteiro não nos chega com notícias, tão-pouco com um aerograma a dizer que está bem!<br />Os olhos humedeciam-se à medida que se embrenhava no entorpecimento da espontânea oração e aquele ser dos campos, era então o símbolo vivo de todas as fraquezas humanas, reduzido ao nada, ao barro de que foi formado ao pó a que há-de voltar a ser um dia. Recorria à santa que nem sequer via porque fechada dentro da capela decerto nem o ouvia e por isso ignoraria as suas preces. Tão pequena e frágil é a condição humana, desprotegido agarra-se ao divino com tal devoção que só um Deus muito severo e cruel não atenderia a tão humildes e sinceras súplicas. <br />Levantou-se e benzeu-se de novo com mãos trémulas ao mesmo tempo que deu um passo em frente e empurrou a porta do templo que se abriu e deixou ver na penumbra do pequeno compartimento, um altar mais ao fundo com a imagem de N. Senhora de Lurdes pausada em cima de uma toalha de linho branco que o olhava com a celeste bondade dos santos.<br />Assaltado por um sentimento de piedade repentino avançou timidamente para ela e ajoelhado disse:<br />- Estou eu para aqui feito tolo a pedir coisas e a senhora aqui sozinha ao frio dentro da capela sem comer e sem beber. Hoje é dia de festa e se vossemecê não se importar, vai consoar lá a casa comigo e com a minha Ana. A comida já deve andar às voltas na panela, são batatas cozidas com bacalhau e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">tronchudas</span> regadas com azeite da terra, do mesmo que ilumina o Santíssimo Vosso filho que está lá em baixo na igreja e, se Ele quiser, há-de haver uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">rabanadita</span> ou duas feitas com mel do Manel da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Deolinda</span> e também um naco de bolo rei para <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_19">sossega</span>! Não sei se a Senhora gosta mas é sempre melhor que nada! Se a deixar aqui, nem consoada vai ter! Olhe que a minha Ana cozinha que é uma maravilha!<br /> Sem esperar resposta pegou na estátua da santa, embrulhou-a na toalha, meteu-a debaixo da samarra saindo a caminho de casa.<br /> Passou à Cruz de Ferro já a noite descia em manto gelado a cobrir os campos e os montes e as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">tronchudas</span> nas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">leiras</span> da Rodela, luziam já cobertas pela humidade do sereno nocturno.<br />Chegou finalmente a casa quando a esposa preocupada já se tinha decidido a procurá-lo. Ao ver aquele embrulho debaixo do braço do marido exclamou surpreendida:<br />- Que é que trazes ai homem, é um bacalhau? Se for já vem tarde, o que vais comer hoje, já está cozido!<br />-Não mulher, respondeu num sorriso de contente, trago aqui a N. Senhora de Lurdes que este ano resolveu vir consoar cá a casa! Em falta do nosso <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Quim</span> fica ela a fazer companhia à gente, é sempre uma mulher que mete respeito!<br />Ela calou-se entupida por brusca e inesperada emoção a olhar para o marido, aquele pedaço de asno, rude como toco de carvalho, mas que tinha dentro do peito uma alma do tamanho do mundo. Chorou por que ele lhe lembrou o adorado filho ausente e também por confirmar mais uma vez ao longo desta vida de trabalhos e canseiras, que casou com um homem capaz de retroceder no tempo e reencarnar a inocente época em que foi criancinha.<br />A ceia estava pronta, na travessa de barro com ramos de flores estampados, apareceram as fumegantes batatas cozidas meio cobertas com postas de bacalhau e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_23">tronchudas</span>. Um cheirinho a Natal espalhou-se na cozinha que a luz de um lampião a petróleo mal iluminava e a mesa posta tinha três talheres e outros tantos pratos, ao centro mais um outro cheio de rabanadas e um bolo rei embrulhado num papel de fantasia com pequeninas árvores de natal desenhadas, completava a fartura que se repetia todos os anos nesta noite.<br /> A lareira crepitava em farto lume e, pela primeira vez neste Inverno, superava o frio que entrava pelas frinchas da parede e das lousas da cobertura porque o lavrador tinha trazido do monte um enorme tronco de castanho.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Trum</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">trum</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">trum</span><br />Alguém batia no postigo. O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">Ratana</span> levantou-se num pulo e foi abrir a porta ao inesperado visitante. Ali, à frente dos seus olhos estava o filho fardado de camuflado militar. Nem um som pronunciou a sua boca estupefacta e sem medir os gestos, avançou e abraçou-se a ele a soluçar. A Ana veio também a correr e, por entre lágrimas e risos os três eram um só de pé na soleira da porta da singela casinha.<br />Veio a ceia agora ainda mais apetecida e os quatro a consoar em volta da mesa, faziam lembrar o santo presépio de Belém.</strong></div><p><strong></strong> </p><p><strong>Do livro, "Douro Lindo" de Manuel Araújo da Cunha</p><div align="justify"><br /><br /> </strong></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-65968864710766340962008-11-26T00:05:00.027+00:002010-01-18T02:39:41.530+00:00Mãe Há só uma<div align="center"><u><span style="color:#0066cc;">Como é Linda a Minha Mã</span></u><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05QauSVnadyem4wV7IFNDZZIIGE1oIRQpJLQ41XqPyf2blSmllhkugSwIU-PnyWDWA0jOoOy7mw6VBsM9dX4botVwWZD_NRP1z3wFg8unKoSFKnreMgS5k8fsuKBgFwvewSDApWu5LaXX/s1600-h/Valdemar15A.jpg">e<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410820936235029650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 303px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05QauSVnadyem4wV7IFNDZZIIGE1oIRQpJLQ41XqPyf2blSmllhkugSwIU-PnyWDWA0jOoOy7mw6VBsM9dX4botVwWZD_NRP1z3wFg8unKoSFKnreMgS5k8fsuKBgFwvewSDApWu5LaXX/s320/Valdemar15A.jpg" border="0" /></a>Foi uma Santa Mãe
<br />
<br /><strong>Tipo Artista</strong></div>
<br /><div align="center"><strong>Não era só fogo de vista</strong>
<br />
<br />Sempre Presente
<br />
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410444445907060338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 269px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglAhZJ3ZBqprtqAcLsOVX4aBS11uqaeGyi1eX5goSZot6pF0SPBj6PC21BQV6xUzl2qD98N7UOW6IXoJ4CU9GkjMzDqj7nsA4XwNBnEazTm8xM3YIHEACUiZ127I-K7QTX_zUr_oSepvc1/s320/Digitalizar0034.jpg" border="0" /> <p align="center">Ala Arriba
<br /><strong>Por uns saquitos</strong> </p><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410444453847556530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 238px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG7Oa9ewPvzFQSw2J9UBykBT7Nm9aLMkhhDrPWG41Ywkk67-M5I3rQRhKkURNd0vktaV-0F_gyWbeRZkDhsVKpwsGmqJsuDnUY01JVi5l7eT8aK6bCFtBZHsqeH7QPkp75eJlfyWUV5aj0/s320/Digitalizar0035.jpg" border="0" /> Campanha Eleitoral
<br /><strong></strong></div><div align="center"><strong>Ciclismo de Primeira</strong>
<br />
<br /><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405449359668905746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_v7WzxXMwwofj8X-sw2zAf6n4wgmvZ5vqzSD9E_yRhW670A7iSH4CIW2P0g4Mhfs9Gavni7PKfAzrMv0w9g2OdAdn2xaxlg_Wyy3gTYWmCgqibrD06ULWPTtPOEf5AejxpOxulZXrJrxk/s400/Digitalizar0041.jpg" border="0" /><strong> Ciclismo de craveira Internacional</strong>
<br />
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<br /><div align="center"><strong><span style="font-size:180%;color:#33ff33;"><em>Tipos da Terra</em></span></strong>
<br /></div>
<br /><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#000099;"><em>Ciclistas de Nogueira da Regedoura</em></span></strong>
<br /></div>
<br /><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405449603214611058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhplot-NNQP_Orjgyzv1z-olkITVEICMV8RYJb6hHjV8hekbzyBF5JOcYowobML5K2ViYePBml_D1YC-doLAeEMi-eKk1MTtgEDqpV3R3P4PTd0_ZlyK7Fv5K7E-Dyc5x7QetEK_heKlJcg/s400/Digitalizar0039.jpg" border="0" /></div>
<br /><div align="center"><strong>Joaquim Carvalho
<br />
<br /></strong><span style="font-size:100%;color:#000099;"><strong>Data Nascimento 4h30m 25/12/1928</strong></span>
<br />
<br /></div>
<br /><div align="center">O Homem de quem se Fala
<br /></div>
<br /><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402917042461164098" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 203px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL-6UuVE_c3HgZd71geGK2D0dxB7GhEOOh1bhCtQ9KwQJng6W-P_ssErBuDM6WM4Yq7glAKeYPrn324NLKENwRH8B8bvJa-7SQpFyMFju83ksnU4Ja6gvjwwa3HpJP2ZBQXidxNklKB-4W/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /><span style="font-size:130%;"> Quim incentivando o Mano Alberto</span>
<br /><span style="font-size:130%;">Vai Beto. Eu não ganho. Não Ganhas o Car..valho</span>
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405449355957093250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 277px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7p0Okyh85Rkzv4lbsO3FTxJ46KioTQ3dg9WSpGNgw4jZCkL7sk1uw7Gc08TeguvSTXWoiNK5eC_sWKkYdB3TGOfuJ18X_rYSZC1w5IDYPxqu1gMGe02F1QqwxFIGp8bodqhvC1_I5pkiF/s400/Digitalizar0040.jpg" border="0" /> <strong>Um Mouro de Trabalho</strong>
<br /></div>
<br /><div align="center"><strong>Representação Portugal na Volta á Espanha</strong>
<br /></div>
<br />
<br /><div align="center"><span style="font-size:100%;color:#000099;"><strong></strong></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwypNu2NkWs0XcxrFSYJNk1z8rRm7NiJkbbgZhTWTpen49PNo0E7U5g_EGSp2aqCGQMNlz3GaG1cnggDUJgk2V0gP-NUulUBVnWgby2gwU5VSS3eXqd1MKodQFyaMKp7ZqBqy-bJRJEM12/s1600/Digitalizar0038.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405449350165188130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwypNu2NkWs0XcxrFSYJNk1z8rRm7NiJkbbgZhTWTpen49PNo0E7U5g_EGSp2aqCGQMNlz3GaG1cnggDUJgk2V0gP-NUulUBVnWgby2gwU5VSS3eXqd1MKodQFyaMKp7ZqBqy-bJRJEM12/s400/Digitalizar0038.jpg" border="0" /></a> Joaquim Carvalho Integrando a Selecção Nacional em Espanha
<br />
<br /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#33cc00;">Imagem de Marca</span></span>
<br />
<br />«O valor de um homem, avalia-se nas contrariedades, nos obstáculos e nas dificuldades de todo o género. Jamais se encontrará outra maneira de medir quanto vale o seu caracter.
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402916506398788146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGrTuwItGOl9PLNtyTeluaxhUABJuUlF2mNx1lsNwYseENuBhnX4Xd4LspGIPzCF-pMwbDIQYatmoy7iSdII9HeZbFDkDQ-7_SDDi1MIo73WPSCutXq-MjFhXF9YihyphenhyphenRy1ksUOzLkgr886/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#33cc00;"> Servindo-o com total abnegação</span></span>
<br /><span style="font-size:130%;color:#33cc00;"></span>Académico do Porto, Clube que serviu com total Lealdade, Dedicação , Empenho e Amor
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402916515550422338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 243px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmv8K0GjayFUPxWbu_vmojAWz2YHZnWDIbLy7A0NZyYmw_ZX8PA-pnEeOp74jKUOAdUgJkNLiUuC5iLHj5s0qMb7-bqvBBh7BEiM9rFKrA2XdzjfS4cZYbCu21DikGZJgEiAyZ1wPjTkQt/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /> <span style="color:#66cccc;">Joaquim Carvalho e Antonino Baptista (SANGALHOS)</span>
<br />
<br /><div align="left">Só temos uma forma de o provar que somos bons, ou somos mesmo, ou ficamos na rectaguarda <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402916509979186194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWpGvhhXJyT9BhSsr8TciRPdZnV_Lc6PCrTd8akIwlv83tc-LSUe4H3xIsDu7z5xEfWvgFR1ti2FY8KrpKqNPYrGfTVQWWqzeNj34SavkU03Dar8SkGe5Fy7tbpX-j2vraqR6Z13gJrBVN/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#00cccc;"> Os três Mosqueteiros, frente à Câmara do Porto</span></span>
<br />
<br />
<br /><p><span style="color:#00cccc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402916511269407490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihr81B74MChMyCoGXn1av5BPhJpoN6vnFinhHSdzLxhyphenhyphenmqSRgb8MdYlSDiJ4TBfQv8qhr7-qIW5kznNCPj9Ig4R1mZ3w98Lxv4UbCnQYhqWRNGzeWXgShMtaTz6Sqzx_JzqebCTJVLcboi/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></span><span style="font-size:130%;"><span style="color:#3366ff;"> Campeão Nacional</span> </span>
<br /></p>
<br /><p><span style="font-size:130%;"></span>Envergando orgulhosamente a camisola de campeão nacional, após ter ganho em Loulé na categoria de Veteranos B, já quando contava a bonita idade de 53 anos- Um Grande Campeão
<br />
<br /><strong>Eleições 2009</strong>
<br />
<br /><div align="center"><strong></strong><strong></strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393632142673041010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG74hTbtogyy-KBDcTkO6cihnGVinvGnbIAOHjNWHhKXILOg9xl_Xx6NMKkq0k7pnT3pMdB5oO_rHmXCAtDFIwtvH7C4agTWCW4U7eAmAKuvKVj8J3vZWK-XdkAU3_BrPxoID7wUrq99cR/s320/HPIM0793.JPG" border="0" /></div>
<br /><div align="center"><strong>Dois Manos, propostos por patido e coligação diferente. </strong></div>
<br /><div align="left">No tempo actual, quando se ouvem pessoas que quando falam em politícos ou pessoas ligadas a ela o fazem utilizando os termos mais grosseiros e inaceitáveis, necessário se torna relatar factos reais que provam inequivocamente que em todos os lados existem gente de e sem caracter. Meter tudo no mesmo saco é no minímo inaceitável.
<br />Directa ou indirectamente a maioria das familias portuguesas normalmente todas elas têm algum familiar em primeiro ou segundo grau de parentesco, ouvir essas baboseiras não deixam ninguém indiferente.
<br />Durante muitos anos participei activamente na politíca a nivel da Freguesia onde vivo aqui em Nogueira da Regedoura, tal como outros camaradas meus e irmãos militantes do P.S., foram agredidos, mas em tempos já distantes.
<br />Foi uma luta tremendamente difícil. Mas desde há bastantes anos que nesta Freguesia onde vivo e a adoptei como minha, sinto uma enorme alegria e orgulho por poder afirmar que existe respeito e admiração por quem ideológicamente pensa diferente.
<br />Por razões que não é importante aqui referir não tenho feito parte como membro das listas da Coligação a que ideológicamente me ligo para a Assembleia de Freguesia.
<br />Por solidariedade e como reconhecimento do actual número um da lista da Coligação pelos vários anos que me acompanhou, não esitei em garantir-lhe o meu voto.
<br />De há uns meses a esta parte estive interventivo, isso levou a que fácilmente os elementos das outras forças pela a amizade que nos liga e que foi crementada na política, sendo pertencentes a forças concorrentes diferentes naqueles tempos idos.
<br />Abriram as sedes das candidaturas do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, os principais responsáveis da ambas as candidaturas me convidaram a visitá-las, fui adiando, até que acedi em vistá -los, pois não era correcto da minha parte não aceder.
<br />Conheço-os bem e sabia que seria bem recebido, mas estava longe de imaginar que a minha presença lhes dava uma tamanha alegria. Confesso que me senti emocionado e percebi que hoje o muito porque possa ter passado ficou recompensado e que se calhar o que dei, foi muito pouco para o que hoje me deram.
<br /><strong>Dias maravilhosos</strong>
<br />Tenho dias maravilhosos passados na minha vinda, mas este dia seguramente ficará gravado profundamente no meu coração. A uns e a outros o meu grato reconhecimento. Foram mais de duas horas maravilhosas.
<br /><strong>Estar na politíca</strong>
<br />Querido amigo Manuel Araújo disseste-me várias vezes para não meter politíca no Blogue onde trato de outros temas. Mas acredita que não resisti e senti desde há muito que tenho essa obrigação, porque acredito convictamente que aqui relato veracidades de enorme importância, que seguramente poderão servir como incentivo a que se compreenda que o respeito pelos outros que pensam diferentes é um valor incalculável.
<br />Não sei nem é importante para mim quem vencerá o actoi eleitoral de Domingo. Importante é que já há um vencedor e esse vencedor é o respeito reciproco. Formulo votos que este exemplo seja seguido no futuro.
<br /><strong>Marinheiro Vigilante</strong>
<br />Um Marinheiro precisa crescer ao sabor das ondas, seguir um rumo, nunca perder de vista a costa e não deixar que o barco se afunde.
<br /><strong>Saber luta</strong></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386487375797403026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeGa5ksnzwrvD5WDQepoMWCKeJAzrL1WMK_ieBI7U-FTdJtNnl8JcGYRQNmEx_WbRhzY5W89WG_xoDSqxEw9Fe_w07K8HKn9PA1ifpgLKfuLTbBShPhH5Fe-9Korrm7B3o3dyUFCBgAcVV/s320/HPIM0763.JPG" border="0" /> <strong>No desempenho de Vice Presidente da mesa Nº 4 em Nogueira da Regedoura </strong><strong>Acção </strong>
<br /><p align="left"><strong>Politíca</strong>
<br />Numa altura crucial em que estas eleições eram decisivas para se clarificar se o povo soberano utilizando a sua arma (o voto) decidia apoiar a continuidade de uma governação na qual e durante quatro optou, por continuar a apostar em politícas, que os pobres continuassem cada vez mais pobres, a classe média fosse se torna-se numa recordação do passado e os responsáveis (professores) por ministrar a educação aos nossos filhos ou netos fossem tratados de forma a que a instabilidade e limitações lhe causassem perturbações psicológicas de forma a que não desfrutassem minimamente das condições exigiveis para poderem ensinar.
<br />Os quadros na reserva sentiram a necessidade de regressarem ao activo, para que tais politícas não tivessem contoinuidade.
<br />Foi de tal forma importante o seu regresso que os prinicipais objectivos foram alcançados.
<br />O Povo disse claramente não ao autoritarismo e á arrogância.
<br />Provou inequivocamente que não queria nem aceitava as politícas de direita que durante estes anos tem vindo a ser incrementada.
<br />Também ficou provado e não vale a pena escamotear esta realidade, os analistas politícos que nos entram diáriamente dentro de casa e de dentro das nossas televisões, nos apresentam soluções viciadas de acorodo com as suas partidarites. Esquecendo-se que o Povo tem memória e sabedoria para ser ele próprio a escolher o seu rumo e que não esquece que uns e outros enfileiraram oportunisticamente as primeiras filas e utilizando os microfones das rádios e televisões numa tentativa clara de conseguirem iludir a mente com a sua empatia para os clubes (partidos que segundo eles são os salvadores).</p><strong>Povo tem memória</strong> </div>
<br /><div align="left">Sim felizmente o nosso povo tem memória e fácilmente cada vez mais se vai apercebendo de quem verdadeiramente e no terreno os defende e representa, ligando a palavra aos actos.
<br />Todos aqueles que como eu descalçaram a pantufas e arregaçaram as calças, calçaram as botas e calcarrearam caminhos pedregosos para chegarem com a mensagem ilucidadativa estão imensamente satisfeitos pelo dever comprido e demonstraram e os jóvens aperceberam-se que para hojem desfrutarem de liberdade e de direitos adquiridos e que cada vez mais estavam a ser retirados alguem teve de lutar esquecendo-se dos sacrificios e privações porque teve de passar.
<br />Os resultados provaram que valeu a pena e dão um minímo de segurança para que possamos de novo voltar á reserva activa.
<br /><strong>Dois representante da mesa de voto propostos pela C. D. U.</strong></div>
<br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389263132591383058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQh9EZQzr2-Ga3y4E3IHk-NrSEi3_l8zWejoUMf4jmOSD8NXG3W3I90sgdj2FC7EAnSqZGuoOL5MX88CtYg2WfzDlCkAso37zD1-51eYcon_5kDtqpA90olLmox2ifhIGxnsVV2nM3YZNk/s320/HPIM0759.JPG" border="0" /><strong> Membros das mesas de voto nas Legislativas dois mil e nove</strong>
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356091086769866626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 211px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZEJe88rF4nxAFgvdJetx3fkIOxncNIGqXeWJFXoE5l6FEYZbyUnSKYToT7N0nrL_W3Stbl7G4guStvmnGmxKy_TSo4xZA5b5fc3UlcALNaf-PGSbUXIS52Q7Vdh4iC6wiz-ObwCnadIft/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356091092976040402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 206px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmzEXfeMkKSmKX1o2dTqu3-NBQqfCW9igf6sEdT0_VoWgl245hcetDKarDXfVHQe03NdNEsUPdY1bpVfpFsBfi8i0mno_XUXLwBqtVgwvw6DQoPZW9qdqpNpfxR_1JdQgvWaCck7uz510O/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /><strong> Crimes de Salaza</strong></p><strong>Memória e Vida</strong>
<br />
<br /><strong>Neste Blogue pode Lêr:</strong>
<br />=GENTE SIMPLES COM UMA CARREIRA FABULOSA.
<br />=CICLISTAS JOAQUIM CARVALHO E SEU IRMÃO ALBERTO CARVALHO E OUTROS=
<br />TRABALHO DESENVOLVIDO PELO PRESIDENTE DA JUNTA ENTRE OS ANOS 1963 e 1971
<br />VIDA E OBRA = Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares (Dr. Prata)
<br />VIDA E OBRA =António Ferreira Soares - Pai do Doutor António Carlos Ferreira Soares.
<br />A LUTA DOS COMUNISTAS E DEMOCRATAS EM NOGUEIRA DA REGEDOURA
<br />= OS MIGRANTES EM NOGUEIRA DA REGEDOURA- GENTE VINDAS DE OUTRS TERRAS
<br /><strong>Ciclistas de Renome Internacional:</strong>
<br />
<br /><div align="left">=Decorria uma bela manhã no mês de Agosto dirigi-me á Farmácia da qual sou cliente há muitos anos em S. Paio de Oleiros, ao entrar deparei com o meu Amigo Alberto Carvalho, comprimentamo-nos e ele dá-me a conhecer a sua imdignação por um artigo que tinha lido no Norte da Feira no qual parecia o escritor questionar a militância do Ferreira Soares e a principal razão do seu assassinato. Como não tinha lido ainda o artigo não me podia pronunciar, disse-lhe que me admirava porque tudo o que conhecia não era posto em causa a ligação do médico ao Partido Comunista Português. Devo dizer em abono da verdade que após ter lido a entrevista não gostei mesmo nada da mesma. Mas depois de serenar o meu amigo, centralizei a conversa no ciclismo. Já desde há muito tempo que andava na pegada dele para conversarmos mais pormenorizadamente sobre o seu passado. </div>
<br />=CONVERSA NA PRIMEIRA PESSOA, LONGA=
<br />Mas um outro pardal eu andava morto por caçar, e vai daí e pouco tempo passado me desloquei a casa dele Joaquim Carvalho, para uma vez mais conversarmos sobre a sua carreira.
<br />
<br /><div align="left">Foi impressionamento e comovente como ele me transmitiu o seu passado. Teve de parar várias e repetir pois o choro compulsivo não me dava para perceber o que ele dizia e como também sou um coração de cebola, lá me vinha a lágrima e para que ele não se apercebesse e se comovê-se ainda mais lá tinha de disfarçar.
<br />Lá dirão uns!... Novamente ele a dar-lhe e o Burra a fugir. Ou então se isso é do antigamente nos impoorta agora está a ver estas coisas</div>
<br /><p align="left">´Nestes casos , só é cego quem não quer ver.
<br />
<br />Só é cego quem não quer ver. Porque a realidade mostra-nos :- Que recordar o passado é viver o presente e saber preparar o futuro. Uma Freguesia ´que não guarde a história não tem história.Nos tempos idos dos anos cinquenta a loucura pelo ciclismo ombreava lado a lado com a do futebol. Havia até em muitas ocasiões que as discussões superavam as do futebol.
<br />
<br />As equipas do Porto, Sporting e Benfica apostavam forte na modalidade. Mas outras equipas como o Sangalhos, o Tavira e o Académico do Porto davam cartas.</p>
<br /><p align="left">Quem desse tempo não recorda com imensa saudade o Alves Barbosa, o Jorge Corvo o Malogrado Ribeiro da Silva o João Roque o Joaquim Leão e tantos e tantos outros.Desta casta duas figuras tiveram papel preponderante e não é por paixão mas por justeza que estes dois magnificos homens de Nogueira da Regedoura, ombreavam lado a lado com esta casta finaMas para melhor compreender vamos relatar os seus passados, começando pelo mais velho que é o Joaquim Carvalho. </p>
<br /><p align="left">Tudo se encaminhava para que no anos de 1951 o Joaquim Carvalho entrasse na Volta a Portugal.</p>
<br /><p><strong>Foi um erro Crasso o P.C.P. não ter</strong> <strong>apoiado</strong><strong> </strong></p>
<br /><p align="center"><strong></strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413398165887477362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 301px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ_aRbDbk6sUtTDCFZM-cvCrozxZkd_RHVHUP3Z985hr_8_YogzBwfYQSVPGm0DteaWYfWMwhbsuQW9K-sv4f02gfENNO7F8A0fedpgxSzOGvcXupB6gu5q9F3rkBZboPsJxiM0mvW6S8o/s400/Digitalizar0004.jpg" border="0" /> <strong>Seguramente a situação seria outra</strong>
<br />
<br /><strong>Primeira Romagem</strong>
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLVtxnJYZ8PFnTCFCEOtVw_o1F2JB7zC-ejX1QmlBUlvhFFO4wP_2XTRyndyQVpevazqUduRJhYoxsAusqqFzZ-doWnDm-5sftcd1U7Qf0HbcubgKaf46mXx_avMt53X0wHImTgyiZZu0P/s1600-h/Digitalizar0005.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413398172071184866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLVtxnJYZ8PFnTCFCEOtVw_o1F2JB7zC-ejX1QmlBUlvhFFO4wP_2XTRyndyQVpevazqUduRJhYoxsAusqqFzZ-doWnDm-5sftcd1U7Qf0HbcubgKaf46mXx_avMt53X0wHImTgyiZZu0P/s400/Digitalizar0005.jpg" border="0" /></a> <strong>O local foi pequeno para meter tanta gente</strong>
<br />Tempo que a memória não deixa que se
<br /><strong>Justificada Homenagem </strong>
<br /><strong>Outra Pose</strong></p>
<br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356086794024804786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfScN02O4EdGd43BuodMFF3B4WwkwX3nvtk4vU8mfzcgZvTlTqShhSVBbKWzMKzVjbWZyDJZwwuqpEsynAzJcfkl4GEFe__vHVDl1O1xTJ4w74OhcD9n5Aun-rLQF5XX_lHQJm7HRRG4Qo/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /> DOUTOR ANTÓNIO CARLOS DE CARVALHO FERREIRA SOARES
<br />Colocação de uma Saudade
<br /></p>
<br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354822446156643266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi117xmK1jl_EOEivt5gkjlu9Q37W3gosULu5GdyRIiZi-6aV1SieKAq6KcvZcdHBKlZ59H0mfCnk7P6dkOsXq2nH3Bcdw0rD298TZSHFcr_AgWp6Y2dE8JvkQvVJ-NaE59k3BqbRuxf9v3/s320/HPIM0482.JPG" border="0" /></div>
<br /><div align="center">Dr. Almeida Santos e Sr. Presidente Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira
<br />Iminência, não havia necessidade de produzir um discurso daqueles, falar da revolta dos Marinheiros, de Mussolini, Staline, Salazar e Ferreira Soares, sinceramente. Permita Ex.cia quese algum dia voltar a estta acolhedora Vila se identifique com oas valores e cultura dos seus habitantes
<br /><strong>Gente a quem Nogueira da Regedoura toca profundamente</strong></div>
<br /><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354822434836783890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtETZtOsHyb_BuACzTh5N5bXp9K3S-dVo7jp-mYIqhiSdKqn5jIDp-t_M6MoCP1W4cDW0K4DaYFXv6L9AFH5Jb_D0AQmIHTzMEtQU_3O_8lcx1dGOOl21uPWzJTvci_gOqLaKvnulrot2F/s320/HPIM0480.JPG" border="0" /> </p>
<br /><div align="center">O Autor do Livro no Uso da Palavra
<br />Presidente e Esposa da Câmara Municipal de Espinho</div>
<br /><div align="justify">Na Foto pode ver-se o Autor do Livro:- Vitimas de Salazar = Carlos Ferreira Soares, anatomia de um crime.No uso da palavra mandatado pelo Executivo de Nogueira da Regedoura. Vendo-se ainda o Excelentissimo Senhor Presidentes da Camara Municipal de Espinho e sua Dignissima Esposa, também residentes longos anos nesta terra, onde nasceram seus Filhos, à qual visita se desloca frequentamente e o ligam muitos laços familiares e Amizades. Elos de amor o Ligam a esta Freguesia, que a Memória não apaga. </div>
<br /><div align="center">
<br /><strong>Três Gerações pós Ferreira Soares</strong>
<br /></div>
<br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354822439018165794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxt2lzM_gBMJZj2QRLUrCd-J2qjcwc7En6aVEO5BaAW9bbqIfSWVxYLetwFskS_yHc1rJQM8rjuGJWkPNwterTVwsqM0wI_6qsBTG7ab8dWT-DaDvtfKTGnEtoZDfLVnTysw_w6pJnGIK6/s320/HPIM0475.JPG" border="0" /> O filho do homenageado, neta e bisneto
<br />Uma Foto que demonstra inequivocamente a união familiar, o amor e sentimento que nutrem pelo Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, sendo respectivamente, Pai , Avô E Visavô. Gente que se orgulha dos seus antepassados, como homem exemplar que foi e politíco de fortes convicções Marxistas/Leninistas que foram a causa mais forte do seu barbaro assassinato.Só por compromissos inadiáveis não esteve presente a outra sua Filha e Netos.
<br /><strong>Junto à casa onde Ferreira Soares foi assassinado</strong></p>
<br /><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354822445794382034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWpwgItAFsRmGaLLALR5OTuHHKom2zF4l0w3qvEwVf6fvNfBre7ZqQpyvYUqFdZeC3aE_UOxEZhG6q_33UcgV6ZGiTkEUBqXkFY_i2704de4HPOHvjHgsMDtpq1T33ePcglX74MLIv-2i6/s320/HPIM0487.JPG" border="0" /> </p>
<br /><div align="center"><strong>Vindos do Cemitério</strong>
<br />Casa onde onde anos antes fora assassinado pela PIDE/DGS</div>
<br /><div align="justify">Frente á Residência da Familia Ferreira Soares e na qual o Homenageado foi Assassinado pela PIDE<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356092844104142450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdrwSjzCVXJjLiD2jsdMmP6bIcC9QFVwKvxHFqzUp-gL1xPFSur3GWxRDU7gPW1BDUkriAKXoTdwDAaXYhDcUr-G16jvezrzklb9xBWovVbRZXx0jEocVPhDlciETfkUdhyisTNKHwn1B1/s320/HPIM0491.JPG" border="0" /> </div>
<br /><div align="center">O Momento da Inauguração</div>
<br /><div align="center">Sua Excelência o Ex- Presidente da Assembleia da República, juntamente com Sua Exelência o Presidente da Assembleia Municipal em representação do Senhor Presidente da Camara Inauguram o Monumento e descerram o Busto do Doutor António Carlos Ferreira Soares.
<br />
<br /><strong>Presidente da Câmara Municipal de Espinho</strong></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354822768823108354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXkDMs1YaYqIm53VvTjyFdqPi1V5AlRzLeB1Z8ZUr4WSMeLIOHYdnUqVJKn-anRi7bUhcCc_BeHuh2qfeKrfyjAB_DdGEzND9pRkS4i_pebM4oCBm9ID_QYZnLe2xlx451VW_tI-_7UPzd/s320/HPIM0493.JPG" border="0" />O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Espinho orando, falando de improviso é dever realçar a forma sentida e verdadeiro com falou apenas e só do Homem bom, do legado que deixou e do mártir, enaltecendo as qualidades de quem como médico consultava gratuitamente e ainda dava dinheiro aos necessitados para poderem comprar os medicamento e alimentos. </div>
<br /><div align="center">
<br /></div>
<br /><div align="left">ROMAGEM À CAMPA DO DOUTOR ANTÓNIO CARLOS FERREIRA SOARES EM 4JUL09 <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356093727796519218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGx19A9GHcjZeQFrfuhB1ZnrR1i2Pchi4IuY02qz_Uc1IxhvOPYRB9PQbI6loL_DozMaPWAxGrWMoAXHulxmERGS17VEh2WEWpoUsli9IihHqu5LNbPgcBwmsw_covBHar02ObhalBjRBC/s320/HPIM0499.JPG" border="0" /> <strong>Margarida Tengarrinha evocando a memória do Mártir</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356093734553688850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH4_L97Jyo5qJQft-zcHAXzUBZHhgSMDxOjy2IjysA-xidCU2hsUI8PFR5IoMPeXv-oqQbs8vZBahDoOvAbP_eXb_Xl7lGl8IlLokHo0RN2EldNou4BlXBjgasqU0Ev1OgEJ3tDmy1mBX6/s320/HPIM0501.JPG" border="0" /></DIV~~ align="justify" <div> <strong>Intervênção de um Comunista Local</strong>
<br />
<br />Em cima Margarida Tengarrinha Lendo Extratos de um Livro Editado em 1960 no Brasil onde descreve o cruel assassinato </div>
<br /><div align="left">Ela que também viu o seu companheiro ser assassinado pela PIDE
<br />
<br />Amigo; A Lembrança:
<br />Talvez por ironia do ter de ser, estive a escrever até ás quatro horas da manhã e numa pequenina traição da Net, todo o trabalho se perdeu. Se calhar "digo eu" p ara me lembrar de ti e escrever pela segunda vez, para que se possivel fique mais mais avivado na minha memória o dia de Sabado, 4 de Julho de 2009. Dia da semana (O Sabado) de 4 de Julho de 1942 Ferreira Soares era cobarde e cruelmente assassinado. Não foi só por ser um homem bom, como o foram o Professor José Dias Coelho.
<br />Morto a tiro em 19 de Dezembro de 1961, pelaq brigada da PIDE Chefiada pelo criminosos José Gonçalves. Foram assassinados por tudo o que tinham de bom e issso incomodava o regime, mas o maior crime e esse sim imperdoável pelo regime. É que eram Dirigentes Comunistas.
<br /></div>
<br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411517732729666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-G1WVgh14-r2IJNgrMYYgpnRif3-yNWmf00YILa2Wq8fQRfWiC4knKJ8PiVXrU_1kNfupJ2xPtge6Zn3wxYyMWDsjIwVN_SZQ669F-3vsYsIr41hCe6YCzBpyaHorMp33GfDgHd_4WIN7/s320/HPIM0470.JPG" border="0" /> Na Foto pode ver-se os onze Tubos que simbolizam as onze balas que foram disparadas de Raajada de Metralhadora por um dos Agentes da Pide. sendo que outros três de menor dimensão serão colocados a perfurar o Busto.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411339748598210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhORSKAfLZupzvVoPt0Re46rIHe22H4nuYuEB-B-5xU0h3Wx0SfOc0FZ9G3X2F3oLEjdCNUmSw6fhEXuNGvzdaY6MDSDJ9iPvnhbxAcF5PwH8Yz-vrAXudN5yVXAiU11HuJb4EPlQmrOe9/s320/HPIM0469.JPG" border="0" /> As duas primeiras pessoas da foto, tinham aquando do assassinato o primeiro tinha treze anos, o segundo dez, o primeiro de nome Senhor Manuel vivia em Mozelos e o Segundo residia em Pousadela, após a rápida circulação da notícia e por volta do meio dia de 4 de Julho de 1942 chegaram junto da casa da familia Ferreira Soares, sendo que quando lá chegaram já o Corpo de Ferreira Soares já tinham-no os PIDES transportado para o Espinho.
<br />No que respeita ao Primeiro, confirmou-me mais uma vez que aquando do nome da atribuição da Rua que tinha sido aprovado pelos moradores que na altura se encontravam em suas casas . Mas de seguida a vinda um pouco mais tarde da missa da Irmã de Ferreira Soares lhe que ao ter conhecimento do nome que tinha sido aprovado lhe solicitou para que apoiasse alteração do mesmo o qual tinha sido sugerido pela Assembleia e aprovado, que a rua passaria a ter o nome do Doutor Carlos Ferreira Soares, conseguiu reunir um maior número de pessoas e ditou quea rua se passssse a chamar Rua das Flores, pois seria uma Justa Homenagem a seu Pai e a um Primo da Esposa do Sr.Manuel que em anos anteriores lá teria tido muitissimas.
<br />Não acedeu justificando que um ou outro nome lhe era indiferente, mas não foi o suficiente para que ela tivesse evitado ainda conseguir um número de 11 pessoas que superaram em número de duas as que anteriormente tinham aprovado.
<br />Era tal a vontade dela de que à rua lhe fosse atribuído o nome actual que nem os meus pedidos suplicando-lhe e tentando-lhe demonstrar que o nome do Irmão era uma Justa e Sentida homenagem, nem posteriormente a meu pedido as deligências do seu Irmão Doutor Fernando conseguiram que alterasse a sua decisão.
<br />Compreendi mais tarde esta vontade ao saber que duas arvores eram regadas pelo seu Pai diáriamente em Homenagem aos seu dois Filhos um outro também falecido mas por doênça.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411329531582658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvP6oh9P5xpea-gvQfE2yZhhkO2-zA_Abdo7mWCq9OeMy1pCaKzdFr6mZA3kDVO52lFB5KHEQ1SR__NnuUJt71rCJjjsU0Xv4Vq3y6j05Cdx3r1UGOzkWhk_3wnNbVRfgpRWfvmi4QSvpC/s320/HPIM0467.JPG" border="0" /> A Fotografia mostra os três tubos, dois deles já colocados, o terceiro ainda no chão á espera de ser colocado, os quaias passam a simbolizar as 3 balas que se alojaram no corpo de Ferreira Soares e foram a causa da sua morte. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411335305636306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7mL3cFPaSROnR7c3R7VwaO0Uwy8GXxb2YvRZBn6Q5adQnfwU42jqODn9u-IplURruFY9Pls0seOxXhl1ca5Qs6KEh6qo9m3wVTZYBrC4HgkSoMk3rDLLkqOrTb4Lj54U90TUjJdyv8J0O/s320/HPIM0468.JPG" border="0" /> Redondo em granito branco que simboliza o regime frio de Salazar . Vendo-se o Busto coberto. É notório em Baixo dois dos tubos das balas assassinas já colocadas.
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411324724004578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq6SvMIkU9USP_WcOuDNUTVK36TMwf5Ddv_1EYaM1yfrV0ns1Jyh3aLdRr3Jid_2IDI4Bj1641rlzjTiB26hJXMP7dDqXho2gFOdWi6mFo0sB27-Q-_oN_BdqNfCZytU_V1BNa2V3PnsvC/s320/HPIM0466.JPG" border="0" />Trabalhadores trabalham afincadamente no dia 3 de Julho de 2009 pelas dezasseis horas na colocação da relva , para que a mesma seja colacada e permita a lavagem do espaço envolvente.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411325448539538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbGIjT9m7RIbJTwGPL801jBIE-vrkBWcfrEEpWf92mC6nEO2Y8rNX0LqLw6K-A5s7rkc0kG1TFZY001KUohpCv8jdWmr7iVU4F7sstQbfj5NPL6bXLWvckLREcjbORbnzyDJGwXcStnQjt/s320/HPIM0465.JPG" border="0" /> Ainda se vê o vulto coberto a aguardar pela inauguração e uma imagem de algumas colunas nos quais estaão lavrados os anos em que Ferreira Soares se manteve na clandestinidade e com o apoio das gentes de Nogueira da Regedoura e das Freguesias circunvizinhas conseguiu resistir á perseguição tenaz da PIDE
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411520587800754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWhSfGCYrVmBsfTGnxzftYIMgUT9sg1uHa5SmomGCDwS0sTtYU08FpoTFn2x6dLs4UUsdckXeWHScJEQxe8LllTJsz5h-V4uxXabkYLyG5r5ViMrG8MNoJKfD01aMVjBVp8iuMBw9Xh3z1/s320/HPIM0471.JPG" border="0" /> Um Trabalhador dá os últimos acertos na passadeira que se apresenta em branco, encontrando-se junto a ele, o Presidente do Executivo, O Engenheiro responsável pela Edificação da Obra e o Autor do Livro a ser apresentado no dia 4 de Julho de 2009. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354411523351042450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF6ZcZ3P46uBx1ILIleOJ2XC-WO3oU_76tUN0RSDuIfgjB6WRDPnu1YUxWJ46X7-mzC4ZTL11lHIyRttrjnMY7u-97vBfojSK_bWGDrT_XzpmWUJ_OS9mSoZ9YgeoS1eBm91N43eC-EqXR/s320/HPIM0472.JPG" border="0" /> Como reconhecimento da minha pronta e desinteressada disponbilidade para ter colaborado em informações e acompanhamento da Edificação da obra recordando-a para futuro, o Presidente num exclusivo na companhia do Autor do Livro. Levanta o Pano que está a cobrir o Rosto do Doutor Carlos Ferreira Soares e permite-me obtenha esta fotografia.
<br /><strong>A Primeira foto tirada ao Busto do Homenageado</strong>
<br />Por tal distinção o meu grato reconhecimento, que para mim servirá como um desafio para continuar ainda com mais determinação a desenvolver novas pesquisas. O Presidente Da Junta e o escritor mostrando o busto para uma fotografia inédita
<br />DOUTOR ANTÓNIO DE CARVALHO FERREIRA SOARES =DR. PRATA, MÉDICO DO POVO
<br />«HOMENAGEM E ROMAGEM A 4 DE JULHO DE 2009» </div>
<br /><div align="center">Nota:
<br />
<br />=Neste Blogue pode ler:=
<br />
<br />VIDA E OBRA DE DOUTOR ANTÓNIO CARLOS CARVALHO FERREIRA SOARES (Dr. PRATA " O MÉDICO DO POVO") EM DUAS PARTES. </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902435164033890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsJrmEZqyiI50exBTrqQdigWsvWft88WhWUikktcXKpe_eCTYjZ7U3apHK5aKP4mp9bjidrJkPbwPxGyC2qO2HDtguplAbnxUg6lGlqLMj_sjhhZ6cVL6bgRtnaSwMeKStBjthTKs3nGN/s320/HPIM0456.JPG" border="0" /> A primeira parte da Casa do lado Esquerdo (que junta á foto abaixo) da família Ferreira Soares
<br />
<br /><p align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902436804201602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLiBeWKV7KMEputQ4dGXiC_IRYPaxejlFwY9VCEShlrBg7Bhp_C5-N-jQvkqHrlCZYJnI3DOBaDb92iZUYPEysTWqEXkhwZSX5NpEh0rCIanwkeOo_mEFWoGL5W_qn6S3Iv51AY1i6bDQ6/s320/HPIM0455.JPG" border="0" /> Foto actual da Casa família Ferreira Soares, sendo nela que o Doutor tinha o consultório e a pretexto de uma falsa doente a PIDE o assassinou, disparando 14 Balas de Rajada de Metralhadora, sendo que três delas se alojaram no Corpo e o mataram. Posteriormente, foi disparada mais uma do terraço, que passou a escassos centimetros da Irmã, na tentativa de a fazer parar com os Gritos.</p>
<br /><p align="left">«NADA PIOR PARA A SAÚDE QUE VIVER DE APARÊNCIAS OU FACHADAS»</p>
<br /><p align="left">Na foto em cima mostra os seguimentos da rua, onde em 1980,e a quando da atribuição dos nomes das ruas a atribuir, a Assembleia de Freguesia aprovou para propôr o nome de Doutor Carlos Ferreira Soares, foi proposto e aprovado por um número de pessoas, que se encontravam em suas casas, já que as consultas aos moradores se segfuiam após acabada a realizaqção da missa. Tendo chegado mais tarde e já quando nos encontravamos a cerca de 500 metros, a Irmã fazendo-se acompanhar de um número de pessoas que tinha mobilizado, mais duas que as que tinham aprovado inicialmente, impôs que o nome fosse o de Rua das Flores, segundo ela por se tratar de uma justa Homenagem á Memória de seu Pai Professor/Doutor António Ferreira Soares pelas Flores que em em vida regou assiduamente em homenagem aos seus dois Filhos Doutores, o que morreu por Doença ooutro por assassinato .</p>
<br /><p align="left">Edificação do Monumento de Homenagem a Ferreira Soares as sete colunas estão assinalados com a data, a partir do ano de 1936 a 1942 respectivamente, marcam os anos em que Ferreira Soares viveu na clandestinidade dentro de Nogueira da Regedoura até 4 de Julho de 1942, data do assassinato .<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902440041646370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; CURSOR: hand; HEIGHT: 194px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFwxe7_IdznHP5hjtWDbzIsyZTpuOIIed2V4AA8RIi_ZKdA2YwdjVDirnwd385KhEDlbuBJhznLzZLnkuOmmvJyOBlygIchHNHkFWsA8AmGyNYpMQf8wqeebBQg8hCS-MsJNJ98rFrCyB/s320/HPIM0458.JPG" border="0" />Aparecem 14 Fios, os quais assinalam as 14 balas disparadas de Rajada de Metralhadora, sendo que três se encontram separados, que marcam o número de balas que lhe foram alojadas no corpo, as quais provocaram a sua morte por assassinato.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353138250912895970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQ5i-7G_Mb5Xb6loEjRkETHRB5DC0lbEvRlWngPTxAzIeOKwA_wkjn0INmxhaHSk0j1yd-rdsInozjboEa7WVLjmzbSqGt8RmgniYHN5Sn9v1AXa49VGtuyAKJpEcq5tP_mbwRHVANPy3/s320/HPIM0464.JPG" border="0" /> Na Foto em cima encontram-se os Trabalhadores, colocando pedras que marcam o Regime frio e cruel de Salazar.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353138256516843346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqN9rFa7_N2fjvZ3cgX4q7VdMN28BGPkAcLPn3wZ8NliQgH9RefZgM5m1GzRjym-SJaMMsDR6xRhS4eLj-_qNojkSc_kD_Vv0vd9ce1DmpzsTCu-Jy7fAa_nxf1ByMOvGBL0NJnsrZoTYQ/s320/HPIM0462.JPG" border="0" />Na foto pode ver-se junto ao muro, este pertença do Edifício da Junta de Freguesia, pode o Empreiteiro Amaro, O Arquitecto Jorge e o Pedro responsável da Empre encarregada da colocação dos Fios. </p><p align="center">=Fotos tiradas no dia 30 de Junho de 2009, com a decida autorização das personlidades=</p><p align="center">»Artistas executando trabalhos para a conclusão do monumento«
<br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353251244231421106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjumbMS6woLYHgp4xrxQ4IjwUFE0cNOZGHyMoHG5-8Rti85ymExXi7FKtJATpr2zLJTDbqWCHNuQ7UG56iAogtIWlYaBfT8wslNPHPbjoOLpNzgJi1oaWl1ej3sGnqlLfaeZRrfI7z-ekhG/s320/HPIM0461.JPG" border="0" /> A Foto mostra o responsável do Executivo de nome Bernardino que acompanhou a Obra.</p><p>Pelo seu empenhamento total ,se tornou possivel a concretização a tempo da inauguração. Apraz-me registar a forma digna e elegante do Autor do Livro a Publicar, do Presidente do Executivo e do responsável pela Execução da Obra por parte do Executivo, que mostraram total disponibilidade para ilucidar a todas as perguntas que lhe solicitei.
<br />É gratificante acolher esta postura e reconhecer que valeu a pena trabalhar em condições tremendamente difíceis e comungar dos ideais de Ferreira Soares.
<br />Finalmente no próximo dia 4 de Julho Ferreira Soares terá as Merecidas Homenagens e Romagens, é de acreditar que irão ter alta dignidade seja pela parte do Executivo e Assembleia eleitas pelo Partido Socialista e com o apoio dos Eleitos do Partido Social Democrata, pelos Executivo Camarário e Assembleia Municipal e das Gentes de Nogueira da Regedoura.
<br />Pelas 16 horas ocorrerá mais uma significativa Romagem no seguimento de muitas outras já realizadas.</p><p>È de uma importância vital, já que contagia todos aqueles que comungam dos ideias que nortearam a luta e foram a causa da sua morte, por sentença aplicada pelo regime fascista de Salazar.
<br />HOMENAGENS E ROMAGENS A QUATRO DE JULHO DE 2009, AO DOUTOR PRATA
<br />Com a inauguração do Monumento e o lançamento do Livro, passará a constar nos documentos históricos da Vila de Nogueira da Regedoura como o dia que marca e perpetua mais acentuadamente a vida e obra deste lutador persistente e de total fidelidade ás suas convicções Ideológicas e humanistícas.</p><p>Também certamente será o dia em que fica mais clara a demonstração dos crimes horrendos do regime ditatorial de Salazar, com a conivência de Marcelo Caetano..</p><p>Na Vila de Nogueira da Regedoura ficará visível aos olhos de quem por lá passar os métodos que utilizavam para com aqueles que discordassem, fica mesmo demonstrado que em muitos casos a gravidade da pena a aplicar estaria dee acordo com o seu grau de Intelectualidade. No caso concreto. Era decretado a pena capital (assassinato).</p><p>Mas não foi apenas e só a nobreza e riqueza deste ilustre Vianense, que adoptou e amou esta Terra, tendo recusado a abandoná-la, mesmo quando teve de passar á clandestinidade. Sabendo que issso lhe custaria a própria vida, e disso o alertava vezes conta o seu Pai.</p><p>Mas para lá do amor que nutria por esta Terra de onde sua Mãe era Natural e seu Pai um Lutador Anti- Monárquico que também já lhe teria custado 12 de de Prisão. </p><p>Este Ilustre Professor/Doutor, Prosador, Jornalista e Politíco natural da Vizinha Terra de Grijó Vila Nova de Gaia. Há a plena convicção sem margem para errar, que tudo o que está a ser feito foi criado por todos aqueles que caminhando por caminhos sinuosos, pagando muitos deles facturas altissimas, optaram por comungar e defender públicamente os ideais do Doutor Prata, conseguiram aos poucos acordarem as mentes adormecidas e levá-las a meditar e assim se tornou viável criar condições para se chegar ao dia de hoje, reunindo estas condições. Com o 25 de Abril de 1974, era notório o medo que sentiam e o truma que viveram todos esses anos aqueles que com o Doutor privaram.</p><p>Ora trabalhando no Atneu, nas representações Teatrais, e recreastivas e no acompanhamento de tarefas politícas e ainda nas Festas e Remaldeiradas. </p><p>Não veio da clandestinidade um único militante de Nogueira da Regedoura do Partido a que Ferreira Soares militava aquando do seu assassinato o Partido Comunista Portugês.</p>Foram tremendas as dificuldades para serem conseguidos os primeiros militantes.
<br /><div align="left">De realçar que todos os velhos companheiros de Ferreira Soares aderiram bastante mais tarde, mas viviam continuadamente com medo e Trauma. </div><div align="left">Era um trabalho em condições totalmente adversas, primavam pelas ausências as pessoas democratas que conheceram o Médico e mantinham silêncio absoluto, abstendo-se de comentar os maiores disparates, ou chavões constantemente lançados, que apenas visavam denegrir a vida e a obra do Doutor. </div><div align="left">Tem-se a noção que não será a edificação do monumento e o lançamento da obra Literária que irá conseguir fazer abrir as mentes e destituir-lhes a cegueira politíca,para perceberem que uma coisa nada tem a ver com a outra.</div><div align="left">Não sabemos ou não queremos saber porque o faziam e a mando de quem, para prosseguirem com as suas armas de arremesso que têm sido utilizadas e que já levam no minímo trinta e cinco anos, desde que o Movimento das Forças Armadas derrubou o Regime do estado Novo de Marcelo Caetano. Fizeram-no por pretender dar ao Povo Português a liberdade de expressão de pensamento, respeitando as regras dermocráticas.</div><p><strong>Todos parecem (Uns mais que outros) procurar passar a mensagem na tentativa de fazer crer, que a luta travada e continuadad para dignificar, denunciar e perpetuar a memória des ilustre vulto começou aqui. Em todos os tempos os homens e mulheres disseram presente.</strong></p><p><strong>Para que conste, abaixo estão mencionados algumas dessa pessoas.</strong>
<br />Não é pretensão minha ao enumerar os nomes para que constem como heróis de uma luta que foi sempre a sua, que figurem com o de os soldados das Ex-Colónias.</p><p>Mas pretensão sim para que das memórias não se apaguem.
<br />Que se não tivesse havido a persistencia desses homens e mulheres a homenagem a que vamos assistir seguramente que dificilmente se viria a concretizar. </p><p>Sem lá constarem porque nem isso é importante, mas estarão seguramente a um canto qualquer os nomes daqueles que também por convição ideológica continuaram a luta do mestre ideologo Camarada Carlos Ferreira Soares:</p><p>Valdemar Marinheiro, Amaro Francisco, Granja, Quim da Elvira, João Campos, Fernado da Ferreira, Manuel Volta e Silva, Manuel Cêmea, Manuel Gonçalves (Papeleiro), Tono d´Avintes, Benardino, Augusto Mouco, Zé da Marcelina, Adriano, Assunção, José Barros e tantos e tantos outros que militaram e se empenharam trabalhando, acreditando que a verdade é como o azeite e que um dia esta Homenagem tivesse um dia de acontecer por inteiro mérito e justiça de um lutador que deu a vida em prol das classes mais desprotegidas. </p><p>Incompreensivelmente há quem questione a importância desta inciativa, que muito bem o Executivo de Nogueira da Regedoura sem oposição dos Eleitos do P.S.D., tendo até votado favorávelmente nos casos que conheço e que foram pedidos a intervirem, se preocupem com dividendos partidários.</p><p>É SALUTAR E RECOMENDA-SE A FIDELIDADE Á CONVICÇÃO« DAQUELES QUE INDEPENDENTEMENTE DAS RAZÕES (NUNCA CUSPEM NO PRATO ONDE COMERAM)
<br />Numa análise poderada analisando os prós e alguns senãos, não tenho a menor dúvida em afirmar convictamente que a decisão dos nossos Autarcas e quanto sei do nosso Munícipo Camarário, o Voto da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, merecem todo o apoio de todos aqueles que tudo fizeram para que esta homenagem um dia se tornasse possivel.
<br />Há pontos que discordamos, mas no seu todo e numa iniciativa desta envergadura são de reparo de pouca monta .
<br />Não é um faz de conta, porque sempre dois Executivos P.S.D. durante muitos anos e P.S. de há oito anos a esta parte tiveram o nosso apoio naquilo que tem sido o trabalho positivo e a nossa condenação naquilo que consideramos negativo, ou que se possa fazer mais e melhor.
<br />Não é importante quem é convidado ou quem vem discuras, porque é sobejamente conhecido, que nunca em tempo algum tiveram uma palavra referente ao Homenageado, ao contrário do Dr. Manuel Alegre. ( Mas segundo julgo saber, nunca esteve disponivel talvez por outros afazeres para colaborar nesta iniciativa). Cefrto que decorrido algum tempo, ninguem se lembrará de quem inaugurou ou discursou, mas jamais se esquecerá do Vulto que foi é e será Ferreira Soares como um Exemplo de Dignidade a seguir, seja na Luta e principio que ase entregou totalmente,seja no seu lado Humano e Solidário.
<br />Disse-o uma vez numa intervênção numa das muitas que fui orador em Romagens e Festas de aniverário do seu nascimento (Ferreira Soares) que dos ditos Revolucionários.
<br /><strong>Conheci três tipos de pessoas:</strong>
<br />Os que se diziam que o eram mas só pelo Estômago.
<br />Os que o diziam que eram, mas só pela garganta.
<br />E os outros os verdadeiros que o eram por convicção e pelo coração.
<br />Continuo a preferir sê-lo pelo coração. (Orgulho-me de ter inscritos muitos que também o são), e é esta a razão porque escrevo directamente para o Blogue.
<br />Muito mais muito ficará para dizer a respeito da Vida e da Obra de Ferreira Soares e certamente novos testemunhos serão recolhidos, aos muitos a juntar aos que já foram recolhidos após a Edição do livro, Certamente que posteriormente poderão ser editados. Mas o tempo urge, porque daqui a alguns anos já não existiram pessoas que tenham vivido e partilhado com o Doutor.
<br />É um trabalho que começou há muitos anos e se prolongará por muitos mais. Porque acredito que os historiadores lhe dêm continuidade.
<br />Valdemar Gonçalves da Rocha (Ferreira "O Marinheiro")
<br />= HÁ EXEMPLOS :-OS FILHOS SÃO OS ESPELHOS DAQUILO QUE HERDAM DOS PAIS=
<br />=VIDA E OBRA DE SEU PAI:- PROFESSOR/DOUTOR, POLITÍCO e PROSADOR ANTÓNIO FERREIRA SOARES
<br />= O PRESIDENTE DA JUNTA QUE TIROU A FREGUESIA DO MARASMO = 1963 - 1971» Já alguém lhe contou que quem morria em Pousadela e paradesejava ser sepultado no Cemitério de Nogueira da Regedoura o Funeral tinha de dar a volta por Olivães por falta de aceessos.
<br />=PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA, de 15 de Novembro de 1963 a 16 de Novembro de 1971 = JOAQUIM DOMINGUES MAIA.
<br />= TESTEMUNHOS E PERSONALIDADES =
<br />=GENTES MIGRATÓRIAS.
<br />«A MELHOR LIÇÃO É SEMPRE O EXEMPLO »
<br />=COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DA VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA =
<br />Do discurso acalorado,(o que se compreende em dia de aniversário) o nosso Presidente da Vila de Nogueira da Regedoura, e no seguimento de uma linha que lhe é peculiar, convictamente acredito que a terá ganho, nos anos de luta que travou até ser eleito Presidente do nosso Executivo.
<br />Mereceu honrosos elogios do Senhor Presidente da Camâra Municipal, pela diversidade das distinções a figuras de vários quadrantes politícos.
<br />Uma demonstração inequívoca de puro apartidarismo e que mui dignamente soube colocar os interesses da Freguesia e das suas Gentes ilustres da nossa Vila, acima das partidarites.
<br />Maior realce merece, porque tem sabido aproveitar a efeméride para homenagear pessoas e associações que mais se destacam por feitos cometidos em prol da Freguesia.
<br /><strong>Louvável:-</strong>
<br />Digno registar esta postura, para mais quando sabemos tratar-se de um dirigente político, com responsabilidades acrescidas.
<br />Apesar de este justo e merecido reconhecimento, sabendo-se e valorizando o desempenho brilhante que o Executivo está a ter com total empenhamento do Senhor Presidente no que respeita perpetuar dignamente Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares.
<br />Importa realçar, que para a Freguesia de Nogueira da Regedoura ter reunido as condições exigíveis que lhe permitissem ser elevada à categoria de Vila, muitos foram os que tiveram de calcarrilhar assidua e arduamente,e desbravar caminhos sinuosos. Lutar e saber sofrer, sendo que destes muitos houveram que por amor á sua Terra e um inúmero incontáveis de Migrante que adoptaram esta Terra como sua, são valores a ter em conta.
<br />Tendo em muitos casos remetido para planos secundários, os interesses monetários, sendo que era a principal razão porque tinham sido motivados a deixarem as suas terras de origem. Havendo havendo muitos deles, que o pouco tempo de que dispunham e que seria necessário para dedicarem á sua familia, optaram por o dedicarem quase por inteiro ás mais variadissimas tarefas, que ao longo dos anos desempenharam brilhantemente em regime de total voluntariado. Foram iniciativas como aquelas que respeitam ao Relâmpago Nogueirense.</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357961873612763394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOdNC0RjEbMD3TAQqw491DH40suIVNFq82rK20zxOEK0GP8SU11_p-mu1q9pVLE4O0qvVPkFXHC5tbBQnYAUtr1jtYcHyGq0mpuyxmgMtilnkC066l6yNelrkH2pBM27zhv6KiDLhMJi59/s320/HPIM0538%5B1%5D" border="0" />
<br /><p align="center"><strong>Um Homem ao Serviço do Povo de Nogueira</strong>
<br />
<br />=PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA de 1963 a 1971
<br />VIDA E OBRA=
<br />= A OBRA QUE DEIXOU FEITA, É PROVA INQUESTIONÁVEL DE DEDICAÇÂO E AMOR TOTAL Á SUA TERRA E SUAS GENTES=
<br />Nome= Joaquim Domingues Maia
<br />Data de Nascimento:- 27 de Junho de 1905
<br />Localidade = Pousadela = Nogueira da Regedoura
<br />Filho de:- José Domingues Maia e de Rosa Alves do Carmo </p>
<br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmlbKMaYDDwDeo5Jz_n4fLDxw2YqRx3zH8H-9lsfQ98-Io2Dd3i1_xA8Bd9_GW6CgnL02EXqYwf1aKYb1hkImAO6Hn3qJkqhRKTH4gb5y3GszCpSZzKbGYIcY1Df61EL5ZADWIP1TapGD/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5344733024905040050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 312px; CURSOR: hand; HEIGHT: 316px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmlbKMaYDDwDeo5Jz_n4fLDxw2YqRx3zH8H-9lsfQ98-Io2Dd3i1_xA8Bd9_GW6CgnL02EXqYwf1aKYb1hkImAO6Hn3qJkqhRKTH4gb5y3GszCpSZzKbGYIcY1Df61EL5ZADWIP1TapGD/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a> = UMA VIDA DE LUTA E DEDICAÇÃO=
<br />=MORREM LENTAMENTE TODOS AQUELES QUE DESTROEM O SEU AMOR PRÓPRIO</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356413652572920034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw2VvxxcSzHd1ZbfWpcrvtUXre7CGB04pk4gNvRN9O2_ktzii9C-4ToakCWH0vOmlieGD81OnjZZ9i0KEdNr-JLagDacH_Q3K2db1OGifzBxrWldqzROHh9VKShT3SvC_U0KhKAzP3522w/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" />
<br /><p align="center">=<strong>Homem que muito ajudou a desenvolver a Freguesia=</strong>
<br />
<br />Com apenas com 17 anos no ano de 1922 , emigrou para a Algéria - França
<br />
<br />Regressou e foi considerado refractário, e quando lhe faltava apenas um mês e quatro dias para completar 22 anos foi incorporado no serviço militar por um período de 2 anos, o qual cumpriu passando á disponibilidade em 27 de Maio de 1930. R.J. Nº 18 Batalhão de Caçadores Nº 7.
<br />
<br />A esta data sabia ler e escrever mal.
<br />
<br />Em 19 de Fevereiro de 1929 foi promovido a 2º Cabo.
<br />
<br />Profissão :- Carpinteiro
<br />
<br />Casou no dia 20 de Janeiro de 1934 com a Senhora Isaura Pereira de Sá </p>
<br /><p align="left">NOVAS EMIGRAÇÕES:
<br />
<br />Novamente emigra para Algèria, e posteriormente Argel- África Francesa de 22 de Agosto de 1936 donde regressou em 10 de Outubro de 1939 - Tendo Emigrado desta vez para o Brasil em 4 de Janeiro de 1941 a 30 de Novembro de 1945, voltou ao Brasil em 1946 e regressou em 6 de Setembro de 1948.
<br />
<br />Fez viagens vindo da Venezuela em 30 de Novembro de 1945 e em 25 de Agosto de 1948.
<br />
<br />Voltou de Novo a emigrar no ano de 1950 para a Venezuela.
<br />
<br />Por não ter feito as suas apresentações regulares ao Agente Consular, pagou duas multas de 20$oo sendo uma no ano de 1934, a segunda em de 1945.
<br />
<br />Voltou a emigrar para a Venezuela no ano de 195=
<br />
<br />= A AUSÊNCIA CREMENTA O AMOR=
<br />Os anos de Emigração a que esteve sujeito na procura de proporcionar aos seus descendentes uma vida mais propícia, dadas as enormes dificuldades com que se lutava para sobreviver durante a Segunda Guerra Mundial ocorrida de 1939 a 1935, levou-o a que a sua enorme força de vontade de vencer se tornasse realidade.
<br /><strong>Lutou e Venceu</strong>
<br />=JOAQUIM DOMINGUES MAIA =
<br />= O REGRESSO DEFINITIVO À SUA TERRA NOGUEIRA DA REGEDOURA:
<br />= APEGO À TERRA QUE O VIU NASCER
<br />Os anos vividos por outras paragens permitiu-lhe amealhar algum dinheiro.
<br />Soube montar a sua própria empresa de Construção Civil.
<br />Mas ao reparar o marasmo em que se encontrava a sua Freguesia, jamais deixou de se preocupar, e logo que lhe foi possivel, não exitou em assumir a Presidência da Junta de Freguesia.
<br />Sendo o primeiro a ter um automóvel, onde apenas existiam carros de bóis. Ter de deixar inicialmente o carro em Olivães e deslocar-se a pé até Pousadela e posteriormente guardá-lo na Garagem do Lima no Picoto. Enquanto isso o João Alves da Silva (João da Antónia) que também comprou e tinha de o fuardar em casa do João Ferreira da Assunção (João da Antónia ) em Olivães, pouco depois adquiriu uma Furgoneta o António Alves Ferreira Pai do Zé Ferreira que tem o Talho em Pousadela, não se cansava de insistir junto do Maia que era ele a pessoa certa para desenvolver os acessos da Freguesia.
<br />Inconformado com toda esta situação juntado-se-lhe, quando desejava vir a Nogueira em tempos de Chuvas fortes e que as águas vindas do Picoto, Olivães etc., alagavam o Caminho no Lugar das Hortas e muitas vezes impediam as passagem para acesso á Igreja. Levaram-no a que acedesse ser empossado como Presidente de Junta.
<br /><strong>Faleceu no dia 8 de Setembro de 1975 </strong>
<br />Fisícamente partiu, mas o Povo soube perpetuar a sua memória, ao ligar o seu nome à Avenida onde ele trabalhou incansávelmente.
<br />O trabalho que desenvolveu nos anos que esteve à Frente do Executivo, tornaram a Freguesia mais próspera e as acessibilidades contribuíram para que as pessoas optassem por virem para cá viver. </p><p align="left">Seguramente que o seu exemplo será um marco histórico e um alerta constante para que os nossos Autarcas sintam este desafio.
<br />Citar Exemplos, não é a melhor forma de incentivar. Mas a única.
<br />=MERECE INTEGRALMENTE ESTA ALUSÃO:=
<br />«REGRESSO ÀS ORIGENS» = NAS VIAGENS PELA MINHA TERRA=
<br />=Desenvolvimento como o que foi feito pelo então Presidente da Junta de Freguesia Joaquim Domingues Maia , do ano de 1963 a 1971.
<br />=Lutas para o primeiro e segundo alargamento do Cemitério.
<br />=Dedicação e Esforço fisíco e Monetário durante longos anos de todo o Povo de Nogueira da Regedoura para que o Posto Médico e o Salão Paroquial viesse a ser uma realidade.
<br />=Dispêndio para apoiar e manter o Rancho Folclórico de Nogueira da Regedoura.
<br />=Sabemos que na maioria dos casos não é possivel reconhecer todos aqueles que de forma dedicada e desinteressada se dedicam a estas nobres inciativas, porque as carpideiras por vezes de forma questionável se apresentam com curriculos que ninguém conhece.
<br />=Mas o mais caricato é que normalmente são elas mesmas, que apesar de conseguirem lugar de destaque ainda se alvoram em injustiçadas.
<br />Aqui salvo pequenos reparos também o nosso Executivo tem sabido fazer um pesquisa exaustiva.
<br />=GENTE QUE TRABALHOU INCANSÁVELMENTE, MAS E QUE CONTINUA TOTALMENTE ESQUECIDA. MAS MERECEDORA DE UM RECONHECIMENTO PÚBL
<br />O actual Executivo tem conseguido manter um grupo de trabalho firme e coeso, com uma determinação digna de registo.
<br />Para isso muito terá contribuído os anos de luta persistente em que como candidato travou, até chegar a Presidente. Soube criar e fomentar esta união existente.
<br />Por mim e modéstia à parte sinto-me honrado por seguramente ter sido um dos principais responsáveis a contribuír para essa não eleição.
<br />Era ele um Jovem e com pouca ligação à Freguesia.
<br />Continuo a acreditar que, Ele, a Freguesia e o Povo,se valorizaram imenso com isso.
<br />Importa realçar que ao entrar na Campanha começou a acentuar-se o desmoronamento do PSD.
<br />O qual sempre teve estrutras frágeis.
<br />Era fácil perceber que certa militância de uns tantos, tinha como único objectivo o protagonismo primitivo.
<br />Nem foi preciso esperar pelos resultados negativos, para que tivessem apressadamente tirado da anterior bandeira que tão hábilmente transportavam apenas o "D".
<br />Com as divisões e abandonos, hoje assistimos a uma situação confrangedora.
<br />Louve-se a coragem e honradez dos eleitos pelo PSD e uns tantos os verdadeiros PSD´S que continuam a dar a cara, os outros agora fazem tudo para deixar transparecer que são reformados politícos e o tempo no passado em que lá estiveram foi um acidente de percurso.
<br />Uma oposição credível e com força só ajuda quem Governa a ter de governar melhor, e quem ganha é a Freguesia e suas Populações.
<br />Mas como fala a sabedoria popular:-
<br />Cada qual tem o que merece.
<br />Nesta Força Politíca como na C.D.U. , a nivel local não tem havido nem se perspectiva que venha a haver inovação , que possa servir para cativar o Eleitorado, de forma realista, para que o eleitor altere o seu voto.
<br />Aqui também a estrutura local o P.S. leva total vantagem.
<br />Existe total coesão entre os seus membros.
<br />= HOJE PROPONHO-ME FALAR DE UM HOMEM QUE MUITO TRABALHOU SEM NADA PEDIR EM TROCA=
<br />AFINAL QUEM É ESTE HOMEM?
<br />Trata-se de António Catarino.
<br />Há muitas décadas que conheço este homem.
<br />Aparentava ser uma pessoa rude, isto em parte devido ao seu analfabetismo.
<br />Mas tinha um Coração enorme.
<br />Rodeou-se de Filhos e Netos, mas teve o discernimento e capacidade para durante muitos anos ser empreiteiro.
<br />Criou a sua firma e Sediou-a em Nogueira da Regedoura.
<br />Não só criou emprego para os seus seis filhos e netos, como ainda trolhas, pedreiros e serventes da Freguesia.
<br />Também eu e durante meses fui operário pertencente aos seus quadros.
<br />Ensinou-me coisas importantes da construção. Sendo que ensinamentos me ajudaram para chegar a Ferrageiro de Primeira.
<br />A sua dedicação ao Relampâgo Nogueirense em várias ocasiões, sendo um dos obreiros do alargamento do Campo da Concôrdia.
<br />Transportando nas suas viaturas os Jogadores das Camadas Jovens.
<br />Deixando de acompanhar o trabalho aos Sabados, para poder desempenhar cabalmente este compromisso.
<br />Levando ainda o Condutor da firma, para transportar os Jovens Jogadores
<br />. Custeava do seu próprio bolso o ordenado que lhe pagava e a despesa com o gasóleo.
<br />No Rancho de Nogueira da Regedoura e quando se acreditava que o mesmo tinha os dias contados!... assumiu e conseguiu resolver problemas que pareciam inultrapassáveis
<br />O Amigo Catarino, se o não tivesse feito, muito provávelmente, já hámuito que não existiria.
<br />No tempo em que os Socialistas em Nogueira da Regedoura da Regedoura por vezes lá apareciam apenas por altura de Eleições, como que envergonhados, o António Catarino mantinha-se activamente Socialista 24 horas por dia.
<br />Foi graças a ele que numa época difícil conseguiu convencer o seu Irmão a alugar um local onde funcionou no Maçarico o primeiro Centro de Trabalho do P.S..
<br />Seguramente que se trata de uma figura com um historial importantíssimo. Quer se gosteou não.Seguramente ele merece figurar como um ilustre e brilhante Nogueirense.
<br />Homem dedicadíssimo que muito trabalhou em prol do progressso e das Colectividades Locais; sem nada pedir em troca.
<br />Certo tratar-se de uma pessoa se calhar um pouco controversa. Um homem daqueles de antes quebrar que torcer. Mas Fidedigno às suas convicções.
<br /><strong>Considerandos:</strong>
<br />Desprendido de todo ou qualquer interesse, o única propósito deste alerta, é poder contribuír para uma análise séria e aprofundada do trabalho desenvolvido por este Nogueirense.
<br />E que se estas e outras referências que existem mais em pormenor o vierem a justificar.
<br />Que num futuro próximo ele venha a ter o devido reconhecimento .
<br />Estou convicto que o Executivo saberá indagar.
<br />NESTE ARTIGO CONTÉM OS SEGUINTES ASSUNTOS:
<br />= HOMENAGENS E ROMAGENS AO DOUTOR A.CARLOS C. FERREIRA SOARES 4 JULHO 2009
<br />= A VIDA E OBRA DO DR. ANTÓNIO CARLOS DE CARVALHO FERREIRA SOARES
<br />= DE SEU PAI -ANTÓNIO FERREIRA SOARES= PROFESSOR,/DOUTOR, POLÍTICO E PROSADOR
<br />= NÃO HÁ MELHOR LIÇÃO PATA VENCER DO QUE O EXEMPLO =
<br />= OUTRAS LUTAS. PELA DEFESA DOS MESMOS IDEAIS
<br />= OUTRAS VIDAS E OUTROS VULTOS DIGNOS DE REALCE
<br />= VERSOS DEDICADOS A NOGUEIRA DA REGEDOURA em Maio de 1991
<br />= VERSOS À RACHONA
<br />=DOUTOR A. CARLOS.C. FERREIRA SOARES - HOMENAGENS E ROMAGENS= 4JUL2009=
<br />De há uns tempo a esta parte, tenho vindo a acompanhar assiduamente o que tem sido anunciado seja nos Blogues, ou na Imprensa Regional, bem como mantido converDe há uns tempo a esta parte, tenho vindo a acompanhar assiduamente o que tem sido anunciado seja nos Blogues, ou na Imprensa Regional, bem como mantido conversas que me tenham permitido tirar conclusões.
<br />Até prova em contrário acredito que a Junta de Freguesia independentemewnte de algum aproveitamento politíco que possa vir a existir, tem sabido respeitar a luta, a vida e a obra.
<br />E tem contado com a colaboração e apoio dos membros eleitos do P.S.D., como ao ser aprovado por unanimidade o local onde o Monumento está a ser edificado. Quando o lcala inicialmente previsto junto ao Cemitério, por questões técnicas não foi aceite.
<br />O Executivo de Nogueira da Regedoura sabe que o Dr. Ferreira Soares, não tendo nascido na Freguesia a adoptou como sua, e se dedicou a ela com total dedicação e um profundo amor que é inquestionável.
<br />Ferreira Soares foi, é, e perdurará no futuro como um Vulto interiorizado no coração das Gentes de Nogueira da Regedoura e em muitos cidadões das Freguesias circunvizinhas, nas quais passará de mente em mente, sem que a memória nas gerações presentes e futuras, a deixem apagar.
<br />São muitos aqueles que desde que Ferreira Soares foi assassinado sofreram duramente porf comungar dos seus ideais. É do conhecimento público que o Partido de Ferreira Soares militou e era seu alto Dirigente que foi o Partido Comunista Português.
<br />Todos sabem em Nogueira da Regedoura que os Comunistas Locais e outros Democratas, sempre tem sabido dignificar e lutar para que o legado que o Lutador nos legou seja um baluarte de luta continuada.
<br />Mas todos sabem que semnpre foram movidos e acalentaram o sonho de um dia a Freguesia de Nogueira da Regedoura elevar dignamente a sua avida e obra.
<br />Talvez seja um privilegiado, por conhecer, porque me tenho dedicado a acompanhar o desenvolver dos trabalhos, que a Junta de Nogueira da Regedoura, a Assembleia de Freguesia, incluíndo os eleitos do P.S.D. tem sabido colocar os interesses partidários, a que não tenham colidido com o propósito de dignidade e imparcialidade da homenagem.
<br />Certo que o Convidado a confirmar-se não terá sido nem de perto nem de longe uma escolha minimamente acertada.
<br />Mas por mim, que nunca engoli o sapo, em tempos pedido,respeito a decisão do Executivo e admito que para eles o principal objectivo, será o de tornar o evento com grande dimensão nacional e mundial.
<br />Trata-se de um convidado que não pode ligado a Ferreira Soares.
<br />Mas daqui a algum tempo ninguém faará do convidado. A Vida e obra a partir do dia 4 de Julho "O Médico dos Pobres" passará a constar na História,como baluarte de cérrimo defensor da dignidade humana.
<br />Com a correlação de forças politícas existentes na Freguesia. Não me custa reconhecer que foi uma decisão corajosa,a que os Autarcas eleitos e que já conta mais de dois anos que tudo começou a ser preparado.
<br />Foi dado conhecimento público e discutido na Assembleia de Freguesia.
<br />Ignorando por completo a contestação daqueles que preferiam que nada se fizessem.
<br />O Executivo avançou, e realizou, esta que será uma obra que irá para lá de qualquer tendite partidária.
<br />Fui tomando conhecimento no Blogue = Viagens pela Minha Terra=. Das iniciativas que o Executivo de Nogueira da Regedoura, estava a desenvolver, que segundo ao que julguei perceber, se direccionavam no sentido de perpetuar a vida e obra do Dr. Carlos António de Carvalho Ferreira Soares.
<br />Foi a partir de então que me mantive ainda mais atento.
<br />Fui confirmando que o que era dito, que correspondia ao verdadeiro. </p><p align="left">Acredito convictamente que o Monumento e o Livro a públicar terão valores históricos e vão respeitar os valores do homenageado.
<br />=COMUNICADO DA COMISSÃO CONCELHIA DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS S.TA MARIA DA FEIRA
<br />Acabei de ter conhecimento em KOUZAS E LOUZAS de um Comunicado distribuído há poucas horas pela Comissão Concelhia do Partido Comunista Português no seu Site, que segundo cita não terá sido convidada para as anunciadas iniciativas a levar a cabo no próximo dia 4 de Julho.
<br />Lembrando o Militante do P.C.P.e alto dirigente Doutor A. Carlos C. Ferreira Soares
<br />Li que nesse dia haverá uma romagem, na qual estará presente, UM VULTO NACIONAL, a qual também tivemos o privilégio de a ter convidado, "pelas vias competentes) " Uma Senhora Fabulosa" Uma Resistente Irrepreensivel " participou e interviu há alguns anos numa das Romagens e Festa de Aniversário ao e do Doutor Carlos.
<br />Durante muitos anos e depois do 25 de Abril, muitos aqui em Nogueira da Regedoura, os que sofreram da arrogância, provaçações, humilhações e marginalizações, ((de uns tantos caciques altamente reaccionários) denunciados em comunicados na altura em que ocorreram))aqueles que sempre empunharam a bandeira da dignidade, seguidores da vida e obra do Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, (Dr. Prata " O Médico do Povo") .
<br />Aos que faziam o que os caciques lhe mandavam, muitas vezes a troco de falsas promessas e chavões) acabaram mais tarde por terem a humildade de se retratarem, (afinal eram uns pobres coitados).
<br />Alguns ou bastantes até. Hoje ilusóriamente são felizes, empunhando outra bandeira.
<br />=DESDE SEMPRE HOUVE UM FIRME PROPÓSITO:-!...
<br />Perpetuar dignamente este Vulto e Mártir.
<br />NESTE MOMENTO ESTOU PREOCUPADO E CONFUSO.
<br />Espero que o bom senso venha a imperar e as partes envolvidas nas iniciativas; o Executivo de Nogueira da Regedoura e o P.C.P. encontrem uma forma de entendimento rápida,se tal for possivel?!... Para que haja nesse dia uma grande união e que o Povo de Nogueira da Regedoura e o Dr. Ferreira Soares esteja onde estiver, sinta o próximo dia 4 de Julho de 2009 como o dia "D" que ele marque como dia onde foram definitivamente enterradas as calúnias, e que os alibis aos responsáveis mesmo a nivel local porque existiram , deixem de continuarem encaputados e a seu respeito tudo se diga como nada tivesse acontecido. (Este apelo e alerta vem no seguimento de outros que já divulguei nos meus blogues.
<br />Até prova em contrário acredito que ambas as partes estão movidas por razões sérias e como já expressei a minha opinião em outros artigos.
<br />Acredito convictamente (porque sou homem de causas e não de casos), que o próximo dia 4 de Julho será um dia memorável para as Gentes de Nogueira da Regedoura, e para todos os que comungam dos ideais de Ferreira Soares, bem como para todos os Democratas das Freguesias circunvizinhas.
<br />Se as inciativas em conjunto não forem posssiveis, que haja uma conduta elevada, para que todos se saibam respeitar e sejam livres de dignamente desenvolver as tarefas a que se propõe desenvolver.
<br />«CITAR EXEMPLOS NÃO É A MELHOR FORMA DE INCENTIVAR. MAS SIM A ÚNICA.»
<br />A serem desenvolvidas as inciativas em separado que aconteçam com o maior respeito e civismo, porque é o minímo que se deve e merece Ferreira Soares, aqueles que lutaram e lutam dentro da Freguesia para que o seu nome e dignidade seja um exemplo e o Povo de Nogueira da Regedoura independentemente da ideologia de cada um, Ferreira Soares deverá a partir desta dada e conhecida a verdade com orgulho e como baluarte desta Pitoresca e acolhedora Vila Rachona.
<br />Pela minha ligação e desempenho que tive, hoje vigilante e como votante na Coligação onde está integrado o Partido do Dr. Carlos, estarei nas duas iniciativas e continuarei a ter Ferreira Soares como um exemplo de luta a seguir, a sua parte humanitária de solidariedade será um exemplo a seguir por gente de bem. Estarei com orgulho de ter contribuído para que o dia 4 de Julho de se tivesse tornado numa realidade ilucidativa.
<br />Até prova em contrário acredito que a Junta de Freguesia independentemente de algum aproveitamento politíco que possa vir a existir, tem sabido respeitar a luta, a vida e a obra.
<br />Se tem contado com a colaboração e apoio dos membros eleitos do P.S.D., como ao ser aprovado por unanimidade o local onde o Monumento está a ser edificado.
<br />Quando o local inicialmente previsto junto ao Cemitério, por questões técnicas não foi possivel.
<br />O Executivo de Nogueira da Regedoura sabe que o Dr. Ferreira Soares, não tendo nascido na Freguesia a adoptou como sua e lhe dedicou um profundo amor inquestionável.
<br />Ferreira Soares é um Homem da Freguesia está interiorizado nas Gentes de Nogueira da Regedoura e em muitos cidadões das Freguesias circunvizinhas.
<br />Estou convicto que a partir do próximo dia 4 de Julho "O Médico dos Pobres" passará a ter o lugar que justamente merece na História.
<br />Foi uma decisão de coragem esta que se está a ser desenvolvida e que já há leva mais de dois anos que começou a ser preparada, com conhecimento público na Assembleia de Freguesia.
<br />Ignorando o Executivo a contestação daqueles que preferiam que nada se fizessem.
<br />Fui depois tomando no Blogue = Viagens pela Minha Terra=. Das iniciativas que o Executivo de Nogueira da Regedoura, estava a desenvolver, que segundo ao que julguei perceber, se direccionavam no sentido de perpetuar a vida e obra do Dr. Carlos António de Carvalho Ferreira Soares.
<br />Foi a partir de então que me mantive ainda mais atento.
<br />Fui confirmando que o que era dito, que correspondia ao verdadeiro.
<br />Acredito que o Monumento e o Livro a públicar
<br /><strong>Doutor</strong>:
<br />António Carlos de Carvalho Ferreira Soares
<br />(Dr. Prata)
<br />"Médico do Povo"
<br />= UM SONHO COM MUITOS ANOS, QUE SE VAI TORNANDO REALIDADE.=
<br />O que era um Sonho e que brevemente será uma Realidade
<br />=Livro e Monumento Finalmente vão Aparecer
<br />=Certamente contar-se-à toda a Verdade
<br />=O Povo de Nogueira da Regedoura não o Esquece
<br />A Hora Passa
<br />O Dia Cresce
<br />O Verdadeiro Amigo
<br />Nunca se Esquece
<br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7o0w0eMqIHaRmKy9vk3X40XXfkWVz1y8KTY5CkHJhk2YJ81Zv89H2fxrU3tL8T16YoW_MhguqetbfrWMYuCWhFCmweNPoRIJtbkZJF8UgWP4ivsIohyphenhyphenyrRE9Sl5zSldOV_dNwMC-zf68y/s1600-h/HPIM0379.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342875601441750098" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center; cursorA: pointer" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7o0w0eMqIHaRmKy9vk3X40XXfkWVz1y8KTY5CkHJhk2YJ81Zv89H2fxrU3tL8T16YoW_MhguqetbfrWMYuCWhFCmweNPoRIJtbkZJF8UgWP4ivsIohyphenhyphenyrRE9Sl5zSldOV_dNwMC-zf68y/s320/HPIM0379.JPG" border="0" /></a>Início da rotunda Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, sendo que já se lá encontra plantada uma japoneira.
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGYzveYX6OdlVedOjAcY_mr0_xrOAjH7yZFlIDpBYoaDaJsJwMmwBKkyIfkYs24crR8iyjAiqmKSb7TusfMpzrWpACahdXD8lWm7yWBw-K75vVW1wrEmTfEEhyc_1HFtys1vYJEZCH5mN/s1600-h/HPIM0380.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342875836651334754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGYzveYX6OdlVedOjAcY_mr0_xrOAjH7yZFlIDpBYoaDaJsJwMmwBKkyIfkYs24crR8iyjAiqmKSb7TusfMpzrWpACahdXD8lWm7yWBw-K75vVW1wrEmTfEEhyc_1HFtys1vYJEZCH5mN/s320/HPIM0380.JPG" border="0" /></a> A máquina e trabalhadores, encontra-se em trabalhos de Pavimentação de acesso á rotunda
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd3JHs4hdVcBHVMI3voENx_4hasovmkCzsI9ZQMe2SPRnY8R9zd5QHEJPEJlholOXYBqOCR32Cuwe0zQv5mR-WAm0ux0eqZfqYKysYFgvHb0vmMNCw8-nMzByyGFiXSRTwYJbKi6obnTV7/s1600-h/HPIM0381.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342875608938290274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd3JHs4hdVcBHVMI3voENx_4hasovmkCzsI9ZQMe2SPRnY8R9zd5QHEJPEJlholOXYBqOCR32Cuwe0zQv5mR-WAm0ux0eqZfqYKysYFgvHb0vmMNCw8-nMzByyGFiXSRTwYJbKi6obnTV7/s320/HPIM0381.JPG" border="0" /></a> A Foto mostra a Sede do edifício da Junta a qual fica a escassos metros onde está a ser construído a Rotunda e Edificado o Monumento.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356072754035519650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgitBER6PLmysl1F1YYGH7QtlyWdM1cqBovVFZfSzja5Kkxir9U05xRoF7NbhtCtJrLa8YnVYeyWFFoUHMZh7mkKgzeFbGYt4jKAYgMNKsyDiKKZOMghQeDuWTJ5ZbuMrhd1t_3g7dOs3aq/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" />Dr. António Carlos Carvalho Ferreira Soare
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqzABY5-7ggZS7H9uHjkhfd7qlVeYPuq7CRZvnhkERtOGNO5CVOmIXVwCd-oH_1SJZR8uHtQblprX5b-0O9GuzWClAJMxYAGZQCIxWo6syUuJrdiX1rWNJJwmPkATUyT1qmxmDlECbCpMh/s1600-h/HPIM0332.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5330851567273974578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 375px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqzABY5-7ggZS7H9uHjkhfd7qlVeYPuq7CRZvnhkERtOGNO5CVOmIXVwCd-oH_1SJZR8uHtQblprX5b-0O9GuzWClAJMxYAGZQCIxWo6syUuJrdiX1rWNJJwmPkATUyT1qmxmDlECbCpMh/s320/HPIM0332.JPG" border="0" /></a> A célula do forte de Peniche onde muitos companheiros e camaradas de DR. Carlos Ferreira Soares estiveram aprisionados e aqui foram torturados muitos deles até ali morreram
<br />
<br />
<br /><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321724864239050818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidfUc3JIOednD_PALw5K6O7c0D2neY-s1Fr97jY0WtoTOdekiWQkOiOo48UUJvr5YoTh0x4PrEQJVLpPR2uF7RS7BR17lC-6L2XANVF28G7W2-H4fRF-UKYaDoCqgSjuboi1MvioVV8lI0/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /> A caminho da campa do Doutor Prata. Relembrando o crime horroroso e a data aquando da passagem de mais um ano que ocorreu o assassinato do Médico do Povo executado por Agentes da P.V.D.E. Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, posteriormente P.I.D.E. P.I.D.E./D.G.S. a Ordem Expressa por Salazar
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321724871557720290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 207px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk_Mm7Omnasj_3SjBcW5IdhM5fC7J0vgbQwpkXgBYyOJ2hY6w-wzgVr02fQIPnEILAn1ABxd0nz7uab6Uw-2RwYmh0aQSMLpGglGLGLu_JbN2fRgZmTkkPjMR7gKtdXbtkAx9XzIztizuv/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /> Sentimento profundo na colocação da saudade feita pelo Anti-Fascista António Russo
<br />Acto repetido em Julho de cada ano, após o 25 de Abril de 1974 </div>
<br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_jLJMeq2xWwh11xz4Qo3oac-rlMOY0JiE_5vNc3swW-ciYWHwHy-015jhUcZVFBLmlOJ2w1Oo3ug-m88I78fgn-Twp0uDGP8Fa3BU6fQuQUCssBNE80hzpbNPCAvMfZyiy-I9e9YYmgD/s1600-h/HPIM0224.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303924676443465570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_jLJMeq2xWwh11xz4Qo3oac-rlMOY0JiE_5vNc3swW-ciYWHwHy-015jhUcZVFBLmlOJ2w1Oo3ug-m88I78fgn-Twp0uDGP8Fa3BU6fQuQUCssBNE80hzpbNPCAvMfZyiy-I9e9YYmgD/s320/HPIM0224.JPG" border="0" /></a> Igreja Matriz da Vila de Nogueira da Regedoura .
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMmIqxoURI78Q5Lj08FfZlFhAR1zM1NPHERQF4C9yjZxn0MfMgHi689-FKYXO-fMMvBX2OOckpnT4AwRZs7KH2iZXGgaRLHbzNvrDsajjVX8z8N4AZYKQij8IkSA39VnysRVFE2GbAH2Br/s1600-h/HPIM0217.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303924672255033682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMmIqxoURI78Q5Lj08FfZlFhAR1zM1NPHERQF4C9yjZxn0MfMgHi689-FKYXO-fMMvBX2OOckpnT4AwRZs7KH2iZXGgaRLHbzNvrDsajjVX8z8N4AZYKQij8IkSA39VnysRVFE2GbAH2Br/s320/HPIM0217.JPG" border="0" /></a> Japoneira plantada à cabeceira da Campa Terrea, conforme sua vontade expressa do Doutor Carlos Ferreira Soares (Dr. Prata, O Médico do Povo). Que simboliza e substitui a que lá existiu e na qual Ferreira Soares pernoitou vezes incontáveis, despistando os Agentes da P.V.D.E.- Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) - Pides que tenazmente o procuravam, com o único propósito de o abater mortalmente. Foi a uns escassos 100 metros deste local na Residência de seu Pai onde tinha o seu Consultório Médico, que tombou o Corpo do Médico Comunista. " A Morte Saíu á Rua Num Dia Assim"
<br />Na sepultura do lado direito, encontram-se os restos mortais do Sr. Agostinho Ferreira.
<br />O Senhor que lá plantou duas, pouco tempo após o 25 de Abril de 1974.
<br />Sendo que a primeira foi arrancada e cortada, como já tinha acontecido durante o Regime do Estado Novo, por mais de uma vez.
<br />Arrancada e serrada aos bocados e na totalidade, para que não fosse possivel de novo a sua reimplantação.
<br />Perante o sucedido, veio o desânimo
<br />Quase admitiram que não valeria a pena lá plantar, porque jamais se lá manteria.
<br />Mas a firme determinação de nem quebrar nem torcer falou mais alto. Acção preponderante para vencer esta batalha e com ela a repôr este Baluarte (Bandeira) de uma luta justa, com um fim cruel perpetrado por esse Homedm e seus Correligionários..
<br />Teria convencer o plantador a voltar a lá colocar lá outra.
<br />Por ataques constantes e descabidos de alguns serem demasiado indignos.
<br />Mas a insistência permanente para uma nova plantação, levou-o a decidir-se a plantar a que agora aparece na fotografia, tendo mesmo prometido que tinha tomado a decisão de plantar até que suma haveria de poder lá se manter.
<br />A que a fotografia mostra. Está lá desde os principios do ano de 1975.
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis5y4hjRSadBW3KP1rvajJOekx8zQ1D7hgmJ6EAJ2DX35wzTfIwXC_Q0FFSXhJ2rC6-ixXgSTpIlMOYqIwYAFm_03xgTh86x2Etf7OV75f_oO_f_z-szP3PdGGhsbs4usjTJ4LsFcHTwT/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273764014030585938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis5y4hjRSadBW3KP1rvajJOekx8zQ1D7hgmJ6EAJ2DX35wzTfIwXC_Q0FFSXhJ2rC6-ixXgSTpIlMOYqIwYAFm_03xgTh86x2Etf7OV75f_oO_f_z-szP3PdGGhsbs4usjTJ4LsFcHTwT/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a>Junto á Campa onde se encontram os seus restos mortais no Cemitério da Freguesia de Nogueira da Regedoura- Concelho de Santa Maria da Feira
<br />Recordando:- A Luta Vida e Obra, deste Simbolo da Liberdade. O seu exemplo e determinação tornou-o num principal obreiro do desmoronamento da Ditadura Fascista
<br />A Hora Passa
<br />A Noite Escurece</p>
<br /><p>O Dia Nasce</p>
<br /><p>A Natureza Cresce
<br />Mas os Verdadeiros Amigos
<br />Esses Nunca se Esquece
<br />CONFIDENCIANDO COM O RIO DOURO- FIEL CONFIDENTE- MENTES LIMPAS
<br />Olá Amigo!... Acabei de regressar, pois como hoje é Terça Feira tive de estar no Bar do Centro Recreativo e Cultural de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Sebolido</span> a servir uns <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">cafézitos</span>, esta vida de Director por carolice e onde não há dinheiro para pagar as folgas como tal temos de assumir.
<br />Como sou do Sporting e enquanto a maioria se divertia com os golos do Porto, na Escola onde aprendi a lêr, a escrever e me preparar para a vida, mas também me veio á memória, os tempos em que um grupo de homens pertencentes ao Sindicato dos Barqueiros de entre os quais estava o homem que plantou a Japoneira, decidiram apoiar a Candidatura do General Humberto Delgado (O General sem Medo) e obrigaram porque foram delegados a divulgarem os resultados. eram uma vitória esmagadora aqui em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Sebolido</span> ao General e uma minoria ao Almirante Américo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Tomáz</span> candidato do regime. Lembrei-me de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">Catarina</span> <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">Eufémia</span> a ceifeira de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Baleizão</span> que tal como o General pagou com a própria vida. Veio depois um outro <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">vulto</span> e do qual me irei debruçar com total empenho,procurando dar a conhecer a sua vida e obra e o que viveram aqueles que teimaram mesm,o perante deparando com dificuldades acrescidas. Mas o mais importante é saber que não foi uma luta perdida, como tal:-
<br />Já sé do conhecimento público que o Executivo da Vila de Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Regedoura</span> e quanto a mim não só pela minha convicção ideológica mas pela justeza que o acto se reveste vai edificar no Centro da Vila um vulto <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">ímpar</span> não só da nossa Vila, nem mesmo nacional mas sim mundial.
<br />A justeza deste reconhecimento é ainda mais importante por durante muitos anos terem tentado por questões <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">politiqueiras</span> quererem apagar a justeza das homenagens que os comunistas e pessoas que pondo <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">de</span> parte essa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">politiquices</span> nos apoiavam. Foi necessário que o Agostinho Ferreira lá tivesse plantado 2 Japoneiras, para que a última vencesse a malfeitoria e a justeza e o que representa a Japoneira voltasse á cabeceira da campa ondde estão sxepultados os restos mortais do Dr. Prata <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">térrea</span> como foi por ele expresso esse desejo.
<br />Lutaram, sofreram mas venceram.
<br />Foram anos de enormes dificuldades, para poderem tornar possivel assinalar os festejos na data do seu nascimento e as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">romagens</span> no dia 4 de Julho data do seu assassinato. O 25 de Abril para alguns teimava em não entrar.
<br />=NATURAL A PERGUNTA:!
<br />QUEM FOI?!...
<br />PORQUE O FOI?
<br />OS PORQUÊS DO ASSASSINATO EM QUATRO DE JULHO DE 1942
<br />Nome:- DOUTOR - ANTÓNIO CARLOS DE CARVALHO FERREIRA SOARES
<br />(DOUTOR PRATA" O MÉDICO DO POVO ")
<br />Nascido a 5 de Fevereiro de 1903 em Viana do Castelo, figura querida no imaginário das gentes da Beira Litoral, por acidente minhoto, ligar-se-ía desde a infância ao <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">fascínio</span> da região da ria de Aveiro, comungando com ela os segredos e esconderijos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">entre</span> matos e juncais, exercitando as artes da paciente pesca á linha e montando armadilhas aos pardais.
<br />O curso de medicina na Universidade do Porto, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_18">afastá lo</span>-ia desta existência rústica tão querida lhe era e iria moldar para sempre toda uma personalidade. Cativado por uma cultura humanística revelada, nas páginas da Seara Nova.
<br />Neste meio Intelectual dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Seareiros</span> , as críticas e contos que eram por si enviados, assinados como António Carlos,nome literário que adoptou. Pouco a pouco, ganhou a consciência social que ele próprio <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_20">denunciou</span>. Dedicado ao trabalho clínico. Dava dinheiro aos pobres que o consultavam para que comprassem os medicamentos que lhes receitava. Não porque acreditasse na caridade. Mas porque a justiça tardava. E ele tinha pressa da vida. de cada um e de todos.
<br />Escreveu coisas lindas que lhe iam no coração porque a razão lhas ditava, em linguados de papel pardo. Foram lidos a gente que de letras nada sabia. No <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Atneu</span> de Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Regedoura</span>.
<br />Ele e o Povo de Nogueira e de largos arredores, faziam coro na Romaria da <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_23">Senhora</span> da Saúde.
<br />Homem alegre de riso ás gargalhadas a toda a largura, contagiante a todos que com ele conviviam
<br />Ele com a sua viola <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Ramaldeira</span> a cantar a Rosa Tirana. E com um cravo seu companheiro atrás da orelha.
<br />ESCREVEU COISAS LINDAS COMO ESTAS:
<br />Não tomo as coisas ao trágico;aceito-as de ânimo predisposto e bem disposto, como o fruto <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_25">natural</span> do tempo corrente.
<br />A 22 de Setembro de 1936, na continuidade dos seus escritos publicados na Revista Seara Nova , torna público a sua decisão, que seria irreversivel.
<br />Manter-se fiel ás suas convicções, de lutador em prol das classes mais desfavorecidas. Ainda na Seara Nova, enviada a Camara Reys Nº 1545 na esteira de Migueis, Manuel Mendes, Salema e Cunhal. Rumei á Esquerda "para mais de perto do possivel convívio e organização das massas populares" (carta a Camara Reys, Setembro de 1936)
<br />Acreditando piamente que um dia a sua luta contribuiria para a implantação de uma sociedade mais justa e mais fraterna.
<br />Decisão idónea e como tal irreversivel.
<br />O regime ditatorial Salazarista move-lhe uma perseguição tenaz.
<br />As Gentes de Nogueira da Regedoura e das Freguesias circunvizinhas, com total empenhamento, carinho e amor e com lealdade irrepreensivel, juntado-se-lhe a preciosa colaboração,total disponibilidade e empenhamento completo do Amigo Pároco Abel.
<br />Carlos Ferreira Soares que sabendo melhor que ninguém, que a ordem emanada por Salazar era a de assassiná-lo, não havendo interesse na sua captura, como comprova a carta enviada a Marcelo Caetano, na qual refere na morte do comunista.
<br />Dr. Prata impõe a si mesmo passar à clandestinada, mas continuar na Terra que o viu crescer e á qual jurou jamais a abandonar, mesmo sabendo que mais tarde ou mais cedo lhe acabariam por preparar uma cilada assassina. Mas para ele cada minuto que vivesse no seio dos seus familiares , Companheira, os 2 filhos, o Povo que ele tanto amava, era de plena felicidade.
<br />Foi total o empenhamento das gentes e do seu Amigo Pároco Abel, só assim tornou possivel ter vivido cerca de seis anos escondido entre o povo, que o agasalhava e avisava dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">minímos</span> movimentos estranhos na área.
<br />Mas classificado como médico legionário "Ser o intelectual mais perigoso do Norte".
<br />É na manhã de 4 de Julho de 1942, armada a Ferreira Soares uma diabólica cilada, na figura de uma falsa doente que se lhe apresenta, acompanhada de um homem, no consultório que mantinha em sua casa em Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">Regedoura</span>.
<br />E cerca das onze horas da manhã é barbaramente assassinado com catorze balas de pistola metralhadora desfechadas à queima roupa.
<br />Estando sua Irmã próxima de si, por muito pouco escapada também ela a ser fuzilada pelas balas assassinas
<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Vilmente</span> assassinado o médico, etnógrafo, contista e critico, ergue-se como justo exemplo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">sacrifícios</span> e luta, de despojamento e dignidade.
<br />Rumei à Esquerda... para mais perto do <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_30">possível</span> <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_31">convívio</span> e organização das massas Populares (Carta a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">Camara</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">Reys</span>, Setembro de 1936
<br />A LUTA E DETERMINAÇÃO DE LEALDADE ÁS SUAS CONVICÇÔES.SÓ COM GRANDE CORAÇÃO
<br />Este Vulto que foi assassinado um ano antes do medu nascimento, mas pelo legado que deixou, muito aprendi com o seu exemplo. Ele sabia que travava uma luta desigual, mas que não abdicou das suas convicções.
<br />Esteja onde estiver pelo que soube deixar ás gerações. Que todas as homenagem que apenas sirvam para perpetuar a sua memória e aprender com ele, que o valor mais importante humanidade é a dignidade humana. Nunca o mero oportunismo de colher dividendos. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_34">Faço</span> votos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">ardentes</span> que seja um dia memorável para todos e não para o aproveitamento de alguns.
<br />
<br />-AS MEMÓRIAS DAS GENTES NÃO SE APAGAM COM O TEMPO -
<br />=NÃO HÁ MACHADO QUE CORTE A RAÍZ AO PENSAMENTO=
<br />- FIRME DETERMINAÇÃO DE FIDELIDADE ÀS SUAS CONVICÇÕES -
<br />Sabia Ferreira Soares que o Regime Fascista não admitia a hipótese de o prenderem, porque para eles metê-lo numa prisão, seria muito mais perigoso do que continuar na clandestinidade.Como tal o Preço a pagar pela sua ousadia, seria o seu assassinato.
<br />Não foi uma decisão espontánea, mas sim por com estudos já realizados de avaliação, em tempos espaçados até à sua execução.
<br />PROVA CABAL QUE A FORÇA DA RAZÃO -ACABA POR VENCER A RAZÃO DA FORÇA -
<br />O Dr. Prata acreditava que Viver não era o mais importante, o importante era as causas que acreditava e defendia e ser leal ás suas convicções ideológicas.
<br />Sabia como ninguém que o tempo lhe viria a dar razão e que os mais desfavorecidos com o decorrer do tempo lhes chegaria a hora da sua libertação e passariam a ter o direito de viver com um minimo de dignidade.
<br />Certamente não terá previsto que no dia em que chegada a hora do derrube da Ditadura, grupos ocultos disfarçados de Democratas e muitos deles que entretanto e com o decorrer dos anos tinham amealhado alguns tostões alguns mesmo no minímo de forma duvidosa, se julgavam os donos da Terra.
<br />Lançando as maiores calúnias infundadas para despretigiar a luta e obra deste persistente lutador.
<br />Tudo acontecia na Terra onde dezenas de anos antes este cérrimo e puro defensor da liberdade,tinha pago com a própria vida, que por ter ousado desafiar a Ditadura Imposta pelo Estado Novo.
<br />Os anos que se seguiram ao seu assassinato foram de dificuldades acrescidas, pelo mormente terror que tinham conseguido interiorizar nas gentes de Nogueira da Regedoura,freguesias circunvizinhas do Concelho de Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia, como ainda do Concelho de Espinho. Onde O Médico do Povo tinha desempenhado e partilhado Trabalho, Dinheiro e Bondade Exemplar.
<br />Os Antifascistas de entre os quais se destacam o António Russo, O Cunha, O Ramiro, em Mozelos, aprcebiam-se amiudadas vezes á distância de presenças inesperadas.
<br />Como a lembrar-lhes que a vigilância apertada continuava e que a qualquer momento poderiam ser surpreendidos.
<br />CORTE DA JAPONEIRA PRIMITIVA - PROCURAVAM MUITO MAIS QUE O DERRUBE DE UMA ÁRVORE
<br />SUCESSIVAS TENTATIVAS FALHADAS
<br />Sabendo que este baluarte do ponto de referência como bandeira de luta, o regime ordenou aos seus devotos servidores o seu desaparecimento, talvez convencidos que assim conseguiriam apagar da memória o Vulto e o cruel assassinato.
<br />Mas a força da razão continuava a vencer a razão da força. Porque o Povo tem memória.
<br />O Partido Comunista Português conseguia manter bem presente a luta que democratas continuavam a desenvolver. Relembrar que as memórias não se apagam com o tempo.
<br />O Lima e o Padre de então,quando o Camarada de Mozelos lá reimplantou uma nova Japoneira apressadamente a fizeram desaparecer. Mas na decada de 60, o Jornal o Avante denunciava esta lamentável conivência.
<br />Assim se foi mantendo a chama viva até ao ano de 1974.
<br />«O 25 DE ABRIL DE 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA»
<br />PRIMEIRA ROMAGEM JUNTO À CAMPA DE FERREIRA SOARES (Dr. PRATA)
<br />Foi pequeno o espaço dentro do Cemitério e espaços envolventes para acolher todos quantos se quizeram associar a este evento.
<br />Contou com ilustres combatentes antifascistas, dois recentemente libertados do Tarrafal e o Padre Mário de Oliveira, contestatário do Regime ditatorial.
<br />Ferreira Soares teve aquilo que mais amava. O Povo Humilde e Solidário.
<br />Foi impressionante a mobilização da Juventude da Freguesia que cobriram com rancas de Japoneira a campa onde se encontram os restos mortais. Nogueira da Regedoura e a sua população prestavam finalmente em total liberdade a sua digna e desejada ao homenagem a este seu vulto.
<br />«O RETROCESSO - IMPOSTO»
<br />=MENTIRAS E CALÚNIAS COM TENTIVAS DE INTIMIDAÇÃO CONTINUADA=
<br />O Partido Comunista Português dá a conhecer a luta e a obra, a militância deste seu membro.
<br />Os retrogados começam habilmente a lançar a intriga a calúnia e em muitos casos as ameças e em inúmeros casos as perseguições.
<br />O Povo que durante estes longos anos viveu sempre com estas situaação engendradas pelos seguidores do Regime repressivo vive na dúvida e na incerteza e o medo é um companheiro permanente de um regresso ditatorial. Com ele o regresso da repressão. como tal não há discernimento.
<br />Mas havia quem pensasse que a fidelidade e determinação da luta constante que travou Ferreira Soares eram provas cabais para enfrentar todas essas adversidades e recusar todo esse tipo de medo e ameaças. Era uma luta desigual. Mas se para ele Ferreira Soares, cada minuto vivido defendendo as causas e principios porque lutava em prol das classes acabariam por um dia se tornar em realidade.
<br />Havia a consciência de que a sua luta e determinação teria de ter continuidade e a reposição da verdade era um dever que se impunha.
<br />Pelo que enfrentar todas as adversidades não era heroicidade, mas sim uma lealdade ás causas em que se acreditava e como tal teriam de ser cérrimamente defendidas.
<br />Não era fácil sair duma mesa de voto, após encerrar as urnas e quando os representantes da A.P.U. (posteriormente C.D.U.)estivessem a saír, as tentativas de agressão, aconteceram várias vezes. Mas quando se abraça uma causa e se tem uma convicção, quando se partilha com os mais desfavorecidos, vindo essa partilha do Coração, não da Garganta nem do Estômago. Indeferentemente das dificuldades acrescidas, a do coração acaba por vencer e perdurar.
<br />Sabe-se que o ter de ser, quando é consistente e justo.
<br />Acaba por ter força imparável.
<br />É tal a determinação que nada nem ninguém consegue demover.
<br />Urgia alterar o mito criado por classes priveligiadas, que o destino estava marcado.
<br />E em que a verdadeira razão; estava em que as classes pobres teriam de passar toda a vida. Sem lar, sem familia, sem guarida. Vivendo sós eternamente em total solidão. Como se fossem os únicos culpados de assim terem nascido.
<br />E que a culpa nunca seria daqueles que sempre fingem que não se apercebem.
<br />Porque os mais abastados já tinham a sentença deliberada, que após a morte, lhes seria mais difícil entrar nos reinos do Céu. Que um Camelo passar pelo buraco de uma agulha de coser roupa,que servia para remendar os farrapos dos Pobres.
<br />Quando cada um daqueles desfavorecidos, deveria ser mais um irmão. Com o direito de viver uma vida digna.
<br />" REIMPLANTAÇÃO DE UM BALUARTE DE LUTA "A JAPONEIRA</p>
<br /><p>Era frequente ouvir pelo Bernardino cantarolar a Japoneira, aos poucos foi passando de boca em boca cantarolada por muitos ás escondidas.
<br />A Campa sem a Japoneira era como um atestado aos servidores do antigo regime alguns deles tentando camafular-se usando novas roupagens e assim se íam divertindo duplamente.
<br />Por pedidos insistentes, o Ti Agostinho Ferreira acedeu ir comprar uma Japoneira, em frente das Escolas,bem como a plantar. Durou poucos meses, foi arrancada e cortada pelo pé, isto quando estavamos em pleno ano de 1975.
<br />Novos pedidos, nova compra, nova plantação e finalmente a Japoneira foi crescendo e florindo.
<br />Durante largos anos foi-se pagando aos Coveiros para que dela tratassem,o que faziam exigindo 500#00.
<br />Posteriormente,foi tratada pela familia Ferreira Soares e depois da morte do Sr. Agostinho Ferreira, uma das vezes pelo António Ferreira.
<br />A actual Japoneira enche de orgulho todos quantos em condições de tremenda dificuldades e calúnias, apesar de o 25 de Abril de 1974 já ter acontecido tempos antes. Mas que não guardam qualquer tipo de ressentimentos. Mas é acima de tudo o orgulho de todos. Muito especialmente das gentes residentes em Nogueira da Regedoura.
<br />Seria uma tremenda injustiça não referênciar o falecido João Campos, Amaro Francisco, Salgado, Granja, Fernando Ferreira, Manuel Volta, Manuel Cêmea, Tono D´AVintes, Bernardino e tantos e tantos outros que sempre disseram presente em defesa da implantação de um direito que a todos deveria pertencer, mas que alguns teimavam convencidos que tal jamais viria a acontecer. Mas numa luta persistente a força da razão, uma vez mais venceu a razão da força de alguns parasitas medíocres.
<br />Como fica aqui provado que quando a pretensão é justa acaba por triunfar
<br />Aqueles que lutaram pós 25 de Abril, em condições totalmente adversas. Sabiam que quando voltasse a Japoneira a florar de novo acabaria por num dia qualquer, acordar as mentes adormecidas, despilas de preconceitos e cegueiras partidárias e levá-las a que este jsutoVulto Irreprensivel e nobre exemplo de Resistência viesse a ser perpetuado pelas suas Gentes.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902435164033890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsJrmEZqyiI50exBTrqQdigWsvWft88WhWUikktcXKpe_eCTYjZ7U3apHK5aKP4mp9bjidrJkPbwPxGyC2qO2HDtguplAbnxUg6lGlqLMj_sjhhZ6cVL6bgRtnaSwMeKStBjthTKs3nGN/s320/HPIM0456.JPG" border="0" /> A primeira parte da Casa dolado Esquerdo da família Ferreira Soares</p>
<br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902436804201602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLiBeWKV7KMEputQ4dGXiC_IRYPaxejlFwY9VCEShlrBg7Bhp_C5-N-jQvkqHrlCZYJnI3DOBaDb92iZUYPEysTWqEXkhwZSX5NpEh0rCIanwkeOo_mEFWoGL5W_qn6S3Iv51AY1i6bDQ6/s320/HPIM0455.JPG" border="0" /> Casa família Ferreira Soares, onde o Doutor Prata foi assassinado. A rua à qual já tinha a Assembleia de Freguesia proposto o nome de Doutor Carlos Ferreira Soares,e que tinha sido aprovado por um número de pessoas, que se encontravam em suas casas, mas que por vontade da Irmã e depois de ter mobilizado um número superior de moradores, atribuída o nome da Rua das Flores, segundo ela por se tratar de uma justa Homenagem á Memória de seu Pai Professor/Doutor António Ferreirta Soares pelas Flores que em tempo lá tinha tido e que regava assiduamente em homenagem aos seus dois Filhos Doutores.Monumento de Homenagem a Ferreira Soares 7 colunas estão assinalados respectivamente com os anos em que Ferreira Soares viveu na clandestinidade dentro de Nogueira da Regedoura do ano de 1936 a 1942 (ano do assassinato) .
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352902440041646370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; CURSOR: hand; HEIGHT: 194px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFwxe7_IdznHP5hjtWDbzIsyZTpuOIIed2V4AA8RIi_ZKdA2YwdjVDirnwd385KhEDlbuBJhznLzZLnkuOmmvJyOBlygIchHNHkFWsA8AmGyNYpMQf8wqeebBQg8hCS-MsJNJ98rFrCyB/s320/HPIM0458.JPG" border="0" /> Os 14 Fios assinalam as 14 balas disparadas de Rajada de Metralhadora, sendo que ao lado estão três que marcam as que foram alojadas no corpo do Doutor e que provocaram o assassinato. </p>
<br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353138250912895970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQ5i-7G_Mb5Xb6loEjRkETHRB5DC0lbEvRlWngPTxAzIeOKwA_wkjn0INmxhaHSk0j1yd-rdsInozjboEa7WVLjmzbSqGt8RmgniYHN5Sn9v1AXa49VGtuyAKJpEcq5tP_mbwRHVANPy3/s320/HPIM0464.JPG" border="0" />Na Foto em cima encontram-se os Trabalhadores a colocarem umas pedras que marcam o Regime frio e cruel de Salazar.Na foto pode ver-se o Empreiteiro Amaro, O Arquitecto Jorge e o Pedro responsável pela Empresa dos Fios.
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353138256516843346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqN9rFa7_N2fjvZ3cgX4q7VdMN28BGPkAcLPn3wZ8NliQgH9RefZgM5m1GzRjym-SJaMMsDR6xRhS4eLj-_qNojkSc_kD_Vv0vd9ce1DmpzsTCu-Jy7fAa_nxf1ByMOvGBL0NJnsrZoTYQ/s320/HPIM0462.JPG" border="0" /> No dia 30 de Junho de 2009. Trabalhadores executando trabalhos para a conclusão do monumento.</p>
<br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353251244231421106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjumbMS6woLYHgp4xrxQ4IjwUFE0cNOZGHyMoHG5-8Rti85ymExXi7FKtJATpr2zLJTDbqWCHNuQ7UG56iAogtIWlYaBfT8wslNPHPbjoOLpNzgJi1oaWl1ej3sGnqlLfaeZRrfI7z-ekhG/s320/HPIM0461.JPG" border="0" /> Na Foto é o Bernardino, responsável por parte do Executivo do acompanhamento da Obra.
<br />Apraz-me registar a forma digna e elegante do Autor do Livro a Publicar, do Presidente do Executivo e o responsável pela Execução da Obra por parte do Executivo, que tiveram para quem em condições tremendamente difíceis lutou pelos ideais de Ferreira </p>
<br /><p>«ROMAGEMS NO DIA DO ASSASSINATO E FESTA POPULAR NA DATA DO ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO.=
<br />Apesar das inúmeras dificuldades que se deparavam para aqueles que acreditavam na partilha da solidariedade e dos direitos fundamentais a que deve ter direito todo o ser humano.
<br />Livres de perseguições só porque têm convicções diferentes.
<br />Funcionava uma Comissão para angariamento dde donativos do Povo Nogueirense, para que as realizações se tornassem em realidade.
<br />Apraz registar por ser veridíco, que todas estas iniciativas Romagens e Festas de Aniversário, como campanhas Autárquicas. Todas foram suportados económicamente pelas gentes desta Vila Rachona e nunca quizeram os promotores receber com qualquer apoio económico partidário.
<br />O que só por si ainda mais reforça a pureza de convicções. E comprova o respeito e admiração que o Povo sentia por este seu Vulto, assim como por aqueles que acreditam nos princípios e propósitos que nortearam o Médico do Povo.
<br />Sempre houve Solidariedade e enorme empenho com as suas presenças de enorme referência e reputação, de nivel nacional, que se associavam a estes eventos realizados na nossa Freguesia.
<br />Destaque para alguns desses personagens : - Reitor José Barata Moura, Engenheira Virginia Moura, Amério Valente, Bernardino, Padre Mário de Oliveira, Anti-Fascistas que estiveram presos no Tarrafal e Peniche e Porto e Dr. Alvaro Cunhal etc.. Do meio Artístíco José Barata Mooura, Vitorino, Fernando Farinha, Samuel, Adriano Correia de Oliveira e Teatro Incrivel Almadense. No Desportivo :- Prova Dr. Carlos Ferreira Soares - Volta á Freguesia de Nogueira da Regedoura em Atletismo. Com Atletas do Lourocoope- Lourosa, Nogueira da Regedoura, Oleiros, Espinho etc. etc.
<br />PORQUE NÃO FOI ATRIBUÍDO O NOME DE DR. CARLOS FERREIRA SOARES NA RUA ONDE VIVIA E FOI BARBARAMENTE ASSASSINADO?!...
<br />Decorria o ano de 1989 a A.P.U. pela primeira vez elegeu um membro para a Assembleia de Freguesia e apenas por 8 votos não elegeu o segundo.
<br />Membro que foi eleito com os votos do PPD para 1º Secretário da citada Assembleia de Freguesia.
<br />A Freguesia de Nogueira da Regedoura tinha amontoado camiões de Terras dentro do seu cemitério, segundo diziam :- Era terra benzida e por tal motivo não deveria saír dali.
<br />Foi vencida esta complexidade.
<br />Nesse espaço foram abertas algumas sepulturas, já que as carências eram mais que muitas.
<br /><strong>Atribuição do nome das Ruas:</strong>
<br />Com nome atribuído e registo Camarário apenas existia a actual Avenida Domingos Maia, que tinha o nome de um Ex-Presidente da Camara Municipal.
<br />Quem lá tinha trabalhado incansávelmente era este Nogueirense.
<br />A justeza desta atribuição por unanimidade é inquestionável:- foi reposta Justeza.
<br />Foi aprovado desenvolver-se um trabalho para atribuição de nome a todas as ruas e travessas.
<br />Numa das suas alineas constava que a Assembleia de Freguesia apresentaria nomes a todas elas , ouviria todos os moradores presentes em Domingos a anúnciar a passagem que seria depois de terminada a Missa.
<br />Os membros da Assembleia e o Executivo que por decisão unânime da Assembleia faziam também eles parte integrante do Grupo.
<br />Batemos a todas as portas, sugerimos de acordo com o aprovado por unanimidade o nome do Doutor António Carlos Carvalho Ferreira Soares. Foi aceite por todos os que nos atenderam.
<br />Terminada a auscultação dirigimo-nos para o Lugar da Cinquenta, quando estavamos a chegar lá.</p>
<br /><p>Qual a surpresa ao se apróximar de nós a Irmã do Dr. Carlos Ferreira Soares com um Grupo da rua que tinha arranjado num curto espaço de tempo contestando o nome.
<br />Exigindo que o nome a atribuir a essa rua fosse o da rua das Flores e não o do Dr. Carlos. Segundo ela no tempo do Pai tinha lá tido muitas flores e como tal esse seria o nome a atribuir.
<br />Contado o número de pessoas ganharam por três votos.
<br />Pensei que estava a alucinar, mas era a pura realidade.
<br />Tentei e fui ajudado inclusivé pelo então Presidente da Junta Joaquim Maia,porque que era uma justa e significativa homenagem ao Dr..
<br />Que seria mais uma referência a perpetuar a sua memória e servir de alerta a gerações vindoiras. Para que jamais se voltassem a repetir estes horrorosos crimes.
<br />Quanto mais a tentava demover, ela mais vincava a sua determinação.
<br />Pedi algum tempo aos meus colegas Autarcas e todos acederam que a decisão definitiva seria tomada após o Dr. Fernando Ferreira Soares a pedido meu ,seu Irmão falar com ela.
<br />Contactei-o,ele deslocou-se imediatamente da Vila da Feira tentou tudo para a demover, mas nada a levou a aceitar a alteração.
<br />É de inteira justiça e louvável a atitude de todos os Autarcas. Como tal o meu justo reconhecimento de gratidão a todos os membros.
<br />Tudo fizeram para que o Médico dos Pobres ali ficasse perpetuada a sua memória e a sua Luta.
<br />Por falta de outra de alternativa com maior dimensão, conseguiu-se a atribuíção com o nome do Dr.Prata no pequeno largo do Lado Esquerdo da Estrada principal ao lado do Cemitério de Nogueira da Regedoura, visto que no tempo não existiu mais nenhuma outra possibilidade.
<br />Nota: Devo confessar que fiquei indignado com a posição assumida pela Senhora, indignação que mantive até ao dia em que o seu Irmão Doutor Fernando Ferreira Soares me ofertou o Documento da Vida de Seu Pai o Amor que tinha dedicado ás suas Flores, sendo que em cada uma delas ele sentia estar os seus dois Filhos um perdido por Doênça o outro por assassinio e depois do trágico acontecimento o drama que viveu compreende-se a sua decisão e louvável o amor que nutria pelo seu progenitor. Esteja onde estiver que descanse em Paz</p>
<br /><p>AS MEMÓRIAS DE UM POVO, NÃO SE APAGAM COM O TEMPO.
<br />REGISTADO NA SABEDORIA POPULAR E ESSA NUNCA SE ENGANA.
<br />=ÀGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO DÁ QUE ATÉ A FURA=
<br />Durante vários anos foram-se tentando e conseguido variadissimos testemunhos ao vivo de muitos daqueles que com Ferreira Soares trabalharam na construção do Atneu, nas suas realizações culturais e recreativas, nas festas e romarias, levou anos para que se libertassem em parte do medo e do trauma que os perseguiam.
<br />Muito mais tarde foram aderindo como militantes ao Partido Comunista Português. Fizeram-no com total empenho, determinação e convicção.
<br />Alguns deles já em idade avançada.
<br />Faziam o pedido constante de desculpas, por não terem aderido mais cedo.
<br />Pediam ainda que quando morressem, que o cartão de militantes os acompanhasse dentro da sepultura.
<br />Solicitando sempre a Camaradas que se responsabilizassem por o fazer.
<br />Nesta recolha de dados uma acalentação foi sempre a de um dia vir-se a tentar a criação de um Museu de preferência e se tal fosse viável no Próprio Atneu ou na Casa onde foi assassinado.
<br />FINALMENTE SOAM RUMORES QUE O ANO DE 2009 PODERÁ VIR-SE A CONFIRMAR DENTRO DA NOSSA FREGUESIA COMO O ANO DO JUSTO RECONHECIMENTO PÚBLICO DESTE VULTO. DA SUA VIDA E OBRA.
<br />Por mim tenho a plena convicção que não será necessário fazer como S.Tomé. Vêr para Crêr.
<br />Acredito e porque conheço tratar-se de pessoas de bem. Todos os que estão envolvidos neste projecto o irão cumprir e concretizar superiormente.
<br />Acredito que os ventos que sopram vão ser como o algodão e não vão enganar.
<br />Enquanto isso espero pacientemente, vou procurando dentro das minhas capacidades tentar ajudar a que a luta, exemplo e obra de Ferreira soares que é espólio e pertença da nossa Freguesia,se torne cada vez mais enriquecedor.
<br />Que venha a servir como exemplo de diginificação para os nossos descendentes.
<br />Amigo Rio Douro, permite uma vez mais que te agradeça a aragem que fizes-te fazer chegar até mim.
<br />Inspirou-me e incentivou para que na tua companhia estivesse até ás 4 horas da matina (manhã).
<br />Não vamos corrigir na Totalidade, porque compromissos inadiáveis me obrigam a levantar ás sete da manhã.
<br />Logo ainda é o mesmo dia e como tal se tudo correr dentro da normalidade retomaremos a conversa.
<br />Amigo me despedi de ti ontem, não me lembrei que era dia do Pai.
<br />As minhas duas Filhas, essas não se esqueceram.
<br />Conversa puxa conversa deitou até mais tarde, mas a razão principal para termos atrazado o regresso a este assunto, foi ter estado a lêr num blog que no próximo dia 4 de Julho, irá ser públicado um Livro relatando pesquisas feitas com testemunhos da vida e obra deste lutador anti-fascista.
<br />A luta que muitos seguidores travaram, para que os Ventos ontem aqui referidos sopram em cada dia que passa com muito mas força.
<br />Que essa forças sejam consistentes, pois não dúvido que irá contribuir para que a vida e obra de Ferreira Soares e a determinação e lealdade ás suas convicções, mesmo sabendo que pagaria com a própria vida,venham a ser estudados, que os resultados vão seguramente contribuir, para que aquilo porque Ferreira Soares convictamente acreditava, servirá venha para que o respeito pela dignidade humana se venha a incrementar em cada dia que passa.
<br />Como ex-Autarca. Eleito por uma Coligação de onde se encontrava o Partido onde Ferreira Soares militou, humildemente quero agradecer esteja o Dr. onde estiver e a todos que de uma forma ou outra estão a contribuir, para que este VULTO da nossa TERRA e do Nosso Portugal tenha o reconhecimento que merece ter.
<br />GRATIFICANTE SABER QUE FINALMENTE O ANO DE 2009 VAI PERPETUAR O VULTO
<br />A QUEM QUER SER PESCADOR NÃO LHE DEIAS PEIXE. MAS ENSINA-O A PESCAR.
<br />» Esta verdade Chinesa tem um prova cabal neste exemplo de Pai e Filho.«
<br />UM AMOR PARA LÁ DA MORTE
<br />O Professor António Ferreira Soares seu Pai homem culto e Intelegentissimo sabia que tinha um tempo limitado para escrever a Obra que queria dedicar a seu filho e assim contribuir para que jamais em tempo algum ele fosse esquecido, queria dedicar um outro romance ao seu filho falecido por Doênça, mas a morte veio antes de o escrever na totalidade. </p>
<br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5332121218916039010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 233px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Ef73eHDjzjNg5BFyYLISjqVmlPfNgPk6dqCqDky8j8Ttt90qidp-Fm7fv-APYaH0sjRpFMd3J36ZmxI2TfCDcUlENxh_LVPBRVK_oWbyyo-X02xf3xMsXg72X0xdOYl7r5A6RZqRnqDD/s320/A_casa_abatida.png" border="0" />FOI EDITADA PRIMEIRA E SEGUNDA EDIÇÃO- RECOMENDADA POR MANUEL POPPE
<br />OPINIÃO NO JORNAL DE NOTICIAS EM UM HOMEM DE NOGUEIRA DA REGEDOURA</p><p>ROMANCE :
<br />CASA ABATIDA =QUADRAS DA VIDA ALDEÃ</p><p>Autor:
<br />Professor/Doutor/Prosador = António Ferreira Soares -Pai do Doutor Prata
<br />Também como o Rio, o Romance CASA ABATIDA é demasiado atraente e importante para que o possamos encontrar apenas a um canto de um alfarrista.
<br />As Distintas avaliações de tão Ilustres avaliadores como o Distintos como Gaspar Simões e Manuel Poppe e o Professor Doutor e Escritor Nogueirense Armando Silva, não estará longe o dia certamente de que venha a ser reeditado.
<br />Certamente creio :- </p><p>O Opi O outro lado do Distinto Senhor Manuel POPPE , publicado no Jornal do Passado Domingo dia 2 de Maio de 2009 e com a devida vénia transcrevo:-
<br />Um homem de Nogueira da Regedoura
<br />1 - Em 1943, A. Ferreira Soares publicou o romance "Casa Abatida," edição de autor. Terá sido a única obra?
<br />Até que lesse o romance e cheguei ao fim há dois dias, quase nada sabia de Ferreira Soares , que era pai do jóvem médico Carlos Ferreira Soares, assassinado pela Pide, em 1942. Nos anos 70, João Gaspar Simões falara-me do livro:um romance admirável e esquecido". De facto, em "Crítica III", Gaspar Simões diz do amirável desconhecido: Casa Abatida" é umna das obras mais sérias que me tem sido dado ler. Este homem, num país em que se soubesse valorizar as vocações literária, teria sido erguidos (...)à categoria de grande escritor". Tinha razão, mas aqui ignoram-no: encontreio, num alfarrista, atirado para um canto.</p><p>2- É um livro que nos agarra, muito belo, humanissimo, escrito em pportuguês vernáculo e simples (lembra o melhor de Manuel Bernardes). Vem naquela linhanossa de poesia subtil que interpela a alma, se extasia diante do mistério do mundo ed clama por deuses ausentes-afinal, tão presentes a cada passo da emocionante novela do infortunado Ferreira Soares, na beleza da terra e na força dos sentimentos. O autor de "Casa Abatida" discípulo natural de Bernardim Ribeiro, deixou uma obra singular. Romance rústico, escrito no granito, como os de Aquilino? História em que a realidade se idealiza, ao modo de Júlio Dinis? Sim; mas junte-se-lhe a marca pessoalissima do autor. Não devemos permitir que injusta desatenção o atire para o limbo. Urge reeditá-lo. Merece.</p><p>VIDA E OBRA DO AUTOR:</p><p>AGRADECIMENTO:-
<br />O Meu grato reconhecimento ao Ilustre e Amigo Dr. Fernando Ferreira Soares, Filho do Professor/Doutor António Ferreira Soares e Irmão do Médico do Povo, António Carlos de Carvalho Ferreira Soares pela confiança que depositou em mim ao oferecer-me o exemplar do Documento que abaixo transcrevo.
<br />Muito mais importante ele se torna; porque nele espelha a enorme admiração que o Ilustre Advogado Doutor Fernando Ferreira Soares nutria pelo seu progeni
<br />Porque também ele me ilucidou das razões a que levaram sua Filha a defender que a Rua que passa frente à Casa onde viveram e assassinaram sdeu Irmão ela defendeu que a mesma se passasse a chamar Rua das Flores e não Doutor António Carlos Carvalho Frerreira Soares, da oferta confidenciou - me, que era propósito seu que a sua vida e obra de seu Pai perdurasse.
<br />Que o documento que elaborou e envioou ao primeiro encontro de escritores em Vina Nova de Gaia era movido por esse propósito.
<br />Acreditava nele demonstrar o quanto admirava a luta politíca de seu Pai um Lutador pelo fim da Monarquia. Que e apesar de mais tarde vir a sofrer o rude golpe de ver um seu filho barbaramente assassinado pelo Regime do Estado Novo. Nunca terá sentido qualquer arrependimento pela luta que travou concerteza acreditando que uma dia ela traria uma sociedade mais justa e fraterna, onde fosse permitido o direito de pensar diferente.</p><p>Pelo Legado que me confiou.
<br />Esteja onde estiver!...
<br />Obrigado Amigo Companheiro e Camarada.
<br />MAS QUEM FOI ESTE VULTO ?
<br />O PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO FERREIRA SOARES FOI PROFESSOR, POLÍTICO,PROSADOR E JORNALISTA
<br />(PAI DO Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares ((Doutor Prata) "O MÉDICO DO POVO")
<br />SÃO MEMÓRIAS QUE OS TEMPOS NÃO APAGAM , E QUE ILUSTRAM OS VULTOS.
<br />ILUSTRAÇÕES E RECORDAÇÕES GUARDADAS NO MEU BAÚ
<br />RELEMBRANÇAS NO DIA 25 DE ABRIL 2009 </p><p>Com uma visita ao Forte de Peniche, onde recordei alguns com os quais tive o privilégio de vir a conhecer e ser seu Amigo pessoal de entre os quais o AntónioCunha que ali passou 4 anos tendo depois e para evitar novas prisões migrado para S. Paio de Oleiros. Relembrei muitos outros os quais tive o privilégio de conhecer o nome de Anti-Fascistas que não resistiram ás tormentas que lhe eram aplicadas.
<br />Os outros ainda que só lá não pereceram por terem tido aventuras que pareciam impossiveis de virem a ser coroadas de êxito. As quais só foram possiveis, porque foram movidas por convicções inabaláveis. As quais ousaram desafiar o forte dispositvo de Segurança e a valentia das fortes correntes das águas do Mar, crespadas e geladas no mês de Dezembro. Decorria o ano de 1954.Coragem Ímpar e determinação total teve Jaime Serra. Não fossem as suas inabaláveis concvicções, que lhe davam forças superiores e como tal a mesma ser possivel cocretizá-la com pleno êxito. Demonstrava que o Regime opressor jamais conseguiria engendrar barreiras totamente impeditivas para conseguir silenciar as mentes imaginativas.
<br />NOVA FUGA HISTÓRICA
<br />CAUSA FORTE REVÊS NO REGIME DITATORIAL
<br />Nova fuga histórica e na qual estava incluído Alvaro Cunhal com mais nove Camaradas prisioneiros. Impressionante a eficácia com que a mesma foi preparada. Lido atentamente os relatos de como eram tratados. Transmitindo-nos um sentimento de indignação ao vermos a forma desumana como ali os mantinham e os métodos que utilizavam para os abater fisíca e mentalmente. </p><p>Indignação que continua por aqueles que teimam e para justificar a solução de todos os males seria o regresso do Tirano.</p><p>Ousam usar um novo Tipo de Psico, no seguimento daquela que era utilizado pelo Chinês Gorod que comia Tudo e o Português Magrinho que repartia com os Indigenas. Procuram limpar as verdades indesmentiveis dos métodos bárbaros utilizados a mando do Ditador.
<br />Nesta Nossa Freguesia de Nogueira da Regedoura para lá do Doutor Carlos Ferreiar Soares que pagou com a sua própria vida por pensar diferente.
<br />Em outros tempos ídos homens cérrimos defensores Republicanos, lutaram tenazmente pedlo fim da Monarquia e pela implantação da República que veio a implantar-se em 1910.
<br />Dois nomes :- Bernardino Machado, e o António Ferreira Soares, que veio a conhecer a prisão pela luta que travou. </p><p>PROFESSOR, POLITÍCO REPUBLICANO E PROSADOR- ANTÓNIO FERREIRA SOARES
<br />Será deste Vulto que casou com uma Nogueirense e mais tarde para aqui veio residir e nela viveu até ao resto dos seus dias.</p><p>Aqui no Cemitério Local se encontram sepultados os seus restos mortais.
<br />TRANSCREVO NA INTEGRA UM DOCUMENTO QUE ME FOI OFERECIDO PELO SEU FILHO</p><p>O ILUSTRE ADVOGADO DOUTOR FERNANDO FERREIRA SOARES.
<br />António Ferreira Soares:-
<br />Nascido em Grijó - Vila Nova de Gaia.
<br />Nunca escondeu o amor e paixão que tinha e dedicava à sua Terra Natal, mas também verdade que nutria pela Freguesia de Nogueira da Regedoura uma forte paixão
<br />Prova cabal que podemos amar mais que uma Terra na qual tenhamos criado raíses.
<br />Nascido em Loureiro de Baixo, em Grijó, a 28 de Janeiro de 1871.
<br />De familia muito modesta, cedo inciou estudos dirigidos à vida eclesiástica. Era o corrente, nas aldeias, com crianças da sua condição. E não deixava de ser também frequente ao fim de algum tempo os jovens desse modo encaminhados no estudo buscassem novos rumos.</p><p>Assim aconteceu com António Ferreira Soares, que fez no Porto o que ao tempo se chamava "repetir os preparatórios" e em 1899 concluía em Coimbra o curso de Direito.</p><p>A ciência jurídica não o entusiasmava e quis para si o estatuto de "músico afinado"- o aluno não dava nas vistas por ser bom nem por ser mau. Lia muito, fazia traduções para editoras, escrevia para jornais, versejava, era republicano.
<br />E no seu 4º Ano foi a concurso para professor de liceu- 1ºgrupo, Português e Latim.
<br />Era um conjunto de provas exigentes em que pontificava um mestre de latinidade, Professor Dantas. Prestou as provas com brilho. E concluído o curso de Direito.
<br />No ano seguinte casou em Nogueira da Regedoura (contígua a Grijó) e foi professor do liceu de Viana do Castelo.
<br />No Jornal REPÚBLICA de 4-10-1960, comemorativo dos 50 anos do regime republicano, Rodrigo Abreu evoca os tempos da propaganda naquele distrito e lembra:= Era então professor do Liceu de Viana o escritor e jornalista dr. Ferreira Soares, que em Viana dirigia a politíca republicana com tanta dignidade e talento.
<br />e noutro passo:Em 7 de Junho de 1908, tendo como director o dr. António Ferreira Soares, sai o bi semanário O POVO, que desde logo ocupa papel dominante de combate e de doutrina, com uma colaboração verdadeiramente notável onde, além do seu director, jornalista brilhante, doutrinador admirável, prestigioso, colaboram.........»e segue-se uma longa enumeração com nomes como José Caldas, João da Rocha, Augusto Gil, António Granjo, Álvaro de Castro, António José de Almdeida, GUERRA JUNQUEIRO, JOÃO DE BARROS, Pedro Vitorino, Cláudio Basto, D. Ana de Castro Osório e Bruno Sampaio.
<br />Mas Ferreira Soares não descurava a função docente; e pela vida fora a cada passo se lhe dirigiam senhores que em rapazes tinham sido seus alunos e que guardavam do professor uma recordação grata e afectuosa.Com o advento da República teve maneira de descansar um pouco das lides que o assoberbavam e nessa época deu colaboração a vários jornais e revistas - ainda O POVO, a AURORA DO LIMA , à REVISTA LUSA, entre outros.
<br />Pela sua luta contra a Monarquia passou vinte e tal dias na prisão.
<br />GOVERNADOR CIVIL DE VIANA DO CASTELO</p><p>Logo após a Monarquia do Norte a qual lhe tinha custado vinte e tal dias na prisão é convidado e aceita ser Governador Civil de Viana do Castelo para evitar perseguições aos monárquicos».
<br />No opúsculo que publicou a seguir - VIANA NA INSURREIÇÃO DE 1919 - a forma literária transcende hoje o interesse, mais local, dos sucessos narrados.
<br />CARGO DE CONSERVADOR DO REGISTO PREDIAL DE SANTA MARIA DA FEIRA
<br />Perante este novo desempenho passa a residir em Nogueira da Regedoura, mas a sorte depressa lhe começa a ser adversa
<br />Fica viúvo aos 50 anos de idade, passa a residir com os seus 4 filhos.
<br />Vive alguns anos de vida repousada em que as suas funções oficiais não lhe exigem o tempo todo. Passa a viver para os filhos e afeiçoa -se às suas flores e aos seus pinhais, vizinhos de Grijó.
<br />DEDICAÇÃO À LEITURA CONTEMPORANÊA , SEM ABANDONAR OS SEUS CLÁSSICOS
<br />COMEÇA ESCREVER O ROMANCE :- CASA ABATIDA
<br />Passa a acompanhar com maior frequência as leituras contemporâneas, sem contudo abandonados seus clássicos; dá colaboração assídua à revista PORTUCALE, do Porto e a outras publicações; e sem pressa, vai elaborando o romance CASA ABATIDA com o sentido posto no tempo e no lugar em que nasceu.
<br />No seu encantamento pela lingua latina, e para exemplificar a riqueza de seu léxico, mais de uma vez lhe ouvi que em nenhum outro idioma existia palavra para designar o pai que perde o filho. Mas o termo lá estava, no Latim de Cicero: «orbusx» o que perde o olho; e, por extensão, o que perde um filho.....</p><p>Por duas vezes veio a sofrer um rude golpe.Tinha tido os desgostos de perder irmãos, de enviuvar.
<br />Mas eram situações que a vida comportava. Agora, não! Indcependentemente das circunstâncias, e para além das circunstâncias, a dor era anti-natural, incomportável. E não encontro onde ele tenha atingido, antes, a eloquência bíblica, viril, com que fulminou céus e terra nesse escabujar.</p><p>Em 4 de Julho de 1942 a PIDE/DGS na pessoa do seu filho Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, presenteia-o com o assassinato. resiste e ganha tempo para publicar em 1943 a CASA ABATIDA , que dedica á memória do seu filho.
<br />Quando trabalhava afincadamente para outra obra de tomo - O TROMBUDO- que ia dedicar á memória do seu filho Armando tendo sido também ele médico.
<br />Não acabado por ter falecido em 9 de Janeiro de 1945.
<br />DA LEITURA DA CASA ABATIDA</p><p>A cada passo se topam as raízes, muito à vista, quye prendem o autor à sua terra.
<br />«Aldeia emproada e erguida nas tamancas era a de S. Salvador».
<br />abre a narrativa; e só o cendal da fantasia evita que ao nome do padroeiro da terra se siga o topónimo, a completar a designação antigaz - S. Salvador de Grijó.</p><p>Mas logo vêm as coordenadas:
<br />«Outra assim não havia do Porto para cá, até onde a estrada real avista a ria de Ovar e desde mar lá-baixo, pouco mais dum légua, até lá-acima ao mar de serras que vêm de riba-Douro e param além absortas.»
<br />Alude-se em seguida ao «título bolorento de couto», que Grijó efectivamente teve, e a
<br />«os vinte lugares de roda ao convento ermo e, à ilharga do convento, a igreja enorme, uma pompa de pedra que ao fundo de amplo terreiro está virada ao pôr do sol».
<br />São depois os sinos todos, com nomes próprios hoje talvez obliterados na memória do próprio povo de Grijó - o Sino-Bento, o Caldeiro, o Pequeno - e é «aquele Sino Grande de tom grave a retumbar, o Sino Grande de S.Salvador»
<br />cujo clamor «quando zunia o sul, chegava aos altos da Rechousa quase á vista do Porto; e, com outro vento e a outro lado, ia para além da Malaposta por onde a estrada de Lisboa.»
<br />Nesta identificação de coisas e lugares não se pode esquecer o dado histórico referido ao filho de D. Sancho I cujas cinzas repousam no Mosteiro de Grijó e que ali tem estátua jacente. É aliás um trecho de rara beleza;
<br />«S. Salvador.........tinha musgo de séculos nas pedras do mosteiro e nas do Cruzeiro Velho ali à beira onde caiu e se esvaiu em sangue o neto do primeiro rei afonsim, um D. Rodrigo Sanches</p><p>Se foi em guerra qaue caiu o infante, ou em justa por amores, não vem a limpo nos livros.Lá empoçou de sangue real aquele chão e lá disse o adeus à vida, virado à nesga de céu que ali se encurva. Por sinal, a cerca altissima do mosteiro passa tão rente ao sítio onde o infante acabou, que embarra-lhe com a sombra; e por dentro da cerca, mesmo depois que se foram os frades, ainda ali ficaram corcovadinhos e chegados um ao outro os vultos de dois cedros anciãos com as grenhas pendidas para fora, num cicio de reza à cruz do morto.»
<br />Não será indiscreto referir que esta página, escalando os muros da sua propriedade, terá reforçado o interesse que os Senhores da Quinta do Mosteiro certamente já tinham na conservação da formosa relíquia; pois fizeram substituir estes cedros, quando acabaram, por outros que lá estão, carinhosamente plantados no mesmo sítio.
<br />A PANORÂMICA DE GRIJÓ:«S. Salvador desce de manso a encosta que vem da estrada real em direcção ao poente» e «abrange toda a redondeza desde o Outeiro da Senhora da Saúde (dos Carvalhos, acrescentamos nós) até ao Outeiro de Gesto» (a elevação neste lugar de Moselos, da Feira, mais conhecida por Monte do Murado).
<br />A encosta vem da estrada real em direcção a poente/não havia outra aldeia assim do Porto para cá, até onde a estrada real avista a ria de Ovar - vistas colhidas por uma câmara que só pode estar a sudoeste, onde é Nogueira da Regedoura.
<br />A referência ao Pinheiro das Sete Cruzes, árvore de forca improvisada por invasores franceses à face da estrada logo a seguir a Grijó (e acabada de cair há anos, carcomida): a «sequência» dos carros de bois que começavam a zumbir lá longe, ao passarem nos Vintoito (lugar ainda hoje de feira mensal em Lourosa, alternando com a dos dez) e que à passagem no Picoto já eram inferneira que forçava os carreteiros a falar aos berros, como os homens do mar; as « vizinhas caldas na baixa de S. Jorge onde rasteja o rio Uima» - outros tantos dados referenciais.
<br />E vem o que poderá chamar-se o ex-libris..... do livro, tão mal entendido na capa da 2ª edição:
<br />«Apartado do vaivém, mais abaixo onde a encosta embrandece num conchego de regaço, é que está o mosteiro, de frontaria toda em pedra com musgos encanecidos. Ali no coração da aldeia não se cansa de ver passar as eras, sózinho desde a saída dos Crúzios, e sózinho porque a cerca muito alta sustém a distância de respeito as casas e lugares, dizendo a tudo e a todos: ah-ou, "fasta p´ra trás!
<br />Fugiram os frades todos,Ficou o mosteiro só...»
<br />Escamoteados os dois primeiros versos da cantiga, que é onde nasce a rima:
<br />Atirei com balas d´oiro ao mosteiro de Grijó....
<br />Um dado local exacto, sem disfarce de nomes: .........em S. Salvador, só num ano, acabaram formatura seis doutores e padres:-dr. da Quinta, o da Zenha, o Rios, o da Fábrica, o Ricardo e padre António das Vendas.»
<br />Sem nada a ver com as pessoas e os sucessos nela postos por fantasia, a Casa das Presas tem um suporte real de reminiscência, um paradigma: a Zenha (açudida agora mesmo na última transcrição), casa ilustre de lavoura a dois passos do sitio onde o autor da narrativa nasceu; por onde passou horas de infância e de juventude; e onde fez amizades que duraram toda a vida (fora da familia ou do âmbito dos condiscípulos só com os Senhores Milheiro, da Casa da Zenha, ouvi algum dia o meu Pai tratar e ser tratado «por tu»).Foi na Zenha que em tempo de quadrilhas de ladrões, a seguir à época conturbada das lutas liberais, se consumou um assalto que perdurou na tradição local. A alusão ao lôbrego acontecimento tem seu quê de narração repetida à lareira muitas vezes: «.......... nos fudégfeos o moinho velho onde a malta dos ladrões fechou o moço (há quantos anos!) e ele arrancou a tábua do soalho e saltou pelo cabouco mas partiu a perna e teve de ir de-gatinhas rogar quem acudisse (há quantos anos foi isso!)
<br />É claro que as descrições não coincidem. E algumas daquelas águas da Casa das Presas poderão ter sido «canalizadas» da Quinta do Mosteiro ou doutro sítio qualquer, ou terão simplesmente brotado do rico manacial da imaginação do autor.
<br />«Um Bernardes imaginoso e ardente» precisamente lhe chamou João Gaspar Simões no DIÁRIO DE LISBOA de 18-11-43, em larga apreciação que finaliza assim:
<br />«Atrevo-me a considerar esta CASA ABATIDA como uma das obras mais formosamente concebidas e mais famosamente realizadas da nossa moderna literatura. Não me admirava vê-la um dia figurar entre as obras clássicas das letras portuguesas, ainda mesmo que o seu autor não escrevesse mais nada, se não nos ersquecermos de que uma obra para ser clássica não precisa de ser inteiramente perfeita.»
<br />É de notar que só mais tarde o eminente homem de letras veio a saber alguma coisas mais do autor do livro.
<br />Propus-me localizar a história efabulada em CASA ABATIDA, tarefa sem dificuldade: era só escancarar uma porta propositadamente deixada entreaberta.
<br />A transcrição com que termino é que já nada tem a ver com essa preocupação.
<br />Mas, a meus olhos suspeitos, ela não desmerece das palavras tão administrativas como in suspeitas de Gaspar Simões e da demais crítica literária, que´há mais de 40 anos recebeu este livro com louvor unânime.
<br />É esta pincelada tão alegre, tão bela, tão simples:
<br />«Na horta fronteira às portas viviam entrelaçadas três romanzeiras velhas, sempre novas, que se avistavam do caminho e eram, por todo o verão, um alto ramalhete escarlate festivo.</p><p>Bem casadas no seu poiso e afeitas a receber quem vinha, o tufo das romanzeiras lembrava rústica e ingénua pedra de armas que tivesse por timbre uma rosa cara de riso bom-serás.»
<br />Um prosador, sim. Mas um enternecido poeta. Não é mesmo.Um trabalho que foi apresentado pelo seu Filho Dr. Fernando Ferreira Soares enviado no ano de 1984 para a Bilblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia, para o primeiro encontro de Escritores de Gaia, e com o qual me presenteou com um duplicado dando-me inteira liberdade de o divulgar isto num tempo em que decorria uma recolha de testemunhos no que respeitava á Familia Ferreira Soares.</p><p>Havia a pretensão de na Casa da Familia Ferreira Soares, na qual foi Assasssinado Ferreira Soares ou no Edifício do Antigo Atneu sepossivel adquirir um deles e lá se criar um Museu.
<br />Foi um privilégio poder contar no meu rol de amigos com a disponibilidade e partilha.
<br />Por tudo, esteja onde estiver obrigado Amigo.
<br />Nota: Depois da leitura deste trabalho, compreendi e aceitei a razão que levou sua filha aquando da atribuíção do nome das Ruas tenha mobilizado um número de pessoas para que a Rua onde já tinha sido aprovado com o nome do Dr. Carlos ela teimasse a que fosse atribuído o nome da Rua das Flores. Convicção de que seria uma justa homenagem á memória de seu Pai.
<br />Espero e fui movido pelo único propósito de que venha a contribuír para enrequecimento do historial da Freguesia de Nogueira da Regedoura. Que venha a ficar mais completo e que a divulgação sirva como incentivo e desafio, para que outros continuem a dar-lhe continuidade divulgando novos trabalho.</p><p>RECORDAR É VIVER DUAS VEZES. COMO NUNCA È TARDE PARA APRENDERVERSOS DEDICADOS A NOGUEIRA DA REGEDOURA POR UM ILUSTRE OILEIRFENSE MAIO DE 1991
<br />=SURPRESAS POR TODO O LADO=
<br />1º
<br />Nogueira da Regedoura,
<br />Tão discreta e delicada,
<br />É obra da natureza
<br />Por Deus muito acarinhada
<br />2º
<br />As pessoas são afáveis,
<br />Alegres e generosas;
<br />Em defesa da sua terra
<br />São lutadoras briosas
<br />3º
<br />Nogueira não é vaidosa
<br />Mas conhece o seu valor;
<br />Os filhos que dela partem
<br />Não esquecem seu calor.
<br />4º
<br />Este povo laborioso
<br />Não imita os vizinhos;
<br />Na luta pelo progresso,
<br />Segue seus próprios caminhos.
<br />5º
<br />Esta terra tão airosa
<br />Que, p´lo seguro, avança,
<br />Vai tornar-se um oásis
<br />Para toda a vizinhança
<br />6º
<br />Com estas simples quadras
<br />Disse a verdade e não minto;
<br />Mesmo que escreva mais cem
<br />Não direi tudo o que sinto
<br />
<br />Escrita em Maio do ano de 1991
<br />EM MAIO DO ANO DE 2009, AQUANDO DAS COMEMORAÇÕES DE ELEVAÇÃO A VILA
<br />HOMENAGEM À MULHER RACHONA
<br />1º
<br />Airosa Esbelta e Cativante.
<br />Cada dia tens mais jovialidade
<br />Cada vez nos apaioxonas mais
<br />Rachona Bondosa Hospitaleira.
<br />Como enamoras-te nossos Pais
<br />Linda Princesa de Nogueira.
<br />2º</p><p>Foste linda Rachona Encantada
<br />E logo toda Circundada
<br />Por belezas bem Naturais
<br />Por Gente Nobre Habitada
<br />Que abênçoada por seres Divinais
<br />Ficás -te amorosa e atraente Demais
<br />3º
<br />Santo António como Protector
<br />Senhora da Hora a Protectora
<br />O Seu Solo um Encanto Profundo
<br />Como Afilhada de Deus
<br />Orgulho dos Filhos Seus
<br />És um Paraíso no Mundo
<br />4º
<br />Ó cobiçada acha grande
<br />O que rachona quer dizer
<br />Vila nobre e Hospitaleira
<br />Tens um Campo da Concórdia
<br />O Relâmpago Nogueirense
<br />Bem como o nome de Nogueira
<br />5º
<br />Os Teus Ilustres Lugares
<br />Com sua Gente Hospitaleira
<br />Os Sinos da linda Igreja
<br />As Freguesias Vizinhas
<br />Devem andar a Morrer
<br />De Tristeza e muita Inveja
<br /><strong></strong></p><p><strong>Preso ao primeiro olhar</strong></p><p>1º
<br />Aqui nasceram nossos filhos
<br />Ó Encanto das Nossas Almas
<br />Como és Dadivosa e Boa
<br />S. Cristóvão Merece Palmas
<br /><strong>2º</strong>
<br />Este teu Recanto Rachona
<br />Com Passado de Glória
<br />Teu Nome é Mencionada
<br />Na voz do Povo e na História
<br /><strong>3º</strong>
<br />Mas Quem Passa pela Rachona
<br />Sem Querer Tem de Parar
<br />Seu Coração Fica Preso
<br />Logo ao Seu Primeiro Olhar
<br /><strong>4º</strong>
<br />A Nossa Rachona é Linda
<br />Ilustrada a Sua Imagem
<br />Gente Pula Povo Brinca
<br />Tudo em Sá Camaradagem
<br /><strong>5º</strong>
<br />Hoje um Lindo Dia Festivo
<br />Com as Tasquinhas na Praça
<br />Em Cada Dia és Mais Linda
<br />Rachona Tu Tens Mais Graça
<br /><strong>6º</strong>
<br />Por fim vamos recordar
<br />Com presses ás vossas alminhas
<br />Com Pais nossos e Avé Marias
<br />E uns saquinhos de pinhas.
<br /><strong>Fiquei com mais tempo para escrever e recolher novos testemunhos</strong>
<br />A minha Aposentação, deu-me mais tempo para poder partilhar saberes e experiências acumuladas, também mais tempo para recolha de testemunhos e tratamento de documentos antigos.
<br />Seja em Cancelos/Sebolido o Rio Douro e em Nogueira da Regedoura o Riacho e que ambos passam a escassos metros das minhas habitações são um factor de união e nunca separação das minhas convicções e partilhas.
<br />Quando chegar o dia de ter de partir, não me custará nada morrer. Vais isso sim custar-me imenso ter de deixar tudo o que amo.
<br /><strong>É mesmo muito o que amo</strong> .
<br />Mesmo sabendo que não tendo tudo o que Amo.
<br />Sei Amar Tudo o que tenho
<br />INSPIRAÇÂO E DETERMINAÇÃO APÓS A LEITURA QUE SE SEGUE
<br />TRABALHO QUE DERIA SER LIDO POR TODO O HABITANTE DE NOGUEIRA DA REGEDOURA
<br />Armando de Sousa e Silva Alberto de Oliveira e Silva
<br />,S. Xpistofori de Nucaria da Rugidoura`´
<br />Nogueira da Regedoura Breve Incursão Monográfica
<br /><strong>A terra e a Gente</strong>
<br />Foi tudo o acima citado e transcrito por ordem e que com a devida vênia dou a conhecer neste meu blog.
<br />FOI FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA QUE TENHA DECIDIDO TORNAR PÚBLICO TUDO O QUE SE SEGUE
<br />CONVITE PARA UMAS CAMINHADAS PEDRESTES PELOS RECANTOS SINUOSOS DA FREGUESIA
<br />Vale a pena fazer umas caminhadas pelos recantos da Freguesia, para se prestar homenagem aqueles pobres coitados que sem que nada lhes tenha sido pedido, desenvolveram trabalho notável na criação e conservação do património lá existented e de valor incalculável. Também eles mereciam uma estátua.
<br />CONCLUSÕES:-
<br />CONFISSÕES:
<br />Devo reconhecer humildemente, e porque é sério que aquando da apresentação do Livro no evento que o Executivo de Nogueira da Regedoura realizou no Centro Recreativo Venezuelano,onde fomos todos aqueles que tinhamos desempenhado cargos Autárquicos f homenageados. Entregas de Diplomas e Medalhas da Vila de Nogueira da Regedoura.
<br />PRIMEIRA LEITURA
<br />BREVE PASSAGEM, DESFOLHANDO AS PÁGINAS DA OBBRA; SEM UMA LEITURA DE RIGÕR
<br />Encontrando-me na Mesa com o meu Irmão António também ele Autarca e Primeiro Secretário da Assembleia de Freguesia, que adquiriu a referida a obra.
<br />Fui desfolhando e decorrido cerca de meia hora, não me senti motivado para o adquirir.
<br />Devo confessar que conhecendo o rigôr no que escreve o autor,terei como primeira reacção ficado um pouco desolada.
<br />Mas nutria pelo que escrevia um grande interesse,continuei a lêr os Artigos que o Armando escrevia nos Orgãos de Comunicação Social. Continuavam a sermuito interessantes, então pensava que neste trabalho não tinha algo sido conseguido.!...
<br />MAS COM O PASSAR DO TEMPO, ELE ACABA POR NOS PROPORCIONAR ENSINAMENTOS ÚNICOS.
<br />De há uns meses a esta parte, mais concfretamente desde que veio a público que se preparava para públicar novo trabalho, começou a ser constante ouvir apreciações á obra.
<br />Confesso que em alguns casos não muito positivas,mas o mais caricato,o que até já é currriqueiro acontecer virem em muitos casos de alguém comentários de pessoas que lá estão referênciadas por tarefas que desempenharam.
<br />Outras e muito bem como escrevem os autores mereceriam , mas não constam, normalmente acontece com gente que trabalha incansávelmente em prol das Colectividades, Autarquias Futebóis etc. etc. e se reservam de maneira a evitar protagonismos. São os Chamados Paus para todas as colheres.Incansáveis e Solidários, tudo dâo de si sem nada pedirem em troca.
<br /><strong>Afirma quem sabe:-</strong>
<br />= ESTÚPIDO É QUEM REPETE ERROS VELHOS=
<br />= INTELIGENTE QUEM COMETE ERROS NOVOS=
<br />UMA OBRA DE VALOR INCALCULÁVEL QUE AGORA SEI QUE MUITO HENRIQUECERÁ A NOSSA VILA
<br />Li e Reli a Obra e a curiosidade do que acima citei levou-me a que fizesse uma apreciação perspicáz e tentar ser o mais imparcial possivel.
<br />Conheço o trabalho de um outro Ilustre Escritor de uma Freguesia vizinha, tem ele vindo a desenvolver esse difícil trabalho de pesquisa na sua Freguesia que é Vila também, já leva alguns anos de uma profunda recolha de testemunhos.
<br />Tenho conhecimento das dificuldades acrescidas que tem sentido e as horas incontáveis que já lhe dedicou..
<br />VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA
<br />O SEU HISTORIAL, SERÁ SEMPRE UM TRABALHO INACABADO. URGE DAR-LHE CONTINUIDADE.
<br />Na minha modesta opinião, afirmo convictamente que este trabalho é de um valor histórico acrescido, não basta o querer ou saber, é preciso juntar- se -lhe muito mais.
<br />O Professor/Doutor e Escritor Armando tem essa capacidade. Brilhante a forma como mobilizou o Co- Autor seu Pai Alberto
<br />O Armando não tem habilidade para escrever. Ele sabe escrever.E é dotado de uma fonte inesgotável de Imaginação, bem como ainda com capacidade impressionante de pesquisa.
<br />NÃO TENHO A VELEIDADE DE ME IMISCUÍR NESTE MAGNÍFICO TRABALHO.
<br />Mas numa "apreciação séria" e isenta o que me ocorre acrescentar é que é uma obra de valor ímpar e abrangente. Como tal válida para ser desenvolvida em todas as situações.
<br />.Partilho da opinião que ela foi brilhantemente conseguida.
<br />BEM SEI QUE HÁ MUITA GENTE QUE NÃO GOSTA DE LER. OUTROS TEM DIFICULDADE EM O FAZER
<br />Como tal dirão:-
<br />LÁ ESTÁ ELE A DAR-LHE E A BURRA A FUGIR
<br />Cedo aprendi que só alcançamos algo com trabalho, se ficarmos sentados os sonhos não nos caem no colo.
<br />NÃO SOU NATURAL DE NOGUEIRA,(COMO GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO) MAS TENHO UMA LIGAÇÃO EFECTIVA DE AMOR E DEDICAÇÃO QUE JÁ CONTA 45 ANOS
<br />=COMO TAL, TAMBÉM POR DIREITO PRÓPRIO ADOPTEI ESTA COMO MINHA.= Sabendo que na sua maioria os Migrantes foram pessoas de cultura limitada, é de bom senso recordar o que aprendi na Canção do Adriano Correia de Oliveira. Há sempre alguem que resiste, há sempre alguém que diz não.
<br />Não é propósito meu nem admito abrir sepulturas e criar funerais, esperando que tenham muita gente e a sua grande maioria sejam carpideiras elegantes e finas.
<br />Aposentei-me para nos meus dois Recantos (Amores) ter a mente sempre preenchida com pensamentos positivos, que me facultem poder:-
<br />TESTEMUNHAR RELATOS PRECISOS, QUE UM DIA POSSAM SER UM ENRIQUECEDOR HISTORIAL
<br />Introdução:-
<br />UM POUCO DE HISTÓRIA FAMILIAR
<br />Meus Progenitores vieram também eles de Sebolido,o mesmo acontecendo com meus Irmãos e Irmã. Migraram e cá fixaram residência, desde do ano de 1964.
<br />Encontrava-me a prestar serviço Voluntário na Marinha, foi a partir de então que comecei a passar os meus tempos de Férias e dispensas nesta localidade.
<br />Conheci uma Freguesia semi-deserta e pouco convidativa,gente na sua grande maioria não muito instruída.
<br />Talvez até isso fosse mais se aperceber a quem já vinha com vivência de uma maior cidade.
<br />Esta realidade em parte acontecia pela mobilização que se operou para servir nas Forças Armadas no Ex- Ultramar e ainda muito pela forte debandada motivado pela onda de Emigração,dos que partiam para a África do Sul, França e mais acentuadamente para a Venezuela.
<br />Isto contribuíu de forma acentuada a que muitas das habitações e terrenos Agriculas estivessem abandonados. Nem habitadas nem os Campos cultivados. </p><p>Os migrantes que vieram viver para aqui, mesmo que muitos deles trabalhassem em Freguesias Circunvizinhas. Mas onde já não abundavam casas nessas Freguesias.
<br />Certo que nem todos aqui se fixaram.
<br />Mas no tempo em que cá habitaram maneira todos deram uma valiosissima contribuição para o desenvolvimento desta Freguesia rural.
<br /><strong>Quem eram e onde labutavam estes migrantes?....</strong>
<br />Gente com mestria de saber-se fazer respeitar pela dedicação ao trabalho e cumpridores rigorosos de todos os compromissos que assumiam.
<br />Não nem nunca foram gente verpilheira, porque o tempo de que dispunham, depois das muitas horas por vezes para lá das normais (9), ainda cultivavam os campos.
<br /><strong>Principios trazidos das suas terras de origem</strong>
<br />Tinham sido educados a saberem respeitar que a palavra dada era um testamento, valia muito mais que o dinheiro.
<br />Vieram de Castelo de Paiva, Arouca, Penafiel, Amarante e tantas outras localidades. Nas suas terras comecaram a trabalhar com tenra idade e sempre em trabalhos durissimos.
<br />Pescadores, Barqueiros,Mineiros, Pedreiras, Lenheiras, Serradores,Agricultores e tantas outras Profissões.
<br />O trabalho que aqui executavam era uma quase brincadeira, comparado com o qued tinham anteriormente.
<br />Foi assim que em Nogueira da Regedoura as casas começaram a ser alugadas e reparadas, os Campos a serem cultivados,na Freguesia começou a respirar-se melhor e a Freguesia a ser mais convidativa.
<br />Diga-se em abono da verdade que uma parte significativa da população residente, não era boa a aceitação para com aqueles vindos de outras paragens.
<br />O Povo migrante, com enorme esforço começavam a amealhar uma economias, e tomavam a sua opção e na grande maioria dos casos, rápidamente a adoptaram como sua e passando a construírem as suas próprias habitações.
<br />Para os mais retrógados (felizmente muito poucos) os culpados de todos os males que a fregeusia padecesse era a culpa dos Castelhanos, (como nos alcunhavam).
<br />Felizmente para a grande maioria, eram todos iguais,e até nutriam por estes migrantes uma enorme admiração e respeito.
<br />Nunca poderei esquecer e a memória não deixa que se apague o Ti Manel Fresco que para ele quem fosse trabalhador e sério tinha todo o valor. Citava frequentemente:- É Trabalhador e sério. Este é malandro e não tem palavra, como tal trocado por merda fica caro.
<br /><strong>Dizia-se ao tempo:!....</strong>
<br />Homem que viesse a Nogueira poderia ir sem casaco, mas sem mulher não ía de certeza.
<br />Certo que as coisas não funcionavam assim. Mas quem nas dizia ficava aliviado.
<br />Pois as Moçoilas eram muitas delas Lindas e Belas, mas nunca estiveram em saldo.
<br />Tinham uma forte personalidade e eram dotadas de uma enorme dignidade.
<br /><strong>Construção da sua própria habitação</strong>
<br />Um número elevadissimo de Migrantes começaram a construír as suas próprias habitações, sendo que muitos deles até venderam as que possuíam nas suas Terras de origem para comprar terreno e construírem mais rápidamente aqui em Nogueira da Regedoura.
<br />Aqui encontra-se a verdadeira paixão e amor que esse Migrantes ganharam a esta Terra, sendo que casaram noutras Terras e tendo para lá ído a morar,quando conseguiram arranjar dinheiro para compra de Terreno para posterior construção de habitação em Nogueira da regedoura, havendo até nas localidades em que habitavam preços mais acessiveis. Outros ainda que razões tiveram ou decidiram passar a comprar habitações nóutros Lugares, nunca esqueceram o elo de ligação que aqui mantiveram e ainda hoje é fácil constatar a frequência regular que se deslocam a esta terra que eles continuam a considerarem como parte integrante nas suas vidas.
<br />Hoje nos Cafés aqui em Sebolido ou Rio Mau é um acontecimento normal falarem da Freguesia de Nogueira da Regedoura, nome que há muitos anos truxeram para cá pessoas que cá viveram e que sentem -se bem ao recordar esse tempo.
<br /><strong>Enlaces matrimoniais</strong>
<br />A concretização de uniões " Acontecimento normalissimo" de rapazes e raparigas vindos das terras acima citadas com Nogueirenses, começaram a acontecer em número significativo .
<br />A partir daqui as ligações entre familias nativas e migratórias reforçou e consolidou esse elo de ligação.
<br />FORAM IMPORTANTISSIMAS A CONCRETIZAÇÃO DE ACESSIBILIDADES
<br /><strong>Ano de 1964= Marco de desenvolvimento</strong>
<br />No dia 15 de Novembro de 1963, é empossada pelo então Presidente da Câmara Municipal da Feira, como Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, o Senhor Joaquim Domingues Maia =
<br />Secretário- António de Oliveira Pedrosa
<br />Tesoureiro =José Franncisco Sales.
<br />Foram dos principais obreiros criando infra-estruturas em toda a Freguesia para que assim ela se desenvolve-se.
<br />Sem medo de errar, que sem eles, o seu desenvolvimento estaria sériamente comprometido.
<br />Ele foi de tal ordem, que incomodou o Vice-Presidente da Câmara Municipal numa visita, ao ponto de ter afirmado, "ao ver in loco" tão grande progresso, que as Juntas não podiam abrir estradas e alargar caminhos.
<br />Numa demonstração de coragem e de amor à sua terra continuaram o deesafio.
<br />A resposta do Executivo foi continuar fortemente na senda do desenvolvimento.
<br />PERANTE ESTA REALIDADE INDESMENTIVEL COMPROVADO EM PARTE NAS ACTAS DE ENTÃO DA A.F.
<br />A este Ilustre, dedicado e competente Presidente e aos restantes membros do Executivo,sendo que muito em especial o Presidente que com horas incontáveis de trabalho em prol do desenvolvimento da Freguesia, juntandp-se-lhe avultados prejuízos na sua vida profissional, nunca perdendo a humildade que o caraterizava,sem nunca ter embandeirado em arco ou elevar-se no protagonista do trabalho que desensvolveu.
<br />Noutro espaço falaremos mais em pormenor do Homem e da Obra.
<br />FOI COM INTEIRA JUSTEZA A PERPETUAÇÃO QUE A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REGISTOU
<br />As Gentes de Nogueira da Regedoura podem orgulhar-se de em 1979 ter eleito uma Assembleia de Freguesia, cujos memmbros tiveram o discernimento de pousarem as bandeiras partidária e terem unanimamente sabido perpetuar a memória dos ilustres e dedicados servidores e dignificadores desta Terra ,fossem eles genuínos ou adoptivos.
<br />A prová-lo está os nomes dos Lutadores anti- Monárquicos Professor/Doutor António Ferreira Soares e Bernardino Pereira, Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares; as Ruas 25 de Abril, 1º de Maio e da Liberdade.
<br />A Avenida onde consta o nome de Joaquim Domingues Maia, e uma Travessa com o mesmo nome. Foi com inteira justiça,onde contaram apenas e só a forte determinação dos membros da Assembleia de Freguesia fazerem com que a nossa Freguesia seja exemplo.
<br /><strong>Recolhidos Testemunhos Idóneos</strong>
<br />Os testemunhos recolhidos ao vivo ,comprovaram que o Presidente na abertura das ruas e alargamentos de caminhos também ele lá trabalhava arduamente e muito concretamente,na Avenida onde consta o seu nome.
<br />Dispendendo ainda quantidades significativas em importâncias materiais e até monetárias.
<br />A ABERTURA DA ESTRADA DE OLIVÃES A POUSADELA TORNOU-SE NUMA NECESSIDADE PREMENTE
<br />COMO NÃO EXISTIAM ACESSIBILIDADES, OS CARROS TINHAM DE FICAR EM OLIVÃES.
<br />=TAMBÉM NA PRESIDÊNCIA DE JOAQUIM MAIA, EFECTUOU-SE ALARGAMENTO DO CEMITÉRIO =
<br />Terminou os seus mandatos em 1971.
<br />EMPOSSADO UM NOVO EXECUTIVO
<br />Presidente = Elisio Pereira da Siva
<br />Secretário = António de Oliveira Pedrosa
<br />Tesoureiro = Moisés Pereira do Couto.
<br />Durou até 25 de Novembro de 1974.
<br />Dos trabalhos desenvolividos, não constam grandes remontas.
<br />O PÓS 25 ABRIL 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA CONTADO POR QUEM O VIVEU INTENSAMENTE
<br />É na luta árdua, que a razão é como o azeite .
<br />Mais tarde ou mais cedo, acaba sempre por vir ao de cima.
<br />=ENSINA A SABEDORIA POPULAR QUE QUEM PORFIA SEMPRE ALCANÇA=
<br />Teimavam uns, se calhar por ignorância, porque os Juros do Dinheiro subiam de forma galopante,como o aumento do valor do Bolivar face á desvalorização do escudo.
<br />Seriam levados a pensar por receio de perder essas benêces, que ao implantar-se um forte movimento de pessoas que partilhassem os ideais de Ferreira Soares os levariam a perderem esses seus rendimentos, que em alguns casos era a maior forte de rendimento.
<br />Lançavam os chavões mais infundados, mas acabavam por os incutir em pessoas indefesas que por falta de conhecimentos e em troca de algumas promessas a maioria das vezes não cumpridas, mas faziam o que lhes pediam ou diziam que recebiam para que o fizessem.
<br />Foram tempos tremendamente difíceis,afastando o medo, porque quando se luta por causas e não por casos, com lealdade e convicção os que apenas procuram interesses pessoais,acabam por demover os mais tempestivos.
<br />Nesses tempos difíceis e quando aparentemente parecia haver uma total rejeição a esse grupo de Pessoas. As suas presenças e participações em equipas para discussões de interesse vitais para o interesse da Freguesia, atestavam como prova cabal do reconhecimento da capacidade, dessas mesmas pessoas.
<br />Nas inúmeras participações em reuniões moderadas pelos responsáveis da Fénix Renascida na decisão da venda ou não do Terreno que tinha sido adquirido em frente à residência paroquial,a escolha do local se possivel próximo do mais desejado para servir de igual toda a população e a aquisição de um novo terreno para a construção de um Salão Paroquial, com maiores dimensões e melhores acessibilidades.
<br />Os primeiros movimentos de Jovens onde semanalmente lhe eram ministrados treinos de preparação de Educação Fisíca, os quais visavam a criação de novo do Clube de Futebol de Nogueira.
<br />Foram realizadas algumas iniciativas de cativação e que os então Jovens de entre outros Beto e Nené dinamizaram e fizeram um excelente trabalho.
<br />A participação activa na Criação e participação da Comissão de Pais da Escola de Nogueira da Regedoura, também aqui foi desenvolvido trabalho de realce.
<br />As Festas e Romagens que se realizadas anualmente.
<br />Aos poucos foram sendo desbravados caminhos sinuoso, nas ditas rochas foram-se abrindo brechas e o desânimo daqueles que tentatavam desesperadamente silenciar e desmotivar, aos poucos acabaram eles por se desmotivarem e a sua reyirada foi feita sem honra e sem glória..
<br />FINALMENTE O COROAR DE UMA LUTA. OCASIONADO COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1979
<br />UM RUDE GOLPE NOS DETRACTORES E A ILUMINAÇÂO DE UMA LUTA COM PRINCÍPIOS SÓLIDOS.
<br />Nas Eleições e que deram lugar á tomada de posse no dia 1 de fevereiro de 1981, a A.P.U. tinha conseguido uma vota eleger um seu representante, obtendo uma votação de 220 votos, que só por escassos oito votos não elegeu um segundo elemento.
<br />Tinha finalmente chegado o dia D e a partir daqui jamais voltou a ser o que era anteriormente. Acabaram-se as perseguições e ameaças ao saír das mesas de votos.
<br />A propaganda começou a estar intacta.
<br />Os comunicados que para serem distribuídos pela calada da noite e eram necessário calcarrilhar a pé cerca de quatro horas para entregar um em cada casa, já que em poucas havia caixa do correio.
<br />Começaram a existir condições para se distribuír e ser aceite sem medo em pleno dia. As comemorações do 25 de Abril começaram a ter maior participação.
<br />Finalmente estava chegada a total liberdade de expressão.
<br />TOMADA DE POSSE DO ELEITO PELA A.P.U./C.D.U. QUE FOI ELEITO PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA.
<br />Foram muitas as propopstas apresentadas, sedndo que na sua maioria foram aprovadas.
<br />Havia empenho em todos os membros da Assembleia e Junta de Freguesia de arrumar a casa, havia urgência em colocar a nossa Freguesia a ombrear com as circunvizinhas.
<br />Muitos casos isso foi uma realidade.
<br /><strong>Atribuição dos nomes das Ruas</strong> </p><p>Foram semanas de imenso trabalho. Primeiro a fazer a pesquisa de nomers de referência, depois aos Domingos de manhã, após a Missa terminar bater a todas as portas e ouvir as pessoas. Sendo que todas elas foram aprovadas ou por unanimidade,ou por maioria. Teno mesmo as primeiras placas sido ajudadas a subsidiar pelo dinehiro que tinhas a receber da presença nos recenseamentos, e na presença da Assembleia.
<br />A Substituição de uma onde constava um nome de quem nada tinha feito em prol da Freguesia.
<br /><strong>O Caso Cemitério</strong>
<br />Ao ser empossada a Assembleia de Freguesia, deparou-se com mais este gravissimo problema:- Escasseavam as sepulturas. No Cemitério haviam largas toneladas de terra que tinham sido amontoadas,terraqs essas que íam sobrando das sepulturas removidas ao longo dos anos.
<br />Não era bem aceite que fossem retiradas, por muitos, pois era terra benzida e como tal lá se deveria manter. Não foi uma decisão totalmente pacifíca, mas acabou por ser executada, o espaço desocupado, deu lugar a algumas novas sepulturas.
<br />A Tudo isto juntava-se o problema da falta de água no poço existente no Cemitério e o que se encontrava da parte de fora, estava quase cheio até à boca de lixo, camas velhas etc. que para lá foi sendo deitado.
<br />De Doutor Carlos Ferreira Soares falo no Blog Terras Rio e Mar e que pode ser consultado em Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.
<br />TEMAS A DESENVOLVER
<br />OS ANOS DE FOR:A DO PPD PSD
<br />A FRAGILIDADE DO PS
<br />O DESMORONAR SE DO PODERIO DO PSD
<br />A ENTRADA DA CANDIDATURA DO ACTUAL PRESIDENTE
<br /><strong>Campanhas posteriores da C.D.U.</strong>
<br />MAIOR DISPONIBILIDADE PARA DEDICAR ÁS MINHAS PAIXÕES .</p><p>A minha Aposentação, deu-me mais tempo para poder partilhar saberes e experiências acumuladas, também mais tempo para recolha de testemunhos e tratamento de documentos antigos. Seja em Cancelos/Sebolido o Rio Douro e em Nogueira da Regedoura o Riacho e que ambos passam a escassos metros das minhas habitações são um factor de união e nunca separação das minhas convicções e partilhas. Quando chegar o dia de ter de partir, não me custará nada morrer. Vais isso sim custar-me imenso ter de deixar tudo o que amo. É Mesmo Muito o que Amo . Mesmo sabendo que não tendo tudo o que Amo. Sei Amar Tudo o que tenho INSPIRAÇÂO E DETERMINAÇÃO APÓS A LEITURA QUE SE SEGUE TRABALHO QUE DERIA SER LIDO POR TODO O HABITANTE DE NOGUEIRA DA REGEDOURA </p><p>Armando de Sousa e Silva Alberto de Oliveira e Silva ,S. Xpistofori de Nucaria da Rugidoura`´ Nogueira da Regedoura Breve Incursão Monográfica A Terra e a Gente Foi tudo o acima citado e transcrito por ordem e que com a devida vênia dou a conhecer neste meu blog. FOI FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA QUE TENHA DECIDIDO TORNAR PÚBLICO TUDO O QUE SE SEGUE CONVITE PARA UMAS CAMINHADAS PEDRESTES PELOS RECANTOS SINUOSOS DA FREGUESIA Vale a pena fazer umas caminhadas pelos recantos da Freguesia, para se prestar homenagem aqueles pobres coitados que sem que nada lhes tenha sido pedido, desenvolveram trabalho notável na criação e conservação do património lá existented e de valor incalculável. Também eles mereciam uma estátua. CONCLUSÕES:- CONFISSÕES: Devo reconhecer humildemente, e porque é sério que aquando da apresentação do Livro no evento que o Executivo de Nogueira da Regedoura realizou no Centro Recreativo Venezuelano,onde fomos todos aqueles que tinhamos desempenhado cargos Autárquicos f homenageados. Entregas de Diplomas e Medalhas da Vila de Nogueira da Regedoura. PRIMEIRA LEITURA BREVE PASSAGEM, DESFOLHANDO AS PÁGINAS DA OBBRA; SEM UMA LEITURA DE RIGÕR Encontrando-me na Mesa com o meu Irmão António também ele Autarca e Primeiro Secretário da Assembleia de Freguesia, que adquiriu a referida a obra. Fui desfolhado e passado cerca de meia hora, não me senti motivado para o adquirir. Devo confessar que conhecendo o rigôr no que escreve o autor,terei como primeira reacção ficado um pouco desolada. Mas nutria pelo que escrevia um grande interesse,continuei a lêr os Artigos que o Armando escrevia nos Orgãos de Comunicação Social. Continuavam a sermuito interessantes, então pensava que neste trabalho não tinha algo sido conseguido.!...</p><p>MAS COM O PASSAR DO TEMPO, ELE ACABA POR NOS PROPORCIONAR ENSINAMENTOS ÚNICOS.</p><p>De há uns meses a esta parte, mais concretamente desde que veio a público que se preparava para públicar novo trabalho, começou a ser constante ouvir apreciações á obra. Confesso que em alguns casos não muito positivas,mas o mais caricato,o que até já é currriqueiro acontecer virem em muitos casos de alguém comentários de pessoas que lá estão referênciadas por tarefas que desempenharam. Outras e muito bem como escrevem os autores mereceriam , mas não constam, normalmente acontece com gente que trabalha incansávelmente em prol das Colectividades, Autarquias Futebóis etc. etc. e se reservam de maneira a evitar protagonismos. São os Chamados Paus para todas as colheres.Incansáveis e Solidários, tudo dâo de si sem nada pedirem em troca.</p><p>AFIRMA QUEM SABE:-
<br />= ESTÚPIDO É QUEM REPETE ERROS VELHOS= = INTELIGENTE QUEM COMETE ERROS NOVOS= UMA OBRA DE VALOR INCALCULÁVEL QUE AGORA SEI QUE MUITO HENRIQUECERÁ A NOSSA VILA.
<br />Li e Reli a Obra e a curiosidade do que acima citei levou-me a que fizesse uma apreciação perspicáz e tentar ser o mais imparcial possivel. Conheço o trabalho de um outro Ilustre Escritor de uma Freguesia vizinha, tem ele vindo a desenvolver esse difícil trabalho de pesquisa na sua Freguesia que é Vila também, já leva alguns anos de uma profunda recolha de testemunhos. Tenho conhecimento das dificuldades acrescidas que tem sentido e as horas incontáveis que já lhe dedicou..
<br />VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA O SEU HISTORIAL, SERÁ SEMPRE UM TRABALHO INACABADO. URGE DAR-LHE CONTINUIDADE.
<br />Na minha modesta opinião, afirmo convictamente que este trabalho é de um valor histórico acrescido, não basta o querer ou saber, é preciso juntar- se -lhe muito mais. O Professor/Doutor e Escritor Armando tem essa capacidade. Brilhante a forma como mobilizou o Co- Autor seu Pai Alberto O Armando não tem habilidade para escrever. Ele sabe escrever.E é dotado de uma fonte inesgotável de Imaginação, bem como ainda com capacidade impressionante de pesquisa. NÃO TENHO A VELEIDADE DE ME IMISCUÍR NESTE MAGNÍFICO TRABALHO.
<br />Mas numa "apreciação séria" e isenta o que me ocorre acrescentar é que é uma obra de valor ímpar e abrangente. Como tal válida para ser desenvolvida em todas as situações. .Partilho da opinião que ela foi brilhantemente conseguida.</p><p>BEM SEI QUE HÁ MUITA GENTE QUE NÃO GOSTA DE LER. OUTROS TEM DIFICULDADE EM O FAZER.
<br /><strong>Como tal dirão:-Lá está ele a dar-lhe, e a Burra a fugir-lhe</strong></p><p><strong></strong>Cedo aprendi que só alcançamos algo com trabalho, se ficarmos sentados os sonhos não nos caem no colo.
<br />NÃO SOU NATURAL DE NOGUEIRA, MAS TENHO UMA LIGAÇÃO EFECTIVA DE AMOR E DEDICAÇÃO QUE JÁ CONTA 45 ANOS =COMO TAL E TAMBÉM POR DIREITO PRÓPRIO ADOPTEI ESTA TERRA COMO MINHA.=
<br />Sabendo que na sua maioria os Migrantes foram pessoas de cultura limitada, é de bom senso recordar o que aprendi na Canção do Adriano Correia de Oliveira. Há sempre alguem que resiste, há sempre alguém que diz não. Não é propósito meu nem admito abrir sepulturas e criar funerais, esperando que tenham muita gente e a sua grande maioria sejam carpideiras elegantes e finas. Aposentei-me para nos meus dois Recantos (Amores) ter a mente sempre preenchida com pensamentos positivos, que me facultem poder:-
<br />TESTEMUNHAR RELATOS PRECISOS, QUE UM DIA POSSAM SER UM HENRIQUECEDOR HISTORIAL
<br /><strong>Introdução:</strong>
<br />UM POUCO DE HISTÓRIA FAMILIAR.
<br />Meus Progenitores vieram também eles de Sebolido,o mesmo acontecendo com meus Irmãos e Irmã. Migraram e cá fixaram residência, desde do ano de 1964. Encontrava-me a prestar serviço Voluntário na Marinha, foi a partir de então que comecei a passar os meus tempos de Férias e dispensas nesta localidade. Conheci uma Freguesia semi-deserta e pouco convidativa,gente na sua grande maioria não muito instruída. Talvez até isso fosse mais se aperceber a quem já vinha com vivência de uma maior cidade. Esta realidade em parte acontecia pela mobilização que se operou para servir nas Forças Armadas no Ex- Ultramar e ainda muito pela forte debandada motivado pela onda de Emigração,dos que partiam para a África do Sul, França e mais acentuadamente para a Venezuela. Isto contribuíu de forma acentuada a que muitas das habitações e terrenos Agriculas estivessem abandonados. Nem habitadas nem os Campos cultivados. Os migrantes que vieram viver para aqui, mesmo que muitos deles trabalhassem em Freguesias Circunvizinhas. Mas onde já não abundavam casas nessas Freguesias. Certo que nem todos aqui se fixaram. Mas no tempo em que cá habitaram maneira todos deram uma valiosissima contribuição para o desenvolvimento desta Freguesia rural.</p><p>QUEM ERAM E ONDE LABUTAVAM ESTES MIGRANTES?....</p><p>Gente com mestria de saber-se fazer respeitar pela dedicação ao trabalho e cumpridores rigorosos de todos os compromissos que assumiam. Não nem nunca foram gente verpilheira, porque o tempo de que dispunham, depois das muitas horas por vezes para lá das normais (9), ainda cultivavam os campos. Traziam estes princípios das suas Terras. Tinham sido educados a sabderem resçpeitar que a palavra dada era um testamento, valia muito mais que o dinheiro. Vieram de Castelo de Paiva, Arouca, Penafiel, Amarante e tantas outras localidades. Nas suas terras comecaram a trabalhar com tenra idade e sempre em trabalhos durissimos. Pescadores, Barqueiros,Mineiros, Pedreiras, Lenheiras, Serradores,Agricultores e tantas outras Profissões. O trabalho que aqui executavam era uma quase brincadeira, comparado com o qued tinham anteriormente. Foi assim que em Nogueira da Regedoura as casas começaram a ser alugadas e reparadas, os Campos a serem cultivados,na Freguesia começou a respirar-se melhor e a Freguesia a ser mais convidativa. Diga-se em abono da verdade que uma parte significativa da população residente, não era boa a aceitgação para com aqueles vindos de outras paragens. O Povo Migrante com enorme esforço começavam a amealhar uma economias e etomavam a sua opção e na grande maioria dos casos, rápidamente a adoptaram como sua e passando a construírem as suas habitações. </p><p>Para os mais retrógados (felizmente muito poucos) os culpados de todos os males que a fregeusia padecesse era a culpa dos Castelhanos, (como nos alcunhavam). Felizmente para a grande maioria, eram todos iguais,e até nutriam por estes migrantes uma enorme admiração e respeito. Nunca pçoderei esquecer e a memória não deixa que se apague o Ti Manel Fresco que para ele quem fosse trabalhador e sério tinha todo o valor. Citava frequentemente:- É Trabalhador e sério. Este é malandro e não tem palavra, como tal trocado por merda fica caro.</p><p>DIZIA-SE AO TEMPO:
<br />Quem viesse a Nogueira poderia ir sem casaco, mas sem mulher não ía de certeza. Certo que as coisas não funcionavam assim. Mas quem nas dizia ficava aliviado. Pois as Moçoilas eram muitas delas Lindas e Belas, mas nunca estiveram em saldo. Tinham uma forte personalidade e eram dotadas de uma enorme dignidade.</p><p>CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES PELOS MIGRANTES.
<br />Um número elevadissimo de Migrantes começaram a construír as suas próprias habitações, sendo que muitos deles até venderam as que possuíam nas suas Terras de origem para comprar terreno e construírem mais rápidamente aqui em Nogueira da Regedoura. Aqui encontra-se a verdadeira paixão e amor que esse Migrantes ganharam a esta Terra, sendo que casaram noutras Terras e tendo para lá ído a morar,quando conseguiram arranjar dinheiro para compra de Terreno para posterior construção de habitação em Nogueira da regedoura, havendo até nas localidades em que habitavam preços mais acessiveis. Outros ainda que razões tiveram ou decidiram passar a comprar habitações nóutros Lugares, nunca esqueceram o elo de ligação que aqui mantiveram e ainda hoje é fácil constatar a frequência regular que se deslocam a esta terra que eles continuam a considerarem como parte integrante nas suas vidas. Hoje nos Cafés aqui em Sebolido ou Rio Mau é um acontecimento normal falarem da Freguesia de Nogueira da Regedoura, nome que há muitos anos truxeram para cá pessoas que cá viveram e que sentem -se bem ao recordar esse tempo.
<br />MUITO CONTRIBUIRAM OS ENLACES MATRIMONIAIS PARA O FORTALECIMENTO DE RELACÇÕES.</p><p>A concretização de uniões " Acontecimento normalissimo" de rapazes e raparigas vindos das terras acima citadas com Nogueirenses, começaram a acontecer em número significativo . A partir daqui as ligações entre familias nativas e migratórias reforçou e consolidou esse elo de ligação.</p><p>FORAM IMPORTANTISSIMAS A CONCRETIZAÇÃO DE ACESSIBILIDADES NOGUEIRA DA REGEDOURA A PARTIR DE MEADOS DA DÉCADA 1964 COMEÇA A DESENVOLVER-_SE
<br />No dia 15 de Novembro de 1963, é empossada pelo então Presidente da Câmara Municipal da Feira, como Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, o Senhor Joaquim Domingues Maia = tendo como Secretário- António de Oliveira Pedrosa Como Tesoureiro =José Franncisco Sales. Foram dos principais obreiros criando infra-estruturas em toda a Freguesia para que assim ela se desenvolve-se. Sem medo de errar, que sem eles, o seu desenvolvimento estaria sériamente comprometido. Ele foi de tal ordem, que incomodou o Vice-Presidente da Câmara Municipal numa visita, ao ponto de ter afirmado, "ao ver in loco" tão grande progresso, que as Juntas não podiam abrir estradas e alargar caminhos. Numa demonstração de coragem e de amor à sua terra continuaram o deesafio. A resposta do Executivo foi continuar fortemente na senda do desenvolvimento.
<br />PERANTE ESTA REALIDADE INDESMENTIVEL COMPROVADO EM PARTE NAS ACTAS DE ENTÃO DA A.F.
<br />A este Ilustre, dedicado e competente Presidente e aos restantes membros do Executivo,sendo que muito em especial o Presidente que com horas incontáveis de trabalho em prol do desenvolvimento da Freguesia, juntandp-se-lhe avultados prejuízos na sua vida profissional, nunca perdendo a humildade que o caraterizava,sem nunca ter embandeirado em arco ou elevar-se no protagonista do trabalho que desensvolveu. Noutro espaço falaremos mais em pormenor do Homem e da Obra.</p><p>FOI COM INTEIRA JUSTEZA A PERPETUAÇÃO QUE A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REGISTOU
<br />As Gentes de Nogueira da Regedoura podem orgulhar-se de em 1979 ter eleito uma Assembleia de Freguesia, cujos memmbros tiveram o discernimento de pousarem as bandeiras partidária e terem unanimamente sabido perpetuar a memória dos ilustres e dedicados servidores e dignificadores desta Terra ,fossem eles genuínos ou adoptivos. A prová-lo está os nomes dos Lutadores anti- Monárquicos Professor/Doutor António Ferreira Soares e Bernardino Pereira, Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares; as Ruas 25 de Abril, 1º de Maio e da Liberdade. A Avenida onde consta o nome de Joaquim Domingues Maia, e uma Travessa com o mesmo nome. Foi com inteira justiça,onde contaram apenas e só a forte determinação dos membros da Assembleia de Freguesia fazerem com que a nossa Freguesia seja exemplo.
<br />FORAM RECOLHIDOS TESTEMUNHOS IDÓNEOS.
<br />Os testemunhos recolhidos ao vivo ,comprovaram que o Presidente na abertura das ruas e alargamentos de caminhos também ele lá trabalhava arduamente e muito concretamente,na Avenida onde consta o seu nome. Dispendendo ainda quantidades significativas em importâncias materiais e até monetárias
<br />A ABERTURA DA ESTRADA DE OLIVÃES A POUSADELA TORNOU-SE NUMA NECESSIDADE PREMENTE COMO NÃO EXISTIAM ACESSIBILIDADES, OS CARROS TINHAM DE FICAR EM OLIVÃES. =TAMBÉM NA PRESIDÊNCIA DE JOAQUIM MAIA, EFECTUOU-SE ALARGAMENTO DO CEMITÉRIO =
<br />Terminou os seus mandatos em 1971. </p><p>EMPOSSADO UM NOVO EXECUTIVO Presidente =
<br />Elisio Pereira da Siva Secretário = António de Oliveira Pedrosa Tesoureiro = Moisés Pereira do Couto. Durou até 25 de Novembro de 1974. Dos trabalhos desenvolividos, não constam grandes remontas
<br />O PÓS 25 ABRIL 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA CONTADO POR QUEM O VIVEU INTENSAMENTE.</p><p>É na luta árdua, que a razão é como o azeite . Mais tarde ou mais cedo, acaba sempre por vir ao de cima. =ENSINA A SABEDORIA POPULAR QUE QUEM PORFIA SEMPRE ALCANÇA= Teimavam uns, se calhar por ignorância, porque os Juros do Dinheiro subiam de forma galopante,como o aumento do valor do Bolivar face á desvalorização do escudo. Seriam levados a pensar por receio de perder essas benêces, que ao implantar-se um forte movimento de pessoas que partilhassem os ideais de Ferreira Soares os levariam a perderem esses seus rendimentos, que em alguns casos era a maior forte de rendimento. Lançavam os chavões mais infundados, mas acabavam por os incutir em pessoas indefesas que por falta de conhecimentos e em troca de algumas promessas a maioria das vezes não cumpridas, mas faziam o que lhes pediam ou diziam que recebiam para que o fizessem. Foram tempos tremendamente difíceis,afastando o medo, porque quando se luta por causas e não por casos, com lealdade e convicção os que apenas procuram interesses pessoais,acabam por demover os mais tempestivos. Nesses tempos difíceis e quando aparentemente parecia haver uma total rejeição a esse grupo de Pessoas. As suas presenças e participações em equipas para discussões de interesse vitais para o interesse da Freguesia, atestavam como prova cabal do reconhecimento da capacidade, dessas mesmas pessoas. Nas inúmeras participações em reuniões moderadas pelos responsáveis da Fénix Renascida na decisão da venda ou não do Terreno que tinha sido adquirido em frente à residência paroquial,a escolha do local se possivel próximo do mais desejado para servir de igual toda a população e a aquisição de um novo terreno para a construção de um Salão Paroquial, com maiores dimensões e melhores acessibilidades. Os primeiros movimentos de Jovens onde semanalmente lhe eram ministrados treinos de preparação de Educação Fisíca, os quais visavam a criação de novo do Clube de Futebol de Nogueira. Foram realizadas algumas iniciativas ded cativação e que os então Jovens de entre outros Beto e Nené dinamizaram e fizeram um excelente trabalho. A participação activa na Criação e participação da Comissão de Pais da Escola de Nogueira da Regedoura, também aqui foi desenvolvido trabalho de realce. As Festas e Romagens que se realizadas anualmente. Aos poucos foram sendo desbravados caminhos sinuoso, nas ditas rochas foram-se abrindo brechas e o desânimo daqueles que tentatavam desesperadamente silenciar e desmotivar, aos poucos acabaram eles por se desmotivarem e a sua retirada foi feita sem honra e sem glória..
<br />FINALMENTE O COROAR DE UMA LUTA. OCASIONADO COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1979 UM RUDE GOLPE NOS DETRACTORES E A ILUMINAÇÂO DE UMA LUTA COM PRINCÍPIOS SÓLIDOS. </p><p>Nas Eleições e que deram lugar á tomada de posse no dia 1 de fevereiro de 1981, a A.P.U. tinha conseguido uma vota eleger um seu representante, obtendo uma votação de 220 votos, que só por escassos oito votos não elegeu um segundo elemento. Tinha finalmente chegado o dia D e a partir daqui jamais voltou a ser o que era anteriormente. Acabaram-se as perseguições e ameaças ao saír das mesas de votos. A propaganda começou a estar intacta. Os comunicados que para serem distribuídos pela calada da noite e eram necessário calcarrilhar a pé cerca de quatro horas para entregar um em cada casa, já que em poucas havia caixa do correio. Começaram a existir condições para se distribuír e ser aceite sem medo em pleno dia. As comemorações do 25 de Abril começaram a ter maior participação. Finalmente estava chegada a total liberdade de expressão
<br />TOMADA DE POSSE DO ELEITO PELA A.P.U./C.D.U. QUE FOI ELEITO PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA.
<br />Foram muitas as propopstas apresentadas, sedndo que na sua maioria foram aprovadas. Havia empenho em todos os membros da Assembleia e Junta de Freguesia de arrumar a casa, havia urgência em colocar a nossa Freguesia a ombrear com as circunvizinhas. Muitos casos isso foi uma realidade. Os Nomes das Ruas. Foram semanas de imenso trabalho. Primeiro a fazer a pesquisa de nomers de referência, depois aos Domingos de manhã, após a Missa terminar bater a todas as portas e ouvir as pessoas. Sendo que todas elas foram aprovadas ou por unanimidade,ou por maioria. Teno mesmo as primeiras placas sido ajudadas a subsidiar pelo dinehiro que tinhas a receber da presença nos recenseamentos, e na presença da Assembleia. A Substituição de uma onde constava um nome de quem nada tinha feito em prol da Freguesia.</p><p>VOLTANDO A FALAR DO CEMITÉRIO:- </p><p>Ao ser empossada a Assembleia de Freguesia, deparou-se com mais este gravissimo problema:- Escasseavam as sepulturas. No Cemitério haviam largas toneladas de terra que tinham sido amontoadas,terraqs essas que íam sobrando das sepulturas removidas ao longo dos anos. Não era bem aceite que fossem retiradas, por muitos, pois era terra benzida e como tal lá se deveria manter. Não foi uma decisão totalmente pacifíca, mas acabou por ser executada, o espaço desocupado, deu lugar a algumas novas sepulturas. A Tudo isto juntava-se o problema da falta de água no poço existente no Cemitério e o que se encontrava da parte de fora, estava quase cheio até à boca de lixo, camas velhas etc. que para lá foi sendo deitado. De Doutor Carlos Ferreira Soares falo no Blog Terras Rio e Mar e que pode ser consultado em Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.
<br />TEMAS A DESENVOLVER OS ANOS DE FORÇA DO PPD PSD A FRAGILIDADE DO PS O DESMORONAR -SE DO PODERIO DO PSD A ENTRADA DA CANDIDATURA DO ACTUAL PRESIDENTE.</p><p>A Não Implantação do CDS.</p><p>Regresso à Actividade Polítíca Activa. Integrando Listas.
<br />AS CAMPANHAS POSTERIORES DA CDU
<br />
<br />COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DE NOGUEIRA DA REGEDOURA A VILA =
<br />
<br />VULTOS = GENEROSIDADE COM DEDICAÇÃO E AMOR
<br />= A MELHOR LIÇÃO SERÁ SEMPRE O EXEMPLO: =
<br />Do discurso acalorado a que já nos habituou, o nosso Presidente da Vila de Nogueira da Regedoura, e no seguimento de uma linha que lhe é peculiar, convictamente acredito que a terá ganho, nos anos de luta que travou até ser eleito Presidente do nosso Executivo.
<br />Mereceu honrosos elogios do Senhor Presidente da Camâra Municipal, pela diversidade das distinções a figuras de vários quadrantes politícos.
<br />Uma demonstração inequívoca de puro apartidarismo e que mui dignamente soube colocar os interesses da Freguesia e das suas Gentes ilustres da nossa Vila, acima das patidarites.
<br />Maior realce merece, porque tem sabido aproveitar a efeméride para homenagear pessoas e associações que mais se destacam por feitos cometidos em prol da Freguesia.
<br /><strong>Louvável</strong>.
<br />Digno registar esta postura, para mais quando sabemos tratar-se de um dirigente político, com responsabilidades acrescidas.
<br />Apesar de este justo e merecido reconhecimento, sabendo-se e valorizando o desempenho brilhante que o Executivo está a ter com total empenhamento do Senhor Presidente no que respeita perpefrtuar dignamente Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares.
<br />Importa realçar, que para a Freguesia de Nogueira da Regedoura ter reunido as condições exigíveis que lhe permitissem ser elevada à categoria de Vila, muitos foram os que tiveram de calcarrilhar assidua e arduamente,e desbravar caminhos sinuosos. Lutar e saber sofrer, sendo que destes muitos houveram que por amor á sua Terra e um inúmero incontáveis de Migrante que adoptaram esta Terra como sua, são valores a ter em conta.
<br />Tendo em muitos casos remetido para planos secundários, os interesses monetários, sendo que era a principal razão porque tinham sido motivados a deixarem as suas terras de origem. Havendo havendo muitos deles, que o pouco tempo de que dispunham e que seria necessário para dedicarem á sua familia, optaram por o dedicarem quase por inteiro ás mais variadissimas tarefas, que ao longo dos anos brilhantemente desempenharam.
<br />Foram iniciativas como aquelas respeitantes ao Relâmpago Nogueirense.
<br />Desenvolvimento como aquele que foi desenvolvido pelo Ex- Presidente da Junta de Freguesia Joaquim Domingues Maia nos anos sessenta.
<br />Lutas para o primeiro e segundo alargamento do Cemitério.
<br />Dedicação e Esforço fisíco e Monetário durante longos anos de todo o Povo de Nogueira da Regedoura para que o Posto Médico e o Salão Paroquial viesse a ser uma realidade.
<br />Dispêndio para apoiar e manter o Rancho Folclórico de Nogueira da Regedoura.
<br />Sabemos que na maioria dos casos não é possivel reconhecer todos aqueles que de forma dedicada e desinteressada se dedicam a estas nobres inciativas, porque as carpideiras por vezes de forma questionável se apresentam com curriculos que ninguém conhece.
<br />Mas o mais caricato é que normalmente são elas mesmas, que apesar de conseguirem lugar de destaque ainda se alvoram em injustiçadas.
<br />Aqui salvo pequenos reparos também o nosso Executivo tem sabido fazer um pesquisa exaustiva.
<br />MAS GENTE HOUVE QUE TRABALHOU INCANSÁVELMENTE E CONTINUAM TOTALMENTE ESQUECIDAS
<br />Importante se torna falar, d´uma dessas muitas pessoas.
<br />O actual Executivo tem conseguido manter um grupo de trabalho firme e coeso, com uma determinação digna de registo.
<br />Para isso muito terá contribuído os anos de luta persistente em que como candidato travou, até chegar a Presidente. Soube criar e fomentar esta união existente.
<br />Por mim e modéstia à parte sinto-me honrado por seguramente ter sido um dos principais responsáveis a contribuír para essa não eleição.
<br />Era ele um Jovem e com pouca ligação à Freguesia.
<br />Continuo a acreditar que, ele, a Freguesia e o Povo,se valorizaram imenso com isso.
<br />Importa realçar que ao entrar na Campanha começou a acentuar-se o desmoronamento do PSD.
<br />O qual sempre teve estrutras frágeis.
<br />Era fácil perceber que certa militância de uns tantos, tinha como único objectivo o protagonismo primitivo.
<br />Nem foi preciso esperar pelos resultados negativos, para que tivessem apressadamente tirado da anterior bandeira que tão hábilmente transportavam apenas o "D".
<br />Com as divisões e abandonos, hoje assistimos a uma situação confrangedora.
<br />Louve-se a coragem e honradez dos eleitos pelo PSD e uns tantos os verdadeiros PSD´S que continuam a dar a cara, os outros agora fazem tudo para deixar transparecer que são reformados politícos e o tempo no passado em que lá estiveram foi um acidente de percurso.
<br />Uma oposição credível e com força só ajuda quem Governa a ter de governar melhor, e quem ganha é a Freguesia e suas Populações.
<br />Mas como fala a sabedoria popular:-
<br />Cada qual tem o que merece.
<br />Nesta Força Politíca como na C.D.U. , a nivel local não tem havido nem se perspectiva que venha a haver inovação , que possa servir para cativar o Eleitorado, de forma realista, para que o eleitor altere o seu voto.
<br />Aqui também a estrutura local o P.S. leva total vantagem.
<br />Existe total coesão entre os seus membros.
<br />=HOJE PROPONHO-ME FALAR DE UM HOMEM QUE MUITO TRABALHOU SEM NADA PEDIR EM TROCA=
<br />AFINAL QUEM É ESTE HOMEM?
<br />
<br />Trata-se de António Catarino.
<br />Há muitos e muitos anos que conheço este homem.
<br />Aparentava ser uma pessoa rude, isto em parte devido ao seu analfabetismo.
<br />Mas tinha um Coração enorme.
<br />Rodeou-se de Filhos e Netos, mas teve o discernimentoe capacidade que lhe permitiu ser empreiteiro, durante longos anos. A sua firma Sediada em Nogueira da Regedoura, nela, empregou seus filhos, e gentes da Freguesia.
<br />Também durante meses fui um operário pertencente aos seus quadros.
<br />Ensinou-me coisas importantes da construção,sendo que algumas delas me ajudaram para chegar a Ferrageiro de Primeira Classe.
<br />A sua dedicação ao Relampâgo Nogueirense em várias ocasiões, sendo um dos obreiros do alargamento do Campo da Concôrdia,pelo transporte nas suas viaturas dos Jogadores das Camadas Jovens, deixando de acompanhar o trabalho aos Sabados,levando consigo o Condutor para transportar os Jovens. Custeava do seu próprio bolso o ordenado que lhe pagava e a despesa com o gasóleo.
<br />No Rancho de Nogueira da Regedoura e quando se acreditava que acabaria definitivo,motivado por problemas que pareciam inultrapassáveis, lá assumiu o Amigo Catarino, se o não tivesse feito, muito provávelmente, hoje não existiria.
<br />No tempo em que os Socialistas em Nogueira da Regedoura da Regedoura por vezes apareciam apenas e só em Eleições, o António Catarino mantinha-se activamente Socialista 24 horas por dia.
<br />Foi graças a ele que numa época difícil conseguiu convencer o seu Irmão a alugar um local onde funcionou no Maçarico o primeiro Centro de Trabalho do P.S..
<br />Seguramente que se trata de uma figura com um historial importantíssimo, e quer irradie simpatia ou não. Ele merece figurar como um ilustre e brilhante Nogueirense. Homem dedicadíssimo que muito trabalhou em prol do progressso e das Colectividades Locais; sem nada pedir em troca.
<br />Certo tratar-se de uma pessoa se calhar um pouco controversa. Um homem daqueles de antes quebrar que torcer. Fidedigno das suas convicções.
<br /><strong>Considerandos:-</strong>
<br />Nada me move que me ligue a este personagem, pois até acontece que tendo eu um dia sofrido um grave acidente e estando impossibilitado de trabalhar,ele me abordouem minha casa com mais três Directores, e me pediu persistentemente que colaborasse com 5.000$00 para encher os muros de publicidade no interior do Campo da Concórdia, acedi e nunca lá foi colocada um letra, mas ele entregou o dinheiro, as coisas foram sendo proteladas e umas vezes alegadas faltas do Pintor, outras por isto e por aquilo,certo que nada foi feito, mas é de justeza citar que o dinheiro reverteu a favor do Nogueira.
<br />A única pretensão deste alerta, é poder contribuír para uma análise séria e aprofundada do trabalho desenvolvido por este Nogueirense. Se estas referências o vierem a justificar.
<br />Que num futuro próximo ele venha a ter o devido reconhecimento .
<br />Estou convicto que o Executivo saberá indagar</p>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-13919745336565973482008-11-24T18:54:00.005+00:002010-10-22T22:47:12.120+01:00Lago Niassa/Metangula - Esta Luz Que Trago na Memória - NATAL 1968 - Gaivotas em Terra- COM GRATAS RECORDAÇÕES-<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6AyrS50DI6ULvTZ_Emf9jQhcqdmhCm1AsnzSYxEY-uVlaLrmiAPSFy1mAWoJ-1TZL2EVWh1k7a-Ch3VnAxeWYzrSi3DKXoS55sZAOW6KamPRPCoohyphenhyphenl_i-p_o2f3YsigpvpzM-KkHiEIc/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303923348730721970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6AyrS50DI6ULvTZ_Emf9jQhcqdmhCm1AsnzSYxEY-uVlaLrmiAPSFy1mAWoJ-1TZL2EVWh1k7a-Ch3VnAxeWYzrSi3DKXoS55sZAOW6KamPRPCoohyphenhyphenl_i-p_o2f3YsigpvpzM-KkHiEIc/s320/Digitalizar0003.jpg" /></a> <strong>Foto tirada para enviar à Familia</strong><br />1968</div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-48829959951673618662008-11-16T21:38:00.007+00:002009-12-26T21:39:45.149+00:00Gaivotas no Lago Niassa/Metangula- Havia o Silêncio e a voz da Natureza<div align="center"><strong>Cidade de Nampula</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdUSJxrQaXGEDNOSoftjrCWVQUO3KHbS8OEnjjHfyZGNZY3IqgSCcJBfyXPvuiGGLgoQvRAhXP-3YaqR6gKs4EusgzWS1CU4pfriiTCCyqbk4M30px4c85-oL3GVccnHqLALmIIy-Ws-79/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399332911036551778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 224px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdUSJxrQaXGEDNOSoftjrCWVQUO3KHbS8OEnjjHfyZGNZY3IqgSCcJBfyXPvuiGGLgoQvRAhXP-3YaqR6gKs4EusgzWS1CU4pfriiTCCyqbk4M30px4c85-oL3GVccnHqLALmIIy-Ws-79/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a><strong>Avenida Cidade de Lourenço Marques 1971</strong><br /><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5358259529696787346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjITRnU-mVT5gZ6K_v0h7J9uJZXXhgDb6AmWsJ3v8M3lR0Ww203Ezk_3qemLbkWp8bWShNnU8HjQ0ndjThaNkwdbSKWPGD3KP9B0vsdlJXvvnJwCg65hGh9QIjV1Hynjcp0zdIXCKCWNlo/s320/pag2_1.jpg" border="0" /> Certamente que este terá sido o Poster mais Genial, mais conseguido, mais Cativante e de maior admiração e carinho de todos quantos foram feitos durante a Guerra Colonial.<br />A Autora uma enormissima Senhora de Bondade e dotada de Rara Inteligência, maravilhoso recordar a saudosa Rosita Chuquere<br /><br /><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5371083801044074994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFExavKsvcwOzvh2afwtZL0W7S4AANC6_Za8Le6xgT8__dHNwZLvi05LUyGSxgW_1-G_xWA1VWnEUg6luTWC5bxXMosTEft1_EBRhQIioM3897Y_xfg1H04OcyfNL23MyChPs8wWWhyphenhyphen2ry/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /> Lá Dentro seguramente que o liquido não é Sumol nem Laranjada. Fazia mal ao Marujo<br />METANGULA -LAGO NIASSA = FONTE DE INSPIRAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA<br />Quem poderá esquecer-se deste Poster e da Sua cativante Autora a Dona Rosita Chuquere, e do seu Marido! O Saudoso Comandante Chuquere Chefe do Estado Maior em Metangula.<br />Com a devida vénia permita-me que proporcione ao meu Amigo José Luis Torres esta amaravilha, para que a possa Mostrar à sua Ilustre Convidada.<br />Estavam no auge da Fama, Os Beetles, Rolling Stones, Bee Gees, o The Family, Boby Dalan Frank Sinatra e tantos os outros, era a época Hippye. As Cores Psicadélicas.<br />Tinha tudo moldado, na pequena arrecadação que servia para arrecadar o material pertencente á Piscina e ao Campo de Futebol de Salão.<br />Foi uma sorte ser nomeado seu responsável.<br />Nem a cafeteira do Café, para saborear o bom café com os Amigos faltava.<br />Era o Tempo dos Gravadores Tochiba e Akai .<br />Adquiri um Toshiba, e um Amigo um Giradiscos, Gravador que ainda Conservo com 4 pistas sendo que cada uma em mono dura 1 hora e cinquenta minutos, em Stereo 1hora e 30minutos de cada lado.<br />Os discos em primeiro lugar do Top eram por nós adquiridos vindos da Beira.<br />Era o Tempo da Revista Plateia, madrinhas eram maningues (aos montes).<br />Foi a primeira vez que tive de perguntar a um Senhor primeiro Tenente que agora me não ocorre o nome para me explicar o que era isso de Ceruma Brasileira e LSD, e um outro tipo de Droga.<br />O Tempo do Capelão Delmar Barreiros e o Concurso das Misses.<br />Os Conjunto João Paulo e o Exército o Vitorino e o seu Conjunto. A Amália Rodrigues, enfim para quem se dizia em guerra não estava nada mau.<br />Certo que de quando em vez chegavam à Capela do Exército de Metangula Mortos, vitimados por Minas Accionadas, já que a partir de 1967 a Frelimo tinha feito deslocar a maioria dos seus Guerrilheiros para a Zona de Cabo Delgado, até porque as populações no Niassa eram escassas e a Frequente destruição com Bombas inviabilizavam a produção de Culturas e assim os Guerrilheiros não tinham como se alimentar, já que esse sustento dependia em grande parte das populações.<br />Este testemunho ainda recentemente foi confirmado (afirmado) por responsáveis (Comandantes de Sector da Frelimo da Zona do Niassa).<br />JUNTEI FOTOGRAFIAS E RELATOS.<br />FORAM ANOS VIVIDOS COM UMA ENORME TENACIDADE- ERA O TEMPO HIPPIE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmyw1QV0VMiN2vkX7-2n3FfGbVzbEfjAAcDy2Wj9nVCKc_WpA_9xL2ZVLIazRjss2HbMXFK83nICUTXXsyFV8Zk22rleF8oU0OBChjS73bsPuYBZHie6ztNtsGAuzZC9R0dVuVCLOZTRE/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"></a><br />18 de JUNHO DE 2009<br />Foi Maravilhoso por intermédio deste blogue ter sido possivel o Amigo José Luis Torres me ter contactado. Desde então temos mantido contactos regulares.<br />Permitiu-me tomar conhecimento por noticias informativas do que está a procurar implantar e certo que está a desenvolver um trabalho fabuloso.<br />Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade.<br />VAMOS AJUDAR A CONCRETIZAR ESTA ASPIRAÇÃO SOLIDÁRIA - Partilhe-a<br />AS FOTOS ABAIXO SÃO DE METANGULA LAGO NIASSA -MOÇAMBIQUE<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362350293642487058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 241px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-uBUOE795MdT34IgJTFk3p0M5qDvGAyHj6Mvwav3mz0NrJYA9W8LK8LLPLn67i8ts0Wk4wlxy_17LkeuW1P1B5tK_zEdR2QZJTRAfOnp-rj7uZXzKRTRiiKiMG1fdwygk-JimmauzFreG/s320/Digitalizar0007.jpg" border="0" /><strong>O que é bom bem parece</strong><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362350279327536594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 249px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgODFyHDd18ww_Vu0jKOhjhB6_RbUxxvHB5Qp-QRMt_Rdj3KiDk8-MV57haJVbJLvwxCWGqDYkzPdBZytGRCwZUAqveYS9aABb1zHetVXzWUegP8PKrjZDkOWJCvvUZn5gdhhw0ISykaR4P/s320/Digitalizar0005.jpg" border="0" /><br /><div align="center"><strong>A Viola a Praia e o Lago= 3 Belas Recordações</strong><br /><strong>O Farol da Torre que o controle regula</strong><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362350288187504402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 228px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiwWwwJkJH1gJxvrwqSybNTdXC-ZeXPBOIeJmkPfeMWdc8V33eNf4txVTZ2SPZPWBSOCePrhJknwGLxZO9-2jepSKvbHBEgBTOj5Punjz2RzUoeiGKZCKIBvnJDYXnIyN0kFHJUCKh8lhP/s320/Digitalizar0006.jpg" border="0" /><br /><div align="center"><br /><strong>Amor que perdura</strong><br /></div><div align="center">Confraternizando, onde a boa disposição era contagiante. OS AMIGOS<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359498213370994034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 210px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKvXb-TKspolyZ8iTbhLXj60BKkX0CcP87qky18UcYmpLqdwRSnSXX40YZ5kSIpFoLrOdaiGy_2xHkQ9O-GKZJDQlIBn2oq_gPyub8VjtDrcoWzHS2Znfcwf9MUxAOEzg6QocdlKhw6fLp/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" />Nós Quatro Marinheiros, com dois indigenas, junto ás palhotas na Povoação de Metangula.<br /><br /><div align="center"><strong>Por onde andam estes amigos</strong><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359498204569415666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicYmO7DlguVEeXl1ly9qBLuitTC-mYfW3mDo-X2hmufYo8UhusWtUVF-AQxr0PMODdROt6sDGBVGkvfXn1YfSoBzEcp6CHCiksYKOR5lqbaGm10EWJ_FU3DHpblQJBOu9TlUQnfIgNHQSO/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /><br /><div align="center">Em Metangula Junto á caserna onde habtitavamos<br />Um Amigo é sempre Amigo. Os verdadeiros Amigos não se escolhem criam-se no dia a dia.<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359498195298852162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 237px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawIX7-EUiC2kRa6O5dh6LVqOoDJiL-Tw9xs0Fkbsbp3Lfj6fucDHzYCcpyLbZZn7_WAkSmxr63ampd8RHGgNG0zbZR6wMxSb2jeFtIolu_7-Wbd0du4KXO_vP6ePRa1OW2pqFKSw6D8Tl/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /> <strong>Uma Indigena lava a roupa nas àguas do Lago</strong><br />Na Praia em Metangula, vendo-se a Metangulense a Lavar a Roupa e eu a Pegar no Filho Dela.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357969436464700866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWm9YXuNOEyVM5gAcnDrzdL53jIXrVkLgU1h4tYtmEjDVx2xlGWEXbPK0J4yLwuzK5-Fkzfz9-sQ9RRZnXLlJv2xfTTmj54OciDxguu7l5Z7ZrZQkr_PhKVZfrsxowiNcKbbqJWL5yb_M/s320/Digitalizar0018.jpg" border="0" />A Foto mostra a casa onde se encontrava o guarda do portão de entrada para a Base as casas em frente eram habitações nas quais viviam o pessoal da Marinha e seus familiares.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357968312555248338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 204px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKYcmwHP6GpY9fR0CkMwgsGVjJGkDxLj6RkfE7zU9CwLDdOXpOBDp68n5v8GCZSd_eGUF9S2F_AGwbmZjua3apJkSJbcXxbfhF9AAAK9F_SCuxdILweL35JyL3eWF6LWotiJSnrNem0x8/s320/Digitalizar0017.jpg" border="0" />1 = Pode ver-se a Celebre Torre e Identifique o Edifício e os serviços que nele funcionavam.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357944686678470002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOoWi6NRxZpRtX0GpaimoNZy1_kYHP_cuQs_cWpPbbYSv52rcuOJSUc3bo_YfcqFXmW5TO9vhJ40NvFMK5fPN1CbJI1dUH0Axm5hkYE2cYG97lDdGX_XUNTO7SrlpPQ3fe-lXZFE5tXII/s320/Digitalizar0006.jpg" border="0" />2= A Base deMetangula é linda e a Marinha era um Mundo Fabuloso.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357944696041664626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv7qPom0Xt2LqnJxUkqaiiRYGZg7CgpKo-Lu4ZxOUz5gucO7AeOTUegR7YWyTCNM4OPAx8ZiPjjYsmt1mT3whBUP97aX3BUqYEBGnF8NtHVV-v0bvAbYD3wM9Mal3E6D3iXShNnDPTw8o/s320/Digitalizar0008.jpg" border="0" />2<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357944701784501266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 242px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzlPF8PHwy301AtXt3Hy8tTz-QyVLOuxnfsLo-1vd2HXc8tVBk6clqdwlVgPBVrGYxM80r3Hc2sUgBLS_MDBriTPHbOar0hik9sAJtwfbhrmPoXAzVOOGfXcxR5hfuMFXe-YgP0ql2-l4/s320/Digitalizar0010.jpg" border="0" />3 = Depois diga que a Marinha não era uma Escola Superior de Vida.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357944700481818258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbxIoFwAPJ-RBKXagAC4ALouWPXzr-FS6zsldb_bGapLLme6hyphenhyphen4AR9dlD54lbgCEuPBBydxbz0XpOeeigVokkqOSY_d-89tKBAsUll1Eukydm48_IDMlzM8SHnbWyTEd_ygWO4vfY_H1k/s320/Digitalizar0007.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357944703894549218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK8FLQjQbyn5XkXu0sf6P-wRg7VeWnETwfZbG6FB-iui8ArewilRoRwW2RV3tTajKCABKMtZugEU2c2E1efGHKe3n36TKcDjXeZtq-Tq2J6Bv289zvV96kv7SX9P0oBtLVvDs7z7gKegA/s320/Digitalizar0012.jpg" border="0" />5<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357945553923476050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXF66JqiabEanSATXWSKw6l312vrS0qIRl5kGvZI_lbWBT5pcEJ8rryXsNVuqDJ3VYLLvE4-Un9v4pB5XAPQJhSYRB1VB76V0yUfSAGQQeSmBIyJJjOyYjiNiGnuqc8pry7EJw9HjQHp4/s320/Digitalizar0014.jpg" border="0" />6 - Identifique<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357954319034988114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 234px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgww4ZkwMGEuY3HNMZ-WAcUg4lI44AuUgMJdpiw3k0YUCa19oXQ258iDX0yiTGvIuEdJk2xIh-R_FZ_rv49CEbkH23yvhmCHwt95YKdzaQDNPfcAhRex_uIUu2dpF40m-62WLFdzrI7H_s/s320/Digitalizar0011.jpg" border="0" />7 --Identifique<br /><div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357945555659141138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8EbUPJgLc1j6Y3dg1SFacrbbM6n31KDMQ1gECHD5Y8fxhA3tBGuBr8ucg88b37w5A-qs4l-ctIvsK1qwGBWrDu0xKFYeSyN8Nb70JqSDdepvS2h-J-Mmkb9qlnNcWvgMqn6Q-d-LjTPs/s320/Digitalizar0013.jpg" border="0" />8 = Um Helicoptero pronto a carregar para distribui propaganda de Acção Psicológica. Os Chainises comiam tudo, por isso eranm gordos agora diz-se OBUSOS) , nós de bom coração eramos magrinhos porque davamos tudo<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357945561641861186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmM32ZCYhMgo28b3oSrGVupSW1B2GbRRXmtTazFpqtvV-foatUSTX27sRR_AEZWG8YHRrb0MO86wdjf0-E2idNtyTUZC38inBvg370Z_N05_tuu6q3uC_WuU5Ob4IveC1r6H80DkzBAs/s320/Digitalizar0015.jpg" border="0" /></div><br /><br /><div>Nas Fotos abaixo publicadas em que estamos em fraterna confraternização. Peço aos meus amigos e Camaradas que ao reconhecerem-se me transmitam notícias e contem episódios.</div>Com um abraço fraterno dos bons velhos tempos, mas sempre actuais e que a memória não permite que se apaguem. Bem hajam.<br /><br /><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357945563987245426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuA0sH7BGje6wAh_r10f7zkcKb3iD5M4S34RDYfMJkxoqTy6UHPq-iWo4PehhLdKMRH_naGUGfPl8ZkPj1wSEcorv1Kso43JWGZQbM0HzxSM3C4teMjKtGuTn-W2fPH2X2N06PKS3jsWc/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></div>Grupo de Marinheiros Amigos. Confraternizando no Rancho da Porca, Era Assim a Marinha<br />Nestas petiscadas haviam certas regras a cumprir e a falta eram aplicadas multa<br /><br /><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357968321458738690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 221px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKQNyPNEiHm4IrCamb06Kl3VXB4Pyr5eXzfQs17bLCz29ld3KK_imiYbPiQOB8idltS0fx-sH0IX6aa0tKKCew6T2ag4gRZTEBFNh6O1obSWxnayFIEgmpMEchvG3JrigNTw9gAbW9oHU/s320/Digitalizar0016.jpg" border="0" />Vestido com uma farda de Fuzileiros usada propositadamente apenas para a Fotografia.<br /><br /><br /><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357946152695501842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq2cp1OXW8IWNcB6rMmDhUiSBVzb4QKjH5FdLsna2N4SXLpJUvxR6aIatLB47FMr8yNYpX9FBZN2pknl8zXoUBaepptN5WeMYFd41KYibtvKgiLA4M4RE-Y15RkyWMI4DZtSOIRSsKl7E/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></div>Já estava tudo rapado. Era assim o Ranchop da Porca. Tradição na Marinha de Guerra.<br /><br /><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357946167739737346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz7PwOGmKtsugG_j0Z_vcwAoPDUuHuucUv8O8QIgmqq9CJ_0_9psCHqOQoxT9f_PZWlzhGTv_4L2pR8PJyyuWZcHUWgX2Jas1Eo_ywzqjVgucNdv9j3i8ocXB83sd9ZXxEVcz_TjsDk0c/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /> A Praia de Metangula e as Águas do Lago Niassa em Metangula no ano de 1969<br /></div></div><div><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357946171528355090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 210px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDGxhqhpdzSyO35EqPB_jtXXOkqidmrU4rEm43vmASmuh8wDUFC7jpqfPX60fVXTyFax3OryCpnsDImrNuIbjL7KCGILGSo95AcHgOW2kx5hK6wn76S8yRDyI5XFZcdFVvNbcmzk6IXCU/s320/Digitalizar0005.jpg" border="0" /> Capim é Maningue. Nota-se mesmo que ovelhas não são para Mato. Radarista Não dá Fuzileiro<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357946173944849826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi40PEI_Ba2FjI1JmFeGUHg_WmueI3qEEFKaqnO5fHxpXx1xs_56nDIp4ENZo6sB8KHxCCYnEJGIfvLB0c79XLwsmsArCKnOU9ywhMP89ZW9IRLHw8BF2QurzhU6u3vDEKpdhv4bQ2Qm_I/s320/Digitalizar0009.jpg" border="0" /> Eram tempos maravilhosos dos quais guardo gratas recordações. Tempos no Tempo.</div><div><div align="left"><br />AS MINHAS GRAVAÇÕES MENTAIS = GRAVADAS E GUARDADAS COM RIGÔR<br />Dão-me a imagem real de quanto foi bom lá ter vivido. Os momentos inesqueciveis. Aprendi a conviver em agrupamento, a saber avaliar o que é uma Guerra de Guerrilha. A Propanda Psiquica. Tenho bem gravado na minha memória e estou convicto que jamais se apagará. A Fotografia que era distribuída em panfletos da Avioneta junto das populações nativas:- O Chinês muito Gordo, a procurar convencer o nativo que ele comia tudo e nada deixava para eles comerem. O Bom Português, muito Amigo; Magrinho, porque comia e repartia. Eramos umas Almas Santas. É aquela máxima :- Quem as conta fica aliviado. Quem as conhece. Fica incomudado.Aprendi imenso:- Hoje sei avaliar; o quanto era importante para os negros que trabalhavam na Marinha, a chegada das sextas-feiras, percebo agora, porque barafustavam uns com os outros e quase se guerreavam para que eu os escolhesse, para os levar comigo a lavarem a piscina.Pois levantava álcool misturado para lavar o quadro de Lousa, onde se escreviam os Brifings e deixava o Garrafão onde eles o viam e não se cansavam de me pedir uns copitos quando acabassem a Limpeza. Rápidamente ficava tudo nos trinques,deixavam a piscina a brilhar,nãoera necessário eu estar junto deles, era tal a força e rapidez com que esfregavam, para beberem quando acabassem tivessem assegurado que na próxima semana os voltasse a levar. Valia que a Argamassa era forte e resistente, de contrário não resistiria. Era a Dependência Alcoólica.Só Anos mais tarde o percebi.Essa conversa teve-a comigo um Comandante da Frelimo quando me disse que previam ter de lutar de entre vinte a 25 anos para combaterem a Prostituição e o Alcolismo. Infelizmente essa meta não é realizável, porque as coisas pioraram de tal ordem, que se tornou numa tragédia não só a nivel de Moçambique, mas também a nivel Mundial. Continuando o relato do meu registo de recordações:-As corridas do Comandante Manel ele de Jeep e os Nativos a terem de correr lado a lado na tentativa de lá chegarem primeiro ao campo de aterragem. Se chegassem deplois tinham problemas. Mas claro e evidente, que o Nativo não atingia os 60km, Como tal chegava sempre depois. Era um apanhado do Clima. Porque não voltar a matar as Galinhas do Malawi, ele enterrá-las, nós a desenterrá-las e fazer-mos fortes Ranchos da Porca (Tainas-Patuscadas), mesmo que viessemos de novo a pagar, para que ele não fosse participar de nós ao Comandante. Voltar a comer um Bom Churrasco do Aviário e o Barros Escriturário, com o Dinheiro dos Frangos a tara perdida voltar a comprar uma nova aparelhagem para podermos participar noutro grandioso espectáculo com o Conjunto do Exército, organizado pelo Vitorino. Porque nãovoltar a matar o Gato da Cozinha e a cozinhá-lo, a reorganizar o Grupo de Folrcados para mais uma pega de Caras, ás Vacas, quando elas coitadase cheias de fome mal sed conseguiam manter de pé. (Mas que nos divedrtia-mos é uma realidade. Vo.tar ascalçar as luvas de Boxe e afincadamente continuar os meus treinos, assim como os de Pesos e Alteres.Uma Nova Viagem ás Cantinas,desta feita sómente para beber um sumo, já que há muitos anos álcool não entra. Voltar de novo a trabalhar com o então meu Chefe de Estado Maior no Lago Niassa, o Saudoso Comandante Chuquere. O Todo Militar. Comandante Espadinha Galo, com quem mais tarde vim a estar novamente na Escola Naval. Sei ter tido uma Brilhante Carreira e chegado a Oficial General. O Comandante Simões E Vasconcelos, pessoas maravilhosas que conheci em Nampula. Montar de Novo a Banca da Batota, com o Cabo Rola, Chera, Sotero de entre muitos outros, que seria uma lista demasiada longa. O regresso do Concurso das Misses organizado pelo então Capelão Delmar Barreiros. Os 22 fados da Amália. O Conjunto João Paulo,tantas e tantas outras maravilhosas recordações, que posteriormente e logo que tenha disponibilidade mencionarei. O Privilégio de lá ter regressado e poder estar na noite memorável da Independência.Para quem como eu tinha uma ideia totalmente favorável ás Independências. Não poderia ter recebido melhor prenda. Continuo hoje a considerar-me um priviligiado por ter feito parte integrante dessa guarnição a bordo da Fragata Hermenegildo Capelo. Nesta Comissão, foi-me proporcionado dado a conhecer a maior das Cidades de Moçambique, junto ao Mar. Poder lá estar pessoalmen te. Já que o cargo que exerci, que nos quatro anos de Estado Maior (Serviço de Informações) me proporcionavam conhecer, todas as localidades práticamente existentes nesta provincia,o mesmo acontecendo com as restantes Ex- . Saúdades desse tempo !... São mais que muitas. Saudades da Laurentina e Companhia, os Pires de Camarão e Dobrada, os Frangos no Restaurante Chinês e nas Festas dos Macuas e Nianjas. Ma Parra Inhú Carruane.Muito Obrigado. Por hoje vamos nos despedir com um um Abraço Amigo e a certeza de que um dia destes continuaremos a conversa. Mais vale um minuto bem passado, que um microsegundo a vegetar.<br /><strong></strong></div><div align="center"><strong>Quem não se lembra delas</strong><br /></div><div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354394662822936562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 325px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZSLhs_C-O-cB3D1xbH2r3Wu5SQBMOCQ_akjP5eEfnc1w8mP64v-t18aJw0w3WPBO6jMk8aCH988Hrg6T0obmOADUEm9u9Cz6RTdf6hGbwGccD1mJxydjlhcpIXT-PE2y4Wo2Xyivn_mi-/s320/LFP.jpg" border="0" />São inúmeras as vezes que recorro ás Fotos das Lanchas no Lago Niassa. Pois é.....</p><p align="center">Deslocavam-se assiduamente ao Malawi para transportarem combustível e assim era possivel trazer outrs coisas, como por exemplo, as Famosas e apetitosas galinas e Coelhos etc.etc.</p><p align="center"><strong>É de Marujo</strong><br /></p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354395331213559506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 132px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMsuzbQWyeQeoVy3kWj1QmCQbK5mJvIDakbmZRYJBNfAYyFFobD6hoW5-HXvC7mjtiRFXU3nksbPePzXFOmhs5zrygaXfxe1OHqCDu4oPOnOsnyPYz4XlD0VMklbeOJuagaBFk4QbCx3pY/s320/de.jpg" border="0" /> DEDICO ESTE BLOGUE AO AMIGO JOSÉ LUIS TORRES COMO PROVA DE ADMIRAÇÃO<br />PELO DESAFIO E O AMOR QUE PARTILHA EM TERRAS DE ALÉM - MAR<br />Dedicatória em 21 de Junho do ano de 2009. Tomei conhecimento por vários Orgãos de Informação, que o trabalho inovador que está a procurar desenvolver é fabuloso. Seja no Campo da Educação, Saúde ou Agricultura.<br /></p><p align="center">»Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade. «<br />»VAMOS AJUDAR A CONCRETIZAR ESTA ASPIRAÇÃO SOLIDÁRIA EM METANGULA<br />»UM HOMEM PORTUGUÊS = NOME: JOSÉ LUIS TORRES - UM EXEMPLO<br />»PARTILHE CONNOSCO- FAÇA DESTE BLOGUE O SEU BLOGUE«<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1iBs6eyG4X1JSyjJ9drbQuFWizKmNDBfIHBq2JcSMCDQPy2xwA9BBEH-NWRI637sIcgi-N7sttoAoihfsRtvC_Xn5U9pzYZKbQ_wxYfSgKogR_aG6qQBkfrHiYvHnXfQ-sgNkirmsDXt/s1600-h/HPIM0400.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352795915012946322" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1iBs6eyG4X1JSyjJ9drbQuFWizKmNDBfIHBq2JcSMCDQPy2xwA9BBEH-NWRI637sIcgi-N7sttoAoihfsRtvC_Xn5U9pzYZKbQ_wxYfSgKogR_aG6qQBkfrHiYvHnXfQ-sgNkirmsDXt/s320/HPIM0400.JPG" border="0" /></a><br />Do Valdemar Marinheiro com um abraço<br />29/06/1950<br /></p><div align="center"><br /><br /></div><p align="center"></p><div align="center"><br /><br /></div><p align="center"></p><div align="center"><br /><br /></div><p align="center"></p><div align="center"><br /><br /></div><p align="center"></p><div align="center"><br /></div><p align="center">PARTICIPE COM O SEU TESTEMUNHO . RECORDAR É VIVER DUAS VEZES<br /><br /></p><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmyw1QV0VMiN2vkX7-2n3FfGbVzbEfjAAcDy2Wj9nVCKc_WpA_9xL2ZVLIazRjss2HbMXFK83nICUTXXsyFV8Zk22rleF8oU0OBChjS73bsPuYBZHie6ztNtsGAuzZC9R0dVuVCLOZTRE/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086601842911330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmyw1QV0VMiN2vkX7-2n3FfGbVzbEfjAAcDy2Wj9nVCKc_WpA_9xL2ZVLIazRjss2HbMXFK83nICUTXXsyFV8Zk22rleF8oU0OBChjS73bsPuYBZHie6ztNtsGAuzZC9R0dVuVCLOZTRE/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /></a></atomicelement> Um testemunho da minha paixão pela colecção de decalcomanias - Metangula 68<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GuVTRal78SAhSgZRGuW2odCMCmP2z4s5qymzD1ptWS7HQZ5vBZnmHsAqHj8S4I0dbCkzWAFEIX5zMVRgiXxoFvJIWKyGdP-1fJ7lumod3AxMcE_IyyKhLHhJYWxj1C6096Ed3z7mmZs/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086441789376530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GuVTRal78SAhSgZRGuW2odCMCmP2z4s5qymzD1ptWS7HQZ5vBZnmHsAqHj8S4I0dbCkzWAFEIX5zMVRgiXxoFvJIWKyGdP-1fJ7lumod3AxMcE_IyyKhLHhJYWxj1C6096Ed3z7mmZs/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a>A Boina Simbloliza a amizade que nutria por muitos amigos fuzileiros especiais da 9º Destacamento. Em Metangula deliciavam-os com os seus Jogos de Futebol de Salão. »Verdadeiros Craques de Futebol de Salão. 9ª Companhia de Fuzileiuros Especiais.«<br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2xeWcAEFae-S91ktRbLjV2iveMpDdW5GNCwSoLSpJ_w9F6VQ4CeK6MNcBO97Fqcg4xRNiFPElyomHbnrA1PPpYy6ZBbqWFaYuks3Bz-n26KclDCG56w3OlM82VznLY_at84pv-EC1OW8/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086431399338514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2xeWcAEFae-S91ktRbLjV2iveMpDdW5GNCwSoLSpJ_w9F6VQ4CeK6MNcBO97Fqcg4xRNiFPElyomHbnrA1PPpYy6ZBbqWFaYuks3Bz-n26KclDCG56w3OlM82VznLY_at84pv-EC1OW8/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a> Recordar é Viver duas vezes<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLAFmhb7fPVW1F7kN2TmJGDkMoJfuJiThWdsU17rDu1yDinT663xbWzfyp3zsCXmDsvPaKoYNG8PXjxVMLAEcp786apIfcYGPXpqVutrtGvmIC-OYXKIvysl_0CarF5svR7GHLu26BEk/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086424710152850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLAFmhb7fPVW1F7kN2TmJGDkMoJfuJiThWdsU17rDu1yDinT663xbWzfyp3zsCXmDsvPaKoYNG8PXjxVMLAEcp786apIfcYGPXpqVutrtGvmIC-OYXKIvysl_0CarF5svR7GHLu26BEk/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a> Pleno de Felicidade, porque vê sempre um na Frente<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7HdxiAFWtACAdw5Zt9drIhrkxx7kQoZ4k2FPJGul3YSEikkNJFibIILL_tCgv2JFUS9Rz5fzCyPfLOjU88UuWRvi_hgpZAJvvC0ze5vTtsTwhskBiScNS-t2Wa8ybnUuu7mJWhb_bAs/s1600-h/Digitalizar0015.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529374716197186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7HdxiAFWtACAdw5Zt9drIhrkxx7kQoZ4k2FPJGul3YSEikkNJFibIILL_tCgv2JFUS9Rz5fzCyPfLOjU88UuWRvi_hgpZAJvvC0ze5vTtsTwhskBiScNS-t2Wa8ybnUuu7mJWhb_bAs/s320/Digitalizar0015.jpg" border="0" /></a>Lago Niassa Metangula, onde ao fundo se vê o Monte Tchifuli e a casa do Lado Direito é o Aviário, no qual se criavam frangos de qualidade supreior<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim99AG4wERiLOIT4GR7ZvJo90QK4OmTxLHYO88v0-H07u3CWjKx1h_wYylSeKQszsHu1-rC8298Qp5UXm4H_zrE-HDQ1eGTNFC4gaModjUm6irYd3a9eA50C6bNBDLXZbe9MIYqaUcyhI/s1600-h/Digitalizar0012.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529369331483330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 315px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim99AG4wERiLOIT4GR7ZvJo90QK4OmTxLHYO88v0-H07u3CWjKx1h_wYylSeKQszsHu1-rC8298Qp5UXm4H_zrE-HDQ1eGTNFC4gaModjUm6irYd3a9eA50C6bNBDLXZbe9MIYqaUcyhI/s320/Digitalizar0012.jpg" border="0" /></a> Nas Pedras junto ao Lago, onde nos deliciavamos com osd banhos de sol. Está o fotografo.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbTcGkkl2QpihOb5rXopf8UoNrB5ljL99eAaQDsNx0R1TUqAg5gkJ1YBkbXei00HA0Q6rQw0sX2Xdqn2FTQNzudOxnMeEQzWk36SYE_VkCpuq0x10Ec5swh7VCLF2WCv1zzmwTK9wAJE/s1600-h/Digitalizar0008.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529360463863266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbTcGkkl2QpihOb5rXopf8UoNrB5ljL99eAaQDsNx0R1TUqAg5gkJ1YBkbXei00HA0Q6rQw0sX2Xdqn2FTQNzudOxnMeEQzWk36SYE_VkCpuq0x10Ec5swh7VCLF2WCv1zzmwTK9wAJE/s320/Digitalizar0008.jpg" border="0" /></a> Uma Imagem que se repetia diáriamente, Laurentina ou a Dois M (Cerveja)<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU4hM0p7057qtBHHYcuxk8ShPHaUZbUUk24EFr1sLz2oQTfx_RNfm9BakQd1E9ooLO5W7RpxYObUhacvcBdJTBl_MY5TRHXAzqTyXBeUkwm-5l_X75dl4Btj23mG3ffC3cntHeNhCoJn0/s1600-h/Digitalizar0006.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528738915324274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU4hM0p7057qtBHHYcuxk8ShPHaUZbUUk24EFr1sLz2oQTfx_RNfm9BakQd1E9ooLO5W7RpxYObUhacvcBdJTBl_MY5TRHXAzqTyXBeUkwm-5l_X75dl4Btj23mG3ffC3cntHeNhCoJn0/s320/Digitalizar0006.jpg" border="0" /></a> Gaivotas no Niassa =Farda Branca. (O Corpete)<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Y0nDyJcJoJKtMCNROcRT01ePQRtn9Evk_uyIUXFc8EHcjKw5Ae45_h7gg7lOopTzZU3hWTQKb0OIPyGbuGZ8rHbZ68-Xnil036RAqsvfGf91hJa8cHRJFyoC3YhPJrT3AHWB3QXRXAg/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528733539225410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 217px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Y0nDyJcJoJKtMCNROcRT01ePQRtn9Evk_uyIUXFc8EHcjKw5Ae45_h7gg7lOopTzZU3hWTQKb0OIPyGbuGZ8rHbZ68-Xnil036RAqsvfGf91hJa8cHRJFyoC3YhPJrT3AHWB3QXRXAg/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><br />Homenagem a um gato que matamos e cozinhamos, e acabamos por ter de o comer.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXmoQ-pxHrfSN85Y6-kG92lvBsUJoLkcEF3hDV4KQlh7odWX-afvam5bcoY9fKQGBdaSL3LYvf5cJ_1uzFJt54UpRgk5YTVju0QncNfvwaPN0kKB8nfTYS9cd6FCvDpaTYCpKTZJ2hWE/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528727315869282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXmoQ-pxHrfSN85Y6-kG92lvBsUJoLkcEF3hDV4KQlh7odWX-afvam5bcoY9fKQGBdaSL3LYvf5cJ_1uzFJt54UpRgk5YTVju0QncNfvwaPN0kKB8nfTYS9cd6FCvDpaTYCpKTZJ2hWE/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /></a> =Rancho da Porca. esteds convivios aconteciam assiduamente- Bebida era mais que muita.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo0OUzAURSIwwhPGnc2-h5-ObU8kT7GnRADe5pXeCdQI4PHFzRNgYDbmPoL19QUNpRzL3SMBf_q-O0ozeh-QkhtSpi6vA45q0Baxw2FnLsseaydcDI-1tF3Urn2WRejClB6kmuOeVSZM/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528723194558450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 209px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo0OUzAURSIwwhPGnc2-h5-ObU8kT7GnRADe5pXeCdQI4PHFzRNgYDbmPoL19QUNpRzL3SMBf_q-O0ozeh-QkhtSpi6vA45q0Baxw2FnLsseaydcDI-1tF3Urn2WRejClB6kmuOeVSZM/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a> Praia de Metangula, junto ás Palhotas na Povoação. A Bicicleta, O Cão os garotos. Não racismo.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOtZs1-H-Qa9X7vhxNhE6TRTaQVzNa0L6sTwD3EazsxpyfjW7SzFcXZ9ji5cRQVLZNRVjuD9vgIHVJ-lsktJkBLk6udGxTuHpULzoKdJKVH1sqSpfdvGc2mp8GBkF0eQRlhTkwTyoFRbg/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528715461230994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOtZs1-H-Qa9X7vhxNhE6TRTaQVzNa0L6sTwD3EazsxpyfjW7SzFcXZ9ji5cRQVLZNRVjuD9vgIHVJ-lsktJkBLk6udGxTuHpULzoKdJKVH1sqSpfdvGc2mp8GBkF0eQRlhTkwTyoFRbg/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a> As Vacas comiam Jornais , imitavam as de Cabo Verde. Conseguiamos em dia de sol, quse ver de um lado ao outro. Era frequente antes de serem abatidas fazermos uma garraiada, com pega de caras. Havia na Companhia, Fuzileiros que foram ou eram forcados. </p><p>RECORDAÇÕES QUE A MEMÓRIA NÃO DEIXA QUE SE APAGUEM - VIDAS VALIOSA<br />Passeando em Metangula com um dos muitos Camaradas Amigos que tive o privilégio de conhecer e conviver. Amizades que perduram e que as fotos não deixam que se apaguem.<br />VIVER EM METANGULA DE MARÇO DE 1968 A ABRIL DE 197O= MUITO VOS DEVO<br />PRIMEIRO NATAL PASSADO EM TERRAS DE ALÉM MAR «LAGO NIASSA/METANGULA<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303923348730721970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 187px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6AyrS50DI6ULvTZ_Emf9jQhcqdmhCm1AsnzSYxEY-uVlaLrmiAPSFy1mAWoJ-1TZL2EVWh1k7a-Ch3VnAxeWYzrSi3DKXoS55sZAOW6KamPRPCoohyphenhyphenl_i-p_o2f3YsigpvpzM-KkHiEIc/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" />Uma Camisola que me foi emprestada por um antigo Ciclista do Futebol Clube do Porto que cumpria o serviço militar no Exército em Metangula. <div align="left">PRIMEIRA MENSAGEM PARA A RADIO TELEVISÃO PORTUGUESA OUTUBRO 1968<br />Quando ainda e com tenra idade,na minha Aldeia tive a oportunidade de estar junto de um Marinheiro Fardado de Branco, foi digamos um amor á primeira vista. É fácil nos apaixonarmos e começar a viver o sonho de um dia virmos a usar uma Farda igual.<br />Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, foi sonho consistente e que durante vários anos foi a minha ambição primordial.<br />Aconteceu, inúmeras vezes acordar incomodado, chegava a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses sonhos, ( ou alucinações) ao acordar convencido que essa minha ambição jamais se viria a tornar em pura realidade.<br />Para quem nasceu e admite ter sido fabricado ao meio do rio, e cresceu aa escassos metros, sedndo que uma boa parte do tempo era passado dentro dele, e nele estava a sua Profissão (Pescador).</div><div align="left">Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Tornava-se muitas vezes fortemente penosa. Cria em nós nos curtos espaços uma enorme desilusão.<br />Mas na devida altura quando se veio a tornar realidade!...<br />Foi fascinante!<br />Mesmo que aos olhos ou na imaginação de alguns possa parecer pouco?<br />Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade.<br />Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria.<br />É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.<br />FALANDO COM O MEU AMIGO RIO DOURO.<br />Olá Amigo e porque hoje é Domingo o vento do sopé que todo o dia soprou fortemente levou a que nos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">chegássemos</span> ao fim da tarde para a Lareira, a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">família</span> esteve cá e após o jantar regressou a Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Regedoura</span>, porque amanhã é dia de pica boi como se diz na gíria, eu como não tenho essa obrigatoriedade fico por cá. E fico bem, pois assim disponho de tempo para dar uma volta pela Internet. Depois de ter ouvido uns <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">faduchos</span>, umas desgarrados e comunicar com a minha mana que se encontra na Venezuela, ficou até ao Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Niassa</span> em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Metangula</span> revi relatos de outros 1968<br /><br />- PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - A PRIMEIRA MENSAGEM PARA A RTP.<br />Quando ainda com tenra idade,na nossa Aldeia temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.<br />Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.<br />Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.<br />Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrente permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Metangula</span> não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">Araújo</span> Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Sebolido</span> e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Sebolido</span>, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">boleias</span>, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">Sacavém</span> até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Metangula</span> e como colaborador do Sargento Fonseca (O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Gaivotazinha</span>) que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">conseguíamos</span> decifrar as mensagens da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Frelimo</span> e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">Hotel</span> Internacional de Dar-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Es</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Salam</span> na Tanzânia e em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Mtwara</span>, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">LDM</span> veio ter <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_21">comigo</span> e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">em quando</span> lá <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_23">ia</span> dando uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">pinguita</span> principalmente ás sextas feiras quando <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_25">iam</span> lavar a piscina. Das fotografias <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">disponiveis</span> são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_27">Foram</span> dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_28">Indígena</span> era propício a convívios <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">espectaculares</span>. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_30">também</span> faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Tchifuli</span> e as vezes que contava e apontava o local onde me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">encontrava</span> até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_33">Câmaras</span> de Televisão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_34">quando</span> tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">Niassa</span> e não Adeus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Metangula</span>. Mas sempre com o Lago e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Metangula</span> no meu Coração. A este Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Tenho Moçambique no Coração pelos cinco anos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_38">aproximados</span> que lá passei. Ainda hoje os meus candeeiros são de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_39">búzios</span> que trouxe da ilha de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_40">Moçambique</span>, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Nampula</span> e muitos Amigos nesta <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_42">maravilhosa</span> cidade onde passei dois maravilhosos anos.<br /><br /><br /></div><p>=FALANDO COM O CAPELÃO M</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352904040040026770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 197px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE-d3PR-2lkYfNfytm-ZIIUJ9XMkvCUma6ZwmX0uF-5h8OxeGUESHIuut1V3BH93O51obCxZGI1Ws-n1lEp3ge1nI7LyMts6HdF2TtnOHJ2QZ-8o7lMIFzQMGhiCEKW5lzlFrY8VTgiyJN/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /> FOTO DE JOAQUIM FERREIRA EM SERVIÇO NA GUINÉ COMO RADIOTELEGRAFISTA<br /><br /><br /><p>CAPELÃO MÁRIO DE OLIVEIRA<br />Este artigo veio no seguimento de uma conversa de aquando da primeira Romagem ao Doutor Carlos Ferreira Soares em Nogueira da Regedoura, eleter sido um brilhante orador.</p><br /><br /><p>Presto aqui a minha singela mas sentida homenagem ao meu mano Joaquim Ferreira que serviu na Guinè como Radiotelegrafista, tendo aqui conhecido o então Capelão Mário de Oliveira graduado com o posto de Alferes. </p><br /><br /><p>Chegaram em Novembro de 1967 onde foram para a zona de Mansoa e o Capelão Mário de Oliveira por ter feito homilias pregava nas missas o direito dos Povos colonizados à autonomia e Independência e onde numa das últimas afirmou que em vez de mandarem os Militares carregados com Bazukas, Rockets ,Metralhadores e G 3, para acabarem com a Guerra bastava as substituir por Medicamentos e mantimentos, pois o que os nativos tinham era fome e lutavam para ter de comer. </p><br /><br /><p>Isso valeu-lhe ser expulso e mandado regressar. Estranharam o desaparecimento do Capelão, pois independetemente do Horário da partida para as operações eram infalível a presença do Capelão a transmitir palavras de conforto e o desejo de óptimo regresso.As suas palavras ditas nos terços que rezava diáriamente e que os Soldados e muitos nativos enchiam permanentemente o espaço e escutavam divinamente começaram a não agradar aos Governantes.</p><br /><br /><p>Pelo que era previsivel as retaliações.<br /><br />CRIO ESTE BLOGUE O QUAL PEÇO PERMISSÃO PARA DEDICAR - A TODA A EQUIPA QUE SE ENCONTRA NO LAGO NIASSA E EM MUITO ESPECIAL A JOSÉ LUIS TORRES<br />21 de Junho de 2009<br />Quando tinha descurado do trabalho que em tempos me propus divulgar, não por desleixo, mas porque outros desenvolvimentos das memórias de outros tempos e em outros locais e situações me sensibilizaram para os desenvolver.<br />As coisas acontece, porque em cada dia um novo incentivo de nós sde apodera. Talvez seja movido por uma pressa que pensamos urge, já que noutros tempos e porque as condições não,, eram propícias, isto porque par imprimir nos obrigava a suportar despesas e nem sempre as condições monetárias o permitiam.<br />Normalmente acontece a todos quantos optam por se disponibilizaram para partilhar em regime de total voluntariado monitorizar, ou ofertarem o que publicam, como ainda ajudaram das mais variadas formas.<br />Como coastuma dizer-se ele não chega para tudo e muitos dos nossos projectos acabam por nunca saírem das nossas memórias e quendo partimos, partem juntamente com nós, sem que deles alguém tenha tido conhecimento.<br />E se o Futuro, está no passado, ao levar-mos o passado, compremete-mos o futuro.<br />Hoje e graças a uma caixinha, temos a possibilidade de darmos a conhecer essa aprendizagem, armazenada ao longo de muitas dezenas de anos.<br />ANO DE 1968<br />PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR<br />Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.<br />Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.<br />Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.<br />Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.<br />Olá Amigo e porque hoje é Domingo o vento do sopé que todo o dia soprou fortemente levou a que nos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">chegássemos</span> ao fim da tarde para a Lareira, a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">família</span> esteve cá e após o jantar regressou a Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Regedoura</span>, porque amanhã é dia de pica boi como se diz na gíria, eu como não tenho essa obrigatoriedade fico por cá. E fico bem, pois assim disponho de tempo para dar uma volta pela Internet. Depois de ter ouvido uns <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">faduchos</span>, umas desgarrados e comunicar com a minha mana que se encontra na Venezuela, ficou até ao Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Niassa</span> em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Metangula</span> revi relatos de outros 1968<br />1ºNATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR<br />Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.<br />Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.<br />Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.<br />Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Metangula</span> não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">Araújo</span> Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Sebolido</span> e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Sebolido</span>, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">boleias</span>, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">Sacavém</span> até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Metangula</span> e como colaborador do Sargento Fonseca (O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Gaivotazinha</span>) que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">conseguíamos</span> decifrar as mensagens da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Frelimo</span> e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">Hotel</span> Internacional de Dar-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Es</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Salam</span> na Tanzânia e em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Mtwara</span>, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">LDM</span> veio ter <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_21">comigo</span> e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">em quando</span> lá <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_23">ia</span> dando uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">pinguita</span> principalmente ás sextas feiras quando <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_25">iam</span> lavar a piscina. Das fotografias <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">disponiveis</span> são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_27">Foram</span> dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_28">Indígena</span> era propício a convívios <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">espectaculares</span>. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_30">também</span> faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Tchifuli</span> e as vezes que contava e apontava o local onde me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">encontrava</span> até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_33">Câmaras</span> de Televisão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_34">quando</span> tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">Niassa</span> e não Adeus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Metangula</span>. Mas para sempre estarão com o Lago e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Metangula</span> no meu Coração.</p><br /><br /><p>Ao Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo.</p><br /><br /><div align="center">Tenho todo o Moçambique no meu Coração pelos cinco anos que lá passei<br /><br />Ainda hoje os meus candeeiros são de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_39">búzios</span> que trouxe da ilha de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_40">Moçambique</span>, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Nampula</span> e muitos Amigos nesta <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_42">maravilhosa</span> cidade onde passei dois excelentes anos.</div></div></div><br /><br /><br /><br />18 de JUNHO DE 2009<br />Foi Maravilhoso por intermédio deste blogue ter sido possivel o Amigo José Luis Torres me ter contactado.<br />Tomei conhecimento por noticias informativos que está a desenvolver um trabalho fabuloso.<br />Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade.<br /><br />VAMOS AJUDAR A CONCRETIZAR ESTA ASPIRAÇÃO SOLIDÁRIA NO NIASSA METANGULA<br /><br />É UM HOMEM PORTUGUÊS 0 AMIGO JOSÉ LUIS TORRES<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmyw1QV0VMiN2vkX7-2n3FfGbVzbEfjAAcDy2Wj9nVCKc_WpA_9xL2ZVLIazRjss2HbMXFK83nICUTXXsyFV8Zk22rleF8oU0OBChjS73bsPuYBZHie6ztNtsGAuzZC9R0dVuVCLOZTRE/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086601842911330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmyw1QV0VMiN2vkX7-2n3FfGbVzbEfjAAcDy2Wj9nVCKc_WpA_9xL2ZVLIazRjss2HbMXFK83nICUTXXsyFV8Zk22rleF8oU0OBChjS73bsPuYBZHie6ztNtsGAuzZC9R0dVuVCLOZTRE/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GuVTRal78SAhSgZRGuW2odCMCmP2z4s5qymzD1ptWS7HQZ5vBZnmHsAqHj8S4I0dbCkzWAFEIX5zMVRgiXxoFvJIWKyGdP-1fJ7lumod3AxMcE_IyyKhLHhJYWxj1C6096Ed3z7mmZs/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086441789376530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GuVTRal78SAhSgZRGuW2odCMCmP2z4s5qymzD1ptWS7HQZ5vBZnmHsAqHj8S4I0dbCkzWAFEIX5zMVRgiXxoFvJIWKyGdP-1fJ7lumod3AxMcE_IyyKhLHhJYWxj1C6096Ed3z7mmZs/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ZqswWQEESuwaF6UTUvbDwFKufrHpteLLlqo4QyT35b0g8x49GiR0IFst0qAjo0KOhZvcGsaPTa2gFRbtjFHKeLgsP3W3e29xxk-656pQZyhTyZ14s5Hi9WKpW2KPGDoIsD4KH1joP4o/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086434541528546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ZqswWQEESuwaF6UTUvbDwFKufrHpteLLlqo4QyT35b0g8x49GiR0IFst0qAjo0KOhZvcGsaPTa2gFRbtjFHKeLgsP3W3e29xxk-656pQZyhTyZ14s5Hi9WKpW2KPGDoIsD4KH1joP4o/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2xeWcAEFae-S91ktRbLjV2iveMpDdW5GNCwSoLSpJ_w9F6VQ4CeK6MNcBO97Fqcg4xRNiFPElyomHbnrA1PPpYy6ZBbqWFaYuks3Bz-n26KclDCG56w3OlM82VznLY_at84pv-EC1OW8/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086431399338514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2xeWcAEFae-S91ktRbLjV2iveMpDdW5GNCwSoLSpJ_w9F6VQ4CeK6MNcBO97Fqcg4xRNiFPElyomHbnrA1PPpYy6ZBbqWFaYuks3Bz-n26KclDCG56w3OlM82VznLY_at84pv-EC1OW8/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLAFmhb7fPVW1F7kN2TmJGDkMoJfuJiThWdsU17rDu1yDinT663xbWzfyp3zsCXmDsvPaKoYNG8PXjxVMLAEcp786apIfcYGPXpqVutrtGvmIC-OYXKIvysl_0CarF5svR7GHLu26BEk/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310086424710152850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLAFmhb7fPVW1F7kN2TmJGDkMoJfuJiThWdsU17rDu1yDinT663xbWzfyp3zsCXmDsvPaKoYNG8PXjxVMLAEcp786apIfcYGPXpqVutrtGvmIC-OYXKIvysl_0CarF5svR7GHLu26BEk/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7HdxiAFWtACAdw5Zt9drIhrkxx7kQoZ4k2FPJGul3YSEikkNJFibIILL_tCgv2JFUS9Rz5fzCyPfLOjU88UuWRvi_hgpZAJvvC0ze5vTtsTwhskBiScNS-t2Wa8ybnUuu7mJWhb_bAs/s1600-h/Digitalizar0015.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529374716197186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7HdxiAFWtACAdw5Zt9drIhrkxx7kQoZ4k2FPJGul3YSEikkNJFibIILL_tCgv2JFUS9Rz5fzCyPfLOjU88UuWRvi_hgpZAJvvC0ze5vTtsTwhskBiScNS-t2Wa8ybnUuu7mJWhb_bAs/s320/Digitalizar0015.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim99AG4wERiLOIT4GR7ZvJo90QK4OmTxLHYO88v0-H07u3CWjKx1h_wYylSeKQszsHu1-rC8298Qp5UXm4H_zrE-HDQ1eGTNFC4gaModjUm6irYd3a9eA50C6bNBDLXZbe9MIYqaUcyhI/s1600-h/Digitalizar0012.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529369331483330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 315px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim99AG4wERiLOIT4GR7ZvJo90QK4OmTxLHYO88v0-H07u3CWjKx1h_wYylSeKQszsHu1-rC8298Qp5UXm4H_zrE-HDQ1eGTNFC4gaModjUm6irYd3a9eA50C6bNBDLXZbe9MIYqaUcyhI/s320/Digitalizar0012.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbTcGkkl2QpihOb5rXopf8UoNrB5ljL99eAaQDsNx0R1TUqAg5gkJ1YBkbXei00HA0Q6rQw0sX2Xdqn2FTQNzudOxnMeEQzWk36SYE_VkCpuq0x10Ec5swh7VCLF2WCv1zzmwTK9wAJE/s1600-h/Digitalizar0008.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281529360463863266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbTcGkkl2QpihOb5rXopf8UoNrB5ljL99eAaQDsNx0R1TUqAg5gkJ1YBkbXei00HA0Q6rQw0sX2Xdqn2FTQNzudOxnMeEQzWk36SYE_VkCpuq0x10Ec5swh7VCLF2WCv1zzmwTK9wAJE/s320/Digitalizar0008.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU4hM0p7057qtBHHYcuxk8ShPHaUZbUUk24EFr1sLz2oQTfx_RNfm9BakQd1E9ooLO5W7RpxYObUhacvcBdJTBl_MY5TRHXAzqTyXBeUkwm-5l_X75dl4Btj23mG3ffC3cntHeNhCoJn0/s1600-h/Digitalizar0006.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528738915324274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU4hM0p7057qtBHHYcuxk8ShPHaUZbUUk24EFr1sLz2oQTfx_RNfm9BakQd1E9ooLO5W7RpxYObUhacvcBdJTBl_MY5TRHXAzqTyXBeUkwm-5l_X75dl4Btj23mG3ffC3cntHeNhCoJn0/s320/Digitalizar0006.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Y0nDyJcJoJKtMCNROcRT01ePQRtn9Evk_uyIUXFc8EHcjKw5Ae45_h7gg7lOopTzZU3hWTQKb0OIPyGbuGZ8rHbZ68-Xnil036RAqsvfGf91hJa8cHRJFyoC3YhPJrT3AHWB3QXRXAg/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528733539225410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 217px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Y0nDyJcJoJKtMCNROcRT01ePQRtn9Evk_uyIUXFc8EHcjKw5Ae45_h7gg7lOopTzZU3hWTQKb0OIPyGbuGZ8rHbZ68-Xnil036RAqsvfGf91hJa8cHRJFyoC3YhPJrT3AHWB3QXRXAg/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXmoQ-pxHrfSN85Y6-kG92lvBsUJoLkcEF3hDV4KQlh7odWX-afvam5bcoY9fKQGBdaSL3LYvf5cJ_1uzFJt54UpRgk5YTVju0QncNfvwaPN0kKB8nfTYS9cd6FCvDpaTYCpKTZJ2hWE/s1600-h/Digitalizar0004.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528727315869282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXmoQ-pxHrfSN85Y6-kG92lvBsUJoLkcEF3hDV4KQlh7odWX-afvam5bcoY9fKQGBdaSL3LYvf5cJ_1uzFJt54UpRgk5YTVju0QncNfvwaPN0kKB8nfTYS9cd6FCvDpaTYCpKTZJ2hWE/s320/Digitalizar0004.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo0OUzAURSIwwhPGnc2-h5-ObU8kT7GnRADe5pXeCdQI4PHFzRNgYDbmPoL19QUNpRzL3SMBf_q-O0ozeh-QkhtSpi6vA45q0Baxw2FnLsseaydcDI-1tF3Urn2WRejClB6kmuOeVSZM/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528723194558450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 209px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo0OUzAURSIwwhPGnc2-h5-ObU8kT7GnRADe5pXeCdQI4PHFzRNgYDbmPoL19QUNpRzL3SMBf_q-O0ozeh-QkhtSpi6vA45q0Baxw2FnLsseaydcDI-1tF3Urn2WRejClB6kmuOeVSZM/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOtZs1-H-Qa9X7vhxNhE6TRTaQVzNa0L6sTwD3EazsxpyfjW7SzFcXZ9ji5cRQVLZNRVjuD9vgIHVJ-lsktJkBLk6udGxTuHpULzoKdJKVH1sqSpfdvGc2mp8GBkF0eQRlhTkwTyoFRbg/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281528715461230994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOtZs1-H-Qa9X7vhxNhE6TRTaQVzNa0L6sTwD3EazsxpyfjW7SzFcXZ9ji5cRQVLZNRVjuD9vgIHVJ-lsktJkBLk6udGxTuHpULzoKdJKVH1sqSpfdvGc2mp8GBkF0eQRlhTkwTyoFRbg/s320/Digitalizar0002.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6AyrS50DI6ULvTZ_Emf9jQhcqdmhCm1AsnzSYxEY-uVlaLrmiAPSFy1mAWoJ-1TZL2EVWh1k7a-Ch3VnAxeWYzrSi3DKXoS55sZAOW6KamPRPCoohyphenhyphenl_i-p_o2f3YsigpvpzM-KkHiEIc/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303923348730721970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 187px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6AyrS50DI6ULvTZ_Emf9jQhcqdmhCm1AsnzSYxEY-uVlaLrmiAPSFy1mAWoJ-1TZL2EVWh1k7a-Ch3VnAxeWYzrSi3DKXoS55sZAOW6KamPRPCoohyphenhyphenl_i-p_o2f3YsigpvpzM-KkHiEIc/s320/Digitalizar0003.jpg" border="0" /></a><br />1968<br />1ºNATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR<br />Quando ainda com tenra idade,na Aldeia temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.<br />Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.<br />Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.<br />Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.<br /><br /><br /><div align="center">=Olá Amigo e porque hoje é Domingo o vento do sopé que todo o dia soprou fortemente levou a que nos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">chegássemos</span> ao fim da tarde para a Lareira, a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">família</span> esteve cá e após o jantar regressou a Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Regedoura</span>, porque amanhã é dia de pica boi como se diz na gíria, eu como não tenho essa obrigatoriedade fico por cá. E fico bem, pois assim disponho de tempo para dar uma volta pela Internet. Depois de ter ouvido uns <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">faduchos</span>, umas desgarrados e comunicar com a minha mana que se encontra na Venezuela, ficou até ao Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Niassa</span> em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Metangula</span> revi relatos de outros 1968<br />PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE ALÉM -MAR -LAGO NIASSA - </div><br /><br /><div align="center">PRIMEIRA MENSAGEM PARA A RÁDIO TELEVISÃO PORTUGUESA<br />Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.<br />Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.<br />Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.<br />Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.<br />Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.<br />Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.<br />Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.<br />Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...<br />Não foi necessário muito tempo.<br />Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.<br />Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.<br />Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.<br />Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.<br />Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.<br />Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.<br />Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.<br />Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?<br />Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.<br />Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.<br />Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.<br />Como o segredo era a alma do êxito.<br />Mantivemos o sigilo.<br />Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.<br />Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.<br />Principalmente a dos apanhados do Clima.<br />Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.<br />Certo que muitas vezes abusando excessivamente.<br />Também verdade que eram poucos os que o não faziam.<br />Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.<br />Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.<br />Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.<br />Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.<br />Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.<br />Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.<br />Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Metangula</span> não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">Araújo</span> Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Sebolido</span> e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Sebolido</span>, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">boleias</span>, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">Sacavém</span> até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Metangula</span> e como colaborador do Sargento Fonseca (O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Gaivotazinha</span>) que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">conseguíamos</span> decifrar as mensagens da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Frelimo</span> e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">Hotel</span> Internacional de Dar-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Es</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Salam</span> na Tanzânia e em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Mtwara</span>, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">LDM</span> veio ter <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_21">comigo</span> e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">em quando</span> lá <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_23">ia</span> dando uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">pinguita</span> principalmente ás sextas feiras quando <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_25">iam</span> lavar a piscina. Das fotografias <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">disponiveis</span> são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_27">Foram</span> dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_28">Indígena</span> era propício a convívios <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">espectaculares</span>. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_30">também</span> faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Tchifuli</span> e as vezes que contava e apontava o local onde me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">encontrava</span> até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_33">Câmaras</span> de Televisão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_34">quando</span> tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">Niassa</span> e não Adeus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Metangula</span>. Mas sempre com o Lago e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Metangula</span> no meu Coração. A este Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Tenho Moçambique no Coração pelos cinco anos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_38">aproximados</span> que lá passei. Ainda hoje os meus candeeiros são de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_39">búzios</span> que trouxe da ilha de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_40">Moçambique</span>, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Nampula</span> e muitos Amigos nesta <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_42">maravilhosa</span> cidade onde passei dois maravilhosos anos.</div></div></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-2134895524388371082008-10-27T20:09:00.000+00:002009-12-12T16:59:45.897+00:00Lago, Riacho, Rio e Mar - Continuação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhioaA5MaQKjWbnY6vC5qsV7nXp8ErjMUlFssEe13H9dkRQtVmYBpT-JnWOuO2qlamOezQyV3ZeNTYPggjgxrbhaN0ilA2EianRfgDo4e5ba0jRMpf17QXuQ3I8_wKaPkkpAwk8ItUSgcbE/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273761940802455746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 228px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhioaA5MaQKjWbnY6vC5qsV7nXp8ErjMUlFssEe13H9dkRQtVmYBpT-JnWOuO2qlamOezQyV3ZeNTYPggjgxrbhaN0ilA2EianRfgDo4e5ba0jRMpf17QXuQ3I8_wKaPkkpAwk8ItUSgcbE/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a><br /><div>Pedir compreensão por vezes não nos fica nada mal e muito menos nos desprestigia. Vem isto a propósito da conversa que ontem Domingo mantivemos. Enviei a mesma com bastantes erros, em grande parte este lapso de apanhar com os dedos mais que uma tecla por ter os dedos bastante grossos, motivado pelo treino dos remos. Ontem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">ventava</span></span> bastante e como sabes exigia um maior aperto. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">Também</span> sabes que tenho bastante limitações em manusear o computador e por vezes não tenho a sabedoria para desprender o teclado. Mas o importante é que com estas limitações nos possamos continuar a comunicar e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">desta</span> comunicação dar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">conhecimento</span> a quem possa ainda ter pachorra para nos ler.<br />Mas ontem quando falava do Riacho que passa há minha porta em Nogueira da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Regedoura</span></span>, não referi que se ,me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">delicio</span> a ver correr a água agora bem mais limpa, não tive tempo de citar que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">é</span> graças a ti que vivo esta paixão e que onde correr água me sinto bem. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Também</span> te falei do nosso amigo e apenas referi o nome Mário, mas é de inteira <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">justiço</span> que acrescente o Teixeira. Mas se te disser <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">que</span> foi o que me levou a roubar as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">Abóboras</span>, os <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">Pêssegos</span> e o Cravos á Ti Maria Zé a Catequista e que <span style="color:#000000;">era</span> a responsável por enfeitar na Igreja Matriz de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Sebolido</span></span> o Altar da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Senhora</span> de Lurdes, aquela em que o Atoleiro de Sandálias foi buscar a França, já não terás dúvidas em saber de quem se trata e te lembrar a berraria que eu fazia por estar a ser <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">treinado</span> pelo meu Pai e minha Mãe que tiveram em tempo de fome <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">de</span> pagar vinte e cinco e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">croas</span></span>, mas que ela apesar dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">meus</span> oito anos não lhes perdoou, apesar de ser solteirona e viver <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">desafogada</span>. Mas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">compreende</span> já vai da sorte.</div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-60553617740294141252008-10-17T10:19:00.000+01:002009-12-12T16:59:45.899+00:00O Simão e Quedas/Ambiente - Rio Mau e Sebolido<div align="justify"><strong>MEU QUERIDO E BOM AMIGO DOURO, hoje vou juntar duas figuras <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Tipícas</span></span> com quem tivemos a sorte de poder conviver e partilhar com eles alguns bons momentos, daquele que irei falar em primeiro, recordo inúmero momentos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">inesquecíveis</span></span>. Sem medo de poder errar e os meus outros bons e puros amigos que me perdoem, mas este foi sem dúvida o maior de todos. Já lá vão cerca de cinquenta anos desde que um estúpido acidente de trabalho o vitimou. Encontrava-se ele a pintar o exterior de um Edifício e a cerca de metro e meio num café em Penafiel e onde há bem pouco tempo falei com o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">engraixador</span></span> de sapatos que ainda se lá encontra a trabalhar e que assistiu ao acontecimento e relatou como como tudo aconteceu. É um personagem que nunca foi esquecido com o passar dos anos e basta que em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Sebolido</span></span> se fale do Quedas para saberem de quem se trata, em Rio Mau para a mesma pessoa ser identificada é só lembrar a alcunha porque era conhecido «o Ambiente». Tive a sorte de ele me ter convidado para irmos para a Banda Musical de Rio Mau aprender música, acedi <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">prontamente</span> como sempre o fazia, trouxe pouco depois um Irmão meu e como nunca faltava levei mais tarde o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Fifas</span></span>. Ficamos maravilhados com a ideia, pois <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">éramos</span> os primeiros de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Sebolido</span></span> a fazê-lo, quem não gostou seguidamente de nos ver lá, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">foram</span> as gentes da <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">Freguesia</span>, principalmente os de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Cancelos</span></span>, pois na despedida que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">fazíamos</span> há porta da Ti Teresa Costureira, o tocar dos instrumentos provocavam um barulho infernal: Era o tempo da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Campanera</span></span> do José <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Lito</span></span> que estava em Voga e nós com Trompetes e Clarinetes quando <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">regressávamos</span> dos ensaios está tudo dito. Fui forçado a desistir porque fui trabalhar para as minas bem como o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Fifas</span></span>,e o meu irmão foi forçado a desistir para ir continuar a aprender para a Banda do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Pejão</span></span> para lá poder trabalhar. O Ambiente - (Quedas) a morte roubou-lhe a oportunidade de ser músico e no dia em que foi o seu Funeral, era a data marcada para ir tirar a medida da farda. Foi tamanho o respeito que tinha granjeado que os responsáveis mandaram seis músicos para tocarem no Funeral, não chegaram a tocar mas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">porque</span> a hora foi <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_18">antecipada</span> e quando chegaram o funeral já se tinha realizado. Era uns anos mais velho que eu, mas sempre tive o apoio dele incondicionalmente, valeu-me <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_19">inúmeras</span> vezes e ajudou-me a resolver algumas situações <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_20">bastante</span> complicadas, cheguei mesmo a ficar vários dias seguidos em casa dele. Era uma pessoa revoltada, mas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">inteligentissimo</span></span>. Um belo dia e para dar resposta a alguns Senhores de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Sebolido</span></span> que pensavam que o Dinheiro e Terrenos só por si compravam e impunham tudo, e só por si lhes dava um direito de serem tratados de forma diferente para a obrigatoriedade de serem tratados de forma diferente. Para lhes dar uma resposta apropriada: Colocou no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">selim</span></span> da sua habitual bicicleta de corrida uma nota de Mil Escudos e escreveu a seguinte frase: Se o dinheiro é só por si merece tratamento de senhoria Senhoria (Ora Viva Senhora Importância). De entre muitas outras, também foi dele e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">engendroca</span></span> de numa vela noite de luar no Tanque em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Junçadelo</span></span> nos cobrir de Branco com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">Lençóis</span> ensaboar as beiras do tanque e bater palmas e com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">risadas</span></span> a imitar as ditas Bruxas, para que o Ti <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Luis</span></span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Luntra</span></span> apanhasse um susto e não nos espreitasse, foi tal o susto que apanhou que se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">borrou</span> todo e jamais regressava depois do toque do recolher obrigatório ou seja o bater das <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_31">Santíssimas</span> Trindades. não cabe aqui as inúmeras histórias dignas de registo em que o envolve, mas espero ainda poder registá-las em outro local. Estejas onde estiveres obrigado por me teres tido como Amigo. A segunda figura : é-me tremendamente difícil falar dele porque se trata de uma pessoa que muito amei. Começou logo na Escola a destacar-se; era diferente. Frequentou a Escola em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Sebolido</span></span>, logo aqui deixou vincados que era um homem de paixões, entrou para a primeira classe, apaixonou-se por ela e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">mantevesse</span></span> na mesma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_34">calçasse</span> durante cinco anos, veio mais tarde a aprender a escrever o seu nome. Amigo Douro ele era filho e tinha um Irmão, eram verdadeiros, dedicados e apaixonados Pescadores, mas herdou essa paixão. Quando a Tasca do Mário,do Pereira e Tenente de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Midões</span></span>, quando elas fecharam era um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">ferrinho</span></span> em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Sebolido</span></span> na Tasca do Ti Cunha e depois no Belmiro, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_38">onde</span> um destes dias me foi dada a conhecer uma fotografia onde estavam lá todos e apenas só hoje um ainda vive. Quando era Solteiro não tinha muita habilidade mas gostava de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_39">arrastar</span> a asa com as raparigas. Não era lá muito bem correspondido, se calhar por falta de dom de palavra. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">Mas</span> se calhar já um pouco cansado da vida de solteiro,num belo dia vindo das <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_41"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Fontaínhas</span></span> Raiva passou por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">Oirais</span></span> andava lá nos campos uma raparigota ganhou coragem dirigiu-se a ela em vez de lhe pedir namoro pediu-lhe casamento, o que ela logo aceitou. Combinaram um dia para pouco depois então falar com o Pai Canastro. De acordo com o combinado lá foi no dia e hora marcada chegou e pediu-a em casamento só que em vez da que tinha pedido estava lá uma irmã que ficou estupefacta e não conseguiu responder, começaram a combinar tudo para o casamento só que entretanto chegou a que ele tinha falado e mandou parar d<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">izendo</span> a</span> quem ele pediu em casamento e aceitei fui eu e como tal sou eu que vou casar com ele . Foi um alívio para a irmã que sempre ficou solteira. Era um mulher que nem ou melhor nunca conheceu o Dinheiro o meu Ti Tio não era pessoa dada a muito esforço de trabalho, encostado ao Irmão lá foi andando como Barqueiro primeiro nos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">Rabões</span></span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Queiró</span></span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">Carqueja</span></span> do Ti Anastácio das <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">Fontaínhas</span></span>, mais tarde encostado ao Irmão Irmão nos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Rabões</span></span> da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49">Carbonífera</span> do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">Douro</span>. Casou e foi viver <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">para</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Gondarém</span></span>, os filhos começaram a aparecer as dificuldades a aumentar, os Pais viviam com o Irmão que lhe tinham dado a casa, mas como as coisas não davam certo então com<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">binaram</span></span> para ele ir para <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_54"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">Cancelos</span></span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_55">olhava</span> pelos Pais e a casa seria dele. Como ele não <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_56">conseguia</span> trabalhar nos Barcos e na Pesca, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_57">como</span> era <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_58">Advertência</span> meses havia que não ganha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_59">praticamente</span> tostão,. valeu-lhe que veio também viver uma Tia que tinha uma filha deficiente chamada <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_60"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">Barrota</span></span>, que andava a pedir Esmola e que vinha sempre carregada <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_61">diariamente</span>. Assim foi sendo que a fome menor e o que o irmão lhes dava,atenuava imenso. Tinha outro Irmão o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_62"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Muge</span></span>, mas era pessoa sem pingo de Amor ou Solidariedade, antes era um conflituoso constante com os familiares pelo domínio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_63">que</span> a mulher exercia sobre ele, já que em solteiro tinha sido amoroso e ajudava.Foi um sujeito que prejudicou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_64">imenso</span> toda a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_65">família</span>. Haviam mais três Irmãs, uma ajudava o que podia as outras duas eram ainda mais pobres. Este enfrentou todas estas adversidades sempre com um alheamento total, pois a sua boa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_66"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">disposiç</span></span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_67"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">ão</span></span> e humildade eram constantes e contagiosas . Tornou-se numa figura marcadamente castiça e assim morreu com a Boina o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_68"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">Bigodito</span></span>, o casaco comprido cheio de Cebo e o Cigarro Fortes de mortalha ao canto da boca. Sempre se alimentou mal bebia uns copos de tornou-se muito cedo dependente. Mas mesmo dependente e sem grandes forças foi sempre uma pessoa respeitadora, afável e muito amorosa. Era adorado pelo Irmão e Cunhada e quando cresceram os filhos destes principalmente pelos dois mais velhos que sempre que passavam por ele lhe davam uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_69"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">notita</span></span>. Teve um fim de sofrimento dramático, como aliás era de prever motivados pela sua dependência, um dia já muito debilitado e internado num hospital pediu aos filhos que a melhor prenda que lhe podiam dar era uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_70"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">garrafita</span></span>. não resistiram e lá lhe satisfizeram o desejo. Poucos dias antes de ele falecer estive com ele dei-lhe uma nota foi comprar uma garrafa de vinho . <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_71">Bebeu</span>-a seguida e saía por baixo já não continha. Desabafou com o Ti Abel : foi a melhor pinga de Vinho que bebi em toda a minha vida. Foi a melhor e a última pouco depois faleceu no Hospital. Pelo Amor que sempre lhe tivemos nós sobrinhos não poderia deixar de recordar e ajudar a perpetuar a sua memória. Sei que consta em livro o seu nome e isso enche-me de felicidade. Obrigado meu TIO SIMÃO esteja onde estiver descanse em paz porque bem o merece pela vida árdua que sempre teve de dificuldades permanentes. O Bom Simão partiu primeiro que o Esposa Irmão e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_72"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Cun</span></span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_73"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">hada</span></span>, mas estes sempre continuaram a apoiar e ajudar a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_74"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">Lete</span></span> e quando <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_75">morreram</span> os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_76">seus</span> Filhos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_77">continuaram</span> a ajudar e quando ela já estava cega de uma vista e via muito pouco da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_78">outra</span> demos dinheiro e metemos um soalho novo para que nada de mal lhe acontecesse já que o velho estava cheio de buracos. Quando ela partiu acabou uma forte motivação que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_79">tínhamos</span> era uma Tia que sempre tivemos enorme satisfação em a visitar e esteja ela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_80">também</span> onde estiver que descanse em paz. Bem o merece porque teve uma vida que soube suportar todas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_81">elas cheia</span> de tremendas dificuldades e pobreza extrema. Obrigada Tia <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_82"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">Lete</span></span>.</strong></div>Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-968846975919070466.post-41419306727733942042008-10-14T21:42:00.000+01:002009-12-12T16:59:45.903+00:00As Voltas das Pontes Dourto e TejoAmigo vou falar-te das Pontes de Entre-os- Rios Douro das de Lisboa Tejo.<br />A quando da Queda da Ponte em Entre -os -Rios que originou mais de meia centena de mortos, todos nós chegamos a pensar que as suas perdas ficariam em parte compensadas por um melhoramento no acesso das Gentes das suas Freguesias. Puro engano. Apressadamente foram feitos estudos e tomadas decisões para que assim tudo parecesse uma compensação apropriada. Há muitos e muitos anos que sabíamos que um dia a tragédia poderia vir a acontecer, bastava ler documentos da época para ter conhecimento que não foi possivel concluír os trabalhos do Pegão por as condições de trabalho não o permitirem. Já em 1909 data da maior cheia que o Douro suportou, estiveram as tropas prontas para cortar o patamar da Ponte, o que só não aconteceu porque o teu caudal Amigo começou ao baixar e o perigo de inundação de Entre-os Rios e Torrão deixou de existir, apesar de não ter faltado muito. Mas contava o meu Avó homem natural da Freguesia do Torrão que diziam na ocasião que não valia a pena esse trabalho de cortar porque se o caudal subisse até ao tabuleiro com ancoramento das árvores e a prisão das águas, o Pilar não aguentaria e como tal a Ponte caíria por si própria.<br />Acompanhei o Directo das Televisões: foi marcante ter conhecimento da tragédia e do número de vitimas, principalmente para aqueles que como eu conhecia e já tinha convivido e trabalhado com alguns deles. Para quem andasse distraído e a ouvir discursos belos, poderia acreditar que aquelas vidas não teriam sido perdidas em vão e uma forma de perpetuar as suas memórias e aliviar o sofrimento dos seus familiares e conterraneos, seriam os melhoramentos que tal tragédia traria, com um melhor acesso a essas Freguesias. Há muitos e muitos anos que Sebolido, Rio Mau, Melres, Pedorido e Raiva reinvindicam uma ligação entre as duas margens pela construção de uma Ponte, uma vez que prometeram construir uma nova Ponte e fazer mais uma de novo , nada mais natural esperar que uma delas viesse a ser nestas Freguesias que delas necessitavam como do pão para comer. (Sonho Imaginativo) para aumentar as dificuldades ainda deixaram acabar a travessia de barca que se fazia de Pedoprido Rio Mau e vice -versa.Hoje quem se encontrar em Rio Mau e tiver necessidade de se deslocar em frente a Pedorido tem no minímo de andar de carro 30 Km . Mas como ousa dizer-se que quando a Esmola é grande o pobre desconfia e na verdade o que veio a acontecer foi implantar uma ao lado da outra como a vigiaar-se e a quem como eu que por vezes as utilizo ou é da minha curta visão, ou então estou certo e não encontro uma justificação viável. A não ser a de mais vale parecê-lo de que sê-lo. Perderam uma boa oportunidade de poderem servir minimamented as populações destas duas margens. Mas já vai da sorte.<br /> Amigo Douro! Infelizmente também o nosso Amigo e teu irmão Tejo tem os seus problemas. Se não vejamos: A ponte que actualmente se chama 25 de Abril, começaria por ser a ponte sobre o Tejo,posteriormente Ponte Salazar. A outra que eu muito recentemente conheci chama-se Vasco da Gama. Quando muita gente se interroga porque uma delas não se chama Bartolomeu Dias, ou uma ter ambos os nomes destes dois Ilustres Navegadores, a exemplo da Ponte da Barragem Levcer/Crestuma. Mas a Lisboa que eu durante anos vivi conheci e amei um destes próximos anos passará a Chamar-se em vez de Maria Lisboa, A Lisboa das Pontes. Porque sempre que falam em grandes pontes no Tejo é de Lisboa não sei para onde e de onde para Lisboa. Quanto aos nossos dois Ilustres Navegadores: como sabes nutro por eles uma enorme admiração, em primeiro porque conheço as suas façanhas, depois porque naveguei em rotas anteriormente navegadas por eles e para quem como Marinheiro da Marinha de Guerra Portuguesa teve o privilégio de embarcar nos navios com os seus nomes só pode orgulhar-se por issso. Mas se Vasco da Gama no dia 8 de Julho de 1497 partiu de Belem com 3 navios e um barco de carga e 180 homens e chega a Calcutá India em 1498. Bartolomeu Dias que descobriu e contornou o Cabo da Boa Esperança, só foi autorizado seguir viagem até Cavo Verde, caindo na desgraça do Rei, por não ter tido conseguido dominar um Motim a Bordo do seu Barco. Mas por todo os seus feitos históricos deveria ter no tempo presente a devido referência a que tem direito por mérito próprio.Valdemarhttp://www.blogger.com/profile/01648120590728707308noreply@blogger.com0